×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 669

Residentes em Oncologia

Um grupo de pesquisadores das Universidades de Cambridge e Exeter estabeleceu uma conexão entre a idade com que uma mulher entra na menopausa e o câncer de mama, mostrou um estudo divulgado nesta segunda-feira pela revista "Nature Genetics".

A pesquisa indicou que as mulheres que têm menopausa antes dos 40 anos são menos propensas a desenvolver este tipo de câncer; no entanto, têm mais probabilidades de sofrer de outras doenças, como a osteoporose e o diabetes tipo dois.

Além disso, os pesquisadores descobriram que, por cada ano que a menopausa demora a aparecer, o risco de câncer de mama sobre 6%.

A co-autora do estudo Deborah Thompson, do departamento de Saúde Pública e Atenção Primária da Universidade de Cambridge, indicou que isto é porque quem teve menopausa mais cedo "estiveram menos expostas ao estrogênio durante sua vida".

Além disso, a investigação concluiu que a idade natural da menopausa, que marca o final da vida reprodutiva da mulher, é geneticamente determinada.

Os autores realizaram um estudo de associação do genoma completo de 70 mil mulheres de ascendência europeia e identificaram no total 56 variantes genéticas associadas com a idade natural desta etapa reprodutiva.

Por sua vez, Anna Murray, geneticista da Universidade de Exeter, explicou que a pesquisa ajudou a compreender como acontece o envelhecimento reprodutivo feminino e que isto poderia dirigir "ao desenvolvimento de novos tratamentos para evitar a menopausa precoce".

"Muitas mulheres hoje em dia optam por ter filhos em uma idade mais avançada, mas podem ter dificuldades para conceber de forma natural porque a fertilidade começa a diminuir, pelo menos, dez anos antes da menopausa", acrescentou.

A descoberta sugere que as células reprodutivas dos ovários que reparam o DNA de maneira mais eficiente sobrevivem mais tempo, e isto se traduz em um atraso da menopausa.

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/pesquisa-mostra-conexao-entre-menopausa-e-cancer-de-mama

Foz do Iguaçu será palco de grandes discussões da medicina oncológica durante o 19º Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que acontece de 29 de outubro a 01 de novembro, no centro de convenções do Rafain Hotel. Na programação estão reservados cursos, temas livres, palestras, painéis e sessões interativas, entre outras iniciativas, que prometem promover um intenso debate sobre os avanços diagnósticos e terapêuticos da oncologia entre os mais de 2 mil médicos especialistas esperados para o evento. Com o tema “Oncologia Sem Fronteiras”, o Congresso contará com mais de 250 palestrantes do Brasil e 15 do exterior.

Uma grande Feira de Produtos e equipamentos oncológicos também poderá ser visitada pelos especialistas. O evento será presidido pelo oncologia Evanius Wiermann, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). As inscrições podem ser feitas pelo site www.sboc2015.com.br.

O Congresso acontecerá no Rafain Convention Center, uma das maiores estruturas para eventos em hotelaria do país. São 18.015 m² de espaços modernos, multifuncionais e flexíveis, divididos em 3 complexos que se subdividem em até 25 ambientes e salas de apoio. Os espaços são abastecidos por conexão web e telefonia com fibra ótica, ar condicionado central, proteção acústica, estacionamento, entre outros. Serão utilizados 08 salas simultaneamente com capacidade para 3200 pessoas assentadas. O hotel dispõe de restaurante internacional que será aberto também aos congressistas.

Será um dia de pré-congresso e três de evento. A solenidade de abertura acontecerá a partir das 19h, do dia 29, no Itaipu Binacional e contará com a presença do presidente do Congresso, autoridades e grandes nomes da oncologia. Haverá coquetel e uma atração musical.

O dia 29 de agosto está reservado para o curso SBOC-Asco (Imunoterapia e câncer), curso de oncogenética, fórum de pacientes, oncologia pediátrica, curso de cuidados paliativos, curso de enfermagem, pesquisa clínica e nutrição, entre outros.

