Um recente estudo brasileiro apresentado no Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO 2024) revelou que a prática de exercícios físicos pode oferecer benefícios significativos mesmo para idosos em estágio avançado de câncer, como parte integrante do cuidado oncológico para essa faixa etária.
A pesquisa revelou que pacientes com mais de 65 anos submetidos a tratamento oncológico experimentaram melhorias significativas na qualidade de vida e na redução de alguns efeitos colaterais dos medicamentos imunoterápicos e quimioterápicos após 12 semanas seguindo um programa de atividade física moderada.
Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, a Dra. Gisah Guilgen, oncologista clínica e membro do Comitê de Lideranças Femininas da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), ressaltou que o estudo apresenta resultados significativos por concentrar-se na população idosa, muitas vezes negligenciada em pesquisas convencionais. “Ele reforça essa orientação que nós, oncologistas, temos que fazer para todos os nossos pacientes, independentemente da idade, do tipo de câncer e da gravidade”, disse.
Entre os dias 31 de maio e 4 de junho, aconteceu o Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago (EUA). Durante os cinco dias de programação, diversos especialistas brasileiros e associados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) receberam destaque em sessões orais, apresentação de pôsteres e outras atividades. Confira alguns desses momentos na galeria de fotos a seguir.
Em breve, a cobertura completa do evento, em vídeo, será divulgada no SBOC Play!
Coordenador do Comitê de Tumores de Pele da SBOC, Dr. Rodrigo Ramella Munhoz,
Dra. Juliana Rego, membro do Comitê de Tumores Gastrointestinais Alto, Dra. Anelisa Coutinho, presidente, Prof. Dr. Paulo M. Hoff, ex-presidente e Dra. Maria Ignez Braghiroli, coordenadora do Comitê de Tumores Gastrointestinais Alto
Presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho, e a diretora Dra. Aline Lauda
Dr. Duílio Rocha Filho, diretor da SBOC
Dr. Helano Freitas, associado em São Paulo (SP)
Presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho, e o ex-presidente Prof. Dr. Paulo M. Hoff
Diretora da SBOC, Dr. Aline Lauda e Dr. Igor Morbeck, associado em Brasília (DF)
Dr. Fernando Maluf, associado em São Paulo (SP)
Cristiane Decat Bergerot, membro do Comitê de Cuidados Paliativos da SBOC
Gilberto de Castro Júnior, coordenador do Comitê de Tumores de Cabeça e Pescoço
Reunião entre Diretorias da SBOC e da ASCO
Dra. Erika Bushatsky, associada em São Paulo (SP)
Dra. Maria Cecília Mathias, coordenadora do Comitê de Jovens Oncologistas
Dr. Milton Barros, membro do Comitê de Tumores de Pele
Dra. Camila Moniz, associada em São Paulo (SP), e o ex-presidente Prof. Dr. Paulo M. Hoff
Dr. Leandro Jonata Carvalho Oliveira, associado em São Paulo (SP)
Dr. Gabriel Berlingieri Polho, associado em São Paulo (SP)
Dr. João Paulo Holanda Soares, associado em Fortaleza (CE)
Dra. Sarah Ananda Gomes, associada em Belo Horizonte (MG)
Dr. David Muniz, associado em São Paulo (SP), e Dra. Abna Vieira, membro do Comitê de Diversidade
Dr. Fernando Sabino Monteiro, associado em Brasília (DF), e Dr. André Fay, associado em Porto Alegre (RS)
Dra. Aline Chaves Andrade, associada em Belo Horizonte (MG)
A SBOC e a ESMO realizaram, pela segunda vez no Brasil, o ESMO Summit Latin America. Nos dias 22 e 23 de março, mais de 400 participantes, oriundos de 22 países diferentes, estivem na cidade de São Paulo para debater alguns dos temas mais atuais da oncologia e as principais diferenças e semelhanças nos panoramas do cuidado ao câncer na América Latina e na Europa, entre outros temas. Confira alguns dos melhores momentos do evento!
O Congresso SBOC 2023 aconteceu entre 16 e 18 de novembro, reunindo quase 3.700 inscritos. Com o tema "Acesso e Equidade", o evento contou com as últimas atualizações das subespecialidades oncológicas e incluiu atividades especiais, como a arena científica dedicada às mulheres na oncologia, a divulgação do Censo SBOC da Oncologia Clínica e a final da Gincana Nacional da Oncologia para Residentes.
