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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) promove, até 20 de novembro, a Consulta Pública (CP) Nº 46.
A tecnologia avaliada é:
Pembrolizumabe
Indicação: Tratamento de primeira linha em pacientes com câncer colorretal (CCR) metastático com instabilidade microsatélite alta (MSI-H) ou deficiência de enzimas de reparo (dMMR) do DNA
Fortalecendo sua responsabilidade social, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) irá apadrinhar duas Organizações Não-Governamentais (ONGs) cariocas que atuam no cuidado oncológico durante as atividades do XXIV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que acontecerá de 16 a 18 de novembro, no Rio de Janeiro (RJ).
A ação tem como intuito reforçar o tripé social das políticas de ESG da entidade. A sigla (em inglês) refere-se à sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa, políticas que foram centralizadas no planejamento estratégico da SBOC.
Dessa forma, durante os três dias de evento, representantes das ONGs estarão presentes no estande da SBOC para apresentar a sua atuação para os mais de 4 mil congressistas esperados. No local, também será possível contribuir financeiramente com os projetos, que dependem de doações para manterem-se.
Uma das ONGs contempladas é a Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa (CACCST). Fundada em 2000, a instituição tem por finalidade apoiar as crianças portadoras de neoplasia e seus familiares, oferecendo hospedagem, alimentação, transporte até hospitais, orientação psicológica e pedagógica, recreação e outras atividades de cunho social.
Suas atividades começaram após a detecção que crianças pobres tinham imensa dificuldade em iniciar e dar continuidade em seus tratamentos, seja por questões financeiras, seja por questões relacionadas à permanência de acompanhantes e à necessidade de transporte contínuo.
Outro projeto apadrinhado é o Favela Compassiva, que atua na Rocinha e no Vidigal oferecendo cuidados paliativos aos moradores. Trata-se de uma iniciativa comunitária, realizada por meio de trabalho voluntário e formada por locais, que com apoio de profissionais de saúde de diversas áreas criam uma rede focada na construção de uma nova realidade social ao proporcionar dignidade para pacientes que sofrem com doenças que ameaçam a vida.
O trabalho é baseado no conceito de comunidade compassiva, criado pelo sociólogo Allan Kellehear nos anos 2000, com o objetivo de inspirar a criação de redes solidárias dentro de comunidades como ferramentas de transformação social. Assim, cada intervenção é sempre baseada nos laços comunitários e em seu contexto específico.
A nova iniciativa em ESG soma-se, por exemplo, à neutralização das emissões de carbono do Congresso, em parceria com o Carbon Free Brasil. As organizações irão comprar créditos de carbono do Projeto de Substituição de Combustíveis Poluentes das pequenas cerâmicas Argibem, São Sebastião e Vulcão, localizado na Barra do Piraí – região Sul do estado do Rio de Janeiro. Elas utilizavam óleo pesado como combustível para queima das peças, mas desde 2006, com apoio de créditos de carbono, elas passaram a usar biomassa renovável, que é uma fonte limpa de energia.
Conheça e apoie as ONGs
Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa
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Chave Pix para doações: 48.106.890/0001-47
Uma em cada três publicações sobre câncer nas redes sociais contém informação incorreta, segundo o National Cancer Institute (NCI). Ao longo deste ano, a SBOC foi contatada diversas vezes pela imprensa para desmentir fake news ou explicar associações equivocadas a partir de postagens de grande repercussão nas redes sociais.
Em entrevista ao jornal Estado de Minas, Dr. Carlos Gil, presidente da SBOC, fala sobre a importância da divulgação de informações com base em evidências científicas: “Isso reflete o compromisso da SBOC com a condução de estudos clínicos rigorosos, revisões sistemáticas e análises científicas para avaliar a eficácia e a segurança de todas as terapias, independentemente de serem convencionais ou alternativas”.
Entre os impactos relacionados à prevenção, Dra. Angélica Nogueira Rodrigues, coordenadora do Comitê de Tumores Ginecológicos da SBOC, afirma que a prevenção do câncer também pode ser afetada pela desinformação, principalmente quando o tema é vacinação contra o HPV.
Dra. Daniela Rosa, coordenadora do Comitê de Tumores Mamários da entidade, reforça a importância da divulgação científica responsável: “Sabemos que o modo no qual uma questão de saúde é enquadrada afeta a opinião pública, influencia o comportamento individual e desempenha um papel central no processo da formação das políticas de saúde”.
Rodrigo Ramella Munhoz nasceu em Campinas, interior de São Paulo, em 1983. Sua trajetória na medicina começou na cidade, mais especificamente na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde graduou-se em 2006 e terminou a Residência em Clínica Médica em 2010.
