EditorialCâncer de Pulmão: novidades da ASCO 2013Marcelo Rocha S. CruzDOWNLOAD PDFArtigo originalQuimioterapia induz fadiga e aumenta TNF-α em pacientes com câncer de mama Felipe Melo Cruz, Tatiana Goberstein Lerner, Bruna Munhoz, Fernando Fonseca, Daniel Cubero, Auro del Giglio
Introdução: Fadiga é uma queixa comum e poucos estudos avaliaram o papel de marcadores inflamatórios como fator preditor de fadiga induzida pela quimioterapia. O objetivo principal deste trabalho é avaliar o potencial de biomarcadores na fadiga induzida pela quimioterapia no câncer de mama.
Métodos: trinta e sete pacientes com câncer de mama localizado consecutivamente atendidos em um serviço de oncologia do Serviço Único de Saúde brasileiro foram recrutados para este trabalho. Todos as pacientes apresentavam estádios I-III, receberam quimioterapia adjuvante com doxorrubicina + ciclofosfamida. Antes do início da quimioterapia e antes do segundo ciclo, todos as pacientes responderam ao questionário de fadiga BFI. Os seguintes marcadores inflamatórios foram coletados: Proteína C Reativa (PCR), Fator de Necrose Tumoral alpha (TNF-α) e interleucina 6 (IL-6). Foi realizada a correlação entre estes marcadores inflamatórios com os escores BFI de cada paciente antes dos ciclos 1 e 2 de quimioterapia.
Resultados: Os valores medianos dos marcadores inflamatórios foram: PCR 4.58 mg/dL (IC 95% 3.17-5.90). TNF-α 11 mg/dL ( IC 95% 8.84-13.79) e IL-6 3.74 (IC 95% 1.93-5.54). Foi observada uma correlação positive entre os escores BFI e TNF-α (p=0.0201).
Conclusão: TNF-α pode representar um biomarcador para fadiga induzida por quimioterapia. Futuros estudos devem demonstrar a associação do TNF-α e novas medicações eficazes no tratamento da fadiga induzida por quimioterapia.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo OriginalAnálise retrospectiva de resposta patológica completa após quimioterapia neoadjuvante em neoplasia de mama e serviço dos SUS Claudia Rolim
Objetivo: Avaliar a resposta patológica completa (RPC) em pacientes com carcinoma de mama submetidas à quimioterapia neoadjuvante num serviço do Sistema Único de Saúde (SUS), além de fazer associação entre a resposta patológica e a sobrevida livre de doença (SLD) e a sobrevida global (SG).
Materiais e Métodos: Estudo clínico retrospectivo e analítico de 254 pacientes com câncer de mama que se submeteram à quimioterapia neoadjuvante nos anos de 2008 e 2009. Dados clínicos, patológicos, tratamento e desfechos foram extraídos dos prontuários das pacientes. Para estudar a associação entre a resposta patológica e as variáveis qualitativas foi utilizado o teste quiquadrado, e entre as quantitativas, foi utilizado o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis. O método de Kaplan-Meier foi utilizado para análise de sobrevida.
Resultados: Do total de 254 mulheres estudadas, a idade média foi 50,58 anos. Destas, 88,93% tinham carcinoma ductal infiltrante, 69,05% eram grau histológico III, 49,21% tinham T3 inicialmente e 62,2% eram N1. O número médio de ciclos de quimioterapia foi 3,71 ciclos com doxorrubicina e 2,63 ciclos de paclitaxel. RPC foi observada em 6,69%, e teve associação com a SLD e a SG.
Conclusão: A taxa de RPC observada no nosso serviço foi inferior à observada na literatura mundial. As pacientes que a obtiveram apresentaram maiores SLD e SG.FECHAR RESUMO
Artigo DE REVISÃOO que há de novo em tratamento neoadjuvante em câncer de reto?Alexander Mol Papa, Theara Cendi Fagundes, Munir Murad Júnior, Paulo Henrique da Costa Diniz e Cristina Barbosa Leite Pirfo
O tratamento neoadjuvante em câncer de reto se configura uma terapêutica multimodal que têm demostrado benefícios principalmente em controle local, sobrevida livre de doença e taxa de preservação de esfíncter. Esta revisão objetiva discutir os estudos mais importantes que envolvem quimioterápicos e drogas alvo e sua repercussão clínica neste cenário potencialmente curativo.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRelato de CasoLinfoma Hepatoesplênico de células TMariah Steinbach, Reginaldo José Andrade, Alexandre Galvão Bueno, Meide Daniele Urnau e Rodrigo Bradacz
Este relato descreve um caso de linfoma hepatoesplenico de células T (LHCT), uma neoplasia extranodal e sistêmica derivada de células T citotóxicas, reconhecido desde 1994 pela classificação REAL (Revised European American Lymphoma). Tal relato é justificado pela raridade desta patologia. Também foi realizada a revisão da literatura referente ao LHCT. O paciente, um homem de 39 anos, foi submetido à quimioterapia sistêmica antineoplásica e, na progressão da doença, ao auto-transplante de medula óssea. Foi identificado, na morte do paciente, 13 meses após o transplante, persistência da doença.FECHAR RESUMO