O oncologista Gustavo dos Santos Fernandes, 36 anos, foi eleito o novo presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. A posse acontecerá durante o 19° Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que será realizado entre os dias 29 de outubro e 1 de novembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Profissional de grande experiência na área de tumores gastrointestinais, Fernandes foi chefe dos residentes do Hospital Sírio Libanês em São Paulo. Em 2010 foi o responsável pela criação do Centro de Oncologia da filial do Hospital em Brasília, que atualmente realiza aproximadamente 2000 atendimentos entre consultas e procedimentos/ mês. Sediado desde então na capital federal, Gustavo Fernandes é reconhecido pela bem sucedida gestão do Centro Oncológico.
Editor de três livros na área, o oncologista tem mais de 10 artigos publicados em revistas internacionais e 20 capítulos de textos de livros. Fernandes é também palestrante do Congresso Brasileiro de Oncologia. Nascido em João Pessoa, Gustavo Fernandes, que é filho de médico reumatologista, é formado pela Universidade Federal da Paraíba, fez residência médica e hematológica na USP e residência oncológica no Sírio Libanês.
Quando assumir a presidência da SBOC o médico tem como meta a renovação e o fortalecimento da entidade. “A nossa intenção é trazer para junto da Sociedade os jovens oncologistas brasileiros. Temos uma gama imensa de oncologistas extremamente talentosos que precisam estar ao nosso lado. Para isso vamos atuar com diálogo, promover campanhas de filiação, tornar mais atraente o calendário da instituição, como por exemplo, realizar congressos regionais em anos alternados com o Congresso Brasileiro e também congressos de grandes áreas”.
Para o trabalho na SBOC, Gustavo Fernandes também pretende contar com a ajuda de quem já comandou a instituição. “A nossa intenção é formar um Conselho de Ex-Presidentes para que possamos juntos trabalhar em prol da SBOC”, destaca.
Entre outras ações, Gustavo também planeja formar um grupo técnico para atuação em defesa do profissional e junto ao Sistema Único de Saúde e convênios; criar ferramentas de apoio ao pesquisador brasileiro na área de oncologia; atuar mais próximo dos residentes oncológicos e aumentar a presença da Sociedade junto às agências regulatórias para assegurar uma clara compreensão das posições dos oncologistas brasileiros sobre os temas relacionados à especialidade.
“Estou feliz e honrado de presidir a SBOC. Posso garantir que vamos nos empenhar e trabalhar muito para fazer da Sociedade um modelo de entidade profissional”, finaliza.