Dr. Munhoz especializou-se em Oncologia Clínica pelo Hospital Sírio-Libanês em 2013. Nos dois anos seguintes, continuou sua preparação profissional como oncologista, sendo aceito como advanced clinical fellow no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova Iorque (EUA). Em 2023, concluiu o programa de doutorado em oncologia na Universidade de São Paulo (USP), tendo sido premiado pela sua tese acerca do papel da imunoterapia no carcinoma de células escamosas da pele.
Desde 2015, Dr. Munhoz trabalha para o Hospital Sírio-Libanês, onde é oncologista titular e pesquisador clínico do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, além de coordenar o Programa de Residência Médica e o curso de Especialização em Dermatologia Oncológica na área de Ensino e Pesquisa da instituição.
Ele também é assessor científico dos Institutos Melanoma Brasil e Oncoguia, criador do Oncoportal – iniciativa de disseminação de informações sobre a especialidade, vice-presidente do Grupo Brasileiro de Melanoma, presidente-fundador do Grupo Brasileiro de Sarcomas, integra o Comitê Latino-americano da American Society of Clinical Oncology (ASCO) e o Grupo Educacional de Imunoterapia da European Society for Medical Oncology (ESMO).
Na Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), à qual é associado desde 2010, ou seja, desde os seus 27 anos idade, ele já ocupou cargos na diretoria, como de vice-presidente para Ensino e presidente da Escola Brasileira de Oncologia (EBO), e atualmente é membro do Comitê de Ensino da instituição.
Essa enorme experiência, apesar da pouca idade, acaba de lhe garantir o Prêmio Jovem Oncologista SBOC 2023 – principal conhecimento da entidade a oncologistas de até 40 anos que sejam reconhecidos pela contribuição à especialidade e que tenham atuação comprovada em pesquisa e divulgação científica.
Nos anos anteriores, receberam essa premiação o Dr. Denis Jardim (2019), o Dr. Romualdo Barroso (2021) e o Dr. Pedro Henrique Isaacson Velho (2022).
A SBOC conversou com Dr. Rodrigo Munhoz e fez a ele três perguntas sobre a sua carreira como oncologista clínico. Confira a seguir:
Por que escolheu oncologia?
Eu escolhi a oncologia fascinado pela complexidade, pelo desafio dessa doença, e, sobretudo, pela proximidade e vínculo que o câncer estabelece, em pouco tempo, entre o médico e aquele que ele cuida – e justamente essa proximidade ou vínculo é que permitem ao oncologista realmente fazer a diferença na vida das pessoas; os tratamentos ajudam, a tecnologia e os avanços contribuem, mas a diferença vem, efetivamente, do cuidado.
Você tem algum sonho?
Meu sonho é que, no futuro, meus filhos entendam apenas vagamente, como uma lembrança, mas não sem um certo orgulho, o motivo pelo qual, ao longo de tantos anos, eu acordei cedo e cheguei tarde em casa.
Uma frase que te inspira?
“If you made your bed every morning, you will have accomplished the first task of the day. It will give you a small sense of pride and it will encourage you to do another task and another and another. And by the end of the day, that one task completed will have turned into many tasks completed. Making your bed will also reinforce the fact that the little things in life matter. If you can’t do the little things right, you’ll never be able to do the big things right. And if by chance you have a miserable day, you will come home to a bed that is made, that you made. And a made bed gives you encouragement that tomorrow will be better.” – Admiral McRaven, em discurso para formandos da Universidade do Texas
Nascido em 1979, em Estrela (RS), Dr. Rodrigo Dienstmann formou-se médico pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No seu estado natal, também fez residência em clínica médica, entre 2002 e 2004, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Seu caminho enveredou para a área da oncologia clínica depois desse período, quando fez residência médica nesta especialidade no Instituto Nacional de Câncer (INCA), concluída em 2006. Na instituição federal, emendou uma especialização em Pesquisa Clínica Oncológica, realizada entre 2006 e 2009.
Ávido por conhecimento, Dr. Dienstmann cursou diversas formações complementares, entre as quais estão especializações em: Ciências de Dados em Oncologia (Vall d’Hebron Instituto of Oncology – Barcelona, Espanha), Oncologia Computacional (Sage Bionetworks – Seattle, EUA) e Patologia Molecular (Massachusetts General Hospital – Boston, EUA).
Possi ainda um MBA pela Esade Business School, em Barcelona (Espanha).
Atualmente, é diretor do programa de Medicina de Precisão da Oncoclínicas em São Paulo (SP) e pesquisador do grupo Oncology Data Science no Vall d’Hebron Instituto of Oncology. Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica desde 2019, é coordenador do Comitê de Oncogenética e Oncogenômica da entidade.
