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Com objetivo de capacitar e atualizar médicos generalistas, começou hoje (24 de julho), na cidade de São Paulo, o 3º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB). Entre os destaques da programação do primeiro dia de evento, a mesa sobre oncologia clínica, organizada pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), reuniu especialistas para discutir desde a prevenção e o diagnóstico precoce até os avanços da medicina de precisão, reforçando o papel crucial do médico generalista no enfrentamento do câncer.
A sessão foi coordenada pela Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, e pelo médico e advogado Dr. Zeus Tristão dos Santos, representante do Conselho Nacional de Médicos Jovens (CNMJ) da AMB.
“Com o câncer a caminho de se tornar a principal causa de morte no Brasil, é uma honra para a SBOC participar de um evento tão relevante. Nosso objetivo foi trazer para o médico não especialista os elementos essenciais de rastreio e epidemiologia, ao mesmo tempo em que discutimos a revolução tecnológica que estamos vivendo na oncologia”, explicou Dra. Angélica.
Membro do Comitê de Tumores Mamários da SBOC, Dra. Renata Colombo Bonadio realizou a primeira palestra da sessão: “Biologia e epidemiologia do câncer: a ascensão à principal causa de morte e o papel do médico generalista na mudança deste cenário”. A especialista abordou o panorama atual do câncer, que se consolida como uma das principais causas de mortalidade no mundo, e destacou a importância do médico da atenção primária no reconhecimento de sinais de alerta e no encaminhamento ágil dos pacientes.
“O câncer é uma doença que, em grande parte, pode ser evitada e é frequentemente curável quando diagnosticado precocemente”, enfatizou Dra. Renata. “Neste cenário, o médico generalista é o verdadeiro protagonista, atuando na educação, prevenção, rastreamento e na investigação correta das queixas do paciente. Mais do que tratar doenças, precisamos cultivar a saúde, e isso começa na atenção primária”, acrescentou.
Em seguida, a oncologista clínica Dra. Larissa Muller Gomes, membro do Comitê de Lideranças Femininas da SBOC, apresentou a palestra “Prevenção e rastreamento oncológico baseado em evidências”. A discussão focou nas estratégias mais eficazes e comprovadas para a prevenção de diversos tipos de tumores e na importância de programas bem estruturados para a detecção precoce, o que aumenta significativamente as chances de cura.
“É muito mais eficaz cuidar do câncer diagnosticado em fase inicial. O papel do médico generalista é fundamental ao incentivar práticas preventivas, como a vacinação contra o HPV e a cessação do tabagismo, e ao guiar o paciente nos programas de rastreamento”, explicou Dra. Clarissa. “Precisamos conhecer as evidências, mas também entender a realidade de cada paciente e o que ele vai conseguir aderir, para que o rastreamento seja de fato efetivo”, apontou.
Fechando o ciclo de apresentações, o representante da SBOC no Sudeste (São Paulo), Dr. Pedro Luiz Uson, falou sobre “Oncologia de precisão e medicina personalizada em oncologia: onde estamos em 2025?”. O especialista traçou um panorama dos avanços que permitem tratamentos cada vez mais individualizados e com melhores resultados, e discutiu o que se pode esperar para o futuro próximo da oncologia.
“A personalização do tratamento oncológico, através da análise de dados genômicos e do uso de tecnologias como a biópsia líquida, aumenta drasticamente as chances de sucesso com menor toxicidade para o paciente”, explicou. “O futuro está na medicina baseada em dados de vida real, que nos permitirá acelerar o conhecimento. Os maiores desafios que precisamos superar agora são o custo e a democratização do acesso a essas plataformas genômicas”, complementou Dr. Pedro.
Ainda no primeiro dia de evento, a Diretora Executiva da SBOC, Dra. Marisa Madi, se reuniu com diretores e gerentes de diversas outras Sociedades médicas para troca de experiências. Além de fortalecer os vínculos entre as instituições participantes, o encontro discutiu possibilidades de agendas políticas e estratégicas em comum.
3º Congresso de Medicina Geral
Com a presença de mais de 300 palestrantes renomados, o evento terá três dias de imersão intensa, com aulas, cursos e discussões de casos clínicos em 55 especialidades médicas.
Segundo o Presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes, o médico na linha de frente, seja no consultório ou como pilar do SUS, precisa de conhecimento amplo e atualizado para além de sua área principal.
“Este Congresso, que cresce de forma vertiginosa a cada edição, só é possível graças à união única que a AMB promove entre suas Sociedades de especialidades”, disse. “O nosso objetivo é claro: fortalecer, atualizar e unir os médicos para que o conhecimento adquirido aqui se transforme em um melhor atendimento, com mais ética e qualidade, para a população brasileira”, completou.
