Edição Atual2014 - Vol. 10, nº 38 | Outubro/Novembro/Dezembro
EditorialSan Antonio 2014Daniel L. GimenesDOWNLOAD PDFArtigo originalConsumo Alimentar de Pacientes com Câncer de Mama Acompanhados em Centro Especializado em Oncologia na Grande Vitória/ES-Brasil Monica Cattafesta, Jordana Herzog Siqueira, Olívia Perim Galvão de Podestá, José Roberto Vasconcelos de Podestá, Luciane Bresciane Salaroli
Objetivos: Avaliar o consumo alimentar de pacientes com câncer de mama acompanhados em centro especializado em Oncologia. Metodologia: Trata-se de estudo transversal com pacientes em tratamento de câncer de mama, realizado junto a centro especializado na Grande Vitória/ES, ao qual foram coletados dados antropométricos, socioeconômicos, hábito de vida e consumo alimentar, cujas variáveis analisadas formam caloria, carboidrato, proteína, lipídio, colesterol, vitamina C, vitamina E, cálcio, fósforo, ferro, potássio, zinco e selênio. Resultados: O grupo foi composto por 30 mulheres de classe socioeconômica e escolaridade elevada. Apresentaram excesso de peso 66,7% (n = 20) da amostra, cujo IMC médio = 26,97 Kg/m2. A média do percentual de macronutrientes ficou adequada, assim como o consumo de vitamina C, fósforo, ferro, selênio e zinco. Todos os pacientes almoçavam e jantavam e 93,3% lanchavam à tarde. Esta refeição associou-se positivamente com o consumo de potássio, vitamina C, fibras, ferro e selênio. Conclusão: Foi possível observar um consumo alimentar satisfatório de pacientes com câncer de mama que passaram por intervenção nutricional.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalConsenso Brasileiro sobre Manejo da Dor Relacionada ao Câncer Evanius Garcia Wiermann, Maria del Pilar Estevez Diz, Ricardo Caponero, Paulo Sérgio Moraes Lages, Carolina Záu Serpa de Araujo, Roberto Teixeira de Castro Bettega, Andreza Karine de Barros Almeida Souto
Existem cada vez mais evidências de que o controle dos sintomas relacionados ao câncer contribui para melhora da sobrevida, destacando-se o controle da dor, com impacto direto na qualidade de vida. O controle efetivo da dor requer não apenas a utilização de analgésicos, mas também a atuação de equipe multidisciplinar para alívio de vários sintomas associados. O tratamento da dor e a minimização do sofrimento devem ocorrer dentro de um contexto amplo, de cuidado bio-psicossocial-espiritual e educação constante de pacientes e cuidadores.
Levando-se em conta esses fatores, a SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) deu início à elaboração de um consenso sobre o manejo da dor relacionada ao câncer, a fim de proporcionar aos profissionais de saúde brasileiros informações úteis sobre este tema. Este consenso baseou-se em revisão e análise formais de dados publicados, diretrizes atuais e também na experiência prática dos autores no cuidado de pacientes oncológicos. As recomendações resultantes desta reunião de consenso sugerem as abordagens preferenciais para a avaliação, o tratamento e o acompanhamento de pacientes com dor relacionada ao câncer no contexto do sistema de saúde brasileiro.FECHAR RESUMO
Artigo de RevisãoTumores Neuroendócrinos do TimoKítia Coimbra Perciano, Jefferson Luiz Gross
Os Tumores neuroendócrinos do timo são raros têm comportamento mais agressivo que os de outras localizações e são associados com pior prognóstico. O objetivo deste artigo é fazer uma revisão sobre este tipo incomum de neoplasia. Devido à baixa incidência desses tumores, há experiência limitada entre os especialistas em sua abordagem e frequentemente não existem normatizações de condutas em cada instituição. A maioria se apresenta com sinais e sintomas decorrentes de compressão ou invasão de estruturas anatômicas do mediastino anterior. São mais frequentes em homens numa proporção de 3:1, e na sexta década de vida. Cerca de 50% são ativos funcionalmente, principalmente na produção ectópica de ACTH, e associados com endocrinopatias. A ressecção cirúrgica permanece o tratamento inicial de escolha, tendo relação direta com o prognóstico. O tratamento adjuvante é controverso, devido à pequena experiência descrita na literatura baseada em relatos de casos em pequenas séries de pacientes. A radioterapia poderia ser empregada após a cirurgia devido à grande incidência de recorrência local e a quimioterapia associada ou não à radioterapia, nos tumores menos diferenciados. Nos tumores diferenciados o uso de octreotide e alfa interferon deveriam seguir os padrões dos tumores neuroendócrinos de outras localizações. A sobrevida em cinco anos é de cerca de 30%. Os principais determinantes de pior prognóstico são: alto grau histológico, extensão tumoral, presença de endocrinopatias, ressecção cirúrgica incompleta, comprometimento linfonodal e presença de metástases.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRelato de CasoOsteossarcoma Primário de Glande: Relato de CasoJoão Vitor Pelizarri, Débora B. Dorst, Carlos Floriano de Morais
Osteossarcoma é a neoplasia maligna mais prevalente dentre os sarcomas ósseos. A sua localização extra-óssea é rara, com incidência anual de aproximadamente 2-3 casos para cada 1 milhão de pessoas, tratando-se de neoplasia mesenquimatosa que produz material osteoide, ósseo ou condroide e localiza-se em partes moles sem afetar o esqueleto. Morfologicamente o osteossarcoma primário ósseo e extra-ósseo são idênticos. Neste trabalho discutiremos um caso de osteossarcoma em glande de um paciente de 69 anos, o qual teve a peça cirúrgica analisada em laboratório de anatomopatologia de Cascavel – PR, incluindo exame imunohistoquimico. O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade Assis Gurgacz (Cascavel-PR) sob protocolo número 014/2013.FECHAR RESUMO