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A terceira edição da Masterclass Latino-americana em Oncologia Clínica, promovida pela European School of Oncology (ESO) e a European Society for Medical Oncology (ESMO), acontece entre os dias 26 e 30 de abril, em San Jose, na Costa Rica. O prazo para se inscrever na seleção foi prorrogado até o dia 29 de janeiro. Os candidatos devem ter entre 30 e 40 anos, no mínimo de dois a três anos de experiência em oncologia clínica e nível de inglês a partir do intermediário – as discussões serão conduzidas em inglês. Também é necessário atuar na América Latina, além de ser desejável ter envolvimento em atividades científicas. Os selecionados, receberão inscrição gratuita e hospedagem com pensão completa durante o período do evento.
Lançado em outubro pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Projeto OncoRede recebeu 42 propostas de adesão de operadoras e planos de saúde e prestadores de serviços (hospitais, clínicas e laboratórios). O OncoRede tem o objetivo de implantar um novo modelo de cuidado oncológico para usuários de planos de saúde.
As instituições selecionadas começarão a desenvolver seus projetos a partir de fevereiro e contarão com monitoria da ANS. Os resultados serão mensurados e os modelos que se mostrarem viáveis poderão ser replicados para o conjunto do setor suplementar de saúde.
Veja a notícia completa no site da ANS.
Até maio de 2017, segundo previsão do Ministério da Saúde, os prontuários de papel devem ser aposentados no Sistema Único de Saúde (SUS) e substituídos por uma plataforma eletrônica na maioria dos municípios brasileiros. A meta é que o sistema seja informatizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para dar maior agilidade ao atendimento dos pacientes e melhorar a eficiência da gestão dos recursos públicos.
Paralelamente, a integração dos históricos clínicos dos pacientes a uma base de dados unificada deve oferecer uma série de informações úteis para o desenvolvimento de pesquisas médicas. “É uma iniciativa essencial para a evolução do cuidado na saúde neste século”, opina o Dr. Paulo Mora, oncologista clínico e diretor do Hospital do Câncer II, do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
O sistema eletrônico de envio das informações, chamado de e-SUS, foi criado pelo Ministério da Saúde em 2011, mas sua implantação nos municípios tem esbarrado em problemas estruturais. Em dezembro de 2016, ele estava presente em 2.060 municípios, atingindo 57,7% da população brasileira. As justificativas registradas pelos municípios para a não implantação do prontuário eletrônico foram: 84,9% insuficiência de equipamentos; 73,9% problemas de conectividade; 75% registraram baixa qualificação no uso do prontuário eletrônico; e 67,9% relataram falta de apoio de Tecnologia da Informática. “Um sistema informatizado de amplitude nacional deve ter a capacidade de ser implementado com recursos tecnológicos que possam funcionar em qualquer lugar do país, considerando as características das unidades e o acesso à conexão de rede”, analisa o Dr. Paulo Mora.
Para contornar o problema, o orçamento de 2017 do Ministério da Saúde prevê investimentos para instalações de computadores e o custeio de conexões de banda larga. Também foram investidos recursos na aquisição de três supercomputadores capazes de processar todas as informações do SUS simultaneamente. Com o sistema funcionando a pleno vapor, será possível verificar em tempo real a disponibilidade de medicamentos e acompanhar o histórico, dados e resultado de exames dos pacientes.
Para o Dr. Paulo Mora, os prontuários eletrônicos devem lidar tanto com informações médicas quanto as de interesse operacional e administrativo. “Dessa forma, é possível localizar e fiscalizar procedimentos incoerentes com as informações clínicas”, avalia. “O sistema eletrônico também dá maior agilidade aos gestores, um perfil nosológico mais refinado e o mapeamento das referências e contrarreferências necessárias a cada unidade. ”
A ampliação da presença do prontuário eletrônico e a captação das informações médicas de milhões de pacientes produzirão uma série de dados úteis para o desenvolvimento de pesquisas clínicas. “As informações organizadas geram dezenas de dados epidemiológicos, alertas de mudança no perfil de determinadas patologias, apoio nas interações medicamentosas, agilidade nos resultados de exames e procedimentos e cooperação entre unidades de níveis diferentes de complexidade”, conclui o Dr. Paulo Mora.
Será lançada em março a primeira edição da Brazilian Journal of Oncology, publicação conjunta da SBOC com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) para divulgação científica. As três sociedades convidam os especialistas em oncologia clínica, cirurgia oncológica, radioterapia e áreas afins para já submeterem suas contribuições.
A revista deve promover o conhecimento na área oncológica, aproximando profissionais que vêm atuando de forma mais integrada a cada dia. “Ao se unirem, as três sociedades lançam uma revista que contempla a oncologia brasileira como um todo. A publicação está sendo estruturada para que possa ser indexada, algo importante para os autores”, afirma a Dra. Cinthya Sternberg, diretora executiva da SBOC e da revista.
A publicação será um órgão de divulgação "open access" e os artigos deverão ser submetidos eletronicamente pelo site http://bjo.journals.com.br
Um estudo realizado em conjunto pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) e o Ministério da Saúde (MS) mostrou que a sobrevida de pacientes infantojuvenis com câncer, na faixa etária de zero a 19 anos, é de 64%, índice calculado com base em informações de incidência e mortalidade.
O câncer infantojuvenil é a principal causa de morte entre crianças e adolescentes. Para este ano, o Inca estima a ocorrência de 12.600 novos casos da doença, que tem as leucemias como a maior incidência (26%), seguidas dos linfomas (14%) e tumores do sistema nervoso central-SNC (13%).
Na opinião da Dra. Silvia Brandalise, presidente do Centro Infantil Boldrini – hospital filantrópico especializado em oncologia e hematologia pediátrica de Campinas – a maneira de aumentar a sobrevida de crianças e adolescentes com câncer é inseri-los em estudos clínicos prospectivos monitorados. “O Brasil precisa instituir uma política pública definindo que crianças e adolescentes em tratamento de câncer devem ser incluídos nesses estudos”, alerta a especialista. Segundo ela, só assim será possível monitorar desde o diagnóstico até, por exemplo, por que uma dose do medicamento não foi dada em determinado dia. “Isso leva a um aprimoramento da qualidade do tratamento do câncer infantojuvenil”, afirma.
Aumento de sobrevida em protocolos
Num artigo publicado em outubro no periódico Frontiers in Pediatrics, a Dra. Silvia apresentou os resultados do protocolo ALL-93 do Grupo Brasileiro de Tratamento da Leucemia na Infância (GBTLI). Ele incluiu mais de 800 pacientes abaixo de 18 anos com leucemia linfoide aguda, entre outubro de 1993 e setembro de 1999, e 25 instituições brasileiras de alta complexidade em câncer infatojuvenil. O levantamento mostrou que o tempo de tratamento poderia ser reduzido em seis meses com uma taxa de sobrevida acima de 70%.
“A taxa geral de sobrevida de pacientes com leucemia linfoide aguda é de 47% e estamos na mesma situação há três décadas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde”, afirma a Dra. Silvia. De acordo com a especialista, atualmente, apenas 1% das crianças e adolescentes brasileiros são tratados sob estudos prospectivos monitorados. “Os dados do protocolo do GBTLI corroboram a necessidade de se investir em centros de alta complexidade capazes de serem incluídos em estudos clínicos delineados pelas sociedades científicas. Só assim vamos conseguir mudar uma realidade que já dura 30 anos”, conclui.
Veja mais sobre os dados do Inca
Leia o estudo publicado na Frontiers in Pediatrics na íntegra
Com o intuito de impulsionar estudos clínicos em instituições de saúde dedicadas à oncologia, a atual Diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) está oferecendo aos seus associados o serviço de bioestatística. As demandas podem ser encaminhadas à entidade, que repassará a um bioestatístico capaz de auxiliar no desenho dos estudos e/ou análise dos dados finais. “Este é um serviço da SBOC exclusivo para seus associados. A ideia é que possa fomentar o desenvolvimento de estudos em clínicas de todo o país, gerando dados que permitirão uma visão mais detalhada do tratamento do câncer no Brasil”, explica o Dr. Carlos Gil Ferreira, vice-presidente para Pesquisa Clínica e Estudos Cooperativos da SBOC.
De acordo com o Dr. Carlos Gil, o número de grupos de oncologia atuando em diferentes regiões tem crescido no Brasil, o que aumenta a possibilidade de geração de dados clínicos que podem servir à publicação. “A SBOC acredita que pode despertar o interesse pela pesquisa em oncologistas que atuam em clínicas de todos os tamanhos e regiões do país”, explica. “Isso pode ajudar a amadurecer ainda mais a oncologia nacional. Só se pode dizer que a oncologia de um país tem maturidade quando se tem dados de qualidade sobre ela”, afirma.
Subsídio para negociar com fontes pagadoras
A importância de coletar e analisar os dados internos pode ainda ser útil para as clínicas no momento de discutir seus resultados com as fontes pagadoras, seja o Sistema Único de Saúde (SUS) ou a saúde suplementar. “Cada vez mais, os planos de saúde estão solicitando que as clínicas mostrem os resultados. Se elas coletam e analisam, por exemplo, os tratamentos utilizados para câncer de pulmão, poderão justificar com mais ênfase as opções terapêuticas recomendadas para os pacientes”, explica o Dr. Carlos Gil.
Segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a iniciativa do Ministério da Saúde de incluir os meninos no calendário de vacinação contra o HPV é um passo importante para erradicar o vírus e impedir o desenvolvimento de diversos tipos de tumores em homens e mulheres. “O HPV é altamente contagioso e a sua transmissão acontece principalmente pelo contato sexual”, diz o Dr. Gustavo Fernandes, presidente da SBOC. “A vacinação, além de ser benéfica para o público masculino, contribuirá para a redução, nas mulheres, do número de casos de câncer de colo do útero e vulva, uma vez que possibilita a diminuição da circulação do vírus na população”, avalia. Leia a matéria completa.
Este é o primeiro número da revista Oncologia & Oncologistas, que é um desdobramento do antigo Boletim SBOC. As mudanças não se restringiram ao design. A revista trará regularmente as novidades da oncologia nacional e mundial, destacando iniciativas relevantes dos oncologistas brasileiros. A primeira edição já foi enviada para os associados da SBOC, que deverão recebê-la nos próximos dias.
Nesta edição, uma reportagem especial mostra um raio X do atendimento oncológico no SUS. Há também uma reportagem sobre como as instituições de saúde brasileiras estão implementando ferramentas de Real World Data. A revista traz ainda o resultado da enquete promovida pela SBOC sobre o uso de WhatsApp, e-mail e SMS no contato com os pacientes, além de um balanço do primeiro ano da atual diretoria. Clique aqui para ler a revista em formato digital.
A partir deste ano, emitiremos os boletos de anuidade por meio do sistema bancário. Para tanto, por exigência da legislação do Banco Central, precisamos repassar aos bancos os dados de RG e CPF de nossos associados. Por isso, solicitamos a todos que nos enviem cópia desses documentos ou de outro documento oficial (como registro profissional ou carteira de motorista) que contenha os números de ambos legíveis.
Contamos com a colaboração e presteza de todos para facilitar nosso trabalho e tornar mais ágil e moderno o processamento da emissão dos boletos de anuidade.
A cópia dos documentos deve ser enviada para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. aos cuidados de Lúcia M. P. Freitas, gerente do Departamento Jurídico da SBOC, e Beatriz Lanza, gerente executiva da entidade.
Elaborado pelas equipes do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e do Projeto de Terminologia da Saúde do Ministério da Saúde, o Glossário Temático Fatores de Proteção e de Risco de Câncer tem o objetivo de oferecer informação de qualidade e colaborar para a padronização dos termos sobre o assunto.
Ao todo, são 107 vocábulos que são comumente utilizados pelo Inca em campanhas de prevenção do câncer. O material traz desde termos mais comuns, como alcatrão, até outros mais complexos, como aflatoxinas. Além disso, notas informativas abordam a relação dos itens explicados no processo de desenvolvimento de tumores ou mostram os que são classificados como cancerígenos pela International Agency for Research on Cancer (Iarc). Consulte o glossário na íntegra.