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Residentes em Oncologia

O Vice-Presidente da SBOC, Dr. Luiz Adelmo Lodi, explicou a relação do HPV com o câncer de cabeça e pescoço durante entrevista ao Portal Terra. Dentre os mais de cem tipos de HPV, há 12 variações que podem causar câncer, como revela o oncologista. As formas mais preocupantes são as identificadas como 16 e 18.

O HPV já era relacionado com o câncer de colo de útero e outros tumores genitais há anos. Mas sua relação com a cabeça e o pescoço é recente. Uma pesquisa feita pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) indica que 80% dos casos de câncer de amígdala estão relacionados com o vírus, em comparação com 25% dos pacientes há 20 anos.

Homens acima dos 40 anos de idade, com hábitos de beber e fumar, são os mais atingidos pelo câncer de cabeça e pescoço. No entanto, há um crescimento no número de jovens com a doença, e isso está relacionado com o HPV.

Ainda de acordo com o diretor da SBOC, cerca de 80% da população será infectada por algum tipo de HPV durante a vida. “Na maioria dos casos, a infecção se cura ou entra em equilíbrio porque o sistema imunológico a neutraliza”, informa o especialista.

Confira a matéria na integra: http://doutissima.com.br/2015/07/27/hpv-aumenta-chance-de-desenvolver-cancer-de-cabeca-e-pescoco-14704213/

Será realizado no próximo dia 8 de agosto, entre 8 e 13 horas, no Hotel Maksoud Plaza, na Alameda Campinas, 150, Bela Vista, o 1º. Simpósio de Oncologia da Santa Casa de São Paulo e do Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho. O objetivo é discutir as principais atualizações da American Society Clinical Oncology (ASCO), instituição que todos os anos promove um congresso nos Estados Unidos para divulgar estudos clínicos, novas medicações, inovações técnicas, entre outros destaques.

Segundo a oncologista clínica, Marineide Carvalho, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) se reúne anualmente em Chicago e apresenta os resultados das pesquisas desenvolvidas por todas as instituições mundiais. O resumo de tudo o que foi analisado é posteriormente divulgado em todos os países, por intermédio de simpósios e congressos, cujo público alvo é constituído de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que atuam na área oncológica.

Durante a programação do 1º. Simpósio de Oncologia, haverá palestras sobre diversos temas com especialistas do Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho, Hospital Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês, A.C. Camargo Cancer Center, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e da Faculdade de Medicina do ABC.

A inscrição é gratuita e poderá ser feita até 31 de julho pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações: 95070-5054.

A ação faz parte do lançamento nacional da campanha "Por Mais Tempo"
Nesta quinta (30 de julho de 2015), a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), realizará a campanha "Por Mais Tempo", em Brasília. A ação tem como objetivo conscientizar a população brasiliense sobre o câncer de mama metastático, estágio da doença em que o tumor avançou para outros órgãos.
O símbolo da campanha, uma ampulheta gigante (cerca de dois metros), ficará exposta na Rodoviária do Plano Piloto. O relógio tem uma característica incomum: ele “corre para cima” justamente para representar a luta por mais tempo enfrentada pelas pacientes e alertar para a necessidade de tratamentos mais avançados na rede pública.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima, aproximadamente, 57 mil novos casos de câncer de mama em 2015, no Brasil. No entanto, nem sempre o câncer de mama é descoberto em estágios iniciais. Hoje, sabe-se que aproximadamente 50% das pacientes atendidas pelo sistema público de saúde, no Brasil, descobrem a doença em estágio avançado. Dados mundiais indicam que até 30% dos casos, em todo o mundo, evoluem para a fase metastática, quando o tumor atingiu outros órgãos do corpo.

A Constituição brasileira prevê o "direito universal à saúde" para todos os cidadãos. A proposta da campanha é informar a sociedade sobre o câncer de mama metastático, a partir de uma reflexão sobre o “valor do tempo”, e sensibilizá-la quanto à necessidade de oferta dos tratamentos mais adequados para tal doença no sistema público de saúde.

A luta é contra o tempo. As pacientes com câncer de mama metastático precisam de todo o arsenal medicamentoso disponível para combater essa doença. A campanha Por Mais Tempo informa a sociedade sobre essa realidade por meio de uma série de ações.

A campanha

A campanha Por Mais Tempo foi lançada oficialmente em 17 de junho, no Masp, em São Paulo, e contou com a presença de médicos, ONGs e pacientes, que uniram forças para disseminar o conhecimento sobre essa doença entre os brasileiros.

