Edição Atual2010 - Vol. 7, nº 22 | Outubro/Novembro/Dezembro
EditorialCaros AmigosMauro ZukinDOWNLOAD PDFArtigo originalPerfil dos pacientes jovens com
câncer de pulmão do Serviço de Oncologia do Hospital São Lucas PUCRS Ana Caroline Zimmer Gelatti, Bianca Corrêa Tabajara, Fernanda Bronzon Damian, Cláudia Schoeffel Schavinski, Sheila Calleari e Maria Helena Sostruznik
Introdução: A incidência do câncer de pulmão tem aumentado significativamente, sendo uma das causas mais freqüentes de morte em países industrializados. Em jovens esse diagnóstico é incomum (1-6%) e os dados sobre sua apresentação e prognóstico são conflitantes. O objetivo deste estudo é analisar as características desses pacientes na nossa instituição. Material e Métodos: Estudo descritivo dos pacientes com <40 anos, diagnosticados com câncer de pulmão no HSL/ PUCRS. Resultados: Dezesseis pacientes foram selecionados, destes 56% eram do sexo feminino. A prevalência do tabagismo foi de 85,7% entre os homens, e de 66,6% entre as mulheres. O tipo histológico mais freqüente foi o adenocarcinoma (56,2%), sendo este o subtipo predominante nas mulheres não tabagistas. Ao diagnóstico, 68,75% dos pacientes apresentavam estágio clínico IV. O tempo médio para progressão foi de 5,9 meses e a média de sobrevida global foi de 6,5 meses. Discussão: O tabagismo é um fator de risco irrefutável também em jovens. A identificação de casos que nunca fumaram nessa população é preocupante, além disso, o subtipo mais freqüente (adenocarcinoma) não tem uma relação tão forte com o hábito tabágico. Estudos com populações maiores que busquem a identificação de causas ainda desconhecidas, são necessários na tentativa de explicarmos os dados divergentes sobre a agressividade e a sobrevida dos pacientes jovens com câncer de pulmão.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalGencitabina em câncer de pulmão: avaliação retrospectiva de resposta clínica, sobrevida livre de progressão e sobrevida global Ana LuciaCoradazzi, Gustavo Fernando Veraldi Ismael, Carlos Augusto de M. Beato, Káthia Cristina Abdalla, Patrícia M. Milhomem, Juliana dos S. Oliveira, Carla Manzoni, Fabiana Sirolli Fernandes e José Getúlia M. Segalla
O câncer de pulmão é a neoplasia mais letal no mundo, sendo responsável por cerca de um milhão de óbitos ao ano. Apesar dos resultados promissores dos estudos mais recentes, envolvendo o uso de novas classes de drogas no tratamento da doença localmente avançado ou metastática, a quimioterapia mantém-se como principal abordagem terapêutica neste cenário. A análise criteriosa dos resultados obtidos com a abordagem quimioterápica na prática clínica é de grande importância para a definição de protocolos terapêuticos institucionais e para a individualização do tratamento. O presente estudo avaliou retrospectivamente 45 pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células, tratados em uma única instituição, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2009, com esquemas quimioterápicos baseados em gencitabina. A mediana de idade ao diagnóstico foi de 64 anos. Observou-se 4,4% dos pacientes com estadio clínico inicial IB, 2,2% estadio II, 17,8% estadio IIIA, 53,3% estadio IIIB e 22,2% estadio IV ao diagnóstico. O tipo histológico mais freqüente foi carcinoma pouco diferenciado (31,1%), seguido por carcinoma espinocelular (26,7%) e adeno- carcinoma (24,4%). A gencitabina foi utilizada como primeira linha de tratamento em 93,3% dos casos, sendo combinada a cisplatina em 39 pacientes. Observou-se resposta parcial em 22,2 % dos pacientes, doença estável em 33,3% e progressão de doença em 37,8%. A sobrevida livre de progressão (SLP) mediana foi de 10,16 meses, e a sobrevida global (SG) mediana de 12,04 meses. Não houve diferenças estatisti- camente significativas para SLP e SG de acordo com o tipo histológico da neoplasia.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalPemetrexede no tratamento inicial do adenocarcinoma de pulmão avançado - experiência da clínica privada Ana Maria Fantini Silva, Carlos Augusto V. de Andrade, Mário Alberto D. L. da Costa e Marcos Veloso Moitinho
Introdução: O câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado permanece como uma doença incurável e a sobrevida mediana descrita na literatura é inferior a um ano. Na busca de melhores resultados e de terapias menos tóxicas, novos agentes citotóxicos e alvo-moleculares vem sendo desenhados para uma abordagem mais individualizada do CPNPC, baseada em histologia e expressão de biomarcadores. Recentemente aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o pemetrexede passou a fazer parte do arsenal disponível para o tratamento inicial do CPNPC não-escamoso avançado. O presente estudo visa descrever a experiência da incorporação deste tratamento na prática clínica de uma instituição privada. Metodologia: Estudo de seguimento, retrospectivo e descritivo realizado através de revisão dos prontuários dos pacientes com diagnóstico de CPNPC não-escamoso avançado tratados com pemetrexede em 1a linha no período de janeiro de 2008 a junho de 2010. Resultados: Dezoito pacientes preencheram critérios para inclusão no estudo. Com seguimento mediano de sete meses, a SLP mediana foi de 7,4 meses (IC 95%; 4,8-18,2) e a SG mediana foi de 13,8 meses (IC 95%; 4,5-22,4), dados próximos aos apresentados pelos estudos randomizados. Não houve relato de toxicidade grau IV, confirmando a boa tolerância ao tratamento. Conclusão: O presente estudo evidencia a eficácia e tolerabilidade do pemetrexede no tratamento do CPNPC não escamoso avançado fora dos moldes de pesquisa, na prática clínica diária.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalDados epidemiológicos de câncer de pulmão entre 2003 a 2008 do Hospital de Clínicas – UFPR Sérgio Padilha, Karina Costa Maia Vianna, Ana Paula Dergham, Henrique Ascençoo, Rodrigo Loureiro e Noele de Jesus Barros Gomes
Este trabalho destina-se a analisar o perfil epidemiológico dos pacientes com câncer de pulmão atendidos no Hospital de Clínicas da UFPR no período de 2003 a 2008, através de depuração de dados coletados pelo serviço de registro hospitalar de câncer e revisão de casos.
