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O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu o relatório sistêmico de fiscalização da saúde. Os trabalhos mais relevantes na área produzidos em 2013 foram compilados e sistematizados. Nessa iniciativa pioneira, o tribunal avaliou o sistema de saúde brasileiro por meio de indicadores. O resultado foi a constatação de significativas desigualdades na comparação do modelo público com o privado e no próprio Sistema Único de Saúde (SUS). Os parâmetros para a confecção do relatório são as regiões do país e as capitais e o interior.
O número médio de médicos para atender a população das capitais é de 4,56 para cada mil habitantes. No interior, esse número cai para 1,11. Há variações significativas entre os estados brasileiros. O Maranhão apresenta a menor média: 0,71 médico por mil habitantes. No Distrito Federal, esse número sobe para 4,09 - um índice comparável ao da Noruega.
O tribunal fez um amplo diagnóstico em 116 hospitais públicos para avaliar a Assistência Hospitalar no SUS. Esses hospitais concentram um total de 27.614 leitos. A quantidade representa 8,6% do total de leitos na rede pública, considerando todos os estados. Foram identificados problemas graves, complexos e recorrentes, como insuficiência de leitos, superlotação de emergências hospitalares, carência de profissionais de saúde, desigualdade na distribuição de médicos no país, falta de medicamentos e de insumos hospitalares, ausência de equipamentos ou utilização de equipamentos obsoletos, não instalados ou sem manutenção, estrutura física inadequada e insuficiência de recursos de tecnologia da informação.
O TCU verificou que 64% dos hospitais visitados apresentam taxa de ocupação da emergência maior do que a capacidade prevista. Em 19% dos hospitais, essa situação ocorre com alguma frequência. Em apenas 6% não ocorre essa superlotação.
Outro ponto relevante diagnosticado foi o número insuficiente de profissionais para atender a população. O déficit de profissionais foi constatado em 81% dos hospitais. Em 63% dos hospitais, a constante falta ao trabalho dos profissionais provoca impactos substanciais na prestação dos serviços.
Para agravar o quadro da saúde no país, houve um aumento de demandas judiciais para garantir o fornecimento de medicamentos e a realização de cirurgias e procedimentos. Esse fator é motivo de preocupação para os gestores das três esferas administrativas da área da saúde. Muitas vezes, essa interferência despreza fluxos e protocolos, impõe a realização de tratamentos extremamente onerosos e resultam em inversão de prioridades nos gastos com medicamentos. A consequência é um grave impacto na programação anual de saúde. Na esfera federal, os gastos com medicamentos e insumos para cumprimento de decisões judiciais passaram de R$ 2,5 milhões em 2005 para R$ 266 milhões em 2011.
Fonte: TCU
No dia 3 de abril, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicaram medidas para integrar os sistemas público e privado de saúde durante a Copa do Mundo. O anúncio foi feito em Brasília/DF e contempla ações para agilizar a liberação de leitos do SUS. Na ocasião, a ANS e representantes de 32 operadoras de planos de saúde assinaram um Termo de Compromisso para agilizar a assistência aos usuários de planos no período do evento.
A iniciativa em relação à Copa faz parte das Diretrizes Nacionais para Planejamento, Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assistência à Saúde em Eventos de Massa. Entre os compromissos firmados pelas operadoras, está a garantia de atendimento na rede hospitalar para os beneficiários que estão temporariamente sendo atendidos na rede pública.
Para isso, as autoridades definiram até o fluxo de comunicação entre os sistemas público e privado, caso ocorram incidentes durante a Copa do Mundo. Entre 12 de junho e 13 de julho, cada operadora vai disponibilizar um número de telefone exclusivo para atendimento à Central de Regulação Pública. Essa medida vai facilitar o encaminhamento dos pacientes aos hospitais das redes credenciadas.
"Embora nossa expectativa seja a de não haver grandes impactos no sistema de saúde, precisamos prever os riscos e estar preparados para o aumento da demanda por assistência. Para isso, é fundamental a colaboração de todo o setor privado", afirmou o diretor-presidente da ANS, André Longo.
Para viabilizar a efetiva integração das redes pública e privada durante o evento, as operadoras precisam passar alguns dados para a ANS. Até o dia 26 de maio de 2014, as operadoras devem fornecer a grade de referência de hospitais de urgência e emergência e o perfil das unidades assistenciais para que a ANS encaminhe essas informações para a Central de Regulação Pública.