No dia 30, terão início os simpósios. Destaque para o simpósio de câncer de pulmão, TGI superior, TGI inferior, melanoma, endócrino, sarcomas, tumores ginecológicos, onco genéticos e oncologia pediátrica.

No terceiro dia, os temas abordam câncer de mama, tumores urológicos, câncer de cabeça e pescoço, entre outro. Neste dia acontecem também o simpósio jovens oncologistas e o Fórum Latino Americano de Oncologia..

O Fórum irá reunir representantes das principais lideranças das Sociedades de Oncologia da América Latina e terá como meta discutir estratégias para enfrentar o desafio do aumento na incidência de câncer na região, que está previsto para os próximos anos. As atividades começam às 14h com uma conferência plenária do oncologista americano Paulo Goss que precede o Fórum. Participam do evento o presidente da SBOC Dr. Evanius Wiermann, o presidente eleito da SBOC, Gustavo Fernandes, o oncologista Carlos Barrios e representantes de outras sociedades. A Carta de Foz do Iguaçu conterá as estratégias propostas que serão discutidas na reunião de trabalho. O encerramento do Fórum tem início às 18h com uma coletiva de imprensa.

No último dia, 01 de novembro, a pauta são os Hot Topics e cirurgia oncológica. A festa de encerramento acontece no Recanto Cataratas Resort & Convention, a partir das 20h30. O evento contará com um grande show da banda Paralamas do Sucessos.

Uma novidade do Congresso desse ano é o aplicativo do evento. Para baixar o app basta acessar as lojas virtuais Google Play ou Apple Store. O aplicativo permite que o participante veja a programação completa, convidados que fizeram check-in, expositores, programação social, planta do evento, informações gerais, notas sobre o evento e uma função que avisa onde o carro do usuário está estacionado.

Dia do Médico

Notícias Terça, 20 Outubro 2015 18:45

Este artigo foi assinado pelo Dr. Evanius Wiermann, oncologista e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), para o Dia do Médico. O texto foi publicado originalmente no caderno Opinião, do jornal Hoje em Dia, no dia 18/10.

Neste 18 de outubro, dia do médico, gostaria de levantar uma reflexão sobre a importância da relação médico-paciente, principalmente em uma especialidade que mexe com dramas tão delicados, como a oncologia. Ser médico é muito mais que uma simples conquista de um vestibular e de um curso muito apertado, é mais do que realizar os sonhos dos pais. Não é glamour, pelo contrário, é um dom, exige entrega, disciplina e acima de tudo amor ao próximo. Esse é o conceito básico de nossa profissão. O médico vocacional deve gostar das pessoas e ser primeiro especialista em gente, como disse tão bem nosso colega de profissão Adib Jatene.

A tecnologia avançada dos últimos tempos, a despeito dos seus benefícios, acabou também colaborando para o esfriamento dessa importante interação. A relação médico-paciente envolve confiança e responsabilidade. A medicina se utiliza dos progressos tecnológicos das ciências biológicas para atingir esse fim humanista.

O médico oncologista lida a cada dia com histórias de angústias, limites e também de superações. A comunicação personalizada e humanizada do médico com o seu paciente se torna ainda mais importante no processo de diagnóstico, tratamento e cura.
Acredito que a comunicação pode ser uma forte aliada, por exemplo, durante uma consulta médica para estabelecer uma relação duradoura e cativa entre o profissional da medicina e seu cliente e permitir que as informações científicas sejam traduzidas da melhor maneira para o interlocutor permitindo a esse entender seu diagnóstico e avaliar cuidadosamente suas opções terapêuticas frente ao seu diagnóstico.
O cancerologista precisa explicar situações complexas claramente, mas ao mesmo tempo, necessita de um senso humanitário comum que revele empatia e compaixão. O profissional deve estar atento ao que diz e ao que passa a seu paciente. É preciso manter um espírito de positivismo, bom senso e empatia frente ao paciente oncológico.