Em celebração a essa extensa carreira, Dr. Rodrigo Dienstmann acaba de ser agraciado com o Prêmio SBOC de Pesquisa Oncológica Translacional. A categoria enaltece quem é reconhecido por sua contribuição à medicina translacional com aplicação na oncologia clínica.
Nos anos anteriores, receberam essa premiação, o Dr. Alessandro Leal (2019), Dr. Carlos Gil Ferreira (2021) e o Prof. Dr. Roger Chammas (2022).
A SBOC conversou com Dr. Rodrigo Dienstmann e fez a ele três perguntas sobre a sua carreira como oncologista clínico. Confira a seguir:
Por que escolheu oncologia?
Porque era a disciplina mais desafiadora, com muitas oportunidades de gerar conhecimento e impactar direta e pragmaticamente na vida dos pacientes.
Você tem algum sonho relacionado a essa especialidade?
Medicamentos e novas tecnologias somente funcionam se chegarem até os pacientes. Meu sonho é que acesso não seja a maior barreira para concretizar a promessa da medicina de precisão em oncologia.
Uma frase que te inspira?
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent that survives. It is the one that is most adaptable to change.” – Charles Darwin
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1992, Dra. Patricia Ashton-Prolla fez residência em genética médica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1993 e 1995 e tornou-se doutora em Ciências Biológicas em 1999.
Do Sul do Brasil, a médica nascida em 1968, também partiu para estudos fora do país. Nos Estados Unidos, por exemplo, fez especializações em genética clínica e em genética molecular em instituições como a Mount Sinal School of Medicine e o American College of Medical Genetics.
Atualmente, é médica geneticista e diretora de Pesquisa do HCPA e médica geneticista na Oncoclínicas. Na UFRGS, é professora de Genética. Também faz parte dos quadros da Sociedade Brasileira de Genética Médica e do American College of Medical Genetics. Além do foco em genética, especializou-se, ainda, em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) desde 2018, Dra. Patrícia integre o Comitê de Oncogenética e Oncogenômica da entidade e agora acaba de ser prestigiada com Prêmio SBOC de Protagonismo Feminino na Oncologia. O reconhecimento é entregue às mulheres que contribuem significativamente na promoção de ambientes profissionais equânimes e que sejam reconhecidas por sua atuação na especialidade.
Nos anos anteriores, receberam essa premiação a Dra. Angelita Gama (2019), Dra. Rachel Riechelmann (2021) e Dra. Aline Lauda Freitas Chaves (2022).
A SBOC conversou com Dra. Patricia Ashton-Prolla e fez a ela três perguntas sobre a sua carreira. Confira a seguir:
Por que escolheu atuar na área da oncologia?
Trabalho na oncogenética que congrega atuações com pacientes, com a ciência e tecnologia e com a pesquisa. Ao atender pacientes com suspeita ou diagnóstico de câncer hereditário, consigo aplicar conceitos de ciência básica e resultados de pesquisas para oferecer todas informações necessárias ao paciente no aconselhamento genético.
Você tem algum sonho relacionado a essa especialidade?
A implantação de uma linha de cuidado para a pessoa com predisposição ao câncer hereditário no Sistema Único de Saúde (SUS).
Uma frase que te inspira?
“Se as coisas são inatingíveis… ora! Não é motivo para não querê-las… Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas!” – Mário Quintana.
Nascido em 1957 na cidade do Rio de Janeiro, Nelson Luiz Sperle Teich foi criado no Méier, bairro na zona norte da capital fluminense. Ainda na infância, começou a jogar futebol de salão e, aos poucos, foi se destacando como goleiro na década de 1970. Defendendo o Sport Club Mackenzie, tornou-se tricampeão estadual infantil e infanto-juvenil e chegou à seleção carioca.
Apesar da relevante carreira no futebol de salão, Nelson Teich acabou ganhando mais notoriedade profissional na medicina. Formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), especializou-se em clínica médica no Hospital de Ipanema e em oncologia clínica pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). Fez, ainda, mestrado em Economia de Saúde pela Universidade de York (Inglaterra), MBA em Gestão de Saúde na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e o curso de extensão Owner President Management Executive Program pela Harvard Business School (Estados Unidos).
Associado SBOC desde 1998, Dr. Teich fundou as Clínicas Oncológicas Integradas e atuou em instituições como o Hospital da Vila Residencial da Praia Brava e o Hospital da Casa de Portugal, entre outras. Em 2020, foi ministro da Saúde, lidando com os desafios da pasta durante a crise sanitária imposta pela pandemia de Covid-19.
