O oncologista Gustavo Fernandes, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), participou nesta quarta-feira (10) do painel "Câncer e Esclerose Múltipla no SUS", promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo. Em sua apresentação, Dr. Fernandes destacou o fato de o Sistema Único de Saúde (SUS) atender, ainda que de maneira razoável, um grande de número de pessoas, mas ressaltou a falta de métricas para avaliação desse atendimento.
O presidente da SBOC também falou do dilema enfrentado pelos médicos que trabalham no SUS devido à falta de medicamentos. “Eles veem um paciente que pode ser tratado, mas não podem prescrever o medicamento mais indicado porque é caro e o SUS não vai pagar”, ressaltou.
Sobre a demora na aprovação de novas terapias, afirmou: “O Ministério (da Saúde) cria muitos empecilhos na aprovação de remédios e não explica os motivos. Se o problema é o preço, tem que levar isso a público porque assim cobramos a indústria. Mas não dá para falar em evidências científicas porque há remédios que há anos já sabemos que funcionam”.
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