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Médico baiano à frente de uma das mais antigas instituições brasileiras de combate ao câncer recebe homenagem do Icesp

Notícias Quarta, 24 Agosto 2016 10:06

A Liga Bahiana Contra o Câncer (LBCC), de Salvador, é a segunda instituição mais antiga do país voltada para a prevenção e tratamento do câncer. Fundada em 1936, a instituição é mantenedora do Hospital Aristides Maltez - o primeiro dedicado ao câncer a ser inaugurado no país, em 1952. Levando o nome de seu fundador, o hospital atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). À frente da LBCC desde 1992, está o médico Aristides Pereira Maltez Filho, que deu continuidade à iniciativa do pai.

Por seu trabalho no combate ao câncer, Dr. Maltez Filho recebeu o Prêmio Octavio Frias de Oliveira como Personalidade de Destaque, concedido pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (Icesp) em parceria com o jornal Folha de S.Paulo. “Recebi a homenagem com emoção e surpresa. Este é o reconhecimento da dedicação de todos os profissionais da LBCC, que entendem o real significado do trabalho filantrópico da instituição”, diz Dr. Maltez Filho.

Nos últimos anos, Dr. Maltez Filho implementou melhorias para o atendimento no hospital: centros de radioterapia, unidades de terapia intensiva, centros de imagem, cuidados paliativos e assistência domiciliar. “Atendemos cerca de 3.500 pessoas por dia. Por ano, são 8.000 novos casos de câncer atendidos”, afirma. “Estamos cumprindo nosso papel filantrópico de suprir uma necessidade social de atendimento aos pacientes pobres com câncer”, diz.

Sua atuação no combate ao câncer inclui também a fundação da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (Abificc) em 1990. A entidade reúne 27 instituições filantrópicas, responsáveis pelo atendimento de cerca de 25% dos novos casos de câncer que surgem por ano no país. “A Abificc é fruto das dificuldades vividas pelas instituições filantrópicas de combate ao câncer no Brasil. A motivação para sua criação foi congregar esforços, trocar ideias e conhecimentos, para que possamos preencher as lacunas do atendimento ao paciente com câncer e continuarmos a sobreviver”, afirma.

Última modificação em Segunda, 05 Setembro 2016 16:32

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