O 3º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira segue até o próximo sábado, 26 de julho.
A morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, vítima de câncer colorretal, reacendeu o alerta para o aumento expressivo da doença entre pessoas mais jovens. Em reportagem exibida pelo Bom Dia Brasil, da TV Globo, a coordenadora do Comitê de Tumores Gastrointestinais (Alto) da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Maria Ignez Braghiroli, comentou dados do Ministério da Saúde que apontam o crescimento de 40% na incidência do câncer colorretal entre pessoas com menos de 50 anos.
Segundo a especialista, fatores como hábitos alimentares inadequados, sedentarismo e obesidade estão entre os principais responsáveis por essa elevação. Ela reforçou a importância da realização da colonoscopia a partir dos 45 anos e da atenção a sinais como sangue nas fezes, alterações no hábito intestinal e perda de peso inexplicada, para garantir o diagnóstico precoce — fundamental para aumentar as chances de cura.
A Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Angélica Nogueira, participou do podcast JR 15 Minutos, do Jornal da Record, para comentar os impactos da morte da cantora e empresária Preta Gil, vítima de câncer colorretal aos 50 anos. No episódio, a oncologista alerta para o crescimento preocupante da doença entre pessoas com menos de 50 anos — grupo que, até pouco tempo atrás, não integrava as diretrizes de rastreamento. A entrevista ressalta que o câncer colorretal é o terceiro tipo que mais causa mortes no Brasil, apesar de ser altamente prevenível e tratável quando diagnosticado precocemente.
Durante a conversa com o jornalista Eduardo Ribeiro, Dra. Angélica detalha os fatores de risco, sintomas iniciais e formas de prevenção, reforçando a necessidade de ampliar o acesso à colonoscopia e incentivar exames como o de sangue oculto nas fezes. Ela também destaca a importância da conscientização para que sinais como sangue nas fezes, alteração no hábito intestinal e perda de peso não sejam negligenciados. “É uma doença silenciosa e letal, mas que pode ser revertida com diagnóstico precoce”, afirma.
A Câmara dos Deputados aprovou nessa quarta-feira, 16 de julho, o requerimento de urgência do Projeto de Lei (PL) 785/2024, que institui o Exame Nacional de Proficiência em Medicina. Dessa forma, a proposta não precisa mais tramitar pelas comissões e poderá ser apreciado diretamente pelo plenário da Casa. Caso seja aprovado nessa instância, o projeto será encaminhado ao Senado.
A aprovação do regime de urgência acontece após forte mobilização da Associação Médica Brasileira (AMB), suas Federadas e as Sociedades de Especialidades, entre as quais a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Na última segunda-feira, 15 de julho, as entidades enviaram uma carta em conjunto para sensibilizar os parlamentares sobre a relevância do tema.
Segundo a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, a apreciação do tema pelos congressistas é de extrema relevância para a sociedade brasileira. “Precisamos assegurar que os médicos que atendem a população estejam capacitados para tal. Nesse sentido, um exame de proficiência que comprove uma boa educação médica pode ser um mecanismo de proteção para os pacientes”, comenta a oncologista clínica.
Para o presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes, essa foi uma vitória para os médicos. “Seguiremos atuantes para que esse projeto de lei seja aprovado, para que tenhamos médicos capacitados e atualizados, para que possam realizar um atendimento de qualidade aos pacientes”, disse.
O Exame Nacional de Proficiência em Medicina
O PL 785 pretende instituir o exame como requisito para o registro de médicos nos Conselhos Regionais de Medicina e para o exercício da profissão. A ideia inicial é que a avaliação seja feita nos últimos quatro anos da graduação e que cada uma das etapas tenha peso de 25% no desempenho geral. O texto prevê que a aprovação se dará ao atingir a nota mínima de 60% da pontuação possível.
Para aqueles que não atingirem o índice, a proposta prevê uma repescagem por meio de uma avaliação global que abranja todo o conteúdo teórico e prático das quatro provas. A nota para aprovação também seria de 60%. Os candidatos reprovados não poderão, conforme o PL, realizar seu registro no respectivo Conselho. Também perderão o direito de prestar o Exame aqueles que não atingirem a nota em seis provas de repescagem.
A defesa da AMB – apoiada pelas Federadas e Sociedades de Especialidades – em prol do exame se baseia na rápida expansão do número de cursos de medicina no país, muitos deles com infraestrutura e corpo docente inadequados.
No entendimento da entidade, o Exame Nacional de Proficiência em Medicina tem o potencial de uniformizar e elevar os padrões da prática médica no Brasil. A Associação lembra que países que são referências em saúde, como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, já implementaram modelos semelhantes de avaliação obrigatória para recém-formados.