Para despertar o interesse da sociedade, a campanha iniciou suas ações com vídeos de diversos artistas, que deram seu depoimento sobre o que fariam com mais tempo. Ainda na fase de pré-lançamento, laços cor de rosa foram colocados em relógios nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre para estimular a curiosidade da população. Em São Paulo, os principais relógios receberam cartazes sobre a campanha. Na noite de lançamento do evento, o relógio na Central do Brasil (RJ) foi iluminado com a cor rosa, e o Museu Nacional (DF) recebeu a projeção de um relógio em sua fachada.

Na ocasião, foi divulgada uma pesquisa inédita do Instituto Datafolha a respeito da percepção da sociedade sobre o câncer de mama metastático. Esse levantamento evidenciou, entre outros pontos, o amplo desconhecimento da população brasileira sobre o câncer de mama metastático. Embora quase a totalidade afirme conhecer o câncer de mama, os estágios mais avançados ainda são uma incógnita para quase metade desse universo. Mais de 70% dos brasileiros associam o câncer de mama metastático a pouco tempo de vida e acreditam que as pacientes têm má qualidade de vida.

Desde o lançamento da campanha, redes sociais foram o meio para mobilizar a população de todo o Brasil com vídeos online que direcionam para uma petição que solicita a incorporação dos tratamentos mais adequados para as pacientes com câncer de mama metastático no Sistema Único de Saúde. A petição está disponível no link www.pormaistempo.com.br.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

A comunicação entre médico e paciente é fundamental para o tratamento de qualquer doença, mas em especial nos casos de câncer. O oncologista Ricardo Camponero criou um guia de orientação sobre como estabelecer uma comunicação efetiva e terapêutica com os pacientes de câncer.

O médico relembra que falar de câncer era um tabu, mas a contribuição da imprensa e do rádio ajudou a divulgar a doença, que perdeu o estigma de ficar escondida. "Hoje a pessoa se expõe e os diálogos ficam muito mais fáceis", avalia . Na avaliação do oncologista, o estigma de doença grave do câncer ficou no passado porque as chances de cura aumentaram muito, basicamente pela prevenção e pelo diagnóstico precoce.

Ricardo Camponero ressalta a importância do diagnóstico precoce: "quem procura, acha a tempo de ficar curado; e quem não procura, acha tarde demais". Para ele, o importante é ler sobre o assunto, pesquisar, fazer os exames necessários, para que, se proventura tiver o diagnóstico, seja o mais precoce possível.

Com 30 anos de experiência, o oncologista avalia que o profissional de saúde precisa saber reagir às perdas e aprender lidar com isso é fundamental para o sucesso na profissão.

Confira esta entrevista na íntegra ao programa Cotidiano na Rádio Nacional de Brasília.

Fonte: Rádios EBC 

Pesquisa divulgada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas) comprova 88% de eficácia na inibição do câncer de ovário para quem toma injeção de hormônio. O membro da SBOC Dr. Oren Smaletz comentou o resultado da pesquisa durante entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense.

A substância injetável é a mesma responsável pela diferenciação da genitália masculina durante o desenvolvimento do feto, mas também se encontra em baixa concentração no organismo adulto de homens e mulheres. O hormônio também está na lista de moléculas medidas em exames clínicos de fertilidade e atua como um tipo de marcador da reserva ovariana.

O experimento foi feito com ratos com tumores de ovário humanos altamente resistentes. Os animais foram tratados com um vírus desenvolvido em laboratório que altera a genética das células infectadas e estimula a produção do hormônio antimülleriano (AMH) em níveis acima do comum. A estratégia foi eficaz contra três dos cinco modelos testados, com nenhum sinal de toxicidade.

O método pode funcionar como uma estratégia para evitar o retorno dos tumores e reduzir o alto índice de óbitos causados pelo câncer ovariano, como vislumbra o Dr. Oren. A ideia do oncologista é aplicar o hormônio durante os procedimentos cirúrgicos e a quimioterapia. “A grande maioria das mulheres é diagnosticada em estágios mais avançados, quando a taxa de mortalidade é alta. Os sintomas são de dores abdominais e cólicas. Aí a mulher acha que está com um problema intestinal e acaba se automedicando em vez de fazer o exame. Pacientes em estágios mais avançados da doença chegam a ficar com distensão abdominal causada pelo acúmulo do líquido peritonial”, explica.