Foi realizada uma análise retrospectiva e analisadas as informações como sexo, idade, tipo histológico, estadiamento, forma de tratamento e sobrevida mediana dos pa- cientes. Foram estudados 127 pacientes. 84 eram homens e 43 mulheres. A maioria dos pacientes com cancer de pulmao encontra-se na 5 e 6 decadas respectivamente. A maior incidencia ocorre no sexo masculino em todas as decadas. Quanto ao tipo histologico, mais de 65% corresponde ao cancer de pulmao nao pequenas celulas. A maioria absoluta (91% dos pacientes) eram EC III ou IV ao diagnóstico e estes apre- sentaram uma sobrevida menor (p=0,6892).FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalPapel da imuno-histoquímica no diagnóstico histológico do câncer de pulmão Anne Calbusch Schmitz, Lucas van de Sande Silveira, Raquel Cristina Dalagnol e Lee I-Ching
A diferenciação histológica dos subtipos dos carcinomas de pulmão tem se tornado relevante, pois as terapias alvo são específicas, tendo implicância nos resultados, custo benefício, efeitos colaterais e exposição desnecessária. Objetivo: Avaliar o grau de auxílio da imunohistoquímica (IHQ) no diagnóstico diferencial do câncer de pulmão e identificar o subtipo mais comum dos tumores submetidos à IHQ. Materiais e métodos: Avaliação retrospectiva observacional dos 141 casos de câncer de pulmão submetidos à avaliação imuno-histoquímica no Laboratório de Patologia do Hospital do Cepon, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, no período de junho de 2007 a maio de 2010, anualmente. Resultados: Durante o ano de 2007, o grau de auxílio da IHQ foi de 96% e o adenocarcinoma foi responsável por 47% dos casos, em 2008 a IHQ auxiliou em 88% dos casos e o adenocarcinoma foi encontrado em 46% dos casos. Em 2009 e 2010, respectivamente, o grau de auxílio da IHQ foi de 77% e 80% e o adenocarcinoma responsável por 51% e 35% dos casos avaliados. Em geral, a precisão diagnóstica foi obtida em 87% dos casos, 45% adenocarcinoma. Discussão: Amostras exíguas e neoplasias muito indiferenciadas comprometeram o diagnóstico, mas houve um alto grau de sucesso da IHQ na distinção dos subtipos histológicos e o adenocar- cinoma foi o mais encontrado, refletindo o aumento da incidência mundial, apesar de que o fácil reconhecimento dos CEC sem necessidade de IHQ deve ser considerado.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalComparação entre pemetrexede e cisplatina versus pemetrexede e carboplatina no tratamento de primeira linha de carcinoma de pulmão de célulad não-pequenas avançado Augusto Takao Akikubo Rodrigues Pereira, Rafael Costa Lessa, Carlos Eduardo Pires de Souza, Flávio Ismael Pinto de Oliveira, Débora de Melo Gagliato, Elizabeth Santana dos Santos, Marcello Ferreti Fanelli, José Augusto Rinck Júnior, Aldo Lourenço Abbade Dettino, Ulisses Ribaldo Nicolau, Ludmilla Tomé Domingos Chinen, José Rodrigues Pereira e Vladmir Cláudio Cordeiro de Lima
OBJETIVOS: Comparar a eficácia de pemetrexede e cisplatina (PC) versus pemetrexede e carboplatina (PCar) no tratamento de carcinoma de pulmão de células não-pequenas (CPCNP) avançado e identificar fatores preditivos de resposta em coorte retrospectiva. RESULTADOS: Sessenta e nove pacientes foram analisados: 43 (62,32%) receberam PCar e 26 (37,68%) receberam PC. Ambas as combinações, PCar e PC, apresentaram eficácias comparáveis quanto à sobrevida global (11,64 meses x 9,96 meses; p=0,96), sobrevida livre de progressão (5,69 meses x 7,04 meses; p=0,60), taxa de resposta objetiva (37,21% x 42,31%;p=0,50) e taxa de controle de doença (86,05% x 80,70%;p=0,63). Quanto à toxicidade, ambos os esquemas apresentaram boa tolerabilidade, com diferença estatística em relação à neutropenia G3-4 (25,5% x 3,8%;p=0,003), mais comum para PCar. Os pacientes com doença estável (DE) tiveram sobrevida mediana comparável àqueles com resposta objetiva (15,6 meses x 10,33 meses;p=0,27). Em relação ao tipo histológico, a sobrevida mediana foi significativamente maior para os carcinomas não-escamosos (não-CEC) (13,1 meses x 8,2 meses;p=0,033). O único preditor de resposta ao tratamento foi o tipo histológico na análise univariada, favorecendo os não-CEC. CONCLUSÃO: Em pacientes com CPCNP avançado, a eficácia de PCar e PC em primeira linha foi semelhante e ambos apresentaram boa tolerabilidade. Os pacientes com resposta objetiva apresentaram sobrevida comparável a daqueles com DE. A histologia não-CEC foi fator preditivo para resposta ao tratamento.