Edição 332013 - Vol. 9, nº 33 | Julho/Agosto/Setembro
EditorialAtualização em câncer de cabeça e pescoço: ASCO 2013Iuri Santana, Gabriel Gil, Ernane Bronzatt e Gilberto de Lima Lopes JuniorDOWNLOAD PDFArtigo originalPerfil epidemiológico dos pacientes portadores de câncer de mama atendidos em um ambulatório de mastologia da região do Vale do Itajaí Giuliano Santos Borges, Jorge Roberto Rebelo, Karyn Albrecht Siqueira de Maman, Mayra Clara Jatobá Zabel, Alexandre de Melo Almeida, Gustavo de Souza Custodio, Priscila Thais dos Anjos, Bruna Rodrigues de Senna, Juliana Hasse, Taimara Zimath e Thais Batista Rodrigues Barbosa
O câncer de mama apresenta elevada incidência e mortalidade em todo o mundo, representando um grave problema de saúde pública. Consiste na segunda neoplasia maligna mais freqüente entre as mulheres, apresentando-se atrás apenas da neoplasia de pele, porém é o responsável pelo maior número de óbitos por câncer entre as mulheres no Brasil. Estudos quanto aos fatores de risco e epidemiologia são necessários para elaboração de ações que visem à prevenção, e/ou diagnóstico precoce. O objetivo deste estudo é verificar cinco variáveis (sexo, idade, história pessoal, história familiar e estadiamento clínico). Foram revisados prontuários de pacientes atendidos no ambulatório de mastologia da unidade de saúde familiar e comunitária da Universidade do Vale de Itajaí, no período entre agosto de 2008 e julho de 2011. O perfil da maioria dos pacientes com câncer de mama atendidas no ambulatório de mastologia da região do Vale do Itajaí é de mulher com faixa etária entre 51 e 60 anos, sem história prévia e familiar de câncer de mama e com estadiamento IIa.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo OriginalNeutropenia febril em pacientes com câncer e baixo risco de complicações: tratamento ambulatorial versus tratamento hospitalar Giuliano Borges, Cristiane Rios Petrarca, Alan Arrieira Azambuja, Juliana Hasse, Taimara Zimath e Thais Batista Rodrigues Barbosa
Neutropenia é complicação frequente e potencialmente grave em pacientes com câncer e em quimioterapia citotóxica. O alto custo financeiro e emocional do tratamento endovenoso e hospitalar e o risco de infecção nosocomial em pacientes estáveis e com baixo risco de complicações trazem a necessidade de opções de tratamento de baixo custo, fácil posologia, boa resposta terapêutica e efeitos adversos aceitáveis. O objetivo é avaliar o uso de gatifloxacina via oral em regime ambulatorial com relação ao custo-benefício, segurança e efetividade quando em comparação com regime hospitalar padrão em pacientes com critérios de baixo risco de complicações. De dezembro de 2004 a julho de 2005 foram acompanhados pacientes do serviço de oncologia com critérios de baixo risco de complicações para utilizar gatifloxacin 400mg/dia, via oral para tratamento de neutropenia febril. Posteriormente o grupo ambulatorial foi comparado com pacientes que, no mesmo período e mesmos critérios de inclusão, receberam tratamento hospitalar com cefepime 2g, 12/12h, endovenoso. Até o momento foram incluídos 15 pacientes, 10 receberam gatifloxacina ambulatorial e 5 cefepime em regime hospitalar.FECHAR RESUMO
Artigo DE REVISÃOMeningite neoplásica associada a tumores sólidosClarissa Seródio Baldotto, Tomás Reinert, Aurenivea Cazzotto, Adolfo Pentagna Silvestre
O câncer pode enviar metástases para qualquer estrutura do sistema nervoso central, incluindo as meninges. A carcinomatose meníngea (CM) resulta da disseminação das células malignas para as leptomeninges e para o espaço subaracnóide, produzindo sinais e sintomas neurológicos característicos de envolvimento multifocal. O envolvimento das leptomeninges é relatado em pacientes com tumores sólidos, malignidades hematológicas e tumores cerebrais de origem primária. As manifestações clínicas podem ser causadas por diferentes mecanismos fisiopatológicos. Dentre os tumores sólidos, o adenocarcinoma é o tipo histológico mais frequente. Mama, pulmão e melanoma são os tumores primários que mais enviam metástases para as meninges. Os objetivos do tratamento incluem a paliação dos sintomas, a estabilização ou melhora parcial do status neurológico e o aumento da sobrevida. O objetivo do estudo é descrever as carac- terísticas epidemiológicas, etiopatológicas e clínicas da carcinomatose meníngea associada aos tumores sólidos, além de fazer uma discussão sobre métodos diagnósticos e terapêuticos usados no manejo da CM.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRelato de CasoParaganglioma de corpo carotídeoLuis Alberto Schlittler, Larissa Mülles Gomes, Pedro Lourega, Nicolas Lazaretti1, Rodrigo Ughini Villarroel
Descrita pela primeira vez em 1886 por Frankel, feocromocitomas são raros tumores secretores de catecolaminas derivados de células cromafins da crista neural embrionário. Estes tumores podem ocorrer em qualquer lugar em que o tecido nervoso simpático é encontrado. Enquanto a maioria dos feocromocitomas surge na medula adrenal, há também extra-adrenais - paragangliomas - do abdome, pelve, tórax e pescoço. Embora possuam origem semelhante, possuem manifestações clinicas, prognósticos e tratamento diferentes. O caso descrito de uma paciente de meia idade, com queixa de dor de garganta e rouquidão, sem outras queixas e com ausência de fatores de risco, fora investigada através de exames de imagem os quais demonstraram uma massa hipervascularizada e o diagnostico confirmado após ressecção cirúrgica e estudo anatomopatológico. Encaminhada para radioterapia devido à ressecção incompleta da lesão e tomografia após tratamento evidenciando redução da lesão e linfonodos negativos.FECHAR RESUMO