Edição Atual2005 - Vol. 2, nº 04 | Janeiro/Fevereiro/Março/Abril
EditorialPrezados leitoresJosé Luiz Miranda GuimarãesDOWNLOAD PDFArtigo de RevisÃoQuimioterapia no Câncer de Pulmão não de Pequenas Células José Getúlio Martins Segalla, Gustavo Fernando Veraldi Ismael, Carlos Augusto de Mendonça Beato e Ana Lúcia Coradazzi
Em 2005, teremos aproximadamente 25.790 casos novos estimados de câncer de pulmão não-pequenas células no Brasil, e a maioria destes pacientes terá a sua mortalidade relacionada a esta patologia. A despeito de décadas de pesquisa, o prognóstico para pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células permanece sombrio, com uma sobrevida global em 5 anos de 14%. Por outro lado, o câncer de pulmão não-pequenas células pode ser curável em estadios iniciais e a grande maioria dos pacientes recebe algum benefício do tratamento, seja no prolongamento da sobrevida global, seja na melhoria dos sintomas ou da qualidade de vida. Esta revisão se concentrará no tratamento quimioterápico do câncer de pulmão não-pequenas células, com ênfase em trabalhos clínicos de fase 3.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo de RevisÃoMieloma Múltiplo - Como o vemos nos dias atuais Luciane Casaretto
Mieloma Múltiplo (MM) é uma doença de plasmócitos sendo uma patologia sistêmica tratável, porém com pequena probabilidade de cura e uma sobrevida média em torno de 33meses. Nas últimas duas décadas tem se visto uma mudança na terapêutica e evolução do MM, com o aparecimento de novas estratégias de tratamento. As pesquisas têm se voltado para medicamentos que interferem com a fisiopatogenia e microambiente medular, permitindo a regressão do clone plasmocitário maligno e resgates com células tronco. Antes das terapias de altas doses com resgate de células-tronco hematopoéticas, 25% dos pacientes sobreviviam cinco anos, e menos de 10% atingiam dez anos de sobrevida. Por esta doença causar tantas falências trazendo como conseqüência as altas taxas de mortalidade, evidencia-se a importância em se buscar novas estratégias de tratamento, razão pela qual estaremos abordando as tendências atuais no tratamento do Mieloma Múltiplo.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalO Tumultuado Cenário das Relações de Prestadores e Fontes Pagadoras Stephen Doral Stefani
Os custos vêm aumentando importantemente em todas as áreas da medicina e em oncologia isto não seria diferente. Em 1998, o governo publica a lei 9656 que regulamenta o setor de saúde suplementar e é o ponto de início para as profundas modificações na assistência privada. A incorporação de novas alternativas terapêuticas e o envelhecimento da população completaram um cenário que, atualmente, tem sido muito debatido, devido às características de conflito que se instalaram. Instrumentos como farmacoeconomia, novas formas de relação prestadora e pagador, utilização de limites contratuais tentam buscar equilíbrio para os debates. Estes temas são discutidos com base em experiências registradas na literatura nacional e internacional.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalTratamento Adjuvante em Pacientes Idosas com Câncer de Mama Rita de Cássia Costamilan
O câncer de mama é o segundo câncer mais comum entre as mulheres e é a neoplasia de maior incidência em relação ao contexto mundial, onde a idade é um dos principais fatores de risco para esta doença. Cerca de 70% dos casos de morte ocorrem na população idosa, definida como indivíduos com idade acima de 65 anos. Existe uma subestimação real da população idosa em ensaios clínicos. O tratamento sistêmico adjuvante com hormonioterapia e/ou quimioterapia tem cientificamente demonstrado melhora na sobrevida livre de doença e sobrevida global em pacientes entre os 50-69 anos de idade. Poucos dados ainda existem em relação ao tratamento com quimioterapia em pacientes acima de 70 anos. As condutas terapêuticas devem ser tomadas individualmente, relacionando comorbidades e a razão entre o risco e benefício.FECHAR RESUMO
Artigo originalTratamento do Câncer de Mama Metastático: uma Abordagem PráticaAndré Márcio Murad
Pacientes com câncer de mama metastático experimentam uma sobrevida mediana de 2 a 3 anos. Vinte por cento das pacientes com metástases ósseas isoladas apresentam em geral um curso da doença mais indolente, com sobrevida de 5 anos a partir do diagnóstico. A abordagem terapêutica atual visa à melhorar a qualidade de vida das pacientes, aliviando seus sintomas e prolongando sua sobrevida. Novos agentes quimioterápicos, hormonais e biológicos foram incorporados ao arsenal disponível aos oncologistas para o tratamento destas pacientes. Nós iremos neste artigo discutir estes novos avanços de forma sistematizada, considerando especialmente a melhor indicação destes novos agentes, como o trastuzumab e os inibidores da aromatase. Novas combinações destes modernos agentes também serão discutidas, como a associação de paclitaxel e gencitabina, e também a de capecitabina e docetaxel.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFrelato de casoCarcinoma de Adrenal Metastático Sintomático: Manejo com MitotaneAlessandra Bastian Francesconi, Alexei Peter dos Santos, Fabiano Hahn Souza, Gustavo Pereira Zerwes, Mauricio Bittencourt Rosa, Renato Cramer Peixoto Jr. e Rui Fernando Weschenfelder
