Matéria especial do jornal O Estado de S. Paulo desta sexta-feira mostra como foi a última edição dos Fóruns Estadão. O evento, que aconteceu na terça-feira, tratou da Gestão da Informação. Médicos – entre eles, o oncologista Claudio Ferrari, secretário de Comunicação da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) –, especialistas e acadêmicos discutiram a importância de coletar, estruturar e integrar dados médicos. “Nós queremos melhor prevenção, diagnósticos rápidos e equacionar custos. Para tudo isso, precisamos de informação”, disse o Dr. Ferrari.
Os convidados do evento concluíram que o sistema de saúde precisa mudar a maneira de registrar e gerenciar as informações, para conseguir aumentar sua eficiência. “A gestão dos dados de saúde deixa muito a desejar. Cabe ao indivíduo manter suas informações minimamente organizadas, o que geralmente não acontece”, afirmou Dr. Ferrari. “Mesmo quando passa a ser tratado com uma doença mais grave, os dados continuam desintegrados, mantidos em ‘silos’ isolados, de difícil acesso para os próprios pacientes.”
Segundo o secretário de Comunicação da SBOC, no novo modelo que se imagina construir muito em breve, os próprios pacientes contribuiriam diretamente com informações para a construção do prontuário, e têm acesso a eles. Os dados são estruturados e as diferentes fontes de dados, integradas. “Passaríamos a ter um perfil completo do paciente, que poderíamos usar para obter melhores resultados”, disse. “As sociedades médicas podem e devem participar de decisões sobre quais serão os parâmetros essenciais a serem usados para fazer registros e integração de dados, além discutir a organização de um ‘consórcio’ para a integração de dados anonimizados. Além disso, teriam um papel importante para definição de um parceiro tecnológico que nos ajude a entrar nesse novo mundo”, concluiu o Dr. Ferrari.
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