O câncer de ovário é o mais letal dentre os que afetam o sistema reprodutivo feminino. Cerca de três quartos das 200 mil pacientes afetadas pela doença todos os anos só descobrem o problema em estágio avançado, quando as chances de sobrevida variam de 4% a 29%. O tratamento, que inclui cirurgias altamente invasivas e quimioterapia, tem um assustador índice de 70% de retorno da doença.

Confira a matéria completa: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/07/28/interna_ciencia_saude,492243/pesquisa-comprova-que-injecao-de-hormonio-inibe-88-do-cancer-no-ovario.shtml

Ainda este ano Alagoas deve deixar o título de único estado brasileiro que não dispõe de um Plano Estadual de Oncologia. O anúncio foi feito na segunda-feira (20/07), pela secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, durante reunião ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que ocorreu na Escola Técnica de Saúde Valéria Hora, no Centro de Maceió.

Diante do presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Consems/AL), Ubiratan Pedrosa, e de gestores municipais, a titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) apresentou os detalhes do projeto. Por meio dele, segundo explicou Rozangela Wyszomirska, será assegurada assistência a integral aos cerca de 1.350 alagoanos que anualmente são acometidos por uma das formas do câncer.

De acordo com a gestora da Sesau, o projeto do Plano Estadual de Oncologia foi elaborado em consonância com a Portaria 140 do Ministério da Saúde, de 27 de fevereiro de 2014, que redefiniu os critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia.

Segundo Wyszomirska, ele especifica o número de procedimentos a serem realizados mensalmente pelas Unidades de Alta Complexidade em Oncologia (Unacons) e os Centros de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons).

“Como Alagoas é o único estado brasileiro que não possui um Plano Estadual de Oncologia, a assistência tem sido deficiente, comprometendo o tratamento dos usuários do SUS. Estamos trabalhando para mudar esta realidade, uma vez que, até o diagnóstico, deixa a desejar. Por meio deste projeto, pretendemos assegurar uma assistência humanizada, eficiente e qualificada”, destacou a titular da pasta da saúde estadual.

Rozangela Wyszomirska informou que, por estar baseado na Portaria 140 do Ministério da Saúde, o Plano Estadual de Oncologia prevê que os estabelecimentos de saúde realizem, mensalmente, 500 consultas especializadas, 640 exames de ultrassom, 160 endoscopias, 240 colonoscopias e retossigmoidoscopias, além de 200 exames de anatomia patológica.

“Por meio da instituição do plano iremos cobrar o cumprimento destas metas”, salientou, ao evidenciar que o projeto já tem o aval do Ministério da Saúde.

O que diz o plano – O Plano Estadual de Oncologia tem como intuito assegurar que os cinco hospitais alagoanos habilitados como Cacons ou Unacons – Santa Casa de Maceió e os Hospital Universitário, do Açúcar, Afra Barbosa e Chama – garantam o atendimento integral aos portadores de câncer.

Ele também prevê ações voltadas para a prevenção e diagnóstico, contemplando, inclusive, a realização de procedimentos cirúrgicos, radiológicos, quimioterápicos e de cuidados paliativos, no quesito tratamento.

Segundo está especificado no projeto apresentado na segunda-feira (20/07), também estão previstos a implantação de Serviços de Diagnóstico e Rastreamento da Mama e Serviços de Diagnóstico e Rastreamento do Colo do Útero, que deverão funcionar em São Miguel dos Campos, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, Arapiraca e Maceió.

“Com isso, estaremos cumprindo mais um pilar da gestão Renan Filho, que é regionalizar os serviços de saúde”, completou a secretária estadual.

De acordo com o presidente do Cosems/AL, Ubiratan Pedrosa, o projeto representa um marco importante para a saúde pública alagoana. “Por isso deve ser apoiado para ser efetivado, necessitando que toda a sociedade civil organizada possa opinar quanto a sua concepção”, emendou o presidente Ubiratan Pedrosa.

Para isso, segundo informou a secretária de Estado da Saúde, “será realizada uma consulta pública sobre o Plano Estadual de Oncologia, onde a população e especialistas poderão realizar uma leitura crítica e apresentar sugestões”, assegurou Wyszomirska.

por Agência Brasil

É no tratamento de câncer que as farmacêuticas concentram seus esforços. O problema: os preços dos medicamentos estão se tornando inacreditavelmente altos.

Veja o caso da droga Yervoy, da americana Bristol-Myers Squibb, aprovado pela Anvisa em 2012. Eficiente contra o melanoma, um tipo grave de câncer de pele, o medicamento é pioneiro na área que é a atual menina dos olhos dos pesquisadores de câncer: a imuno-oncologia, que tenta utilizar o fortalecimento do próprio sistema imunológico do paciente para combater o tumor.

