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Para facilitar ainda mais o acesso ao site da Sociedade Brasileira de Oncologia Clinica, está sendo desenvolvido um aplicativo que permitirá aos associados e público interessado utilizar o portal via plataformas móveis, como celulares e tablets. A ideia é manter todos conectados ao portal de modo fácil e ágil. O sistema operacional será compatível com Android e IOS.
O desenvolvimento do novo dispositivo é uma parceria da Butec Inovação Ilimitada LTDA e da NETUNA Digital, ambas empresas de tecnologia que prestam há mais de 5 anos serviços de TI e Desenvolvimento web para a SBOC. “É mais um passo da SBOC visando melhorar e agilizar o acesso de seus associados a conteúdos altamente especializados de forma fácil e intuitiva”, explicou o empresário da Netuna, Davi Mascarenhas Nascimento, que ao lado de Isaias José Ramos de Oliveira, da Butec, são os responsáveis diretos pelo projeto.
O objetivo, com esta nova implementação, é facilitar e agilizar o acesso aos conteúdos restritos do site, principalmente aos materiais especializados da Biblioteca, Livraria Virtual e da Revista SBOC. “Qualquer pessoa poderá baixar o aplicativo, mas só terá acesso à área exclusiva os associados com login e senha”, explicou Davi Mascarenhas.
A expectativa é que o aplicativo seja lançado em breve, entre agosto e setembro deste ano. Ainda é preciso a liberação de publicação nas lojas oficiais Google Play e Apple Store, bem como da conclusão da versão mobile do site.
Quando o assunto é ir ao médico, os homens mantêm uma resistência histórica. Por causa desse perfil, aumenta o número de matérias de jornais e de campanhas para conscientizar a população masculina da importância de destinar mais tempo para cuidar da saúde. E o Dia do Homem, comemorado no dia 15 de julho, foi escolhido para intensificar essas campanhas no Brasil.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cinco tumores mais comuns entre os homens são os cânceres de pele não melanoma (mais frequente e menos agressivo), de próstata, pulmão, cólon e reto e o de estômago.
Os dados estatísticos do Inca sobre o número de novos casos que podem surgir até o final de 2014 não são nada agradáveis. Entre os cânceres mais frequentes no público masculino está o de pele. O excesso de exposição ao sol é o principal fator de risco. Só neste ano são esperados 98 mil novos casos.
Confira na íntegra a matéria e saiba por que a atenção à saúde do homem deve se estender para além do dia 15 de julho, principalmente quando se espera que 52% de novos casos de câncer ocorram neles. http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/homens-terao-maior-incidencia-de-cancer-52-dos-novos-casos-da-doenca-serao-neles/
Este artigo foi assinado pelo Dr. Evanius Garcia Wiermann, oncologista e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e publicado originalmente no caderno Opinião, do jornal Estado de Minas, no dia 15/07/2014.
No dia 15 de julho, comemora-se o Dia Nacional no Brasil. A criação da data foi incentivada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO),e tem como objetivo incentivar os homens a cuidar da saúde de forma preventiva.Segundo estatísticas anuais da Organização Mundial da Saúde (OMS), os homens vivem, em média, seis anos a menos que as mulheres, isso ocorre devido a falta de cuidados com a saúde e o desinteresse em consultas regulares. Os dados são ainda mais preocupantes. Em 2014, o Brasil deve registrar 576.580 mil novos casos de câncer. Do total, a previsão é que 52% da ocorrência da doença seja registrada entre homens, de acordo com levantamentos realizados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Muitas doenças poderiam ser evitadas se os homens procurassem os centros de saúde com frequência, mas grande parte deles resiste em buscar ações preventivas. Uma das principais barreiras vem da cultura machista de achar que o homem é “forte” e procurar ajuda é sinal de fraqueza ou fragilidade. Consequentemente, os serviços de saúde seriam dirigidos para os mais frágeis como as crianças, mulheres e idosos. O Ministério da Saúde vem criando políticas e ações para tentar quebrar estes paradigmas e aumentar a procura dos serviços de saúde pelos homens brasileiros. Ter cuidado consigo é extremamente importante. É esta lógica que nós oncologistas estamos tentando trazer para o sistema.
Dados da Organização mundial da Saúde mostram que os homens morrem mais cedo que as mulheres, vivendo aproximadamente até os 70 anos de idade. Dos 20 anos aos 40, as causas da mortalidade são acidentes, violência e homicídios; após os 40 anos, entre os principais fatores estão os acidentes vasculares cerebrais, infartos e o câncer de próstata.