A atenção dispensada nunca conversa deve trazer sempre uma mensagem de apoio e suporte, não importa o quão grave seja o caso. Atitudes assim podem trazer mais conforto e segurança ao tratamento. Não importa a rotina desgastante, os problemas em família ou mesmo as condições de trabalho do profissional da medicina, um paciente precisa ser recebido sempre com atenção e com carinho. É isso que ele espera do seu médico.

12144706_1637605599823668_1090356831729026665_n

A Comissão Mista de Especialidades (CME) - composta por representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Comissão Nacional de Residência Médica (CNMR) - está com nova composição, segundo a Portaria nº 149/2015. Confira o documento: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/portariacme.pdf

Confira a lista com os novos integrantes da CME:

- Aldemir Humberto Soares – Associação Médica Brasileira

- Fábio Biscegli Jatene – Associação Médica Brasileira

- Felipe Proenço de Oliveira – Comissão Nacional de Residência Médica

- Francisco Jorge Arsego Quadros de Oliveira – Comissão Nacional de Residência Médica

- Maria do Patrocínio Tenório Nunes – Conselho Federal de Medicina

- Mauro Luiz de Britto Ribeiro – Conselho Federal de Medicina

Fonte: http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=25822:2015-10-19-16-29-46&catid=3

 

Os serviços de saúde no Brasil são péssimos, ruins ou regulares para 93% dos brasileiros. Entre os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), 87% dos entrevistados têm uma avaliação negativa dos serviços oferecidos. Cerca de dois em cada dez brasileiros atribuem nota zero para ambos (saúde no Brasil e SUS). Em todas as regiões e segmentos avaliados, o índice de péssimo/ ruim é mais elevado, com destaque entre os moradores do Sudeste e regiões metropolitanas, entre as mulheres e quanto mais escolarizado for o entrevistado.

Essas avaliações integram a segunda edição de pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o atendimento na área da saúde. Na comparação com a edição anterior, realizada no ano passado, a pesquisa reforça necessidades de aprimoramento na gestão, infraestrutura e financiamento na rede pública. A pesquisa teve abrangência nacional, incluindo áreas metropolitanas e cidades do interior de diferentes portes, moradores nas cinco Regiões do país.

Foram ouvidas 2.069 pessoas – 59% delas residentes no interior – entre os dias 10 a 12 de agosto. A amostra composta por homens e mulheres com idade superior a 16 anos ou mais respondeu a um questionário estruturado que, entre outros pontos, avaliou ainda a percepção do grupo acerca do acesso, utilização e qualidade dos serviços oferecidos pelo SUS. Algumas questões também se detiveram sobre o tempo de espera pelos diferentes procedimentos e a avaliação sobre a capacidade da gestão de cuidar bem dos interesses da população nesta nevrálgica das políticas públicas e sociais.

Área prioritária – De acordo com o inquérito do Datafolha, a saúde no Brasil é apontada por 43% dos entrevistados como tema que deveria ser tratado como prioridade pelo Governo Federal. Chamou a atenção o fato de que as áreas de educação (27%) e combate à corrupção (10%) tiveram crescimento na escala apontada pelos entrevistados. Contudo, apesar do avanço, a distância entre elas e a saúde permanece significativa.

O relatório da pesquisa revela ainda que a importância atribuída à Saúde é maior entre as mulheres, os mais velhos e no grupo de pessoas com menor escolaridade. Por outro lado, a educação ganha destaque entre os homens, entre os entrevistados mais jovens e com maior nível educacional.

Também constam da relação citada pelos entrevistados o combate ao desemprego (7%), segurança (6%), e combate à inflação (3%), assim como moradia, transporte e meio ambiente, todos com menos de 2% na pesquisa. O posicionamento alcançado pela saúde, o mesmo do estudo de 2014, reforça a percepção medidas em outras sondagens, o que demonstra que a saúde permanece como o grande nó da gestão em diferentes governos.

Dificuldade de acesso – Essa necessidade de que a saúde tenha maior destaque no âmbito governamental resulta de uma percepção declarada que aponta para uma grande dificuldade de acesso aos serviços da rede pública. Num primeiro momento, os entrevistados revelaram que o SUS é um sistema constantemente acionado pela população. Um total de 86% deles (diretamente ou por proximidade com alguém da família) declarou ter procurado a rede pública.