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalCâncer de pulmão em mulheres: perfil epidemiológico das pacientes no HSL-PUCRS Bianca Corrêa Tabajara, Sheila Calleari, Ana Caroline Zimmer Gelatti, Cláudia Schöffel Schavinski, Fernanda Bronzon Damian e Maria Helena Sostruznik
Introdução: No Brasil o câncer de pulmão é, atualmente, a primeira causa de morte por neoplasia em homens e a segunda entre as mulheres. Estas desenvolvem câncer de pulmão mais precocemente (menos de 50 anos), têm maior susceptibilidade ao câncer e apresentam melhor sobrevida quando comparadas aos homens. Fatores genéticos e metabólicos estão envolvidos no benefício de sobrevida reportado em mulheres com câncer de pulmão. Material e Métodos: Estudo descritivo, com análise retrospectiva de pacientes do sexo feminino com diagnóstico de câncer de pulmão do Serviço de Oncologia do Hospital São Lucas da PUCRS no período entre janeiro de 2007 a abril de 2010. Resultados: Um total de 53 pacientes foram selecionadas, com uma variação de idade entre 33 a 89 anos. O hábito tabágico estava presente em 67,9% das pacientes. Os tipos histológicos mais freqüentes foram: Adenocarcinoma (43,4%), Carcinoma Epidermóide (22,6%), Carcinoma Adenoescamoso (1,88%) e 32% dos pacientes não tiveram sua histologia definida. Na avaliação inicial, a maioria das pacientes encontravam-se em estágio avançado e com “performance status” entre 0-1. O tempo médio de progressão da doença foi de 5,6 meses. Discussão: O risco de desenvolvimento do câncer de pulmão é 1,7 a 3 vezes maior em mulheres do que em homens, independente do número de cigarros fumados. Outro dado importante é que as mulheres podem apresentar comportamento dife- rente no câncer de pulmão devido às diferenças hormonais. Dois subtipos de receptores de estrógeno (RE) são bem descritos: RE e RE, os quais possuem alta afinidade com estradiol. Nosso objetivo inicial foi traçar o perfil epidemiológico das mulheres com neoplasia de pulmão não-pequenas-células da nossa instituição.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalAvaliação retrospectiva do tratamento quimioterápico neoadjuvante do câncer de pulmão não-pequenas células nos anos de 2007 e 2008 no Instituto Nacional de Câncer Diego Gomes Candido Reis, Clarissa Serodio Baldotto, Lygia Maria Costa Soares e Mauro Zukin
O câncer de pulmão é a causa mais comum de morte por câncer entre homens e mulheres no mundo, causando cerca de 1,2 milhões de mortes por ano. O tratamento nos estágios clínicos I a IIIA é predominantemente cirúrgico e nos últimos anos o tratamento adjuvante tem demonstrado um importante papel na melhora da sobrevida nestes estágios. Quimioterapia neoadjuvante tem sido associa- do a aumento de sobrevida global em pequenos estudos em pacientes com doença ressecável estádio IIIA. Porém há uma carência de dados na literatura médica que embasem tal tratamento. O objetivo do presente estudo é avaliar retrospectivamente as características clínicas e desfecho dos pacientes com câncer de pulmão não pequenas células que realizaram quimioterapia com intuito neoadjuvante nos anos de 2007 e 2008. 11 pacientes foram selecionados, e dados estavam disponíveis para 10 pacientes. A maioria foi considerada irressecável cirurgicamente após a quimioterapia, sendo que 60% apresentou progressão de doença e 40% apresentou piora do estado geral.
