Edição Atual2008 - Vol. 5, nº 13 | Janeiro/Fevereiro/Março/Abril
SUMÁRIODOWNLOAD PDFEDITORIALMensagem dos Presidentes Dr. Sebastião Cabral Filho e Dr. Enaldo Melo de Lima
A incorporação de Trastuzumab na adjuvância de pacientes com câncer de mama apresentando expressão amplificada de Her-2/neu, resulta numa mudança dramática da sobrevida nesse grupo de pacientes nos últimos 10 anos. Embora pacientes com tumores metastáticos hormonio-dependentes apresentassem sobrevida prolongada, aquelas com Her-2/neu amplificado não se beneficiavam desse aspecto protetor, antes da introdução de Trastuzumab, apresentando prognóstico ruim. A análise combinada dos resultados de dois estudos, NSABP B-31 e NCCTG N-9831, ambos iniciados em 2000, demonstrou uma redução de risco de recidiva à distância de 53% em 3 anos e sugere que esse risco continua decrescendo ao longo do tempo. O Estudo Internacional HERA, para avaliação de uso adjuvante de Trastuzumab em câncer inicial de mama, em seqüência a regimes de quimioterapia, por 12 ou 24 meses, recém apresentou os resultados iniciais de seguimento mediano de 12 meses, indicando benefícios clínicos significativos na sobrevida livre de doença e tempo de recidiva.
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O trabalho visa conhecer os efeitos colaterais e psicológicos gerados pelo tratamento quimioterápico. Foram entrevistados pacientes que se encontravam em tratamento quimioterápico no período de 30 de julho à 24 de agosto do ano de 2007, no Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon) localizado no município de Lages (Santa Catarina). Foi aplicado um instrumento de avaliação, através de entrevistas e análise de prontuários médicos, além de observação. Observou-se que o impacto do diagnóstico do câncer resulta diversas reações em cada pessoa. As pessoas que estão tratando sua doença através da quimioterapia encontram-se, apesar dos percalços, esperançosas e com vontade de viver. Relataram, porém, que no começo do tratamento a situação é difícil e assustadora devido aos efeitos colaterais. Entretanto, passado algum tempo, os pacientes, em sua maioria, pensam positivamente, e crendo na ciência médica, confiam na quimioterapia como sendo esta o caminho para a cura.FECHAR RESUMO