Porém, o grau de resolutividade cai à medida que o nível de complexidade dos procedimentos solicitados aumenta. Atendimento nos postos de saúde e consultas médicas foram os serviços mais procurados e os mais utilizados pela população nos últimos dois anos. Porém, na avaliação feita para cada um dos dez serviços estudados, mais da metade dos entrevistados que buscou o SUS relatou ser difícil ou muito difícil conseguir o procedimento pretendido, especialmente quando se trata de cirurgias (63%).

Atendimento domiciliar e procedimentos específicos de maior complexidade (diálise, radioterapia, quimioterapia, entre outros) – ambos com 50% – também possuem uma avaliação crítica. Dentre os dez serviços estudados, apenas aqueles que se referiam ao atendimento nos postos de saúde e à distribuição gratuita de remédios pela rede pública tiverem índice de reprovação menor, chegando a 43%.

Qualidade dos serviços – A pesquisa também procurou medir a opinião dos brasileiros sobre a satisfação com o atendimento ofertado. Mas os números estão longe de serem bons. Aproximadamente sete em cada dez pessoas que buscaram o SUS disseram estar insatisfeitos e atribuíram à rede pública como um todo conceitos que vão do péssimo a regular. As percepções mais negativas estão relacionadas aos atendimentos de emergências nos prontos-socorros (69%) e nos postos de saúde (65%).

Na sequência, com índices negativos que vão de 60% a 50%, aparecem, em ordem decrescente, consultas com médicos, exames de laboratório, internações hospitalares, consultas com não médicos, procedimentos específicos de média e alta complexidade, distribuição de remédios gratuitos e atendimento domiciliar. O serviço com avaliação menos negativa foi a oferta de cirurgias, com 45% dos entrevistados atribuindo-lhe conceitos correspondentes a péssimo, ruim e regular. Por outro lado, 55%, consideraram cirurgias boas, ótimas ou excelentes.

Para a maioria dos usuários dos serviços que deram avaliação negativa ao atendimento pelo SUS (54%), o tempo de espera (36%), o baixo número de médicos (19%) e a falta de estrutura (15%) e de organização (9%) foram os fatores que mais impactaram nesta percepção. Já para os que deram notas positivas ao Sistema Único de Saúde (46%), a pouca demora (19%), a disponibilidade dos médicos (17%), o cuidado dispensado por esses profissionais (15%) e a estrutura existente (11%) ajudaram no processo.

Tempo de espera – Dos entrevistados, 29% declararam estar à espera de atendimento na rede pública. O número é um ponto percentual menor que o de 2014. Deste grupo, 36% aguardavam para fazer consultas, 33% buscavam exames e 28% cirurgias. Neste aspecto o que se destaca é o aumento do volume daqueles que estão na fila por uma resposta do SUS há mais de seis meses. O índice passou de 29%, no ano passado, para 41%, em 2015.

Não por acaso, o tempo de espera para atendimento é o fator que tem pior avaliação no âmbito do SUS. Para 89% dos entrevistados, esta dimensão merece notas que representam os conceitos péssimo, ruim ou regular. Na sequência aparecem os seguintes aspectos: quantidade de médicos (85% de avaliação negativa), qualidade da administração das unidades (83%) e quantidade de leitos de internação ou de UTI (81%).

Problemas de gestão – Para parcela significativa dos brasileiros, a percepção ruim sobre os serviços do SUS também decorre da ausência de medidas que assegurem o bom funcionamento da rede pública. As avaliações negativas não se restringem à atividade fim do sistema de saúde (atendimento). Há críticas também à gestão e ao financiamento do SUS.

De acordo com a pesquisa, para a maioria da população (77%) o governo tem falhado na gestão dos recursos da saúde pública. Na opinião de 53% dos entrevistados, o SUS não tem recursos suficientes para atender bem a todos, de forma equânime. Por outro lado, é elevada a concordância com a ideia de que os médicos precisam de estrutura para trabalhar (93%) e que merecem ser valorizados (86%).