Apos um follow-up mediano de 18 meses (5-50 meses), 3 pacientes evoluíram a óbito.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalPerfil clínico e sócio-demográfico de pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células atendidos num serviço privado Eldsamira Mascarenhas e Gildete Lessa
Objetivo: O objetivo deste estudo é descrever o perfil clínico e sócio-demográfico dos pacientes com diagnóstico de Câncer de Pulmão não pequenas células num serviço privado no período de 1997-2008. Material e Métodos: estudo retrospectivo de revisão do prontuário médico de todos os pacientes registrados num serviço privado, no período de 01 de janeiro de 1997 a 31 de Dezembro de 2008, com diagnóstico de câncer de pulmão, totalizando 338 prontuários avaliados. Resultados: Os pacientes com CPNPC representaram 83% de todos os pacientes com câncer de pulmão. A prevalência de casos do sexo masculino foi de 61,9%. A média de idade dos pacientes foi de 63,74 anos. A maioria dos pacientes eram trabalhadores ativos (67,3%) e pos- suíam história tabágica positiva (74,7%). O subtipo histológico mais freqüente foi o adenocarcinoma (64,5%). O estadiamento IV foi o mais prevalente entre os pacientes, ao momento do diagnóstico. O principal sintoma descrito foi tosse (40%) e o sítio de metástase mais presente foram os ossos (42,6%). Apenas 36,7% dos pacientes sofreram resecção cirúrgica, sendo que a maioria (84%) recebeu tratamento quimioterápico. A incidência do subtipo epidermóide foi bastante superior nos indivíduos com história tabágica positiva em detrimento dos que nunca fumaram (31,7% vs 7,6%). Conclusão: Os resultados deste estudo mostram a alta prevalência do hábito tabágico. Além do diagnóstico tardio e avançado que predomina na maioria dos indivíduos.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalAspectos epidemiológicos do câncer de pulmão em uma instituição privada Eni Devay de Freitas
Câncer de Pulmão representa a principal causa de morte por neoplasias nos países desenvolvidos. No Brasil é primeira causa de morte por câncer em homens e a segunda nas mulheres. Dados de incidência e mortalidade por neoplasias malignas no Brasil são variados de acordo com as regiões e muitas vezes não fidedignos. Esse estudo teve como objetivo avaliar aspectos epidemiológicos de pacientes com diagnostico de Câncer de Pulmão Não Pequenas Células acompanhados numa Instituição Privada de Salvador no período de março de 2003 a fevereiro de 2010 levando em consideração a distribuição da doença por sexo, faixa etária, tabagismo tipo histológico e estadiamento da doença ao diagnostico, correlacionando com tratamentos clínicos. 93 pacientes com diagnostico de câncer de pulmão não pequenas células foram incluídos nessa avaliação. 52% dos pacientes foram do sexo feminino, 46% estavam na faixa etária acima de 65 anos e 55,9% dos casos tinham ao diagnostico doença avançada estádios IIIB e IV. 49% dos pacientes com diagnostico fumavam. Os tratamentos, de acordo com estadiamento ao diagnostico, incluíram cirurgia, quimioterapia e radioterapia. 93% dos pacientes operados receberam tratamento adjuvante com quimioterapia e 76% dos pacientes com doença avançada receberam tratamento quimioterápico paliativo.
Os dados levantados nesse estudo embora envolvam um número pequeno de pacientes refletem as estatísticas de dados de câncer de pulmão.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalO uso do pemetrexede (Alimta®) em esquema de manutenção em câncer de pulmão metastático Francisco Marziona e Augusto Ishy
Os autores fazem uma revisão da literatura sobre câncer de pulmão e seu tratamento com quimioterapia. Apresentam um caso de câncer de pulmão avançado/metastático tratado com pemetrexede, em segunda linha de quimioterapia pós-falha do esquema com cisplatina e gemcitabina, de forma continua (por um ano) até progressão da doença.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalAnálise epidemiológica de pacientes com câncer de pulmão em quimioterapia no Município de Itajai – SC de 2009 e 2010 Lauren Cristina de Matos Provin, Tehura Silveira Auozani, Diogo Spengler Barcelos Machado, Marcos Antônio dos Santos Ribeiro, Grazielle Cristina Felippe, Mayra Clara Jatobá Zadel, Karyn Albrecht Siqueira e Giuliano Santos Borges
Tendo em vista a relevância do câncer de pulmão, o objetivo deste estudo foi de analisar as características epidemiológicas dos pacientes com câncer de pulmão em que foi prescrita quimioterapia em Itajaí, Santa Catarina. Foi feita a coleta de dados de prontuários de pacientes da Clínica de Neoplasias Litoral e da unidade de oncologia de um hospital local que receberam tratamento no período de 2009 a 2010. Trata-se de um estudo quantitativo e retrospectivo. Os resultados demonstram uma sobrevida media muito abaixo da esperada para pacientes com câncer de pulmão que são incluídos em estudos clínicos.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalPaciente portador de adenocarcinoma de pulmão em estádio IV sem resposta objetiva com três linhas de quimioterapia paliativa Gustavo Colagiovanni Girotto, Eduardo Marques Lima, Alexandre Lima Marques e Adir Pires Maia Júnior
