A SBOC foi convidada para apresentar suas estratégias diante das dificuldades e transformações trazidas pelo novo coronavírus no Congresso de Gestores, Executivos, Colaboradores e Voluntários de Associações (COGEA). Uma das primeiras associações médicas a adotar home office para sua equipe interna, antes mesmo de ser decretada a quarentena oficial na capital paulista, onde a entidade é sediada, a SBOC empreendeu uma série de outras iniciativas para o enfrentamento da pandemia pelos seus associados, comunidade oncológica e da saúde e população em geral.

Entre as ações destacadas por Dr. Renan Clara, que representou a SBOC no evento, estiveram o Consórcio Nacional de COVID-19 em Pacientes com Câncer (ONCOVID-19.1); o Programa de Saúde Mental para Oncologistas – Equilíbrio na Travessia; as discussões em lives e podcasts especiais; a campanha nacional “Contra o câncer e sem COVID-19”, dedicada a resgatar pacientes que abandonaram seus tratamentos por conta do risco de infecção; e a página especial de conteúdo multimídia dedicado a orientar o cuidado oncológico e de saúde integral ao longo de toda a pandemia.

De acordo com o diretor executivo, os esforços valeram a pena. “Diante dos desafios apresentados e de um cenário de grandes incertezas, a SBOC mobilizou todo o seu corpo de especialistas para prover respostas baseadas nas melhores evidências científicas às necessidades da comunidade oncológica e da população. Seguimos empreendendo novos esforços e parcerias, porque os maiores desafios ainda estão longe de ser superados – mas a SBOC surge disso tudo transformada e adaptada para a nova realidade que se apresenta diante de nós”, garante.

Também atividades já programadas para 2020 precisaram ser reconfiguradas, como os eventos Congresso Brasileiro de Câncer do Aparelho Digestivo (ONCOGI), realizado em agosto, e o SBOC-AACR Joint Congress, em outubro – ambos reconfigurados para acontecer de forma totalmente virtual e interativa, sem nenhum prejuízo para os participantes.

Dr. Renan Clara disse, ainda, não haver fórmulas para que as associações se preparem para uma realidade tão adversa. “O mais importante é intensificar o relacionamento com stakeholders, para que possamos aprender uns com os outros – afinal, trata-se de uma problemática que nos afeta a todos, sem distinção. É preciso ter foco, clareza, mas sobretudo agir rápido. Esse foi o jeito SBOC de se reinventar”, defende.

Além do diretor executivo da SBOC, participaram do painel de discussão o diretor geral da Associación Latino-Americana del Acero (ALACERO), Francisco Leal, o diretor executivo da Medical Library Association (MLA), Kevin Baliozian, o COO da Meeting Professionals International (MPI), Darren Temple, e o presidente da MCI, Robin Lokerman. A mediação foi feita pela diretora de Soluções para Associações da MCI, Gina Van Dijk.