O câncer de mama é o mais comum nas mulheres brasileiras. Por não existir uma causa específica para essa doença, os especialistas apontam alguns fatores de risco que podem contribuir para o seu desenvolvimento, como idade – mulheres acima dos 50 anos correm mais risco; histórico familiar (parentes que já tiveram a doença); não ter filhos ou ter depois dos 30 anos; elevado consumo de álcool; excesso de peso (gordura na região abdominal); falta de exercícios físicos; e ciclo menstrual: mulheres que começaram a menstruar cedo (antes dos 12 anos) ou que entraram na menopausa após os 55 têm risco ligeiramente maior de ter câncer de mama.
Muito se fala sobre o câncer de mama e, por isso, já é um inimigo conhecido. Mas você sabia que depois do câncer de mama a neoplasia mais comum no público feminino é o câncer de intestino?
Ainda desconhecido pela maioria das mulheres, esse tipo de câncer abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Também é conhecido como câncer colorretal. É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente.
Os principais fatores de risco para o câncer de intestino são: idade igual ou acima de 50 anos; excesso de peso corporal e alimentação não saudável (ou seja, pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras); o consumo em excesso de carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame); ingestão excessiva de carne vermelha; tabagismo; e consumo de bebidas alcoólicas. Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino.
A melhor atitude é a prevenção
Cerca de 30% dos casos de câncer de mama e de intestino podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como:
• Praticar atividade física;
• Manter o peso corporal adequado;
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
• Amamentar;
• Evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal;
• E, principalmente, alimentar-se de forma saudável. Lembre-se de que uma alimentação saudável é composta, principalmente, por alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, grãos e sementes. Esse padrão de alimentação é rico em fibras e, além de promover o bom funcionamento do intestino, também ajuda no controle do peso corporal.
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