Entre outras atuações, atualmente é consultor de empresas de saúde e startups nos Brasil e no exterior, professor da Escola Brasileira de Direito (EBRADI), do Instituto Latino-Americano de Governança e Compliance Público (IGCP) e do Instituto Israelita em Ensino e Pesquisa Albert Einstein; e membro do Corpo Editorial do American Journal of Medical Quality.
Coordenador do Comitê de Políticas Públicas da SBOC, onde vem liderando as discussões sobre o tema no país, Dr. Nelson Teich acaba de receber o Prêmio Ronaldo Ribeiro de Carreira em Oncologia Clínica. O mais tradicional prêmio da SBOC – criado em 2017 em homenagem ao cientista e oncologista clínico fortalezense falecido em 2015 – é o maior reconhecimento da entidade a profissionais líderes em sua área de atuação, tendo exercido cargos ou atividades importantes em sua especialidade.
Os vencedores anteriores desse prêmio foram Dr. Wadih Arap (2017), Dr. Jorge Sabbaga (2019), Dr. Antônio Carlos Buzaid (2021) e Dr. Auro del Giglio (2022).
A SBOC conversou com Dr. Nelson Teich e fez a ele três perguntas sobre a sua carreira como oncologista clínico. Confira a seguir:
Por que escolheu oncologia?
Eu já tinha feito seis anos de clínica e acreditava que a oncologia era uma especialidade ainda nova no país e que eu poderia crescer com ela. Além disso, tive vários contatos com doentes oncológicos na Residência em clínica e senti que todo aquele conhecimento iria me ajudar.
Você tem algum sonho relacionado a essa especialidade?
Sim. Que a gente consiga oferecer um cuidado ideal e adequado para toda a sociedade, seja por meio do sistema público ou privado. Na verdade, meu desejo vai em relação ao sistema como um todo. Vai ser impossível a gente entregar cuidado oncológico, se o sistema não funciona bem, pois oncologia é complexa demais.
Uma frase que te inspira?
São duas: “Você vale o que você leva de bom para os outros” e “Todo projeto, lei, programa que só existe na teoria e não acontece na prática, é inútil”. São essas que me norteiam hoje em dia.
O estudo, que foi publicado durante o Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (Esmo 2023), em Madri, na Espanha, apontou que mulheres que residem e trabalham em áreas com níveis mais elevados de poluentes têm uma probabilidade 28% maior de desenvolver o tumor, em comparação com aquelas que moram em locais com o ar menos contaminado.
O especialista disse ao veículo que já foram comprovados os efeitos da poluição em relação ao aumento de risco de doenças respiratórios e de câncer de pulmão. “Agora foi demonstrado que essas micropartículas da poluição têm consequências ainda mais graves, penetrando na corrente sanguínea e atingindo órgãos não respiratórios”, completa Dr. William Nassib.
Veja a reportagem no site do Correio Braziliense
Matéria completa na edição impressa (24/10/2023)
O câncer colorretal é a quarta neoplasia mais frequente no país, ficando atrás somente dos cânceres de mama, próstata e pele, com aproximadamente 80% dos casos relacionados ao tabagismo, má alimentação, consumo de álcool e falta de atividade física.
Sobre o uso de probióticos, a Dra. Maria Ignez Braghiroli, que coordena o Comitê de Tumores Gastrointestinais Alto na Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), explica que não existe um alimento capaz de evitar o câncer de intestino, embora existam evidências que o uso de probióticos promove uma flora intestinal mais saudável. Ela reforça a necessidade de um conjunto de hábitos que são capazes de evitar a doença. “Existe uma relação da saúde da flora intestinal com o organismo saudável, então é sempre bom manter uma alimentação que mantenha a flora equilibrada”, destacou.
O Senado Federal abriu consulta pública sobre o Projeto de Lei (PL) 5.008/2023, que delibera sobre a produção, importação, exportação, venda e fiscalização de cigarros eletrônicos.
No endereço acima, qualquer cidadão pode manifestar sua discordância à proposta. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) tem alertado sobre os riscos envolvidos na utilização dos cigarros eletrônicos, também conhecido como pods ou vapes.
Segundo os especialistas do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC, tais dispositivos não são opções seguras de tabagismo, especialmente para adultos jovens e grávidas, uma vez que a presença de nicotina pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro em indivíduos com menos de 20 anos de idade.
Além disso, os cigarros eletrônicos representam risco por liberarem nano partículas de metais pesados, solventes e outros químicos que variam de acordo com o que é colocado para fumo no dispositivo. Além de doenças inflamatórias e até fibrose pulmonar, o uso desse tipo de cigarro está fortemente ligado ao surgimento de doenças cardiovasculares e distúrbios neurológicos.
Confira, a seguir, como se posicionar sobre a legalização dos cigarros eletrônicos: