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Equipe Grano

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A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), em parceria com a iniciativa Evento CO2 Compensado, promoverá o plantio de 2.454 mudas de árvores de espécies nativas em uma área de preservação do Cerrado, na região do Riacho Fundo, próxima à Brasília. A ação tem como o intuito compensar as 408,8 toneladas de dióxido de carbono (CO2) emitidos na realização do XXV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, realizado de 7 a 9 de novembro deste ano, no Rio de Janeiro (RJ).

Além do plantio de mudas, o Congresso SBOC 2024 contou com outras ações ESG – sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança. São elas:

  • Treinamento e pessoa designada para casos de assédio;
  • Placas em banheiros femininos em combate ao assédio;
  • Treinamento aos fornecedores da organizadora sobre discriminação, inclusão, pessoas e gestão de resíduos;
  • Código de conduta para fornecedores com tópicos sobre regras trabalhistas, sustentabilidade, condições de trabalho e combate ao assédio;
  • Acompanhamento na gestão e destinação de resíduos;
  • Alimentos e bebidas com opções para pessoas com restrições e alergias;
  • Acessibilidade (elevadores, rampas, cabeamento com passadores de fio);
  • Diversidade étnica e de gênero entre palestrantes; e
  • Inventário de pegada de carbono.

Durante o Congresso SBOC 2024, no dia 8 de novembro, a SBOC lançou o seu primeiro Relatório ESG. O evento contou com a presença da Presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho, do Presidente de Honra, Dr. Carlos Gil Ferreira, um dos principais incentivadores das políticas de ESG na SBOC, e com a Diretora Executiva da entidade, Dra. Marisa Madi.

O documento apresenta em detalhes, de maneira transparente, as ações que estão sendo desenvolvidas pela SBOC nas diferentes áreas de ESG. Eixos que foram definidos como prioritários no recente Planejamento Estratégico da entidade, buscando ampliar a sua atuação social. 

“Nos últimos anos, a SBOC tem ampliado seu olhar sobre os temas ESG, reavaliando a nossa responsabilidade enquanto organização que atua em uma sociedade que precisa caminhar para modelos de atuação cada vez mais sustentáveis”, comentou Dr. Carlos Gil durante o lançamento do Relatório ESG.

As ações iniciais da entidade neste sentido foram sob sua gestão. O Congresso SBOC de 2023 foi o primeiro a realizar a neutralização total das emissões de carbono produzidas em decorrência da organização do evento. No evento, também houve uma campanha de arrecadação de fundos para a Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa e para a Favela Compassiva, ONGs que oferecem cuidados paliativos aos moradores de comunidades. 

Parte dessas ações foram continuadas em 2024. “No evento de Confraternização da SBOC deste ano, foi cobrada uma pequena contribuição de todos os participantes para que parte da arrecadação fosse destinada às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), de Salvador (BA)”, explicou Dra. Anelisa. 

Ao todo, o valor arrecadado foi de R$ 25 mil. A entrega de um cheque simbólico na sede da OSID ocorreu em 22 de novembro, quando a presidente da SBOC foi recebida por Maria Rita, sobrinha da Irmã Dulce e gestora da OSID.

Ao longo de 44 páginas, o Relatório ESG se debruça sobre diversos projetos da entidade nos anos de 2022 e 2023, das iniciativas científicas aos serviços de informação, conscientização e aproximação da sociedade civil. Confira fotos do lançamento:

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) acaba de criar um modelo inovador no país para facilitar a análise de medicamentos oncológicos a serem incorporados no Sistema Único de Saúde (SUS) e na saúde suplementar. Denominado por “Índice de Priorização de Medicamentos para Incorporação no SUS e Saúde Suplementar”, o documento foi desenvolvido com o objetivo de qualificar e facilitar o processo de incorporação de medicamentos, promovendo um acesso mais equitativo e eficiente aos pacientes com câncer.

Presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho ressalta que o documento reflete o compromisso da entidade com a transparência e a excelência técnica no processo de adesão de uma nova terapia ao leque de possibilidades para o tratamento contra o câncer no Brasil.  "Com base em rigor técnico e evidências científicas, o Índice reforça a preocupação da SBOC com as reais necessidades da população brasileira, buscando contribuir para decisões mais eficientes e fundamentadas entre os órgãos responsáveis para incorporação de novas terapias oncológicas”, afirma.

O documento destaca seis critérios que orientam a priorização: benefício clínico do medicamento, se há uma necessidade clínica a ser atendida, carga da doença, alinhamento com a lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS), custo-efetividade e impacto orçamentário. “Cada critério foi definido para assegurar decisões informadas e alinhadas aos princípios de equidade e eficiência”, diz Dra. Anelisa. 

Coordenador do estudo que deu origem ao documento, Dr. André Sasse explica que o Índice de Priorização servirá como guia para gestores de saúde e tomadores de decisão. “Ele fornece um modelo claro e fundamentado para priorizar tecnologias que realmente fazem a diferença na vida dos pacientes", avalia o oncologista clínico, que também é autor do material e membro da diretoria da SBOC. 

A aplicação do Índice permitirá também que a SBOC identifique, com mais praticidade, quais medicamentos têm alto impacto clínico e econômico e devam ter suas incorporações defendidas estrategicamente pela entidade. 

Ao aplicar o índice às diretrizes específicas por tumores, a SBOC reforça seu papel como protagonista na identificação de lacunas no acesso a tratamentos essenciais e no apoio à incorporação responsável de tecnologias. Essa abordagem também permite uma atuação alinhada aos princípios do SUS e às demandas da saúde suplementar, consolidando a posição da SBOC como referência técnica e científica no campo da oncologia.

A implementação do Índice será acompanhada de monitoramento contínuo, avaliações regulares e ajustes necessários para garantir sua efetividade e alinhamento às necessidades dos pacientes e do sistema de saúde como um todo.

Além da Dra. Anelisa Coutinho e do Dr. André Sasse, o documento tem como autores a diretora-executiva da SBOC, Dra. Marisa Madi, e o consultor jurídico da entidade, Dr. Tiago Farina Matos.

Diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Dra. Aline Lauda participou nesta terça-feira, 10 de dezembro, de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o Projeto de Lei 484/24, que cria o Dia Nacional do Cirurgião de Cabeça e Pescoço, a ser celebrado em 27 de julho.

O debate foi convocado a pedido do autor do PL, o deputado Ismael Alexandrino. Segundo sua justificativa, o estabelecimento da celebração reconhece a importância da contribuição destes profissionais e promove a conscientização sobre os tipos de câncer de cabeça e pescoço.

Durante a audiência, Dra. Aline lembrou que é essencial fortalecer a prevenção em relação a esses tumores. Atualmente, no Brasil, o carcinoma de cabeça e pescoço é o terceiro câncer mais frequente entre homens, enquanto o carcinoma de tireoide é o quinto entre mulheres.

“Esses são tumores não apenas muito frequentes, mas também mutilantes. Portanto, é fundamental valorizarmos esse profissional na saúde suplementar e, principalmente, no Sistema Único de Saúde (SUS), onde estão 80% dos pacientes”, afirmou a diretora da SBOC.

Ela ainda reforçou a importância destes especialistas. “Como oncologista, afirmo que precisamos dos cirurgiões de cabeça e pescoço para tratarmos de nossos pacientes. Fazemos o diagnóstico, mas precisamos deste especialista para nos guiar.”

A SBOC acaba de lançar edital para jovens especialistas interessados em integrarem os Comitês Temáticos e de Especialidades da entidade, como forma de auxiliá-los, neste momento crucial de suas carreiras, a ampliarem e construírem conexões valiosas com colegas mais experientes.

Entre as principais atribuições dos Comitês SBOC estão o suporte técnico à Diretoria na criação de projetos e ações da área educacional e a elaboração de materiais, campanhas e iniciativas relacionados ao tema de atuação do Comitê. Sempre que solicitados pela Diretoria, os membros dos Comitês podem atuar como porta-vozes junto à imprensa, assim como representantes da SBOC em reuniões com órgãos governamentais ou com outras Sociedades médicas. Ressaltamos, porém, que os membros de qualquer Comitê não representam a SBOC legalmente.

Ao todo são 26 vagas disponíveis, uma por Comitê. As inscrições devem ser feitas até 19 de dezembro de 2024, neste formulário. São pré-requisitos para a seleção ser associado SBOC e cumprir os critérios de jovem oncologista: ter se formado há no máximo cinco anos e ter até 40 anos no momento da candidatura.

Leia atentamente o edital e inscreva-se aqui.

Na última quinta-feira, 5 de dezembro, a Associação Médica Brasileira (AMB), junto de 20 de suas Federadas e 40 de suas Sociedades de Especialidade, entre as quais a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), manifestou apoio ao Projeto de Lei 2.294/2024, que estabelece a obrigatoriedade do Exame Nacional de Proficiência em Medicina.

A declaração foi feita por meio de uma carta assinada pelas entidades e encaminhada ao senador Flávio Arns, presidente da Comissão de Educação do Senado Federal, onde a proposta se encontra atualmente.

As instituições médicas demonstram, no posicionamento, preocupação com o alto número de escolas médicas no país, muitas delas sem os requisitos mínimos para um ensino adequado em termos de estrutura e/ou corpo docente, comprometendo a boa formação dos médicos e consequentemente o atendimento à população.

Por isso, as entidades enxergam a necessidade de um exame que garanta a formação teórica e prática, bem como a ética profissional, para uma medicina de qualidade. Esse tipo de avaliação está alinhada com as melhores práticas internacionais e ocorre em países como Estados Unidos, Canadá,  Reino Unido e Austrália.

No Brasil, há práticas semelhantes e já consolidadas em outras profissões regulamentadas. Casos dos exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Para as instituições médicas, a adoção de um exame a estes moldes é ainda mais relevante por conta da natureza crítica das decisões tomadas por estes profissionais.

Leia a carta na íntegra.

Câncer de Bexiga

Lives Segunda, 09 Dezembro 2024 15:03

O Trimodal é uma série de eventos online com discussão multidisciplinar em oncologia, promovidos em conjunto por SBOC, SBRT e SBCO.

Câncer de Pâncreas

Lives Segunda, 09 Dezembro 2024 15:02

O Trimodal é uma série de eventos online com discussão multidisciplinar em oncologia, promovidos em conjunto por SBOC, SBRT e SBCO.

Câncer de Pulmão

Lives Segunda, 09 Dezembro 2024 14:59

O Trimodal é uma série de eventos online com discussão multidisciplinar em oncologia, promovidos em conjunto por SBOC, SBRT e SBCO.

Câncer Ginecológico

Lives Segunda, 09 Dezembro 2024 14:35

O Trimodal é uma série de eventos online com discussão multidisciplinar em oncologia, promovidos em conjunto por SBOC, SBRT e SBCO.

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) esteve presente na figura da diretora-executiva, Dra. Marisa Madi, representando a presidente Dra. Anelisa Coutinho, em 28 e 29 de novembro, na reunião do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB), no Recife (PE). O grupo é formado por 27 Sociedades de Especialidade escolhidas por eleição e pelas 27 Federadas estaduais da instituição nacional.

Durante os dois dias, os médicos debateram temas como a valorização dos títulos de especialistas; a formação médica no Brasil; a necessidade de uma carreira médica de Estado; a padronização dos editais de provas de titulação; entre outros tópicos.

“Foi um momento importante para definirmos o planejamento e as ações futuras da AMB, junto das Federadas e Sociedades de Especialidade. Tivemos encontros relevantes e a oportunidade de trocar experiências com outras entidades, com o objetivo de fortalecermos a medicina brasileira e promovermos o melhor exercício possível para o médico e qualidade e segurança para os pacientes”, comentou Dra. Marisa Madi.

 

Encontro na sede da SBOC

Nesta quarta-feira, 4 de dezembro, Dra. Anelisa Coutinho e Dra. Marisa Madi receberam na sede da SBOC, em São Paulo (SP), os Dr. César Eduardo Fernandes, presidente da AMB, e Dr. José Eduardo Lutaif Dolci, diretor científico da Associação.

“Ficamos honrados de receber a AMB em nossa sede. Nesta oportunidade, tivemos uma reunião que reflete a consolidação da parceria, construída e solidificada ao longo dos últimos anos. Tratamos de temas relevantes para ambas instituições, muitos deles com intersecção e o objetivo comum de fortalecimento da especialidade, com foco na qualidade da formação do especialista e na promoção de meios de atualização”, detalhou Dra. Anelisa Coutinho.

“Tivemos uma reunião onde nos mostraram toda a realidade atual da SBOC, uma entidade extremamente organizada, moderna e com uma gestão competente. Trocamos ideias a respeito de parcerias que podemos fazer e como podemos aproveitar para compartilhar esses bons hábitos de gestão. Parabenizo a SBOC pela excelência e pela qualidade das instalações, além do excelente Congresso, das ações educativas e pela busca de boas práticas em saúde pública para pacientes oncológicos”, declarou Dr. César Fernandes.

Além de membro do Conselho Deliberativo da Associação, a SBOC é a entidade que representa a oncologia clínica junto à entidade nacional. Recentemente, foram diversas as ações em parceria, como a participação da Sociedade no 2º Congresso de Medicina Geral da AMB, com um estande, e na redação do Tratado de Medicina Geral, destinado a médicos generalistas, bem como a participação da AMB no Congresso SBOC 2024. É emitido em conjunto, ainda, o Título de Especialista em Oncologia Clínica (TEOC).

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