Residentes em Oncologia

Equipe Grano

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A unidade da GNDI/Hapvida em São Paulo (SP) está buscando um oncologista clínico para atuar em regime ambulatorial, com pagamento acima da média de mercado e horários flexíveis. Interessados devem entrar em contato com o Dr. Jorge pelo telefone ou WhatsApp (11) 94370-5560 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A unidade da GNDI/Hapvida em Porto Alegre (RS) está buscando um oncologista clínico para atuar em regime ambulatorial, com pagamento acima da média de mercado e horários flexíveis. Interessados devem entrar em contato com o Dr. Jorge pelo telefone ou WhatsApp (11) 94370-5560 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A unidade da GNDI/Hapvida em São José do Rio Preto (SP) está buscando um oncologista clínico para atuar em regime ambulatorial, com pagamento acima da média de mercado e horários flexíveis. Interessados devem entrar em contato com o Dr. Jorge pelo telefone ou WhatsApp (11) 94370-5560 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) atualizou o seu Índice de Priorização de Medicamentos para Incorporação no SUS e Saúde Suplementar. O documento, criado para auxiliar na análise e incorporação de terapias oncológicas, foi revisado com base na experiência de sua aplicação, no avanço de evidências científicas e em contribuições de diversos especialistas.

A atualização visa aprimorar a clareza e a aplicabilidade do índice, reforçando sua função como ferramenta técnica para apoiar a tomada de decisões na saúde pública e privada. As modificações, segundo a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, refletem o compromisso da entidade com a transparência e a excelência técnica, buscando contribuir para um acesso mais equitativo e eficiente para pacientes com câncer no Brasil.

Os principais ajustes foram realizados com o objetivo de refinar o processo de avaliação dos medicamentos, tornando a metodologia ainda mais justa e alinhada às especificidades do cenário oncológico.

“Retiramos a variável que considerava a carga global da doença, pois ela penalizava os tumores raros”, explica Dra. Angélica. “Além disso, essa variável não levava em conta que tratamentos genéticos podem dar características raras a tumores que são, na verdade, comuns, o que tornava a análise menos precisa”, completa.

Outra mudança significativa foi o ajuste no peso do parâmetro de custo-efetividade. Segundo a presidente da SBOC, essa alteração foi necessária porque a saúde suplementar não possui parâmetros definidos, e o SUS apresenta situações específicas que precisam ser consideradas.

Por fim, o documento agora oferece um detalhamento maior das possíveis ações da SBOC. “A nova versão deixa mais claro e previsível quais serão as nossas ações com base na pontuação de cada tecnologia analisada, garantindo mais transparência ao processo”, adiciona Dra. Angélica. 

O Índice se baseia nestes critérios principais para priorizar os medicamentos: benefício clínico, observância à lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde (OMS), necessidade clínica não atendida, parâmetros de custo-efetividade e impacto orçamentário.

Recentemente, o documento foi definido como base de um Grupo Técnico de Priorização de Tecnologias, constituído pela SBOC e pelo Ministério da Saúde com objetivo de atuar na priorização de tecnologias em diagnóstico e tratamento oncológico e instituído em julho de 2025. Esta é uma das propostas que a Sociedade encaminhou ao Executivo com sugestões e posições para o enfrentamento de desafios nos cuidados contra o câncer.

O documento, coordenado pelo diretor da SBOC Dr. André Sasse, tem como objetivo principal servir como um guia para gestores de saúde e tomadores de decisão, fornecendo um modelo claro e fundamentado para priorizar tecnologias que realmente impactam a vida dos pacientes. Com a aplicação do Índice, a SBOC pode identificar quais medicamentos possuem alto impacto clínico e econômico e, assim, defender suas incorporações de forma estratégica.

Além de Dr. Sasse e Dra. Angélica, também são autores do Índice a Presidente de Honra da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho, o coordenador do Comitê de Políticas Públicas, Dr. Nelson Teich, o assessor jurídico, Tiago Farina Matos, e a diretora executiva Dra. Marisa Madi.

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) teve a sua atuação reconhecida, na última sexta-feira, 1º de agosto, ao receber um prêmio na segunda edição do WEEM Talks (Women Engagement for Equity in Medicine), que neste ano teve como tema “Empatia como Estratégia de Cuidado”.