Introdução: Já há evidência de eficácia superior e reduzida toxicidade para quimioterapia (QT) paliativa 1a. linha com cisplatina/pemetrexed (PA) em pacientes com histologia não-escamosa em comparação à cisplatina/gemcitabina. Materiais e Métodos: Relato de caso de um paciente 65 anos, masculino, fumante ativo, portador de carcinoma grau 3 não-pequenas células do pulmão direito, com áreas basalóides e imunohistoquímica com CK-7 positivo, CK-20 e 34BE12 negativos confirmando adenocarcinoma de pulmão. O paciente foi tratado com lobectomia pulmonar superior direita e as metástases cerebrais com radioterapia de cérebro total 3000 cGy. Sequencialmente, o paciente foi tratado com QT 1a. linha com cisplatina 75mg/m2 e pemetrexed 500mg/m2 por 4 ciclos, 2a. linha com docetaxel semanal 35mg/m2 por 2 ciclos e 3a. linha com erlotinib 150mg/dia por 2 semanas. Resultados: Seu estadiamento era pT2aNxM1b – IV. O paciente apresentou progressão de doença nas 3 linhas de quimioterapia, evoluindo ao óbito em 10/07/2010. A maior sobrevida livre de progressão foi alcançada com a combinação com PA sem piora do PS. Discussão: Apesar da ausência de resposta objetiva com as 3 linhas de quimioterapia e das limitações impostas pelo modelo de estudo, tal relato ratifica a baixa toxicidade do esquema PA 1a. linha mesmo em pacientes portadores de adenocarcinoma extremamente agressivos.FECHAR RESUMO
Artigo originalAspectos clínicos e histopatológicos em câncer de pulmão: análise dos dados de uma instituição no interior paulista entre 1997 e 2008Gustavo Fernando V. Ismael, Ana Lucia Coradazzi, Francisco A. M. Neto, Káthia Cristina Abdalla, Patrícia M. Milhomem, Juliana dos S. Oliveira, Carla Manzoni, Carlos Augusto de M. Beato e José Getúlio M. Segalla
O câncer de pulmão é a neoplasia mais frequentemente diagnosticada mundialmente desde a década de 1980, apesar de existirem diferenças locais. O presente estudo tem por objetivo expor os dados clínicos referentes ao estadiamento da doença e os dados histopatológicos de pacientes acompanhados com câncer de pulmão no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú-SP, entre os anos de 1.997 e 2.008. Dados de 1.887 pacientes foram avaliados retrospectivamente, considerando dados clínicos (estadiamento) e patológicos (tipo histológico). Do total de pacientes, 1 paciente (00%) foi considerado estadio 0, 181 pacientes (9,6%) como estadio I, 122 (6,6%) pacientes estadio II, 632 pacientes (33,7%) como estadio III e 695 pacientes (36,9%) como estadio IV. Ainda encontramos 100 pacientes (5,3%) como estadio X (não pode ser avaliado), 150 pacientes (7,9%) no estadio Y (não estadiável) e 06 pacientes (00%) com estadio Z (não estadiado). A despeito dos avanços dos recursos diagnósticos, os dados apontam para uma elevada fração de pacientes diagnosticados com estadiamento mais avançado. O estudo considerou a divisão histológica entre câncer de pulmão de pequenas células (CPPC) e câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC). Encontramos 199 pacientes com CPPC (10,5%) e 1.688 pacientes com CPNPC (89,5%). Dos pacientes com CPNPC, dividimos em 5 subgupos: adenocarcinoma com 516 pacientes (27,4%), carcinoma espinocelular com 482 pacientes (25,5%), carcinoma indiferenciado com 245 pacientes (13%), carcinoma de grandes células com 122 pacientes (6,5%) e outros tipos histológicos, com 323 pacientes (17,1%). Comparamos dois períodos diferentes (1997 a 2002 e 2003 a 2008) na tentativa de avaliar possíveis diferenças entre as proporções de CPPC e CPNPC e entre os subgrupos histológicos dentro da população com CPNPC o que poderia sugerir uma mudança na apresentação do câncer de pulmão nesta população, e constatou-se uma redução da proporção de CPPC, mas sem alterações significativas entre os subgrupos histológicos entre os pacientes com CPNPC.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalEvolução da mortalidade feminina por câncer de pulmão no Brasil entre 1980 e 2007Lucas Van de Sande Silveira, Luiz Alberto Silveira e Anne Calbusch Schmitz
O objetivo foi descrever, para o Brasil (BR), as proporções e coeficientes, brutos e padronizados de mortalidade por câncer de pulmão em mulheres. As variáveis analisadas foram idade e causa básica do óbito, codificada segundo a Classificação Internacional de Doenças e ano do óbito. Foram calculados: mortalidade proporcional, coeficientes brutos e padronizados de mortalidade (método direto, usando como padrão à população brasileira no censo de 2000) por câncer de pulmão. Houve crescimento absoluto e relativo de mortes por câncer de pulmão em mulheres no Brasil. O câncer de pulmão é a segunda causa de morte feminina por câncer no Brasil, precedido pelo câncer de mama e seguido pelo câncer de colorretal, colo de útero e estômago, respectivamente. A mortalidade por câncer de pulmão aumentou 70,75% no período. O coeficiente bruto de mortalidade por câncer de pulmão aumentou 192,4% e o coeficiente padronizado teve aumento de 358,4%.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalPerfil epidemiológico e análise de sobrevida de pacientes com câncer de pulmão a partir da primeira consulta em um centro terciário de oncologia/SUSMárcio Debiasi, André Poisl Fay, Luciana Spillari Viola e Maria Helena Sostruznik