Para o presidente do CFM, Carlos Vital, essa percepção sobre as finanças do setor está diretamente relacionada à má gestão dos recursos públicos na área. “Levantamentos recentes elaborados pelo CFM têm denunciado a situação do financiamento e da infraestrutura da saúde no país. O último deles revelou que, entre 2003 e agosto deste ano, mais de R$ 171 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde deixaram de ser efetivamente gastos. A população tem observado que não há um esforço para priorizar a Saúde. Sem estes recursos, os brasileiros certamente serão ainda mais prejudicados pela falta de infraestrutura e equipamentos fundamentais para a assistência”.

Ao concluir sua avaliação, Vital lembrou ainda que “os problemas começam com a definição de prioridades e se estendem para a transposição de metas e para o orçamento e sua execução. Trata-se de um perverso ciclo, reforçado pela carência de recursos e pela descontinuidade das ações administrativas nos estados e municípios, além da leniência e da corrupção”.

Confira a pesquisa na íntegra: http://portal.cfm.org.br/images/PDF/pesquisadatafolhacfm2015.pdf

Fonte: http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=25807:2015-10-13-14-55-36&catid=3

Qualificar a saúde da população masculina na faixa etária entre 20 e 59 anos, oferecendo diagnóstico precoce e prevenção de doenças cardiovasculares, cânceres e outras, como diabetes e hipertensão, beneficiando 55 milhões de homens (27% da população total e 55% da população masculina). Essa é a principal diretriz da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNSH), que teve debate para qualificar sua implantação em Brasília, no último dia 19. O evento foi promovido pela Coordenação Nacional de Saúde do Homem (CNSH), do Ministério da Saúde (MS).

A coordenadora nacional de Saúde do Homem do MS, Angelita Hermann, explicou que o objetivo da PNSH é facilitar e ampliar o acesso com qualidade da população masculina às ações e aos serviços de assistência integral à saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS): “A implantação da Política contribuirá para a redução da morbidade, da mortalidade e vai melhorar as condições de saúde desta parcela da população".

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem trabalha com cinco eixos prioritários: acesso e acolhimento; paternidade e cuidado; doenças prevalentes na população masculina; prevenção de violência e acidentes; e saúde sexual e reprodutiva.

Os homens vivem, em média, sete anos e meio a menos que as mulheres. As principais causas de mortalidade masculina entre 20 e 59 anos são as causas externas, como agressões e acidentes de veículos, que correspondem a 89.528 óbitos (36,4%). Em seguida, vêm as doenças do aparelho circulatório - infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca –, que correspondem a 43.518 óbitos (17,7%); neoplasias (brônquios e pulmões, estômago), que correspondem a 29.274 óbitos (11,9%) e doenças do aparelho respiratório (12.388 óbitos ou 5%).

De acordo com o último Censo Demográfico do IBGE, atualmente existem no País aproximadamente 202,7 milhões de pessoas, sendo que 48,7% (99 milhões) formam a população masculina.

Câncer no homem

O Ministério da Saúde tem trabalhado na estruturação das unidades de atendimento do SUS e intensificado ações para detecção precoce de câncer na população masculina. A Lei nº 13.045, de 25 de novembro de 2014, reforça a importância de preparar os serviços públicos e envolver os profissionais de saúde de forma a garantir atendimento adequado e humanizado. Para isso, devem orientar os pacientes sobre os sinais e sintomas da doença, encaminhá-los para a realização de exames quando houver indicação clínica e deixar clara a diferença entre rastreamento populacional em pacientes assintomáticos e detecção precoce.

Entre a população masculina total, o câncer de próstata representa a segunda causa de mortalidade por neoplasias. Já entre homens de 20 a 59 anos, esse tipo de câncer representa a 12ª causa de mortalidade por neoplasias. “A ocorrência desse tipo de câncer se dá de forma muito mais acentuada entre homens idosos, com um aumento significativo de incidência a partir dos 60 anos e maior mortalidade após os 80 anos", destacou Angelita Hermann.

