Edição Atual2007 - Vol. 4, nº 12 | Setembro/Outubro/Novembro/Dezembro
EditorialPrezados leitoresJosé Luiz Miranda GuimarãesDOWNLOAD PDFArtigo de REVISÃOAvanços na Sobrevida de Pacientes com Câncer de Mama Her2+: resultados de estudos clínicos com trastuzumab Jéferson José da Fonseca Vinholes e Nise Hitomi Yamaguche
A incorporação de Trastuzumab na adjuvância de pacientes com câncer de mama apresentando expressão amplificada de Her-2/neu, resulta numa mudança dramática da sobrevida nesse grupo de pacientes nos últimos 10 anos. Embora pacientes com tumores metastáticos hormonio-dependentes apresentassem sobrevida prolongada, aquelas com Her-2/neu amplificado não se beneficiavam desse aspecto protetor, antes da introdução de Trastuzumab, apresentando prognóstico ruim. A análise combinada dos resultados de dois estudos, NSABP B-31 e NCCTG N-9831, ambos iniciados em 2000, demonstrou uma redução de risco de recidiva à distância de 53% em 3 anos e sugere que esse risco continua decrescendo ao longo do tempo. O Estudo Internacional HERA, para avaliação de uso adjuvante de Trastuzumab em câncer inicial de mama, em seqüência a regimes de quimioterapia, por 12 ou 24 meses, recém apresentou os resultados iniciais de seguimento mediano de 12 meses, indicando benefícios clínicos significativos na sobrevida livre de doença e tempo de recidiva.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalCânceres de Mama Triplo Negativos e Inflamatórios Susana Ramalho, Otavio Martucci, Guilherme Redi, Alice Helena Rosante Garcia e Juvenal Antunes de Oliveira Filho
Revisados 415 pacientes no período de 1988 a 2006 admitidos na ONCOCAMP. Através da histologia identificou-se: 318 casos como CDI e 16 CI. Agrupou-se 37 casos CTN (HER-2, receptores de estrógeno (RE) e progesterona (RP) negativos). Aplicou-se o método Kaplan-Meyer e Log-Rank. A SG e SLD para o grupo CDI, quando estratificada pela situação linfonodal e pelo RE, confirmam os dados da literatura. Há uma melhora nos pacientes após o ano de 1998, com uma SLD de 70% e 43% (p= 0,01) e a SG de 74% versus 52% (p= NS), com 10 anos de acompanhamento. No grupo CTN a SG e a SLD foram de 46% e 30% em 10 anos, respectivamente, após quatro anos ocorrem eventos constantes, indicando recidivas tardias. No grupo de CI a SG foi de 16% em 4 anos. Esta análise mostra diferenças na SG e SLD no grupo CDI após mudança de protocolo no início de 1998 com o acréscimo dos taxanos à quimioterapia adjuvante e também pela diminuição do tamanho tumoral ao diagnóstico . Os resultados do grupo CI refletem seu comportamento agressivo e embora com incidência baixa, deve-se pensar em novas linhas terapêuticas, da mesma maneira que o grupo CTN, que precisa de uma abordagem diferenciada para diminuir a freqüência de recidivas tardias.FECHAR RESUMO
O trabalho visa conhecer os efeitos colaterais e psicológicos gerados pelo tratamento quimioterápico. Foram entrevistados pacientes que se encontravam em tratamento quimioterápico no período de 30 de julho à 24 de agosto do ano de 2007, no Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) localizado no município de Lages (Santa Catarina). Foi aplicado um instrumento de avaliação, através de entrevistas e análise de prontuários médicos, além de observação. Observou-se que o impacto do diagnóstico do câncer resulta diversas reações em cada pessoa. As pessoas que estão tratando sua doença através da quimioterapia encontram-se, apesar dos percalços, esperançosas e com vontade de viver. Relataram, porém, que no começo do tratamento a situação é difícil e assustadora devido aos efeitos colaterais. Entretanto, passado algum tempo, os pacientes, em sua maioria, pensam positivamente, e crendo na ciência médica, confiam na quimioterapia como sendo esta o caminho para a cura.FECHAR RESUMO
RELATO DE CASOTumor Neuroectodérmico Primitivo de VulvaPaulo Mariz de Oliveira Teixeira, Diego Neves Sacramento e Audrey Cabral Ferreira de Oliveira
Introdução: O cenário do ensino da oncologia nas faculdades de medicina no Brasil é desconhecido e no exterior o quadro não é muito diferente. Segundo a Sociedade Européia de Oncologia Médica (ESMO), constatou-se que 50% dos países europeus ensinam a disciplina de oncologia nas faculdades de medicina. Com base neste dado, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) propôs uma pesquisa com o objetivo de estimar a taxa de ensino de oncologia nas faculdades de medicina do Brasil. Método: Para tal foi necessário buscar as informações de grade curricular de faculdades de medicina que estavam registradas no site Escolas Médicas Do Brasil. Em cada grade curricular de medicina avaliou-se o estado brasileiro, o status particular ou pública, a presença da disciplina de oncologia e sua modalidade (obrigatória ou optativa). Resultados: Dentre as 110 faculdades de Medicina cadastradas no site Escolas Médicas do Brasil, 77 (70%) não apresentaram a disciplina de oncologia na grade curricular e 33 faculdades (30%) ensinam a disciplina de oncologia. Conclusão: Com a expectativa de aumento na incidência das neoplasias no país e de posse destes números, a SBOC solicitará ao Ministério da Educação que avalie a incorporação do curso de Oncologia Básica nas faculdades de medicina, como disciplina obrigatória.
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DOWNLOAD PDFONCOLOGIA BASEADA EM PROVASCâncer de Colo UterinoAlexandra dos Santos Zimmer e Daniela Dornelles Rosa
Revisão didática sobre o câncer de colo uterino, abordando inicialmente aspectos da rastreamento, diagnóstico, fatores de risco, estadiamento e sobretudo as diversas formas de tratamento disponíveis. Analisa de modo crítico os avanços obtidos nos últimos anos e comenta os resultados dos principais estudos realizados.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRESIDÊNCIA MÉDICAA Reformulação do Programa de Residência Médica em Cancerologia ClínicaEnaldo Melo de Lima
A metástase intracardíca é um evento raro que ocorre que ocorre em 2,3 a 18% dos casos, geralmente chegam ao coração através da veia cava e implantam no átrio e ventrículo direito, evoluem comumente com sintomas de insuficiência cardíaca direita.
O diagnóstico é feito por exames de imagem principalmente o ecocardiograma.
Neste trabalho discutiremos um caso de metástase intracardíca numa paciente com uma longa evolução de carcinosarcoma metastático, abordando os aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e prognóstico.FECHAR RESUMO