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) renovou sua parceria institucional com a Multinational Association of Supportive Care in Cancer (MASCC) – organização internacional voltada ao desenvolvimento dos cuidados de suporte no tratamento oncológico. A nova fase do acordo mantém ações conjuntas para ampliar o acesso de oncologistas brasileiros a programas de formação, conteúdo científico e oportunidades internacionais.
Com a manutenção da parceria, os associados da SBOC podem se associar à MASCC com 50% de redução no valor da anuidade. Além disso, os membros da Sociedade brasileira têm acesso ao portal educacional da parceira internacional, que reúne conteúdos científicos e webinars exclusivos. O acordo também contempla a participação de membro SBOC ativos em programas internacionais de bolsas, preceptoria e outras atividades voltadas à formação e à capacitação profissional.
“Renovar essa parceria é uma forma de reafirmar nosso compromisso com a promoção de uma oncologia focada em todos os cuidados necessários para os pacientes”, comenta a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira. “Estreitar os laços com a MASCC permite que nossos associados se conectem com experiências e práticas globais, colocando-as em prática no atendimento diário”, afirma
“A renovação desta parceria reafirma nosso compromisso com uma oncologia que valoriza o cuidado integral do paciente”, afirma a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira. “A aproximação com a MASCC nos permite incorporar experiências da prática global à prática clínica no Brasil, fortalecendo a formação dos nossos especialistas e beneficiando diretamente os pacientes.”
A diretora executiva da MASCC, Melissa Chin, também reforça a importância da colaboração. “Valorizamos muito a parceria com a SBOC. Juntas, fortalecemos o compromisso global com o avanço dos cuidados de suporte em câncer, compartilhando conhecimento, recursos e experiências que, em última instância, melhoram a vida das pessoas afetadas pela doença”, diz. “Renovar essa parceria reafirma nossa dedicação mútua em promover a colaboração e impulsionar avanços significativos para pacientes e profissionais”, completa.
Com esse acordo, a SBOC mantém o alcance de sua atuação internacional, que também inclui colaborações com a American Society of Clinical Oncology (ASCO), European Society of Medical Oncology (ESMO), American Association for Cancer Research (AACR) e International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC), promovendo a inserção dos oncologistas brasileiros nas principais redes de conhecimento da oncologia global.
Se tiver interesse em se associar à MASCC com valores reduzidos, entre em contato com Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
No Dia do Oncologista, a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, conversou com um dos oncologista mais experientes do país e ex-Presidente da SBOC, o Dr. Sergio Simon. Com décadas de dedicação à especialidade, Dr. Simon compartilhou histórias que se confundem com a própria história da oncologia clínica no país, além de reflexões sobre o papel transformador do oncologista na vida dos seus pacientes e familiares. Assista!
Dra. Daniele Assad Suzuki (Diretora da SBOC), Dra. Gisah Guilgen (Coordenadora do Comitê de Lideranças Femininas da SBOC), Dra. Abna Vieira (Membro do Comitê de Lideranças Femininas da SBOC) e Dra. Juliana Bertholdi (Advogada) discutem assédios e equidade de gênero na oncologia.
Dr. Rodrigo Pinheiro (SBCO), Dr. Felipe Proença (Ministério da Saúde), Dra. Angélica Nogueira (Ministério da Saúde) e Dr. Jerzey Timóteo (Ministério da Saúde)
A presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, participou nesta quinta-feira, 03 de julho, de reunião no Ministério da Saúde, em Brasília (DF), onde foram discutidos detalhes sobre o programa federal “Agora Tem Especialistas”, cujo objetivo informado pela Pasta é expandir o acesso a médicos especialistas em áreas prioritárias, como oncologia, cuidados cirúrgicos e procedimentos diagnósticos de alta demanda, especialmente em regiões com maior escassez de profissionais.
Durante o encontro, que contou com a presença do secretário e do secretário-adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, respectivamente Dr. Felipe Proença e Dr. Jerzey Timóteo, e do Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Dr. Rodrigo Pinheiro, Dra. Angélica enfatizou a má distribuição de oncologistas pelo país.
“O Brasil tem aproximadamente dois oncologistas clínicos para cada 100 mil habitantes, quantidade suficiente de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas quando olhamos para os interiores ou para alguns estados específicos, em especial no Norte e Centro-oeste do país, há um déficit gritante”, explica.
Segundo dados recentes da Demografia Médica 2025, elaborada pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com o Ministério da Saúde e a Associação Médica Brasileira (AMB), 62,3% do total de 4.870 oncologistas clínicos registrados no país estão em capitais; 20,5% em cidades do interior com 100 mil a 300 mil habitantes; 17% em cidades do interior com mais de 300 mil habitantes; e apenas 0,2% em cidades do interior com menos de 100 mil habitantes.