Em relação às mulheres, os homens têm mais excesso de peso, menor consumo de frutas, legumes e verduras, consumo abusivo de bebidas alcoólicas e tabagismo, situações que podem se refletir em uma maior mortalidade por doenças do aparelho circulatório, principalmente entre os mais velhos, e também por causas externas, predominantemente entre os mais jovens. Esses comportamentos de risco também facilitam a ocorrência de acidentes, violência e doenças infectocontagiosas, como Aids/HIV e tuberculose

Novembro azul

O INCA/Ministério da Saúde não recomenda o rastreamento do câncer de próstata, como esclarece em nota técnica. Está disponível no site do INCA o Informativo Detecção Precoce (nº2/2014) que aborda recomendações para a detecção precoce desse câncer no Brasil e estratégias para o controle da doença.

Informativo de Detecção Precoce:

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/6bd77b80456c81b39119f99f3113e035/informativo_versao+final.pdf?MOD=AJPERES&CACHEID=6bd77b80456c81b39119f99f3113e035

Fonte: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2015/ms_poe_saude_do_homem_em_destaque

 

O consumo de carnes processadas, como salsicha, linguiça, bacon e presunto, aumenta o risco de câncer do intestino em humanos, afirma relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado nesta segunda-feira (26). De acordo com o documento, a carne processada é um fator de risco certo para a doença, e carnes vermelhas, de um modo geral, são um fator de risco "provável".

As carnes processadas agora estão classificadas no grupo 1 de carcinogênicos para os quais já há “evidência suficiente" de ligação com o câncer. Na mesma classificação estão tabaco, amianto e fumaça de óleo diesel. O relatório foi feito pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), da OMS.

Em artigo publicado na revista científica The Lancet, pesquisadores da Iarc, definem para carne processada como "produtos "transformados por salgamento, curagem, fermentação, defumação e outros processos para realçar sabor ou melhorar a preservação.

Estudo de meta-análise (que avaliou diversos outros estudos) estima que cada porção diária de 50 gramas de carne processada aumente o risco de câncer colorretal em 18%. Esse tipo de câncer é hoje o segundo mais diagnosticado em mulheres e o terceiro em homens, e está matando 694 mil pessoas por ano (segundo dados de 2012 da OMS, os mais recentes).

A carne vermelha - de boi, porco, carneiro, bode e cavalo - foi classificada como um carcinógeno (produto capaz de provocar câncer) "provável" e entrou na lista do grupo 2A, que contém o glifosato, princípio ativo de muitos herbicidas.

Carne vermelha

"Essas descobertas dão mais suporte às recomendações sanitárias atuais para limitar o consumo de carne", afirmou Christopher Wild, diretor do Iarc. "Ao mesmo tempo, a carne vermelha tem valor nutricional", afirmou o médico, sugerindo que as novas recomendações não sejam encaradas de maneira alarmista. "Esses resultados são importantes para permitir governos e agências regulatórias internacionais para conduzirem avaliações de risco, de modo a equilibrar riscos e benefícios de comer carne vermelha ou processada e para fornecer as melhores recomendações diárias possíveis."

De acordo com o artigo, "a maior parte das carnes processadas contém porco ou boi, mas também pode conter outras carnes vermelhas, frango, miúdos (fígado, por exemplo), ou subprodutos da carne, como o sangue".

A classificação mais branda para a carne vermelha é reflexo de "evidências limitadas" de que ela causa câncer. O Iarc descobriu ligações principalmente com o câncer de intestino, mas também observou associações com tumores no pâncreas e na próstata.

Fonte: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site/home/noticias/2015/oms_classifica_carnes_processadas_como_cancerigenas

O governador do estado do Paraná, Beto Richa, o prefeito de Foz do Iguaçu, Sr. Reni Pereira, a Deputada Federal, Cláudia Pereira e o presidente da Usina Binacional de Itaipu, Sr. Jorge Semek são os convidados especiais para a solenidade de abertura do 19º Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que acontece na próxima quinta-feira, 29 de outubro, às 19h, no Rafain Convention Center, em Foz do Iguaçu (Paraná) . O evento será presidido pelo oncologista e atual presidente da entidade Evanius Wiermann, que irá dar posse à nova diretoria no dia 31 de outubro, às 18h, sala 3.

