Com a estimativa de mais de 2 milhões de novos casos e 700 mil mortes no triênio 2023-2025, o câncer deve se tornar a doença que mais tira vidas no Brasil já em 2027.
Em artigo publicado pelo jornal Correio Braziliense, o atual presidente da SBOC, Dr. Carlos Gil Ferreira, e o ex-presidente da SBOC Dr. Gustavo Fernandes reforçam que o problema precisa ser tratado de forma central na saúde pública do país e os investimentos são necessários para reduzir o impacto do câncer na sociedade brasileira.
“Em 2022, o investimento em tratamento de câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) somou apenas 3% dos recursos totais destinados à saúde no País, com valor total investido de R$ 4 bilhões. Para efeito comparativo, o governo federal investiu, apropriadamente, diga-se, R$ 38 bilhões somente em vacinas para covid-19, ou seja, cerca de dez vezes o investimento em câncer. A falta de atualização adequada dos valores de procedimentos tem levado a atrasos na oferta de tratamentos incorporados e à desigualdade no acesso”, explicam os especialistas.
A proposta da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica visa aprimorar o modelo de financiamento da atenção oncológica e implementar medidas para garantir o acesso oportuno e igualitário aos pacientes do SUS.
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