Edição Atual2005 - Vol. 2, nº 05 | Maio/Junho/Julho/Agosto
EditorialPrezados leitoresJosé Luiz Miranda GuimarãesDOWNLOAD PDFArtigo de RevisÃoCarcinóides Gástricos - biologia e tratamento Maurício Collares Araújo, Manoel Luiz Neto, Rodrigo N. Pinheiro e Ana Medeiros Farias da Mata
Os carcinóides gástricos são lesões raras porém têm sido foco de extensa revisão científica. A incidência desta doença tem aumentado, permanecendo ainda com prognóstico bastante reservado a despeito dos avanços na terapêutica e no entendimento da biologia molecular de tais tumores. Assim esta revisão apresenta a biologia molecular, as modalidades terapêuticas e o curso clínico de tais tumores, enfocando o papel da hipergastrinemia e da hiperplasia das células enterocromafins. A medida que o conhecimento da biologia molecular avança, cresce a expectativa de desenvolvimento de terapias multimodais individualizadas para o comportamento tumoral específico.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo de revisÃoDisfunção Gonadal Secundária a Tratamento Oncológico Marcelo Carraro Nascimento
Considerando que os tratamentos oncológicos apresentam efeitos adversos nos mais diversos tecidos, não há como relegar a segundo plano um possível efeito deletério nas gônadas. Tanto a terapia por irradiações, quanto a terapia sistêmica que envolve drogas citotóxicas, quando utilizadas em pacientes na idade reprodutiva, detêm um risco a ser lembrado. Este trabalho discutirá os fatores de risco e possíveis estratégias de prevenção do dano gonadal, de forma objetiva e concisa.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalDisfunções no Sistema Imune Induzidas pelo Estresse e Depressão: Implicações no Desenvolvimento e Progressão do Câncer Edna Maria Vissoci Reiche, Sandra Odebrecht Vargas Nunes e Helena Kaminami Morimoto
A ativação persistente do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal em resposta ao estresse crônico e à depressão prejudica a resposta imunológica e contribui para o desenvolvimento e progressão de certos tipos de câncer. Este trabalho apresenta uma revisão de estudos experimentais em modelos animais, estudos em humanos e evidências clínicas de que vários componentes celulares e moleculares dos sistemas neuroimunoendrócrino estão comprometidos no estresse crônico e na depressão e discute as implicações clínicas da imunomodulação do estresse psicológico associado com o desenvolvimento e progressão do câncer. O estresse e a depressão foram associados com uma diminuição da atividade das células T citotóxicas e natural killers, afetando os processos de imunovigilância contra tumores e de controle do desenvolvimento e acúmulo de mutações somáticas e instabilidade genômica. Intervenções psiquiátricas e psicofarmacoterapêuticas que aumentam a capacidade de enfrentamento e que reduzem o distresse afetivo mostraram serem benéficas para a sobrevida de pacientes com câncer. Um melhor entendimento das comunicações bidirecionais entre os sistemas neuroimunoendócrino poderá contribuir para a utilização de novas estratégias clínicas e terapêuticas em oncologia.FECHAR RESUMO
O presente estudo teve o objetivo de caracterizar o perfil imunohistoquímico do câncer de mama nas pacientes atendidas no Hospital do Câncer de Cascavel-Paraná. Foram analisados os prontuários de 119 pacientes com perfil para receptores de estrogênio (RE), progesterona (RP) e para HER-2/neu. Os dados obtidos foram analisados pelo teste do qui-quadrado através do software StatPac 4.0 Statistic Calculator. O subgrupo predominante de câncer de mama foi o Luminal A (62,18%). O subgrupo Basal apresentou sua maior frequência no grupo das pacientes até 39 anos, dado que é corroborado por outros estudos, mas que não apresentou significância estatística no presente trabalho. O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma ductal invasor (87,39%). Os resultados encontrados são concordantes com grande número de trabalhos já publicados.FECHAR RESUMO
Artigo originalPerfil Nutricional das Pacientes com Câncer de Mama em QuimioterapiaPatrícia Villas-Bôas de Andrade
O câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres, sendo responsável pelo grande número de óbitos. O tratamento quimioterápico tem se mostrado eficaz, entretanto apresenta diversos efeitos colaterais. O objetivo desse trabalho é relatar o perfil nutricional e as queixas mais frequentes das pacientes com câncer de mama em quimioterapia. Foram estudadas 152 pacientes, dentre as quais, 43,5% foram classificadas como obesas. As queixas mais referidas foram ganho de peso (39,6%), alterações de exames laboratoriais (28,5%) e constipação intestinal (25,9%).Há necessidade de orientação nutricional visto que os sintomas mais comuns podem estar relacionados aos maus hábitos alimentares.