As recentes atualizações nas diretrizes para o início das mamografias de rotina nos Estados Unidos trouxeram à tona uma discussão antiga no Brasil. O país norte-americano costumava recomendar o rastreamento para mulheres saudáveis a partir dos 50 anos, alinhado com as recomendações do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Agora, a Força-tarefa para Serviços Preventivos dos EUA passou a recomendar o exame para todas as mulheres com 40 anos ou mais, a serem repetidos a cada dois anos.
Os motivos sobre as alterações das regras seriam o aumento dos casos de câncer de mama entre mulheres mais jovens e as evidências que apontam para o benefício do controle da doença quando o rastreamento é iniciado nesta fase.
Em entrevista ao jornal O Globo, o oncologista clínico Carlos Henrique dos Anjos, membro do Comitê de Tumores Mamários da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), expressou seu apoio ao exame a partir dos 40 anos. “À medida que vemos um órgão bastante sério como o dos EUA diminuir a idade do rastreamento, cabe sim a discussão no nosso país se também não deveríamos reduzi-la. E temos literatura médica que apoia isso”, afirma.
O tabagismo, uma doença crônica provocada pela dependência à nicotina encontrada nos produtos de tabaco, afeta aproximadamente 9,3% dos adultos brasileiros com 18 anos ou mais, de acordo com informações do Vigitel 2023. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), essa condição está associada ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, sendo o câncer de pulmão o mais proeminente, embora não seja o único.
Em entrevista à CNN, o Dr. William Nassib William Junior, coordenador do Comitê de Tumores Torácicos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), explicou que o cigarro contém diversas substâncias com potencial cancerígeno e quando esses componentes são inalados, eles chegam aos pulmões sem grandes dificuldades. “Essas substâncias acabam caindo na corrente sanguínea, e não somente aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão, mas também o risco de desenvolvimento de cânceres em outros órgãos”, alertou o oncologista
Evento realizado pelo Instituto Projeto Cura, em parceria com a SBOC, em 21 de maio, discutiu os direitos dos participantes de pesquisa no atual cenário do Projeto de Lei 6007/23.
“Estamos diante de um dia histórico e muito importante para a ciência e para a oncologia”, afirma o coordenador do Comitê de Pesquisa Clínica da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Fábio Franke, referindo-se à sanção presidencial da Lei 14.874/24, que regulamenta a pesquisa clínica com seres humanos no Brasil. Após mais de sete anos de tramitação no Congresso Nacional, a nova lei que contou com suporte técnico de associados da SBOC em diversos momentos foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 29 de maio.
Entre outras determinações, a Lei estabelece a criação de um Sistema Nacional de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, o funcionamento dos Comitês de Ética em Pesquisa, vários parâmetros de proteção e remuneração dos sujeitos da pesquisa, assim como de responsabilidades do pesquisador e do patrocinador.
Em relação ao Projeto de Lei Aprovado pelo Congresso, foram vetados dois artigos: a obrigatoriedade de comunicação ao Ministério Público quando da participação de membro de grupo indígena em pesquisa (§3º do art. 24 do Projeto de Lei); e o prazo máximo de cinco anos para fornecimento pós-estudo do medicamento experimental, contados da disponibilidade comercial do medicamento no país (inciso VI do art. 33 do Projeto de Lei).
As justificativas para esses vetos foram, respectivamente, de que feriria o princípio da isonomia, uma vez que aponta para possível situação de tutela estatal em relação aos povos indígenas, situação que segundo a justificativa já teria sido superada pela legislação; e de que o estabelecimento de uma prazo máximo para o fornecimento do medicamento pós-estudo seria contrário ao interesse público, além de ferir os direitos dos participantes da pesquisa clínica e de comprometer eventual desenvolvimento de pesquisas éticas baseadas nos princípios da dignidade, da beneficência e da justiça.
Segundo explica Dr. Fábio Franke, profissionais, instituições e parlamentares que trabalharam no desenvolvimento da Lei irão agora discutir e analisar a necessidade de reformulação ou não nos artigos vetados pelo Presidente da República. Se tais vetos forem mantidos pelo Congresso, a Lei continua como está, se não, uma nova proposta surgira dos parlamentares.
"Começa agora uma nova era para pesquisa clínica no Brasil”, avalia o coordenador do Comitê de Pesquisa Clínica da SBOC.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) promove, até 12 de junho, a Consulta Pública (CP) Nº 23.
As tecnologias avaliadas são:
Abiraterona, apalutamida, darolutamida e enzalutamida
Indicação: para o tratamento de indivíduos com câncer de próstata sensível à castração e metastático (CPSCm)