Estudos demonstram que, embora as mulheres relatem piores condições de saúde que os homens, esse padrão é, na verdade, mais complicado. As diferenças de morbidade existentes entre os sexos podem variar, dependendo dos sintomas ou condições de saúde estudadas ou, então, segundo a fase do ciclo de vida que está em avaliação. Estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anualmente 62.3% das mulheres fazem consultas de rotina, em contrapartida, 46,7% dos homens visitam os consultórios. As estatísticas também apontam que as mulheres buscam mais serviços para realização de exames de rotina e prevenção (40,3% mulheres e 28,4% homens), enquanto os homens procuram serviços de saúde principalmente por motivo de doença já manifesta (36,3% homens e 33,4% mulheres).
Ainda temos muito que progredir para incentivar o sexo masculino a buscar a prevenção. A criação de campanhas de conscientização em prol desta causa são indispensáveis. O fato é que a dor ainda é o principal motivo que os leva a procurar um médico, mas se os homens adotassem o hábito de irem a consultas de rotina, e procurassem especialistas frequentemente, antes mesmo dos sinais da dor, os números poderiam ser mais favoráveis.
Na próxima semana, terça-feira, dia 22/07, das 20hs às 21hs, haverá o Webmeeting de atualização com os estudos de GI apresentados na ASCO e no ESMO GI, Barcelona.
Oe ncontro será apresentado pela Dra. Rachel Riechelmann e Dra. Anelisa Coutinho, com discussão do Dr. Paulo Hoff.
O Webmeeting é realizado pelo Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais, o GTG.
Para assistir é só entrar e se cadastrar no site www.gtg.org.br
Participem!
Todos concordamos que a comunicação pode ser uma forte arma durante uma consulta médica para estabelecer uma relação duradoura e cativa entre o profissional e seu cliente e, da mesma maneira, permitir que as informações científicas sejam traduzidas da melhor maneira possível para o interlocutor permitindo a este entender seu diagnóstico e avaliar cuidadosamente suas opções terapêuticas frente ao seu prognóstico, levando-se em conta também as potenciais complicações que tal terapia eventualmente poderiam acarretar a este paciente.
Diante disto, uma consulta com um oncologista, médico que trata o paciente com câncer, assume uma dimensão muito mais dramática, dado a gravidade da situação que na maioria das vezes se apresenta, o que acaba por testar as habilidades de comunicação do cancerologista, que tentará explicar situações complexas claramente, mas ao mesmo tempo, tendo um senso humanitário comum que revele empatia e compaixão neste contexto específico. Frente a este cenário, o profissional deve sempre estar atento a determinadas assertivas que quando ditas no consultório podem ter um efeito deletério sobre o cliente e sobre a relação a se formar, portanto, devemos nos atentar bastante a tais detalhes. Um texto recente publicado no blog do Dr. Craig Hildreth serviu como base para a produção do mesmo e algumas destas armadilhas serão aqui dirimidas para sempre lembrarmos como o colóquio médico pode ser instigante.
“Infelizmente tenho notícias ruins para dar.” O cliente que procura o oncologista, na vasta maioria das vezes já o faz de posse de um diagnóstico pré-estabelecido e, então, as más notícias já foram transmitidas e a adoção de um tom melodramático durante a consulta em nada ajuda a se estabelecer uma relação de confiança entre as partes. Ser objetivo e evitar frases de efeito e pieguices é uma boa maneira de se manter uma postura que transmita respeito e credulidade num momento de muita fragilidade emociona, demonstrando ser um porto seguro para seu cliente.
“Por que não procurou seu médico antes quando se iniciaram os sintomas?” Além de já saber qual é a resposta a tal questionamento (negação...), aumentar a sensação de culpa do cliente não torna a situação menos grave naquele momento. Aborrecer o cliente com mais uma carga desnecessária de sentimentos negativos, relembrando-o do que deveria ter sido feito em tempo hábil (ele já sabe...) não traz melhores resultados para seu tratamento e ainda deixa-o mais depressivo e menos aderente à terapia. Temos que aproveitar este momento para também cientificar os familiares sobre os sintomas de alerta para que isto não se repita outras vezes, sempre poupando o paciente de um comportamento passivo agressivo de cobrança.