Com o tema “Oncologia Sem Fronteira”, o maior congresso da oncologia no país irá reunir mais de dois mil médicos especialistas do Brasil. O encontro, que acontece até domingo, dia 01 de novembro, contará com mais de 250 palestrantes do Brasil e 15 do exterior. Durante todos os dias de congresso estão reservados cursos, temas livres, palestras, painéis e sessões interativas, entre outras iniciativas. Uma grande Feira de Produtos e equipamentos oncológicos também poderá ser visitada pelos especialistas.


O Congresso acontecerá no Rafain Convention Center, uma das maiores estruturas para eventos em hotelaria do país. São 18.015 m² de espaços modernos, multifuncionais e flexíveis, divididos em 3 complexos que se subdividem em até 25 ambientes e salas de apoio. Os espaços são abastecidos por conexão web e telefonia com fibra ótica, ar condicionado central, proteção acústica, estacionamento, entre outros. Serão utilizados 08 salas simultaneamente com capacidade para 3200 pessoas assentadas. O hotel dispõe de restaurante internacional que será aberto também aos congressistas.

Será um dia de pré-congresso e três de evento. A solenidade de abertura acontecerá a partir das 19h, do dia 29, no Itaipu Binacional e contará com a presença do presidente do Congresso, autoridades e grandes nomes da oncologia. Haverá coquetel e uma atração musical. 

O dia 29 de agosto está reservado para o curso SBOC-Asco (Imunoterapia e câncer), curso de oncogenética, fórum de pacientes, oncologia pediátrica, curso de cuidados paliativos, curso de enfermagem, pesquisa clínica e nutrição, entre outros.

No dia 30, terão início os simpósios. Destaque para o simpósio de câncer de pulmão, TGI superior, TGI inferior, melanoma, endócrino, sarcomas, tumores ginecológicos, onco genéticos e oncologia pediátrica. Neste dia também acontece o Fórum Latino Americano de Oncologia que reúne os principais especialistas das sociedades oncológicas da América Latina.

O Fórum terá como meta discutir estratégias para enfrentar o desafio do aumento na incidência de câncer na região, que está previsto para os próximos anos. As atividades começam às 14h com uma conferência plenária do oncologista americano Paulo Goss que precede o Fórum. Participam do evento o presidente da SBOC Dr. Evanius Wiermann, o presidente eleito da SBOC, Gustavo Fernandes, o oncologista Carlos Barrios e representantes de outras sociedades. A Carta de Foz do Iguaçu conterá as estratégias propostas que serão discutidas na reunião de trabalho. O encerramento do Fórum tem início às 18h com uma coletiva de imprensa.

No terceiro dia, os temas abordam câncer de mama, tumores urológicos, câncer de cabeça e pescoço, entre outro. Neste dia acontecem também o simpósio jovens oncologistas e a posse da nova diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia.

Na próxima sexta-feira (30), Foz do Iguaçu será palco do Fórum Latino-Americano de Oncologia, evento que será realizado paralelamente ao 19º Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que acontece no Rafain Convention Center, de 29 de outubro a 01 de novembro. O Fórum tem início às 14h na sala 08.

O Fórum Latino-Americano de Oncologia tem o objetivo de reunir as principais lideranças das Sociedades de Oncologia da América Latina para discutir as estratégias para enfrentar o desafio do aumento na incidência de câncer na região, que está previsto para os próximos anos.

Na programação, os oncologistas irão debater sobre vários temas relacionados ao câncer. Na abertura do encontro, a pesquisadora do Instituto Nacional de Cancerologia do México, Dra. Yanin Guerra, discutirá os principais problemas relativos ao câncer na região, atualizando um documento já publicado no Lancet Oncology em 2103. Problemas de acesso, tratamento, diagnóstico, financiamento, educação, prevenção e sistemas de saúde em todos os países do continente serão abordados.