"A assinatura do Termo de Compromisso formaliza um conjunto de iniciativas, como articulações em prol da assistência à saúde no país. Esse vai ser um grande legado da Copa do Mundo", enfatizou Fausto Pereira dos Santos, secretário executivo do Ministério da Saúde.
REMOÇÃO OBRIGATÓRIA
No dia 4 de abril, a ANS publicou a Resolução Normativa nº 347/2014. A medida estabelece a obrigatoriedade de cobertura para a remoção de beneficiários de planos de saúde com segmentação hospitalar. Para serem contemplados com esse benefício, os usuários precisam ter cumprido o período de carência. A vigência da Resolução começa com a data da publicação no Diário Oficial da União. Ao todo, mais de 40 milhões de consumidores de planos de assistência médica com cobertura hospitalar serão beneficiados no país.
Com a resolução, as regras para a remoção dos pacientes ficam claras dentro da própria rede credenciada pelo plano de saúde. Os usuários de planos de saúde que estão na rede pública também podem ser atendidos na rede credenciada pelo seu plano de saúde. A legislação da saúde suplementar determinava que a remoção deveria ser feita, quando comprovadamente necessária, sem especificar as regras.
A remoção do paciente com plano de saúde para a rede de sua operadora depende de autorização do médico-assistente. Além disso, é necessária a autorização do responsável pelo paciente ou do próprio paciente.
Ata da Reunião da Comissão de Admissão, realizada aos 11 dias do mês de abril de 2014, às 14 h, na cidade de São Paulo/SP, presentes seu Presidente, Dr. Evanius Garcia Wiermann; Dr. Luiz Adelmo Lodi, Vice- Presidente para Organização, Planejamento e Administração; Vice-Presidente para Ensino, Dr. Marcello Ferreti Fanelli e Dra. Lúcia M. P. Freitas, Gerente Jurídica da entidade. Iniciados os trabalhos, passou-se à análise dos documentos encaminhados à entidade, com requerimentos sujeitos à deliberação dessa Comissão, a saber:
REQUERIMENTOS:
C. COLABORADOR:
D. RECLASSIFICAÇÃO DE MEMBRO COLABORADOR PARA TITULAR
Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a presente ata que vai por todos assinada.
DR. EVANIUS GARCIA WIERMANN
PRESIDENTE SBOC
DR. MARCELLO FERRETI FANELLI
VICE-PRESIDENTE PARA ENSINO
DR. LUIZ ADELMO LODI
VICE-PRESIDENTE DE ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO
DRA. LÚCIA M. P. FREITAS
GERENTE JURÍDICA SBOC
O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia, Evanius Garcia Wiermann, foi convidado pelos senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para participar de audiência pública no Senado. A sessão desta quinta, dia 22, vai debater sobre o primeiro ano de vigência da Lei 12.732/2012. A regulamentação determina um prazo máximo de 60 dias para o Sistema Único de Saúde (SUS) iniciar o tratamento de pacientes diagnosticados com câncer.
O prazo começa a partir da data da emissão do laudo patológico diagnosticando a neoplasia maligna (câncer). A determinação vale para pacientes que demandem sessões de quimioterapia ou de radioterapia e de intervenção cirúrgica.
A audiência pública foi proposta pela senadora Ana Amélia (PP-RS), relatora da matéria. A lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em novembro de 2012 e entrou em vigor 180 dias depois da promulgação.
Além do presidente da SBOC, participam autoridades e especialistas convidados pela Comissão. Dentre eles, estão o subprocurador-geral da República, Eitel Santiago Pereira; a presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, Maira Caleffi, e a presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz, além de representantes do Tribunal de Contas da União e do Ministério da Saúde.
Fonte: Matéria adaptada da Agência Senado
Posicionamento da cidade inglesa sobre a saúde da pele vira destaque em matéria da BBC Brasil. Detentora de uma das maiores taxas de câncer de pele da Grã-Bretanha, Liverpool tenta fechar o cerco contra o bronzeamento artificial.Dados divulgados por organismos de saúde registram um aumento exorbitante da incidência de câncer de pele na população, incluindo os jovens. Entre as mulheres da cidade inglesa, o número de ocorrências mais que dobrou.
Leia a íntegra da matéria: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/05/140515_bronzeamento_artificial_ms.shtml
Receber o diagnóstico de câncer de mama provoca uma reviravolta na vida de uma mulher. Mas depois dessa notícia, é hora de encarar a realidade e pensar no tratamento.
Em matéria especial sobre o câncer de mama para o programa Fantástico, da Rede Globo, o doutor Drauzio Varella acompanha a rotina de pacientes recém-diagnosticadas com o carcinoma.