“Se você não tivesse fumado, isto não teria acontecido a você”. Seria inocência ou mesmo condescendência da parte do médico não imaginar que o paciente hoje não saiba da relação entre o tabagismo e o câncer ante a quantidade de informação exposta nas diversas formas de mídia. Então, um tabagista que entra em um consultório oncológico já sabe deste conceito e enchê-lo de mais culpa em nada traz ajuda ao processo terapêutico. Enquanto devemos sempre desestimular este hábito, especialmente durante o tratamento, dado que o cigarro pode reduzir a eficácia de alguns quimioterápicos, este processo deve ser acompanhado por especialista, dado que o abandono do vício é muito difícil e ele pode ser ajudado por medicações específicas para tal intenção. Independente disto, uma discussão abrangente sobre a relação do câncer tabaco-induzido pode servir de ponto de partida para se estimular a outros parentes a abandonarem o hábito tabágico, levando-se em consideração o também conhecido papel deletério do fumo passivo.
“Você tem (inserir aqui um número) meses de vida.” Muitos pacientes querem saber sobre seu prognóstico de sobrevida, especialmente no contexto de doença avançada. Nenhum oncologista possui o dom da premonição. O que existe são dados de sobrevida média baseado em estudos clínicos publicados, a maior parte deles internacionais e nos quais a vasta maioria dos pacientes tratados em consultórios não se encaixaria nos perfis de inclusão dos mesmos, e portanto, mesmo estes são razoavelmente falíveis. Portanto, seria bastante fútil e sadista prenunciar a sobrevida de um paciente, até porque neste sentido a qualidade de vida tem um papel muito mais relevante que próprio tempo de sobrevida geral. Temos sim que trazer uma perspectiva real sobre o prognóstico do paciente sem omissões de informações, mas também sem gerar expectativa sobre um número “mágico” sobre o qual alguns tendam a se fiar. Ganhos terapêuticos e de qualidade de vida devem ser comemorados, enquanto insucessos (infelizmente frequentes em algumas doenças oncológicas) devem ser relatados e trabalhados para que o paciente saia mais maduro do processo, sempre com o suporte de uma assistência profissional psicológica para trazer conforto neste momento. Isto sim trará mais dignidade e tranquilidade ao cliente.
Após estas considerações, sempre relembramos a relevância de se manter um espírito de positivismo, bom senso e empatia frente ao cliente oncológico. A atenção dispensada numa conversa deve trazer sempre uma mensagem de apoio e suporte, não importa o quão grave seja o caso, reduzindo ao máximo as dúvidas que o cliente apresente, por mais simples e inocentes que sejam (para ele isto é muito importante, se não ele não perguntaria). Atitudes assim podem trazer mais conforto e segurança ao tratamento, sempre se baseando num time multidisciplinar de especialidades que possa prover uma assistência integral ao paciente.
Na luta do combate ao câncer, poucas pessoas conhecem os direitos oferecidos aos pacientes. Apesar do crescimento do número dos acometidos pela doença, a falta de informação faz com que elas não tenham conhecimento dos direitos especiais citados na legislação.
Para auxiliar os portadores da grave doença, hospitais e institutos criaram materiais informativos para ajudar no cotidiano e facilitar financeiramente a vida do paciente. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) participa desse grupo de instituições com a edição da “Cartilha dos Direitos do Paciente Oncológico”. Chegando à quinta edição, a cartilha coloca o público por dentro das leis que garantem isenção de impostos, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, dentre outros.
Confira a íntegra da matéria do jornal O Estado de São Paulo e conheça os vários tópicos e as explicações sobre os direitos do paciente oncológico. Clique aqui
Conheça também a cartilha elaborada pela SBOC.
O Governo Federal criou uma lei pra tentar acelerar o atendimento de pacientes com câncer na rede pública. Agora a terapia tem de começar em, no máximo, 60 dias a partir da confirmação da doença.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), 40% dos pacientes não iniciam o tratamento no prazo estipulado. No último dia 25, o presidente da SBOC, Dr. Evannius Wiermann, concedeu entrevista para o Jornal Nacional. Ele revelou que a nova lei vai permitir ajustes no Sistema Único Saúde (SUS).
Para Evannius, essa regulação vai possibilitar a identificação dos principais gargalos no atendimento ao paciente. Com isso, o governo vai conseguir mapear as principais áreas em que devem ser investidos os recursos públicos.