Logo depois, o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Dr. Evanius Wiermann, o presidente eleito da entidade, Dr. Gustavo Fernandes, e o oncologista, Carlos Barrios, coordenam a sessão “Câncer na América Latina – Estratégias para Enfrentar a Epidemia de Câncer na região”.

Em seguida, Barrios, continua discutindo sobre “A Globalização da Pesquisa Clínica e sua inserção como atividade estratégica na América Latina”. O convidado para falar sobre os “Desafios no controle do câncer e acesso a medicamentos na América Latina”, será o diretor de Oncologia do hospital HCor, Dr. Gilberto Lopes.

O Fórum Latino-Americano será encerrado com uma reunião de trabalho das Sociedades de Oncologia da América Latina. Como resultado do encontro será criado um documento que procura destacar as estratégias prioritárias nas quais as Sociedades Médicas de Oncologia da América Latina se comprometem a trabalhar nos próximos 5 anos. A reunião acontece na sala A.

Com o auditório principal lotado - e na presença de quase todos os 3 mil congressistas, palestrantes e expositores -, a abertura oficial do 19º Congresso da SBOC contou com autoridades de governo e de entidades médicas.

A Mesa dos trabalhos foi composta pelo Governador do Estado do Paraná, Beto Richa, pelo Presidente da SBOC e do 19º Congresso da SBOC, Dr. Evanius Wiermann, pela Secretária de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, pelo Prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira, pelo Presidente da Comissão Científica do Congresso, Dr.  Carlos Sampaio e pelo representante da Sociedade Brasileira de Cancerologia, Dr. Eduardo Moraes, que também representou as entidades médicas apoiadoras do Congresso e presentes no evento.

Em discurso emocionado, Dr Evanius Wiermann lembrou a difícil situação do país, citou uma pesquisa mostrando que “a incidência do câncer cresceu 20% no Brasil, fruto do aumento da longevidade no Brasil. Portanto, ele reforçou que é fundamental que o governo invista em prevenção e na detecção precoce agora”. Dr. Evanius também ressaltou diversos fatores: a importância da educação médica continuada e das novas fronteiras da oncologia, como a imunoterapia e imunologia; criticou a burocracia que leva 18 meses para a aprovação de estudos clínicos, enquanto que em outros países esse prazo é em torno de três meses; a importância da SBOC na defesa do paciente oncológico, “melhorando o seu acesso às alternativas para o tratamento”; a incorporação de procedimentos e novas tecnologias de forma sustentável, estendendo essa responsabilidade ao setor privado. Para o presidente da SBOC, esse processo tem de envolver todos: sociedades médicas, entidades e instituições científicas, pacientes, governo, gestores e indústria de maneira clara e objetiva. Com essa fala, ele concluiu que somente assim o cenário oncológico vai ficar melhor para todos que trabalham com oncologia, especialmente para os pacientes”. “Por tudo isso, eu me declaro comprometido todo esse tempo com nossos associados e quero dizer que me sinto profundamente honrado em ter presidido a SBOC neste biênio”. Abordando tópicos importantes e as realizações da sua gestão, Dr. Evanius desejou sorte e “sucesso infinito” ao sucessor, Dr. Gustavo Fernandes, desejando que o próximo presidente “alce a SBOC ao patamar que a entidade merece”.

O Presidente da Comissão Científica do Congresso, Dr Carlos Sampaio, declarou: “o resultado desses dois anos de trabalho será um congresso com pleno sucesso, que envolve questões relevantes para a oncologia”.

Por fim, o Governador do Paraná e o prefeito de Foz do Iguaçu agradeceram a escolha da cidade para receber o Congresso e desejaram sucesso para o evento.

Confira as fotos!

[gallery link="file" columns="4" ids="3205,3204,3203,3202,3201,3200,3199,3198,3197,3196,3195,3194,3193,3192,3191,3190"]

 Crédido das Imagens: Grande Angula Produções