Edição Atual2007 - Vol. 4, nº 10 | Janeiro/Fevereiro/Março/Abril
EditorialPrezados leitoresJosé Luiz Miranda GuimarãesDOWNLOAD PDFArtigo de RevisÃoTratamento dos Osteossarcomas Daniel Luiz Gimenez, Adriana Pinheiro Bezerra, Marcello Ferretti Fanelli, Wu Tu Chung e Lucíola Assunção Alves
Os autores fazem uma revisão objetiva dos osteossarcomas, abordando aspectos histológicos, de estadiamento e sobretudo de tratamento. Abordam de maneira didática as opções de tratamento sistêmico neo-adjuvante e adjuvante, bem como o manuseio da recidiva e da doença metastática, fazendo uma análise dos trabalhos publicados até então.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalCaptação de Córneas em Pacientes Oncológicos sob Cuidados Paliativos; campanha de orientação e avaliação de seu impacto Gerson Dellatorre, Renan André Pérsio e Giuliano Santos Borges
No Brasil, nas últimas décadas, desenvolveu-se uma notável capacidade técnica para várias modalidades de transplante. Entretanto a escassez de órgãos doados é atribuída tanto à desinformação da população quanto aos problemas estruturais do sistema de saúde, que tem se mostrado incompetente no processo de captação de órgãos. Pacientes portadores de câncer que falecem, possuem uma capacidade restrita de doação de órgãos, porém, existem poucas contra-indicações oncológicas para a doação de córneas. Este projeto é uma tentativa de incrementar o número de doações de córneas, orientando pacientes oncológicos em cuidados paliativos, seus familiares e a equipe de saúde.FECHAR RESUMO
Introdução: O cenário do ensino da oncologia nas faculdades de medicina no Brasil é desconhecido e no exterior o quadro não é muito diferente. Segundo a Sociedade Européia de Oncologia Médica (ESMO), constatou-se que 50% dos países europeus ensinam a disciplina de oncologia nas faculdades de medicina. Com base neste dado, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) propôs uma pesquisa com o objetivo de estimar a taxa de ensino de oncologia nas faculdades de medicina do Brasil. Método: Para tal foi necessário buscar as informações de grade curricular de faculdades de medicina que estavam registradas no site Escolas Médicas Do Brasil. Em cada grade curricular de medicina avaliou-se o estado brasileiro, o status particular ou pública, a presença da disciplina de oncologia e sua modalidade (obrigatória ou optativa). Resultados: Dentre as 110 faculdades de Medicina cadastradas no site Escolas Médicas do Brasil, 77 (70%) não apresentaram a disciplina de oncologia na grade curricular e 33 faculdades (30%) ensinam a disciplina de oncologia. Conclusão: Com a expectativa de aumento na incidência das neoplasias no país e de posse destes números, a SBOC solicitará ao Ministério da Educação que avalie a incorporação do curso de Oncologia Básica nas faculdades de medicina, como disciplina obrigatória.
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DOWNLOAD PDFONCOLOGIA BASEADA EM PROVASLinfomas em Pacientes com Síndrome da Imunodeficiência AdquiridaRita de Cássia Costamilan
A incidência de linfomas não Hodgkinianos (LNH) têm aumentado em curso paralelo à epidemia da síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA) e representa cerca de 2 a 3% dos novos casos diagnosticados. Em 30% o diagnóstico de SIDA é estabelecido com o diagnóstico de LNH. Aproximadamente de 25 a 40% dos pacientes HIV soropositivos irão desenvolver algum tipo de neoplasia e cerca de 10% dos casos são de LNH. A Doença de Hodgkin não é considerada doença definidora de SIDA, entretanto as células de Reed- Stemberg são encontradas em 80 a 100% dos casos relacionados ao HIV, e em cerca de 50 a 70% dos pacientes soronegativos. Apesar da maior parte dos pacientes não ser elegível para tratamento com potencial curativo, as taxas de respostas iniciais são altas com quimioterapia. O prognóstico destes pacientes é pior quando comparado com linfomas da mesma histologia em pacientes não infectados pelo HIV.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRESIDÊNCIA MÉDICAOficina SBOC / INCA / SBCDaniel Luiz Gimenez e José Luiz Miranda Guimarães
A metástase intracardíca é um evento raro que ocorre que ocorre em 2,3 a 18% dos casos, geralmente chegam ao coração através da veia cava e implantam no átrio e ventrículo direito, evoluem comumente com sintomas de insuficiência cardíaca direita.
O diagnóstico é feito por exames de imagem principalmente o ecocardiograma.
Neste trabalho discutiremos um caso de metástase intracardíca numa paciente com uma longa evolução de carcinosarcoma metastático, abordando os aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e prognóstico.FECHAR RESUMO