Edição 302012 - Vol. 8, nº 30 | Outubro/Novembro/Dezembro
EditorialPrezados leitoresDaniel Luiz GimenesDOWNLOAD PDFArtigo originalO uso de 18F-FDG PET/CT no câncer de reto: visão do oncologista clínico Ana Carolina Guimarães de Castro, ThearaCendi Fagundes, Arnoldo Mafra, Paulo Henrique da Costa Diniz e Marcelo Mamede Lewer
18F-FDG PET/CT é um exame complementar que combina imagem anatômica com análise metabólica tumoral de forma não invasiva. No câncer de reto, o 18F-FDG PET/ CT tem emprego estabelecido na avaliação de recidiva, na determinação de metas- tectomia em doença estádio IV, na distinção entre linfonodos benignos e malignos e na diferenciação entre tumor viável e tecido cicatricial após tratamento cirúrgi- co e/ou quimioirradiação. Novas perspectivas têm sido propostas com o emprego deste exame para estadiamento de câncer de reto e na predição de resposta após tratamento neoadjuvante de quimioirradiação. Esta revisão objetiva ressaltar para o oncologista clínico o potencial de emprego desta técnica cada vez mais presente no cenário do câncer retal.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo DE REVISÃOO que há de novo em tratamento neoadjuvante em câncer de reto? Alexander Mol Papa, ThearaCendi Fagundes, Munir Murad Júnior, Paulo Henrique da Costa Diniz e Cristina Barbosa Leite Pirfo
O tratamento neoadjuvante em câncer de reto se configura uma terapêutica multimodal que têm demostrado benefícios principalmente em controle local, sobrevida livre de doença e taxa de preservação de esfíncter. Esta revisão objetiva discutir os estudos mais importan- tes que envolvem quimioterápicos e drogas alvo e sua repercussão clínica neste cenário potencialmente curativo.FECHAR RESUMO
Artigo DE REVISÃOAvaliação de prevalência e correlação clínicopatológica da positividade de HER- 2 em câncer gástrico no serviço de Oncologia da Santa Casa de Belo HorizonteMirielle Nogueira Martins e Sebastião Cabral
Introdução: A descoberta do Her-2 como alvo terapêutico agrega valor à estratégia de tratamento do câncer gástrico cujo prognostico é ainda limitado. O estudo busca avaliar e correlacionar características clínico-patológicas e expressão de Her-2 no pacientes portadores de câncer gástrico. 101 pacientes portadores de CEG tratados na Santa Casa de Belo Horizonte, Minas Gerais, de março 2010 a setembro de 2012 tiveram prontuários avaliados e amostras histológicas testadas para Her-2 em uma instituição central por Imunohistoquímica (IHQ) – hospital A.C.Camargo de São Paulo e hibridização in situ (SISH). Validação dos testes remetida ao escore padronizado para câncer gástrico. 91 amostras submetidas à IHQ e/ou SISH. Proteína c-erbB-2 superexpressa em CEG por IHQ : 58,2% escore 0, 15,4% 1+, 13,2% 2+ e 12,1% ex- pressaram 3+. SISH positivo em 10 das 13 amostras, 76,9%. Portanto, Her-2 positivo em 23,1%; a maioria estágios avançados 57,1%, alto grau 44,4% e de histologia intestinal 71,4%. Tratados com quimioterapia com ELF 46,3%, estão vivos 66,7% e a idade mediana é 62 anos. Não houve correlação estatística de Her-2 com histologia intestinal, alto grau, ou estadio avançado. Curva de sobrevida aguarda tempo para fechamento. Prevalência de Her-2, correspondente à literatura, reforça terapia alvo anti- HER-2 como opção de tratamento assim como a prática rotineira de sua ava- liação nos centros de tratamento oncológico. Her-2 positivo não se correlaciona à características de mal prognóstico como grau histológico alto, estágio mais avançado, histologia difuso de Lauren, portanto carece da avaliação da curva de sobrevida para correlação prognóstica.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFREVISÃO de liteRatuRa com Relato de casoCarcinoma Ameloblástico: revisão de literatura e relato de casoAlexander Mol Papa, Gabriel Moura Quintela Ribeiro, Munir Murad Júnior, Nayze Lucena Sangreman Aldeman e Anna Cláudia de Oliveira da Silva
Introdução: Carcinoma ameloblástico é um tipo raro de tumor odontogênico com apresentação principal na mandíbula. Possui características histopatológicas malignas tanto na lesão inicial quanto nos possíveis sítios de metástases. A raridade do caso se sustenta em pouco mais de 100 casos relatados na literatura. Relato de Caso: Homem com 44 anos de idade, sem comorbidades, apresentou – se com queixa de odontalgia com 6 meses de evolução. Pela dificuldade de controle da dor, chegou a ser submetido à extração dentária, antes de ser encaminhado para centro especializado, quando realizou o diagnóstico de Carcinoma odontogênico ameloblástico da mandíbula. Foi submetido à mandibulectomia com esvaziamento cervical bilateral e reconstrução com a fíbula, seguido de radioterapia. Quatro meses após o término do tratamento evoluiu com metástases pulmonares difusas. Foi proposto então esquema com quimioterapia com Cisplatina 100 mg/m2, Adriamicina 50mg/m2 e Ciclofosfami- da 800 mg/m2 com boa tolerância inicial ao tratamento, evoluindo com progressão da doença pulmonar após 5 ciclos. Discussão: O presente artigo procura fazer uma breve revisão da literatura com enfoque no tratamento relacionado ao carcinoma ameloblástico, mostrando mais um caso, bem como sua apresentação, evolução e proposta de tratamento quimioterápico para uma doença metastática.FECHAR RESUMO