Edição Atual2006 - Vol. 3, nº 09 | Setembro/Outubro/Novembro/Dezembro
EditorialPrezados leitoresJosé Luiz Miranda GuimarãesDOWNLOAD PDFArtigo de RevisÃoTratamento dos Linfomas Difusos de Grandes Celulas B (LDGCB) e outros Linfomas Agressivos com Rituximab José Luiz Miranda Guimarães
O autor faz uma revisão objetiva e concisa do uso de rituximab nos linfomas difusos de grandes células baseado nos últimos estudos apresentados, e aborda as várias formas de resgate com esquemas de salvamento e transplante de medula óssea. As evidências não permitem, até o momento, afirmar categoricamente dos benefícios do uso do anticorpo monoclonal nestes linfomas pela ausência de grandes estudos randomizados de fase III. Entretanto há indícios bastante interessantes de que o rituximab possa realmente aumentar a sobrevida de pacientes portadores de linfomas difusos de grandes células e de linfomas agressivos, à semelhança do que se observa nos pacientes portadores de linfoma de baixo grau que são tratados com o anticorpo.FECHAR RESUMO
LER RESUMO | DOWNLOAD PDFArtigo originalIntegralidade no Cuidado ao Paciente Oncológico em Tratamento Radioterápico Lazslo Antonio Ávila e Maria Belmira Paes de Almeida Garcia
O objetivo deste artigo é ressaltar a importância da integralidade no atendimento ao paciente oncológico, dentro de um trabalho em uma unidade de radioterapia, objetivando demonstrar, a partir de depoimentos dos próprios pacientes, o sentido de uma intervenção em psico-oncologia. Grupos dirigidos por psicólogos e assistentes sociais são montados, como recurso para o suporte psicológico de pacientes e familiares de pacientes, no sentido de possibilitar uma escuta adequada para seus anseios e angústias, o que ocorre paralelamente ao tratamento radioterápico de pacientes acometidos de câncer. Tanto os pacientes quanto seus familiares manifestam, com toda a clareza e objetividade, os benefícios do atendimento grupal para os auxiliarem em seus enfrentamentos com os sintomas físicos e emocionais associados à sua doença. Participando dos grupos, há um maior envolvimento com o tratamento médico, melhor aderência às prescrições e melhorias concretas na qualidade de vida dos pacientes.FECHAR RESUMO
Relato de casoHepatocarcinoma Celular RotoCristiano do Carmo Galindo, Franscisco Otávio Loraski, Heldernson Foletto, Giuliano Santos Borges, Carlos Antonio da Silva Couto e Camile Achutti Poerner
Introdução: O cenário do ensino da oncologia nas faculdades de medicina no Brasil é desconhecido e no exterior o quadro não é muito diferente. Segundo a Sociedade Européia de Oncologia Médica (ESMO), constatou-se que 50% dos países europeus ensinam a disciplina de oncologia nas faculdades de medicina. Com base neste dado, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) propôs uma pesquisa com o objetivo de estimar a taxa de ensino de oncologia nas faculdades de medicina do Brasil. Método: Para tal foi necessário buscar as informações de grade curricular de faculdades de medicina que estavam registradas no site Escolas Médicas Do Brasil. Em cada grade curricular de medicina avaliou-se o estado brasileiro, o status particular ou pública, a presença da disciplina de oncologia e sua modalidade (obrigatória ou optativa). Resultados: Dentre as 110 faculdades de Medicina cadastradas no site Escolas Médicas do Brasil, 77 (70%) não apresentaram a disciplina de oncologia na grade curricular e 33 faculdades (30%) ensinam a disciplina de oncologia. Conclusão: Com a expectativa de aumento na incidência das neoplasias no país e de posse destes números, a SBOC solicitará ao Ministério da Educação que avalie a incorporação do curso de Oncologia Básica nas faculdades de medicina, como disciplina obrigatória.
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DOWNLOAD PDFONCOLOGIA BASEADA EM PROVASQuimioterapia Adjuvante no Câncer de Pulmão NÃo de Pequenas Células
Completamente RessecadorNiara Bichara Oliveira e José Luiz Miranda Guimarães
A neoplasia de pulmão representa hoje a principal causa de mortalidade relacionada a câncer. O carcinoma brônquico não de pequenas células (CBNPC) é o subtipo histológico mais comum. Apesar do tratamento cirúrgico ótimo, mesmo os pacientes portadores de CBNPC em estadios iniciais, apresentam pobre prognóstico a longo prazo. Com o objetivo de melhorar a sobrevida global dos pacientes com CBNPC, a quimioterapia adjuvante tem evoluído com o passar do tempo. Atualmente, com a publicação de diversos estudos clínicos utilizando esquemas de quimioterapia baseados em platinados, reconhece-se o papel fundamental do tratamento quimioterápico adjuvante na melhora do prognóstico dos pacientes com CBNPC completamente ressecados.FECHAR RESUMO
A metástase intracardíca é um evento raro que ocorre que ocorre em 2,3 a 18% dos casos, geralmente chegam ao coração através da veia cava e implantam no átrio e ventrículo direito, evoluem comumente com sintomas de insuficiência cardíaca direita.
O diagnóstico é feito por exames de imagem principalmente o ecocardiograma.
Neste trabalho discutiremos um caso de metástase intracardíca numa paciente com uma longa evolução de carcinosarcoma metastático, abordando os aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e prognóstico.FECHAR RESUMO