Introdução: o câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer no mundo, causando 1.200.000 de mortes por ano. No Brasil, a estimativa de incidência dessa doença para o ano de 2010 é de 27.630 novos casos. Esse trabalho é uma análise preliminar de um projeto que visa descrever o perfil da nossa população e determinar fatores preditores de mortalidade. Métodos: foram arrolados 156 pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão, tomando como linha de base a data da primeira consulta no ambulatório de oncologia/SUS do Hospital São Lucas da PUCRS. O teste das variáveis referentes ao perfil epidemiológico e às características clínico-patológicas foi realizado com o “Log-Rank Test” bicaudado. A partir desses dados, realizou-se análise multivariada para identificação dos fatores preditores de mortalidade com o “cox proportional-hazards regression”. Resultados: 156 pacientes entraram no estudo, dos quais 90,8% são tabagistas. A idade média foi 62,71 anos (±10,48). Após análise multivariada, demonstraram-se como fatores que influenciam a mortalidade em um ano o estadiamento clínico (ρ = 0,045) e a tolerância ao primeiro tratamento proposto (ρ < 0,001). As sobrevidas médias em um ano e os IC95% de todas as variáveis preditoras estão descritos no texto. Discussão: essa análise preliminar já demonstrou duas variáveis preditoras de mortalidade no câncer de pulmão: estadio clínico e tolerância ao tratamento. Nos estádios clínicos IIIB e IV, a sobrevida de aproximadamente 6 meses obtida em nossa amostra é inferior aos quase 8 meses obtidos por Schiller em 2002.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalAnálise retrospectiva epidemiológica e de resultados do tratamento de pacientes portadores de câncer de pulmão metastático em instituição do Sul do BrasilThais Abreu de Almeida, Ana Luiza Gomes de Moraes Wiermann, Ana Luiza Moraes Wiermann, Johnny Francisco Cordeiro Camargo, Rosane do Rocio Johnsson, Fabrício Augusto de Oliveira Martinelli, Luciano Semensato Biela, Ricardo Yudi Nishimoto, Diogo Dequech Gavarrete, Roger Akira Shiomi, Marcos de Almeida, Thiago Vinícius Geisler Simioni, Camila Zamboni e Nils Gunnar Skare
O câncer de pulmão é o tumor mais frequente no mundo e uma das principais causas de morte evitável. Há um aumento na incidência no Brasil, principalmente no sexo feminino, pelo crescente hábito de fumar neste grupo. A identificação de fatores de risco e prognósticos influencia na resposta ao tratamento e na sobrevida dos pacientes com doença avançada. O objetivo deste estudo foi identificar o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) em estádio avançado e analisar o resultado do tratamento nesta população. Neste estudo retrospectivo, foram analisados os prontuários de pacientes encaminhados ao serviço de oncologia clínica de nosso hospital, com CPCNP estádio clínico IIIB com derrame pleural e IV, no período de 01/01/2005 a 15/03/2010. Foram identificadas as características epidemiológicas da população em estudo, os fatores de risco e prognósticos, assim como os resultados obtidos com o tratamento através de análises de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. Os resultados mostraram uma incidência semelhante de casos de câncer de pulmão no sexo feminino e masculino, e um maior número de pacientes com o subtipo histológico adenocarcinoma. A prevalência de pacientes tabagistas e a carga tabágica foi elevada na população. A sobrevida global mediana foi similar aos dados da literatura. Estudos como este são importantes para a compreensão do padrão de comportamento do câncer de pulmão na população.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalEsquemas de quimioterapia contendo platinas no tratamento do câncer de pulmão não pequenas células metastático (CPNPCm) em pacientes idososThiago Lins da Costa Almeida, Adilson Aparecido Faccio, Pedro Thomé Francisco dos Reis Filho, Flavia Álvares, Mariana Novaes Pinheiro, Karen Bento Ribeiro, Harley Francisco de Oliveira e Fernanda Maris Peria