Nas últimas duas décadas, a melhor compreensão da biologia do câncer permitiu um progresso notável no manejo clínico dessa doença. Isso é resultado do crescente conhecimento sobre as estruturas moleculares e vias de sinalização de receptores tirosina-quinase, o que levou ao desenvolvimento de diversas terapias alvo, incluindo os inibidores de tirosina-quinase (TKIs) e os anticorpos monoclonais (Mabs). Alguns dos TKIs disponíveis são relativamente específicos para o receptor de fator de crescimento epidérmico (EGFR), como o Erlotinibe e o Gefitinibe, enquanto outros, por exemplo, Sunitinibe e Sorafenibe, agem em vários alvos, incluindo receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGFR) e receptor do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGFR). Além disso, um número de Mabs, como o Trastuzumabe (anti-HER2), Cetuximabe (anti-EGFR) e Bevacizumabe (anti-VEGF), vem sendo utilizados na terapêutica do câncer, como no câncer de mama, câncer colorretal e câncer de pulmão não pequenas células. Um grande número de outros TKIs e Mabs está sob investigação em ensaios clínicos. Dessa forma, esta revisão fornece uma visão geral das terapias alvo, com ênfase sobre os mecanismos, aplicabilidade clínica e perspectivas futuras.FECHAR RESUMO
DOWNLOAD PDFONCOLOGIA BASEADA EM PROVASAntieméticos em OncologiaJosé Zago Pulido e Sabina Bandeira Aleixo
A terapia anti-emética constitui-se em uma parte primordial no manejo de pacientes com câncer. Nos últimos anos, esforços tem sido realizados em busca do controle completo da êmese com o objetivo de melhorar a qualidade de vida destes pacientes reduzindo tempo de permanência em salas de espera de consultórios e hospitalizações. O conhecimento da fisiopatologia da êmese e a descoberta de novas drogas proporcionaram um grande avanço neste sentido. Nosso objetivo neste artigo é promover um entendimento fisiopatológico da êmese, revisar o arsenal terapêutico disponível e agrupar as recomendações de prevenção e tratamento da êmese pelo National Comprehensive Cancer Network (NCCN), Multinational Association for Supportive Care in Cancer (MASCC), e da American Society of Clinical Oncology (ASCO). O uso apropriado de terapia anti-emética representa ganho inestimável para pacientes e médicos e a sua prescrição deve constituir-se de importância semelhante a prescrição de um quimioterápico.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFResidÊncia MÉdicaDiretório das Residências Médicas de Oncologia Clínica José Luiz Miranda Guimarães
O presente estudo teve o objetivo de caracterizar o perfil imunohistoquímico do câncer de mama nas pacientes atendidas no Hospital do Câncer de Cascavel-Paraná. Foram analisados os prontuários de 119 pacientes com perfil para receptores de estrogênio (RE), progesterona (RP) e para HER-2/neu. Os dados obtidos foram analisados pelo teste do qui-quadrado através do software StatPac 4.0 Statistic Calculator. O subgrupo predominante de câncer de mama foi o Luminal A (62,18%). O subgrupo Basal apresentou sua maior frequência no grupo das pacientes até 39 anos, dado que é corroborado por outros estudos, mas que não apresentou significância estatística no presente trabalho. O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma ductal invasor (87,39%). Os resultados encontrados são concordantes com grande número de trabalhos já publicados.FECHAR RESUMO
DOWNLOAD PDFCarta ao EditorSocorro Portella e Dr. José Getúlio Martins Segalla
O presente estudo teve o objetivo de caracterizar o perfil imunohistoquímico do câncer de mama nas pacientes atendidas no Hospital do Câncer de Cascavel-Paraná. Foram analisados os prontuários de 119 pacientes com perfil para receptores de estrogênio (RE), progesterona (RP) e para HER-2/neu. Os dados obtidos foram analisados pelo teste do qui-quadrado através do software StatPac 4.0 Statistic Calculator. O subgrupo predominante de câncer de mama foi o Luminal A (62,18%). O subgrupo Basal apresentou sua maior frequência no grupo das pacientes até 39 anos, dado que é corroborado por outros estudos, mas que não apresentou significância estatística no presente trabalho. O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma ductal invasor (87,39%). Os resultados encontrados são concordantes com grande número de trabalhos já publicados.FECHAR RESUMO