Nascido em 1979, em Estrela (RS), Dr. Rodrigo Dienstmann formou-se médico pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No seu estado natal, também fez residência em clínica médica, entre 2002 e 2004, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).
Seu caminho enveredou para a área da oncologia clínica depois desse período, quando fez residência médica nesta especialidade no Instituto Nacional de Câncer (INCA), concluída em 2006. Na instituição federal, emendou uma especialização em Pesquisa Clínica Oncológica, realizada entre 2006 e 2009.
Ávido por conhecimento, Dr. Dienstmann cursou diversas formações complementares, entre as quais estão especializações em: Ciências de Dados em Oncologia (Vall d’Hebron Instituto of Oncology – Barcelona, Espanha), Oncologia Computacional (Sage Bionetworks – Seattle, EUA) e Patologia Molecular (Massachusetts General Hospital – Boston, EUA).
Possi ainda um MBA pela Esade Business School, em Barcelona (Espanha).
Atualmente, é diretor do programa de Medicina de Precisão da Oncoclínicas em São Paulo (SP) e pesquisador do grupo Oncology Data Science no Vall d’Hebron Instituto of Oncology. Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica desde 2019, é coordenador do Comitê de Oncogenética e Oncogenômica da entidade.
Em celebração a essa extensa carreira, Dr. Rodrigo Dienstmann acaba de ser agraciado com o Prêmio SBOC de Pesquisa Oncológica Translacional. A categoria enaltece quem é reconhecido por sua contribuição à medicina translacional com aplicação na oncologia clínica.
Nos anos anteriores, receberam essa premiação, o Dr. Alessandro Leal (2019), Dr. Carlos Gil Ferreira (2021) e o Prof. Dr. Roger Chammas (2022).
A SBOC conversou com Dr. Rodrigo Dienstmann e fez a ele três perguntas sobre a sua carreira como oncologista clínico. Confira a seguir:
Por que escolheu oncologia?
Porque era a disciplina mais desafiadora, com muitas oportunidades de gerar conhecimento e impactar direta e pragmaticamente na vida dos pacientes.
Você tem algum sonho relacionado a essa especialidade?
Medicamentos e novas tecnologias somente funcionam se chegarem até os pacientes. Meu sonho é que acesso não seja a maior barreira para concretizar a promessa da medicina de precisão em oncologia.
Uma frase que te inspira?
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent that survives. It is the one that is most adaptable to change.” – Charles Darwin