Assista à matéria na íntegra: http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/governo-quer-acelerar-o-atendimento-do-sus-para-pacientes-com-cancer/3522485/
O VIII Encontro Pós-Asco foi marcado pela presença de mastologistas, cirurgiões oncológicos, urologistas, hematologistas e demais profissionais da oncologia. A oitava edição do Pós-Asco aconteceu na manhã do dia 26 de julho, no Hotel Quality, na Região Sul de Belo Horizonte. O evento organizado pela Regional Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC/MG) é tradicional no meio da oncologia.
O encontro foi a oportunidade para instituições, empresas e profissionais repercutirem trabalhos apresentados e temáticas que integraram a edição 2014 do Congresso Americano de Oncologia Clínica (Asco) realizada no início do mês de junho, em Chicago, nos Estados Unidos.
Para o oncologista e presidente da SBOC/MG Leandro Ramos, esse encontro foi especial para a entidade. “Participaram desse evento, oncologistas e especialistas de renome regional e nacional. Na ocasião, trouxemos para a nossa realidade o debate, os principais assuntos e as pesquisas apresentadas no Asco, nos Estados Unidos”, frisou.
O VIII Encontro Pós-Asco contou com oito palestras sobre diversos tipos de carcinomas: Tumores de pulmão; ginecológicos; hematológicos; urológicos; tumores de mama; cabeça e pescoço e SNC; tumores do trato gastrointestinal e uma discussão sobre o melanoma e o sarcoma.
Pesquisa realizada pela Yale School of Public Health e publicada pelo Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, mostrou que o uso regular da aspirina pode reduzir o risco de desenvolvimento do câncer do pâncreas em quase cinquenta por cento. Foram incluídas 362 pessoas com câncer do pâncreas e 690 sem a doença identificada durante um estudo realizado em Connecticut, entre 2005 e 2009.
Os participantes foram questionados sobre o uso do medicamento, incluindo dosagem, com uma baixa dose classificada entre 75 mg a 325 mg por dia e uma dose regular considerada acima deste nível. Os resultados comprovam que a redução na origem do câncer.
Para o oncologista do Grupo Oncologia D’Or, Dr. Daniel Herchenhorn, os resultados do uso da aspirina podem ser válidos, mas aconselha cautela. “A descoberta não significa que as pessoas devam iniciar o uso do medicamento para prevenção da doença, uma vez que a aspirina tem efeitos secundários, como hemorragias”, avalia.
A pesquisa mostra ainda que não ficou extremamente claro como a aspirina trabalha para a redução do risco do câncer do pâncreas. De acordo com as informações, a doença demora de 10 a 15 anos para desenvolver-se e não sabe se a aspirina impede a formação de novos tumores ou se ajuda o sistema imunológico a controlá-los mais tarde. “O estudo em questão é apenas um gerador de hipóteses e não como modificador de condutas”, esclarece o Dr. Daniel.
Prevenção – Entre diversos fatores que podem reduzir o risco do câncer de pâncreas, o oncologista recomenda que não fumar e evitar o excesso de álcool são medidas importantes para medidas de prevenção. Além disso, pessoas portadoras de outros fatores de risco, como pancreatite crônica, diabetes, histórico familiar ou submetidas a algumas cirurgias como de estômago, duodeno e vesícula devem comparecer regularmente ao médico.
Fonte: Revista Fator Brasil
As novidades apresentadas no Congresso Mundial de Oncologia Clínica (Asco) continuam a chegar ao Brasil
Para repercutir as novidades da última edição do Asco, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) apoia o Best of Asco – 2014 realizado pela Latin American Cooperative Oncology Group (Lacog). O evento reúne convidados nacionais e internacionais no Pestana Bahia Hotel, em Salvador, nos dias 29 e 30 de agosto.
Durante o encontro, os profissionais de oncologia clínica brasileiros vão ter a oportunidade de acompanhar as apresentações originais de temas que foram objetos de estudo durante o Asco e de discutir os resultados com colegas de todo o país. Está prevista uma atividade de discussão de casos clínicos pré-formatados com a utilização de um sistema de resposta eletrônica durante o primeiro dia do evento. O Best of Asco – 2014 também prevê uma atividade do Lacog para a discussão de temas controversos em oncologia.
Informações sobre as inscrições, hospedagem e programação do evento estão disponíveis no site www.ascoinbahia.com.br