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LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRELATO DE CASOLesão Amigdaliana: Uma Manifestação de Mieloma MúltiploMarcelo Eduardo Capra Zanella, Alessandra Bastian Francesconi, Fabiano Hanh de Souza, Gustavo Pereira Zerwes, Leonardo Polli, Maurício Bittencourt Rosa, Renato Cramer Peixoto Júnior e Rui Fernando Weschenfelder
Nas últimas duas décadas, a melhor compreensão da biologia do câncer permitiu um progresso notável no manejo clínico dessa doença. Isso é resultado do crescente conhecimento sobre as estruturas moleculares e vias de sinalização de receptores tirosina-quinase, o que levou ao desenvolvimento de diversas terapias alvo, incluindo os inibidores de tirosina-quinase (TKIs) e os anticorpos monoclonais (Mabs). Alguns dos TKIs disponíveis são relativamente específicos para o receptor de fator de crescimento epidérmico (EGFR), como o Erlotinibe e o Gefitinibe, enquanto outros, por exemplo, Sunitinibe e Sorafenibe, agem em vários alvos, incluindo receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGFR) e receptor do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGFR). Além disso, um número de Mabs, como o Trastuzumabe (anti-HER2), Cetuximabe (anti-EGFR) e Bevacizumabe (anti-VEGF), vem sendo utilizados na terapêutica do câncer, como no câncer de mama, câncer colorretal e câncer de pulmão não pequenas células. Um grande número de outros TKIs e Mabs está sob investigação em ensaios clínicos. Dessa forma, esta revisão fornece uma visão geral das terapias alvo, com ênfase sobre os mecanismos, aplicabilidade clínica e perspectivas futuras.FECHAR RESUMO
DOWNLOAD PDFONCOLOGIA BASEADA EM PROVASDoença de HodgkinCarlos Eugênio Santiago Escovar
O sucesso atingido no tratamento do Linfoma de Hodgkin nas últimas décadas nos trouxe um paradigma no quais muitos dos tratamentos atuais são baseados. A combinação de quimioterapia com radioterapia no tratamento da doença de Hodgkin obteve resultados que atualmente conferem uma possibilidade real de cura para 75 % dos pacientes com esta patologia independentemente do estágio.Atualmente a discussão foca-se em qual tratamento deve ser o adequado,com a tentativa de reduzir-se duração e agressividade do tratamento.Também enfocaremos o papel da quimioterapia de altas doses nos pacientes com Linfoma de Hodgkin. Por fim,nosso objetivo é realizar uma revisão da terapêutica atual e seus resultados.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFRESIDÊNCIA MÉDICAFórum de Residência Médica em Oncologia Clínica - INCAJosé Luiz Miranda Guimarães
A metástase intracardíca é um evento raro que ocorre que ocorre em 2,3 a 18% dos casos, geralmente chegam ao coração através da veia cava e implantam no átrio e ventrículo direito, evoluem comumente com sintomas de insuficiência cardíaca direita.
O diagnóstico é feito por exames de imagem principalmente o ecocardiograma.
Neste trabalho discutiremos um caso de metástase intracardíca numa paciente com uma longa evolução de carcinosarcoma metastático, abordando os aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e prognóstico.FECHAR RESUMO
A metástase intracardíca é um evento raro que ocorre que ocorre em 2,3 a 18% dos casos, geralmente chegam ao coração através da veia cava e implantam no átrio e ventrículo direito, evoluem comumente com sintomas de insuficiência cardíaca direita.
O diagnóstico é feito por exames de imagem principalmente o ecocardiograma.
Neste trabalho discutiremos um caso de metástase intracardíca numa paciente com uma longa evolução de carcinosarcoma metastático, abordando os aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e prognóstico.FECHAR RESUMO