A quimioterapia pode assustar as pacientes, mas vem contribuindo decisivamente para aumentar os índices de cura, como explica o doutor Varella. E o tratamento ajuda a diminuir a probabilidade de grandes mutilações cirúrgicas.
Saiba quais são os efeitos colaterais e a importância do tratamento quimioterápico.
Fonte: g1 Fantástico
O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Evanius Wiermann, foi entrevistado pelo Jornal do Brasil para a produção da matéria intitulada “Possível cura de câncer com vírus do sarampo é questionada por especialistas”.
A matéria descreve uma experiência polêmica na área científica feita por pesquisadores de Minnesotta, nos Estados Unidos. Com o uso da técnica da virusterapia na manipulação do vírus do sarampo, os responsáveis pelo estudo acreditam na eficácia do combate ao mieloma múltiplo - um tipo de câncer que atinge as células plasmáticas da medula óssea.
A dúvida a respeito da viabilidade desse novo tratamento viral em oncologia está nos fortes efeitos colaterais da terapia. E a sua aplicação é incerta porque obteve resultado positivo em somente um caso.
Conheça a íntegra da declaração do presidente da SBOC e a de outros especialistas sobre essa pesquisa. E entenda por que não há um consenso sobre o assunto: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2014/05/24/possivel-cura-de-cancer-com-virus-do-sarampo-e-questionada-por-especialistas/
O dia 31 de maio foi instituído como o Dia Mundial do Combate ao Fumo. Matérias de jornais e campanhas de alerta contra o tabagismo apareceram a todo momento ao longo da semana.
Dentre os malefícios desse vício está o Câncer de Boca - o quinto mais frequente em homens acima dos 40 anos. Por isso, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) incentiva e apoia as manifestações que possam conscientizar a população sobre os riscos do Câncer de Boca e reduzir o número de casos.
Saiba qual é o alerta que o cirurgião-dentista, Dr. Carlos Dayver, do Hospital de Câncer, tem a fazer sobre esse dado e informe-se sobre o diagnóstico da doença.
'O diagnóstico rápido de problemas na glândula tireoide melhora a qualidade de vida e evita complicações no estado de saúde'. O alerta foi dado pelo diretor da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Coura Filho, no dia 25 de maio, durante o Dia Internacional da Tireoide. A glândula fica na parte da frente do pescoço e é responsável por sintetizar hormônios que regulam o organismo.
De acordo com George Filho, uma série de sinais e de sintomas indica que a tireoide não está funcionando bem. O coração, o intestino e os rins são os órgãos que acabam sofrendo com os reflexos dessa anomalia. No caso do hipertireoidismo (excesso de hormônios), há perda de peso, palpitações e inchaço no olho. Já no hipotireoidismo (escassez de hormônios), a pessoa sente sono excessivo, retém líquido, tem unhas e cabelos quebradiços e memória fraca.
O diretor da Sociedade de Medicina Nuclear alerta também para o surgimento de nódulos na garganta. O sintoma pode indicar a ocorrência de um câncer de tireoide. “O paciente tem de estar atento”, disse. “Identificando que o seu organismo não está na forma habitual ou percebendo a presença de nódulos na garganta, procure um médico e inicie uma investigação”, recomendou.
O diagnóstico e o tratamento das complicações da tireoide podem até indicar a necessidade de retirada da glândula. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o tratamento, mas George considera a capacidade de atendimento público insuficiente. “Muitas vezes, a oferta de exames e o acesso a consultas são menores do que a demanda. Isso pode atrasar o diagnóstico e prejudicar o paciente”.
Para identificar a doença, o paciente precisa fazer exames de sangue, por exemplo, para verificar os níveis de hormônio, ultrassom e cintilografia. O tratamento varia de caso para caso.
Hábitos saudáveis, sem consumo de álcool nem de cigarros e a ingestão suficiente de iodo podem diminuir a incidência das complicações da tireoide, como esclarece o especialista.
Fonte: Adaptado da Agência Brasil
No dia 8 de maio, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) lançou a página oficial da entidade no facebook. Desde quando a fanpage foi ao ar, o conteúdo de interesse dos membros da SBOC, de profissionais da saúde e do público em geral está disponível para acesso e consultas. Agora todos podem acompanhar as matérias publicadas diariamente na rede social e “curtir” e "compartilhar" diversos assuntos.
A entidade aborda temas ligados à oncologia, à saúde, a cursos de qualificação e a questões relacionadas com atividades ligadas aos profissionais da saúde e ao público que participa das redes sociais.
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