O tratamento do CPNPCm em idosos permanece sem consenso na literatura. Mais de 50% dos casos novos ocorrerem em pacientes com mais de 65 anos que acabam subtratados ou expostos a tratamentos que não foram especificamente avaliados para esta população. Objetivos: avaliar, em pacientes idosos, as taxas de resposta, tempo para progressão, sobrevida global e toxicidades dos diferentes esquemas de quimioterapia contendo platinas (primeira e segunda linha) no tratamento do CPNPCm segundo o subtipo histológico. Metodología: foram analisados retrospectivamente 46 prontuários de pacientes portadores de CPNPCm atendidos no período de janeIro de 2008 a abrIl de 2010 Pelos servIços de PneumologIa e oncología clínica do HC-FMRP-USP. Estes pacientes apresentavam idade mediana de 67 anos (60-85) e histopatologia espinocelular (CEC) Prevalente em 54,4% dos Casos. os esquemas de tratamento analisados eram compostos por combinações envolvendo: carboplatina (CA), paclitaxel (PA), gencitabina (GE), cisplatina (CI) e docetaxel (DO). Resultados: em primeira linha, o tempo para progressão (TPP) dos pacientes submetidos a CA+GE foi de 63 dias para portadores de adenocarcinoma (ADENO) e de 84 dias para CEC. Para CA+PA, observamos doença estável após três ciclos em 14 pacientes. Nesta população de idosos, o tratamento CA+PA (primeira linha) seguido de CA+GE (segunda linha) para ADENO foi favorável, com tendência à maior sobrevida global em 1082 dias para 50% destes pacientes. Na análise de toxicidade, os eventos foram raros e graus 1 e 2 em sua maioria. Conclusão: para pacientes idosos com CPNPCm subtipo adenocarcinoma existe uma tendêcia à maior sobrevida global aos pacientes submetidos à terapia baseada em CA+PA em primeira linha seguida de CA+GE em segunda linha, apresentando toxicidades aceitáveis.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalCarcinoma pulmonar de células não-pequenas em pacientes com idade IGUAL OU superior a 65 anos tratados com quimioterapia: análise de segurança e eficáciaTiago Kenji Takahashi, Caroline Chaul Lima Barbosa, Diogo Bugano, Tereza Yae Takagaki, Olavo Feher, Paulo Marcelo Gehn Hoff e Gilberto de Castro Júnior
INTRODUÇÃO: O carcinoma pulmonar de células não-pequenas (CPCNP) é a primeira causa de óbitos por câncer em países ocidentais e 50% dos pacientes (pac) acometidos têm mais de 65 anos. Entretanto, nos ensaios clínicos sobre CPCNP avançado, observa-se que os idosos são sub-representados. Neste estudo avaliamos retrospectivamente a eficácia e a toxicidade de pac idosos com CPCNP avançado submetidos à quimioterapia. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo, uninstitucional, dos pac portadores de CPCNP avançado, com idade igual ou superior a 65 anos tratados com quimioterapia sistêmica. RESULTADOS: Foram incluídos 53 pac com idade mediana de 69 anos; 68% homens; 78% com performance status ECOG 0-1; 76% tabagistas; 60% adenocarcinoma. Os principais regimes empregados foram gencitabina-cisplatina em 47% e paclitaxel-carboplatina em 38%. Pelo menos uma toxicidade de grau 3-4 foi observada em 21 pac (40%). A taxa de resposta parcial foi 21%, com doença estável em 32%. Vinte pac receberam quimioterapia de segunda linha e 4 pac de terceira linha. No seguimento mediano de 7,1 meses, observou-se 22 óbitos e a sobrevida mediana foi 12,4 meses. CONCLUSÕES: Neste grupo de pac o uso de quimioterapia foi seguro, com resultados comparáveis aos observados em pac mais jovens, em termos de taxa de resposta, sobrevida global, benefício clínico e toxicidade. Estudos clínicos devem ser conduzidos nesta população de CPCNP.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRELATO DE CASOMonoterapia com pemetrexede no adenocarcinoma de pulmão em pacientes muito idosos: relato de caso e revisão da literaturaAknar Calabrich
Apesar do câncer de pulmão ser uma doença frequente em pacientes idosos, poucos são os estudos clínicos que avaliam esta sub-população de pacientes, principalmente os maiores do que 80 anos. Estudos demonstraram que os idosos também se beneficiam do tratamento paliativo com quimoiteraopia, porém as custas de maior toxicidade. Neste trabalho, descrevemos um caso de paciente maior do que 85 anos portador de adenocarcinoma de pulmão metastático tratado com pemetrexede monoterapia com ótima tolerância clínica e resposta radiológica. Há também uma revisão da literatura e discussão dos principais esquemas de tratamento nesta população de pacientes.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRELATO DE CASOTratamento de manutenção em câncer de pulmão não pequenas células avançado - relato de casoAlexei Peter dos Santos e Juliana Janoski de Menezes
Introdução: O câncer de pulmão não pequenas células é uma das principais causas de morte no mundo e, até 40% dos pacientes ao diagnóstico já apresentam doença avançada. Com o ganho de sobrevida evidenciado com o tratamento quimioterápico na primeira, segunda e terceira linhas, tem-se cada vez mais estudada a terapia de manutenção com o fim de melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida desses pacientes. Relato de Caso: Homem com 56 anos de idade, ex-tabagista, com câncer de pulmão não pequenas células, pouco diferenciado, estádio clínico IIIB (cT4cN3M0), inoperável, realizou tratamento primário com quimioterapia e radioterapia sequênciais, permanecendo com doença estável. Iniciou terapia de manutenção com pemetrexate, sem evidências de progressão de doença ao longo dos 11 meses de uso. Discussão: O pemetrexate tem demonstrado efetividade como terapia de manutenção em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células avançado, com ganho de sobrevida e melhora qualidade de vida.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRELATO DE CASOLonga sobrevida de adenocarcinoma de pulmão avançado com pemetrexedeCarla Emilia Diniz Maciel Safar
