Edição Atual2004 - Vol. 1, nº 02 | Maio/Junho/Julho/Agosto
EditorialPrezados leitoresJosé Luiz Miranda GuimarãesDOWNLOAD PDFArtigo de RevisÃoQuimioterapia no Câncer de Próstata Androgênio-Independente Óren Smaletz
Quimioterapia para câncer de próstata é um assunto relativamente novo na oncologia. Uma vez que o paciente com câncer metastático apresenta progressão de doença após uma terapia de deprivação androgênica, ele passa ao estado clínico de androgênio-independência. Nesta fase, alguns pacientes podem se beneficiar de alguma outra linha de hormônioterapia, mas a quimioterapia apresenta uma outra modalidade de tratamento para este tipo de paciente. No passado, a quimioterapia era oferecida ao paciente por prover melhora da dor e da qualidade de vida. Atualmente, novas combinações a base de docetaxel podem ser oferecidas ao paciente não somente por melhorar a dor e qualidade de vida, mas também para aumentar a sobrevida global destes pacientes, com um bom perfil de tolerabilidade.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalRadiossensibilização com Fluoropirimidinas Orais em Câncer de Reto Everardo D. Saad e Paulo M. Hoff
As fluoropirimidinas orais são pró-drogas do fluorouracil (5-FU) e representam uma interessante alternativa às infusões contínuas desta droga. Entre as fluoropirimidinas orais, a combinação da uracila ao tegafur (UFT) e a capecitabina são as mais bem estudadas. Em virtude do efeito radiossensibilizante do 5-FU, diversos estudos vêm sendo conduzidos com o intuito de avaliar a possibilidade de se utilizar o UFT e a capecitabina em associação com a radioterapia externa. Com base no papel do tratamento combinado (radioterapia e quimioterapia baseada em 5-FU) de pacientes com tumores de esôfago, pâncreas e reto, estudos foram conduzidos no Japão, Europa e E.U.A avaliando a substituição do 5-FU por UFT ou capecitabina. Estes estudos vêm demonstrando a segurança desta abordagem promissora. Neste artigo, nós fazemos uma revisão da literatura sobre o uso de fluoropirimidinas orais como radiossensibilizantes.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalBiópsia de Mama à Vácuo
Guiada por Ressonância Magnética Salete de Jesus Fonseca Rêgo, Petra Weiwad, Anke Heinig, Beatrice Amaya, Judith Tanner e Sylvia H. Heywang-Köbrunner
Nos últimos anos a ressonância magnética de mama (RMM) tem se estabelecido como método de imagem adicional à mamografia e à ultra-sonografia. A maior vantagem da biópsia a vácuo (BV) guiada pela RMM é a verificação direta do pós-procedimento, indicando se a lesão foi satisfatoriamente acessada, devido à retirada de grande volume tecidual, além da possibilidade de, recorrendo-se à bobina utilizada em nosso estudo, serem feitas várias angulações e o acesso tanto lateral como medial da lesão. Na aplicação desse procedimento, em nosso estudo avaliamos 430 casos de ressonância magnética de mama contrastada (RMMC). Dos 430 casos, 350 biópsias a vácuo foram realizadas e 80 canceladas. Destas, 63 não eram relacionadas com o procedimento de biópsia (realce difuso ou ausente, recusa do paciente, artefatos de movimento, desaparecimento da lesão) e 17 foram apenas parcialmente associadas ao procedimento de biópsia (acesso limitado, mama muito pequena). Das 350 biópsias realizadas, 11 não foram conclusivas devido a sangramento ou ao acesso inadequado das lesões. Todos esses problemas foram identificados no exame de controle pós-biópsia.FECHAR RESUMO
Relato de CasoNecrose Avascular de Mandíbula por BisfosfonatosRoberto de Almeida Gil, Bertha Catherine Baere de Araújo e Fábio Ramoa Pires
Introdução: O cenário do ensino da oncologia nas faculdades de medicina no Brasil é desconhecido e no exterior o quadro não é muito diferente. Segundo a Sociedade Européia de Oncologia Médica (ESMO), constatou-se que 50% dos países europeus ensinam a disciplina de oncologia nas faculdades de medicina. Com base neste dado, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) propôs uma pesquisa com o objetivo de estimar a taxa de ensino de oncologia nas faculdades de medicina do Brasil. Método: Para tal foi necessário buscar as informações de grade curricular de faculdades de medicina que estavam registradas no site Escolas Médicas Do Brasil. Em cada grade curricular de medicina avaliou-se o estado brasileiro, o status particular ou pública, a presença da disciplina de oncologia e sua modalidade (obrigatória ou optativa). Resultados: Dentre as 110 faculdades de Medicina cadastradas no site Escolas Médicas do Brasil, 77 (70%) não apresentaram a disciplina de oncologia na grade curricular e 33 faculdades (30%) ensinam a disciplina de oncologia. Conclusão: Com a expectativa de aumento na incidência das neoplasias no país e de posse destes números, a SBOC solicitará ao Ministério da Educação que avalie a incorporação do curso de Oncologia Básica nas faculdades de medicina, como disciplina obrigatória.