Enquanto em Brasília, por exemplo, existe um oncologista para cada grupo de 12.400 pessoas – uma média bem acima do mínimo indicado pela OMS, no Maranhão, a proporção é de um oncologista para 110 mil habitantes.
Ainda durante a reunião, os representantes do Ministério da Saúde informaram a representante da SBOC que, na área da oncologia clínica, o programa “Agora Tem Especialistas” irá contratar profissionais com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) ou Título de Especialista, reconhecido pela Associação Médica Brasileira (AMB), em parceria com a SBOC.
A pasta informou ainda que o programa “Agora Tem Especialistas” funcionará como um fellowship rotativo com duração de um ano, no qual médicos selecionados receberão bolsas — viabilizadas por parcerias com instituições educacionais — para atuarem em unidades públicas de saúde em regiões de maior demanda por especialistas.
“Levar especialistas para regiões onde não há especialistas é importante, mas criar um plano de carreira para médicos oncologistas dentro do SUS é fundamental”, reforçou Dra. Angélica.
Ao final do encontro, o Ministério da Saúde aceitou o convite da SBOC para uma live com a Diretoria da entidade, que será anunciada em breve nos canais de comunicação, para abordar o programa “Agora Tem Especialistas” e os desafios para a assistência oncológica no SUS.
O programa federal “Mais Acesso a Especialistas” foi pauta da conversa entre a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, e o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Dr. Felipe Proença, durante reunião ordinária do Conselho Consultivo do Instituto Nacional de Câncer (Consinca), realizada na última segunda-feira, 23 de junho, em Brasília (DF).
“Em oncologia clínica, o grande desafio está na distribuição dos especialistas pelo país. Com cerca de dois oncologistas por 100 mil habitantes, número considerado adequado pela OMS, o Brasil enfrenta concentração de especialistas em grandes centros”, explicou Dra. Angélica. “A SBOC preconiza a melhoria de condições de trabalho, em infraestrutura e da carreira médica no SUS para viabilizar o interesse dos oncologistas pelo interior do país”, acrescentou.
Diretora-Executiva da SBOC, Dra. Marisa Madi afirma que a Sociedade também defende modelos e arranjos organizacionais inovadores que possam levar o conhecimento do oncologista clínico para a cobertura de etapas específicas da linha de cuidado do paciente com câncer em algumas regiões desassistidas. “Isso poderia ocorrer por meio de telemedicina e unidades de atendimento descentralizados, sob a liderança dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACONs) e Unidades de Alta Complexidades em Oncologia (UNACONs)”, comenta.
Governo nega intenção em cursos relâmpagos para formar especialistas
Uma notícia divulgada no início do mês, pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) em seu site e replicada nas redes sociais, causou grande repercussão ao indicar que o Ministério da Saúde estaria propondo a criação de um curso de curta duração para formação de médicos especialistas. Saiba mais aqui.
De acordo com o Ministério da Saúde, ao contrário do que foi “falsamente divulgado”, o governo federal, por meio do programa Agora Tem Especialistas, irá garantir investimento para a formação de mais médicos especialistas, seguindo todos os critérios reconhecidos pela Comissão Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação (MEC), ou da titulação da Associação Médica Brasileira.
O principal objetivo deste programa, informa a Pasta, é expandir o acesso a médicos especialistas em áreas prioritárias, como oncologia, cuidados cirúrgicos e procedimentos diagnósticos de alta demanda, especialmente em regiões com maior escassez de profissionais.
Nessa terça-feira, 24 de junho, o Ministério da Saúde apresentou mais detalhes sobre o programa Agora Tem Especialistas. Entre elas, a possibilidade de hospitais privados e filantrópicos trocarem dívidas tributárias com a União por atendimento especializado para os pacientes do SUS. Segundo o governo, essa será uma das medidas do Programa para ampliar a capacidade de atendimento, a fim de reduzir a fila de espera por consultas, exames e cirurgias no SUS.
O Agora Tem Especialistas também prevê a criação de uma rede de diagnóstico de câncer e, para chegar às regiões mais distantes, a expansão da telessaúde e uso de carretas especializadas. Outra frente é a formação e o provimento de profissionais para ampliar a oferta de médicos especialistas no SUS.
Dra. Andrea Pereira (Coordenadora do Comitê Multiprofissional da SBOC), Ana Carolina Messias (Membro do Comitê Multiprofissional da SBOC), Islania Almeida Brandão Barbosa (Membro do Comitê Multiprofissional da SBOC) comentam os destaques da área apresentados no Encontro Anual da ASCO 2025.