Uma única injeção custa US$ 30 mil (cerca de R$ 90 mil). Como o tratamento tem quatro doses, o custo total é de US$ 120 mil (R$ 360 mil).

Tais preços têm se tornado mais comuns conforme a oncologia caminha para o desenvolvimento de medicamentos que permitem que a quimioterapia seja substituída por ataques mais diretos ao tumor, resultando em tratamentos menos agressivos.

Todas as grandes farmacêuticas estão nesse jogo. A última estimativa da consultoria IMS Health apontava mais de 500 medicamentos contra o câncer em processo de desenvolvimento –nada menos do que cinco vezes o segundo lugar, que é dos remédios para diabetes.

No mercado americano, a imuno-oncologia já tem outros dois produtos: o Keytruda, da MSD, e o Opdivo, da Bristol-Myers Squibb, os dois também contra o melanoma e aprovados há poucos meses. A expectativa da indústria é conseguir expandir o uso dessa linha de drogas para outros tipos de câncer.

No encontro anual da Asco, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica, que aconteceu nesta semana em Chicago, pesquisadores mostraram que o Opdivo também é útil contra o câncer de pulmão: pacientes que receberam a droga sobreviveram em média 12,2 meses, contra 9,4 meses entre os tratados com quimioterapia. São menos de três meses a mais, mas os pesquisadores ressaltaram que os efeitos colaterais também foram muito menores.

Um sonho de consumo das empresas hoje é fazer patentes ligadas às proteínas PD-1 e PD-L1. Acredita-se que, no corpo humano, elas debilitem o sistema imune, que não consegue atacar o câncer. No congresso, mais de 450 trabalhos envolvendo tentativas de desativar essas proteínas foram apresentados.

Em diferentes estágios, apresentaram estudos nessa linha na Asco de 2015 Roche, Novartis, Merck, Bristol-Myers Squibb e AstraZeneca, entre outras. Os produtos que eventualmente saírem daí tendem a custar milhares de dólares a unidade.

MAIS CARO QUE OURO

A questão foi abordada em uma sessão do encontro da Asco. O médico Leonard Saltz, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, questionou o fato de o miligrama das novas drogas ser "mais caro que ouro".

"Isso é insustentável. Os preços dos medicamentos não estão ligados ao valor deles em si, mas ao que os departamentos de vendas acreditam que o mercado vai suportar", afirmou Saltz. Ele calculou que, a esses preços, tratar os pacientes com estágios avançados de câncer nos EUA custaria US$ 174 bilhões por ano (mais de R$ 500 bilhões). Em comparação, o orçamento do Ministério da Saúde brasileiro para 2015 é da ordem de R$ 90 bilhões.

É difícil calcular o "preço justo" de um medicamento. Em 2014, o Yervoy rendeu US$ 1,3 bilhão à Bristol-Myers Squibb no mundo inteiro. No mesmo ano, a companhia gastou US$ 4,5 bilhões com pesquisa e desenvolvimento. O faturamento total da empresa foi US$ 15,9 bilhões.

A indústria alega ainda que só uma pequena fatia dos potenciais medicamentos pesquisados de fato se transforma em um produto comercialmente viável –ou seja, o preço dos remédios que deram certo também serve para bancar os que tiveram de ficar pelo caminho.

"Como a oncologia está cada vez mais segmentada, há um cenário de produtos para poucos pacientes e com patentes curtas. As drogas ficam extremamente caras", diz Evanius Wiermann, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. "A questão é quem pagará a conta. É importante perceber que as farmacêuticas sempre se mostraram abertas para sentar com os governos e negociar."

É ainda uma pergunta em aberto como sistemas públicos de saúde e convênios vão absorver tais medicamentos de alto custo –o envelhecimento da população e o aumento de casos de câncer devem complicar o cenário.

Os especialistas apontam que, no Brasil, há grande risco de haver a judicialização da questão –ou seja, quem tem acesso à Justiça, em geral os mais ricos e instruídos, abrirá processos para que o governo forneça a droga.

"A judicialização da imuno-oncologia vai acontecer. Como os recursos públicos são limitados, isso terá de sair de algum lugar", diz o oncologista Fernando Maluf.

Fonte: Folha de S. Paulo / RICARDO MIOTO

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O Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) realiza no próximo dia 14 de agosto, das 9h às 17h30, a IV Jornada Científica do IOP, que vai abordar como principal tema o Câncer Gastrointestinal, com um foco especial sobre os tumores de colorretal. De acordo com as estatísticas, somente no ano passado foram 17 mil novos casos em mulheres e 15 mil em homens no Brasil, sendo que é o segundo e terceiro mais frequente na região Sul, respectivamente.

A Jornada vai apresentar novas opções de abordagem de tratamento para pacientes metastáticos, atualizações sobre tratamentos de forma multidisciplinar, cuidados paliativos e manejo de dor.

A comissão organizadora do evento conta com a participação dos médicos oncologistas, Luiz Antonio Negrão Dias, Johnny Francisco Cordeiro Camargo e Thais Abreu de Almeida. “A nossa intenção com a Jornada, que a cada ano se destaca mais entre os eventos de saúde, é falar de tumores de colo, reto e estômago. Iremos trazer a experiência de profissionais do IOP e de outros estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, para debater sobre casos clínicos, temas relevantes, alguns até polêmicos, e outros que merecem atenção mais especial para poder direcionar a conduta de tratamento”, explica Thais Abreu de Almeida.

Entre os destaques da Jornada está o debate sobre fazer ou não a cirurgia em pacientes com tumor de reto, mas que apresentam resposta completa depois da quimioterapia ou radioterapia, quando o tumor desaparece. “Atualmente a conduta é operar todos os casos, mas alguns trabalhos mais modernos dizem que quando o tumor some por completo não precisa realizar a cirurgia. São estudos muito precoces, mas vamos discutir sobre o assunto”, diz Thais de Almeida.

Equipe multidisciplinar

Outro ponto importante do evento vai ser a parte multidisciplinar que vai contar com a participação da equipe de Nutrição, Enfermagem e Psicologia do IOP, referências em suas áreas de atuação. A equipe especializada trabalha em conjunto com a equipe médica, sendo fundamental para o auxílio ao tratamento do paciente. Destaque para a atual situação dos cuidados paliativos no Brasil e no mundo e que deverá ser abordada na parte multidisciplinar.

Serviço:

IV Jornada Científica do Instituto de Oncologia do Paraná Câncer Gastrointestinal

Data: 14 de agosto (das 9h às 17h30)

Local: Four Points by Sheraton, Avenida Sete de Setembro, 4.211, Batel, Curitiba.

Informações: http://jornadaiop.com.br/ ou Secretaria Executiva (41) 3022-1247.

As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas.

Website: http://www.iop.com.br

Em comemoração à Semana Mundial do Aleitamento Materno, o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica – Regional Minas Gerais (SBOC/MG), Dr. Leandro Ramos, concedeu entrevista ao jornal O Tempo para falar sobre a importância da amamentação para prevenir o câncer de mama.

Muitas mães deixam de amamentar seus filhos pelo período de até seis meses de vida, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os prejuízos nutricionais e afetivos ocasionados por essa escolha são conhecidos. O que as mães não sabem é que a amamentação por tempo insuficiente acaba aumentando as chances de elas e os filhos desenvolverem alguns tipos de câncer, como revelam estudos recentes. “A mulher que amamenta por mais de seis meses suprime um pouco a produção de alguns hormônios pelo ovário. Isso atua como um fator protetor para o câncer de mama. A amamentação regular reduz de 3% a 4% os riscos da doença”, diz o Dr. Leandro Ramos, presidente da SBOC – Regional Minas Gerais.

Esse benefício é mais evidenciado em mulheres que amamentam os filhos até os 30 anos de idade, independentemente da quantidade de gestações, como explica o oncologista. “O carcinoma mamário é o principal câncer que acomete as mulheres. Existem vários métodos que permitem o diagnóstico cada vez mais precoce. A amamentação é uma medida simples e barata que oferece eficácia na redução da incidência de casos”, afirma.

Se, no caso das mães, a amamentação ajuda a prevenir o câncer de mama, nos filhos ocorre a redução do risco de leucemia, como explica o médico com base em pesquisas. “Crianças amamentadas por mais de seis meses tiveram uma queda de 19% no risco de desenvolver leucemias agudas, segundo um estudo recente feito com 28 mil crianças”, ressalta Ramos.

Confira a matéria na íntegra: http://www.otempo.com.br/interessa/amamenta%C3%A7%C3%A3o-reduz-as-chances-de-c%C3%A2ncer-na-m%C3%A3e-e-no-beb%C3%AA-1.1078691