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DOWNLOAD PDFONCOLOGIA BASEADA EM PROVASUso de Bisfosfonatos em Metástases ÓsseasJéferson Vinholes
As metástases ósseas representam uma complicação significativa em pacientes com câncer. A destruição óssea resultante, que freqüentemente acompanha a doença metastática, resulta em morbidade significativa como complicações esqueléticas, dor e piora da qualidade de vida.
Os bisfosfonatos apresentam uma abordagem terapêutica inovadora para o tratamento das metástases ósseas, através da inibição dos osteoclastos. A aplicação clínica destes agentes se expandiu nos últimos 5 a 10 anos, indo além do tratamento da hipercalcemia, para a redução da morbidade esquelética associada à doença metastática.
Uma considerável parte das evidências anteriores disponíveis envolvia estudos não randomizados ou com número insuficiente de pacientes. A quantidade e a qualidade dos estudos randomizados nesta área cresceu exponencialmente nos últimos anos. Estes estudos estão demonstrando que os bisfosfonatos são capazes de reduzir as complicações esqueléticas em um número cada vez mais crescente de neoplasias.
Claramente, ainda há diversos pontos no uso destas drogas que precisam ser melhor elucidados. Por exemplo, as comparações diretas entre os diversos agentes ainda são escassas. Além disto, novos bisfosfonatos estão emergindo e, principalmente, a procura de alvos específicos para o tratamento das metástases ósseas está atraindo muito interesse no "mundo ósseo".FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFResidÊncia MÉDICAFórum de Residências Médicas em OncologiaJosé Luiz Miranda Guimarães
A metástase intracardíca é um evento raro que ocorre que ocorre em 2,3 a 18% dos casos, geralmente chegam ao coração através da veia cava e implantam no átrio e ventrículo direito, evoluem comumente com sintomas de insuficiência cardíaca direita.
O diagnóstico é feito por exames de imagem principalmente o ecocardiograma.
Neste trabalho discutiremos um caso de metástase intracardíca numa paciente com uma longa evolução de carcinosarcoma metastático, abordando os aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e prognóstico.FECHAR RESUMO
DOWNLOAD PDFCarta ao EditorProf. Dr. Lino Lemonica TSA / SB
O presente estudo teve o objetivo de caracterizar o perfil imunohistoquímico do câncer de mama nas pacientes atendidas no Hospital do Câncer de Cascavel-Paraná. Foram analisados os prontuários de 119 pacientes com perfil para receptores de estrogênio (RE), progesterona (RP) e para HER-2/neu. Os dados obtidos foram analisados pelo teste do qui-quadrado através do software StatPac 4.0 Statistic Calculator. O subgrupo predominante de câncer de mama foi o Luminal A (62,18%). O subgrupo Basal apresentou sua maior frequência no grupo das pacientes até 39 anos, dado que é corroborado por outros estudos, mas que não apresentou significância estatística no presente trabalho. O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma ductal invasor (87,39%). Os resultados encontrados são concordantes com grande número de trabalhos já publicados.FECHAR RESUMO