A homenagem foi pelo papel essencial da Sociedade na valorização da ciência, na promoção da equidade e no fortalecimento de práticas de cuidado centradas na paciente e no profissional de saúde. A honraria foi recebida pela presidente da entidade, Dra. Angélica Nogueira, que também foi uma das palestrantes do encontro.

Durante a sua palestra – “Desafios da Mulher Médica nos Espaços de Trabalho” –, a oncologista clínica afirmou que a participação feminina na medicina tem avançado no Brasil. “Segundo a Demografia Médica de 2025, as mulheres representam 50,9% dos médicos ativos no país – um crescimento significativo em comparação a 2020, quando eram 45,6%”, destacou.

Por outro lado, conforme comentou Dra. Angélica, apesar de serem maioria nesses espaços, a diferença salarial, assédio moral ou sexual e a dupla jornada ainda são alguns dos principais desafios presentes nas trajetórias de mulheres nos espaços de trabalho.

Por isso, explicou a especialista, a SBOC tem fortalecido iniciativas em prol da equidade de gênero na oncologia clínica, desde a criação do Comitê de Lideranças Femininas até a realização da pesquisa Liderança Feminina na Oncologia.

Este levantamento foi conduzido entre 2023 e 2024, junto do Instituto Datafolha, com a participação de 381 médicos associados à entidade em todas as regiões do país.

Ao apresentar os dados, Dra. Angélica destacou disparidades relacionadas à progressão de carreira. Enquanto 63% dos homens se dizem muito satisfeitos com sua trajetória profissional, entre as mulheres esse índice cai para 36%.

Para 87% das médicas entrevistadas, há barreiras para o crescimento na carreira, uma percepção compartilhada por 71% dos profissionais masculinos. O principal obstáculo apontado, entre as mulheres, foi o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Quando o recorte é diversidade, características pessoais como o gênero também foram apontadas como fatores que dificultam o avanço profissional. “Ao considerar o gênero feminino, a principal dificuldade de progressão na carreira está relacionada ao assédio: 61% das mulheres relataram já ter sofrido algum tipo de assédio, contra 23% dos homens”, detalhou a presidente da SBOC. “No entanto, 85% das pessoas assediadas, sejam homens ou mulheres, não reportam a situação”, complementou a oncologista.

Com base nesses dados, foi criado o projeto Mulheres na Oncologia, que estruturou ao longo de 2024 uma série de debates com especialistas sobre temas como assédio, síndrome da impostora, diferença salarial e os desafios de conciliar maternidade com a carreira. “Compilamos tudo em um guia. Cada tópico traz dados estatísticos mundiais e locais, além de propostas para superarmos essas barreiras”, comentou Dra. Angélica.

Também participaram da mesa a membro do Comitê de Oncogenética da SBOC, Dra. Patricia Prolla; a diretora do grupo WEEM, Dra. Fabiana Makdissi; a presidente da Federação das Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dra. Maria Wender; entre outras especialistas.

 

Reforçando as ações de Agosto Branco, os membros do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC Dr. Vladmir Lima (coordenador), Dra. Eldsamira Mascarenhas e Dr. Tiago Heinen falam sobre câncer de pulmão em pessoas que não fumam.

O grupo de comunicação O Estado de S.Paulo realizou nesta quinta-feira (31), na cidade de São Paulo, a 5ª edição do Retratos do Câncer - evento que reúne especialistas para discutir caminhos possíveis para enfrentar essa doença.  A Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Angélica Nogueira, participou da mesa de abertura, que discutiu “Prevenção, diagnóstico e tratamento no Brasil: avanços, desafios e sustentabilidade.”

Mediada pela jornalista Thaís Manarini, editora de Saúde e Bem-estar do Estadão, a mesa contou também com as presenças da coordenadora do Comitê de Tumores Ginecológicos da Sociedade e Chefe da Divisão de Pesquisa Clínica e Desenvolvimento Tecnológico do INCA, Dra. Andréia Melo; da chefe do Laboratório de Inovação em Câncer do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), Dra. Luisa Villa; e do diretor médico do A.C.Camargo Câncer Center, Dr. Antônio Antonietto.

Em conjunto, os especialistas exploraram os principais obstáculos e possíveis soluções para a oncologia no Brasil, com um foco particular em medidas preventivas e políticas públicas. A conscientização da população em relação aos fatores de risco para o desenvolvimento do câncer ganhou destaque, com os médicos lembrando que medidas simples de cuidados diários e bons hábitos podem reduzir significativamente as chances do surgimento de neoplasias.

Dra. Angélica Nogueira usou como exemplo os tumores de pele, os mais comuns ao redor mundo, mas que podem ser prevenidos na maioria dos casos a partir do uso regular e correto do protetor solar – prática com baixa adesão entre a população do Brasil, país com alta exposição à irradiação solar.

A presidente da SBOC alertou que, apesar dos avanços, mais de 50% da população adulta brasileira está acima do peso, e 20% é obesa – condição que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aumenta o risco para pelo menos 13 tipos de câncer. “A OMS tem demostrado também que não há quantidade segura de consumo de álcool. Assim, qualquer dose consumida aumenta o risco de o câncer surgir”, comento.

A Presidente da SBOC também dedicou atenção especial à importância da vacinação, especialmente contra o Papilomavírus Humano (HPV), principal causador do câncer de colo do útero. “Essa é uma doença controlada em países de alta renda, mas é a terceira causa de casos de câncer entre mulheres brasileiras”, explicou.

Ela lembrou da alta adesão à vacina quando, em 2014, houve aplicação nas escolas, alcançando mais de 90% das meninas brasileiras, celebrando recente decisão do Ministério da Saúde, tomada em 2024, de retomar a vacinação em escolas.

Questionada sobre uma possível resistência da população às vacinas, em um cenário pós-pandêmico, Dra. Angélica Nogueira citou uma tese recém-defendida por sua doutoranda Dra. Lygia Soares – associada SBOC em Natal (RN). O estudo, realizado com 2 mil brasileiros de todas as regiões não demonstrou associação entre pandemia e piora da resistência vacinal. 

“A conclusão dos dados é que o brasileiro é aberto à imunização. Claro que há nichos de resistência que fazem barulho, mas se tivermos decisões políticas adequadas de colocar a vacina certa no lugar certo, acredito que a cobertura vacinal atingirá a maioria da população”, analisou a Presidente da SBOC.

 

Acesso, diagnóstico e barreiras 

O acesso ao diagnóstico e ao tratamento do câncer foi outro ponto crucial do debate. Dra. Andréia Melo explicou que a jornada do paciente, a depender do tumor, é composta por fases de complexidade crescente, desde o rastreamento – com exames como mamografia e pesquisa de HPV-DNA – até, possivelmente, a biópsia e o início do tratamento. Etapas que podem tornar difícil o acesso de um paciente.

Nesse sentido, ela destacou que a falta de equipamentos e profissionais em todo o vasto território nacional é uma questão que precisa ser resolvida por meio de políticas públicas. A oncologista clínica enfatizou a necessidade de usar os dados existentes para que cada localidade desenvolva uma forma de cobrir sua área. 

A Dra. Angélica Nogueira aproveitou a discussão para trazer uma visão otimista para o futuro, mostrando como o desenvolvimento tecnológico pode ser uma aliada para superar barreiras de acesso e geográficas.

“Entramos em uma nova era com a inteligência artificial e novas tecnologias. Que a gente não subestime o poder transformador dessas ferramentas”, disse. “Hoje, a coleta de um material pode ser realizada localmente, mas o laudo pode ser feito centralmente, este é um movimento que o Ministério da Saúde já está fazendo”, completou.

A especialista adicionou, ainda, uma nova esperança para o futuro: a biópsia líquida, que tem potencial de diminuir a complexidade de exames na jornada do paciente. “Vamos entrar, se nos organizamos e usarmos bem os recursos, em um cenário melhor nas próximas décadas”, concluiu.

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Contemplados do FIP 2023

Entrevistas Quarta, 30 Julho 2025 14:12

Mais de um ano após receberem os grants do Fundo Incentivo à Pesquisa da SBOC , os pesquisadores Dr. Ricardo Sant'ana e Dra. Anna Cláudia dos Santos comentam sobre seus estudos e como os grants recebidos auxiliaram no desenvolvimento de seus trabalhos.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) promove, até 30 de julho, a Consulta Pública (CP) Nº 61.

As tecnologias avaliadas é:

Exclusão do crizotinibe

Indicação: Tratamento, em primeira linha, de pacientes adultos com câncer de pulmão não pequenas células avançado ou metastático ALK+