Muitos foram os avanços no tratamento do câncer de pulmão avançado nos últimos 15 anos. Até recentemente os subtipos histológicos não eram considerados um parâmetro relevante para as decisões terapêuticas e poucos dados estavam disponíveis com relação a abordagem da doença metastática. Ainda hoje, mesmo com um melhor entendimento da histologia, da imunohistoquímica e das bases moleculares dos vários subtipos de câncer de pulmão, persiste o desafio de prolongar a vida com qualidade. Relato o caso de um homem de 72 anos com diagnóstico de adenocarcinoma de pulmão estádio clinico IV, tratado inicialmente com Cisplatina e Docetaxel, sem contudo apresentar resposta clínica relevante. Teve seu tratamento substituído por Pemetrexede a cada 21 dias, com acentuada redução do tumor e melhora clínica. Evoluindo assintomático em uso da medicação há 1 ano e dez meses.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRELATO DE CASOTratamento de câncer de pulmão politratado com vinorelbine: relato de casoDiogo Spengler Barcelos Machado, Giuliano Santos Borges, Grazielle Cristina Felippe, Marcos Ribeiro, Felipe Zamboni, Karyn Siqueira e Mayara ClaraJatibá Zadel
Relatamos um caso de câncer de pulmão avançado que após o uso de diversos esquemas de quimioterápicos respondeu ao uso de vinorelbine.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRELATO DE CASOMetástases cutâneas como apresentação de câncer de pulmão: relato de casoDiogo Spengler Barcelos Machado, Giuliano Santos Borges, Grazielle Cristina Felippe, Marcos Ribeiro, Felipe Zamboni, Karyn Siqueira e Mayara Clara Jatobá Zadel
Relatamos um caso de apresentação incomum de câncer de pulmão com metástases cutâneas, sem resposta aos tratamentos de primeira à terceira linha que respondeu ao uso de erlotinibe, quimioterápico de quarta linha.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRELATO DE CASORelato de caso: Sobrevida com qualidade de paciente portador de um adenocarcinoma de pulmão com linfangite pulmonar e metástases ósseas submetido à quimioterapiaLuiz Alberto Silveira, Lucas Van de Sande Silveira e Anne Calbusch Schmitz
O número de casos novos de câncer de pulmão estimado para o Brasil, em 2010, foi de 17.800 entre homens e de 9.830 nas mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de pulmão em homens será o segundo mais freqüente, sendo menos freqüente, apenas, que o câncer de próstata. Para as mulheres, será o quarto mais freqüente, com uma maior incidência em câncer de mama, colo de útero e colo-retal, respectivamente. Estes valores correspondem a um risco estimado de 18 casos novos a cada 100 mil homens e 10 para cada 100 mil mulheres. Meta-análises apresentaram superioridade do tratamento com quimioterapia paliativa comparado com melhor tratamento de suporte isolado com melhora na sobrevida em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células avançado. O tratamento sistêmico de 1a linha e na doença recidivada, prolonga a sobrevida e aumenta a qualidade de vida em pacientes com câncer de pulmão avançado não pequenas células. Na doença avançada (III-B e IV) o tratamento quimioterápico duplo, baseado em cisplatina (ou carboplatina) com gemcitabina, vinorelbine ou taxanes são regimes de referência. O pemetrexede está aprovado em segunda linha de tratamento do câncer do pulmão não pequenas células (adenocarcinoma) e sua eficácia, associado à cisplatina como primeira linha já fora comparada com regimes standard com semelhante eficácia e menor toxicidade.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRELATO DE CASORelato de uma séries de casos com longa sobrevida em câncer de pulmão avançado em uma instituição privada de CuritibaAlessandra Comparotto de Menezes, Claudia Santos Lorenzato, Claudiney de Arruda Cruz, Fabiano de Oliveira Bittencourt, Juliana Souza Lima, Valdir de Paula Furtado, Vanda Sakae Assahi de Ogasawara e Wesley Mychael Loidi de Santana
Neste trabalho, vamos fazer um estudo retrospectivo de seis pacientes tratados em uma instituição privada de Curitiba que tiveram uma sobrevida acima da média das publicações mundiais. Estes pacientes eram todos não pequenas células e não epi- dermóide. Sendo apenas um bronquíolo alveolar e os outros cinco adenocarcinomas. Todos os pacientes foram tratados em regime ambulatorial. Apenas dois fez uma única linha de tratamento. Um paciente fez duas linhas de tratamento, e três pacientes fizeram três ou mais linhas. A primeira paciente teve uma sobrevida de 56 meses. Dois pacientes ainda estão vivos. Não podemos concluir que uma linha de tratamento é superior a outra, ou comparar resultados. Mas pudemos constatar que os pacientes tiveram poucos efeitos colaterais relacionados ao tratamento, com ganho em qualidade de vida.FECHAR RESUMO