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Eduardo Ramos

Eduardo Ramos

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625 mil novos casos de câncer por ano no Brasil. Em três anos serão quase 2 milhões de brasileiros (1,87 milhões) que receberão o diagnóstico da doença. Se contarmos com sub-registros, passaremos de 2 milhões de casos. Essa é a estimativa do INCA para o triênio 2019 a 2022 apresentada hoje no Dia Mundial do Câncer. Números cada vez mais alarmantes, que obrigam medidas urgentes: "Precisamos ampliar programas de prevenção, diagnóstico e principalmente as políticas de acesso ao tratamento. Esse é um grande papel da SBOC" ressalta a Dra. Clarissa Mathias, presidente da SBOC. Hoje, 4 de fevereiro, o compromisso da SBOC com a sociedade não poderia ser diferente: participação ativa de nossos membros na luta contra o câncer. Dr. Rodrigo Munhoz, vice-presidente da SBOC, apresenta os benefícios de hábitos saudáveis na Campanha Tarja Verde, do Instituto Vencer o Câncer, em São Paulo. Nossa Presidente, Diretor Executivo, e Gerente Jurídico, respectivamente, Dra. Clarissa Mathias, Dr. Renan Clara e Dr. Tiago Matos, acompanham a apresentação da estimativa do câncer, no INCA, para o próximo triênio, no Rio de Janeiro.

nacional img 2Nosso Ex-Presidente, Dr. Sergio Simon, nossos ex-diretores Dra. Andreia Melo e Dr. Gilberto Amorim, nossa Diretora, Dra. Angélica Nogueira e nosso membro titular Dr. André Sasse defendem nas reuniões de análise técnica da ANS a incorporação de medicamentos submetidos pela SBOC.
Enquanto isso, Dr. Max Mano, membro do Comitê de mama da SBOC, fornece uma entrevista sobre diagnóstico precoce, ao vivo, em nossa sede na cidade de São Paulo.
"Nacional, diversa, e principalmente comprometida com nossos associados e com a sociedade. Essa é a SBOC", orgulha-se, Dr. Renan Clara, diretor executivo da entidade.
Nessa data especial, a SBOC está com a campanha #euapoioessaluta para que todos possam usar a capa da SBOC na luta contra o câncer. Clique aqui e participe!

Dia Mundial de Combate ao Câncer

Notícias Segunda, 03 Fevereiro 2020 21:25

Amanhã é o Dia Mundial de Combate ao Câncer e a SBOC criou uma capa para todos aqueles que acreditam nessa causa. A SBOC compreende que uma doença tão ampla, diversa e multifacetada deve ser encarada de frente. As estatísticas crescem, mas crescem também as possibilidades de cura. O câncer deixou de ser um mistério e o diagnóstico deixou de ser uma sentença. Nesse ano, a SBOC inicia sua campanha um dia antes, para que possamos gerar uma reflexão sobre tudo o que podemos fazer para combater essa doença. Mostre que você também apoia essa luta: para colocar o filtro “Eu apoio essa luta” na foto de perfil, clique aqui, para fazer um stories com o filtro “Eu apoio essa luta”, clique aqui.

Prevenção será um dos focos da SBOC em 2020. “Além de nossa atual cartilha de prevenção, nesse ano, a SBOC irá elaborar infográficos para divulgar medidas práticas que podem ser tomadas por todos os brasileiros para prevenir o câncer, como benefícios da vacinação e de uma alimentação equilibrada.” ressalta Dra Clarissa Mathias, presidente da entidade.

Além das campanhas de prevenção, políticas que visem agilizar o diagnóstico e o tratamento são essenciais para o sucesso terapêutico e qualidade de vida dos pacientes. “Precisamos modernizar de forma urgente as políticas para incorporação em Saúde. Ambos os sistemas, público e privado incorporam tecnologias de forma deficiente e dificultam a solicitação por sociedades médicas ou pelos cidadãos brasileiros. Ao invés do sistema privado se aprimorar, ele tem copiado cada vez mais o molde do sistema público. O resultado é simples: ficaremos no passado e com uma judicialização impagável.” relembra o Dr Renan Clara, Diretor Executivo da SBOC.

A SBOC está focada em ampliar o conhecimento de médicos, profissionais de saúde e da população sobre a complexidade dos processos de incorporação. “O médico sofre muito em não poder tratar seus pacientes com o que há de melhor. Nesse sentido, iremos elaborar uma grade educacional pela Escola Brasileira de Oncologia focada em ampliar o conhecimento sobre os mecanismos da Saúde no Brasil. O médico precisa conhecer as causas dessa dicotomia, entre o que ele estuda e realmente realiza” pontua Dra Clarissa.

Entendemos que o Combate ao Câncer é uma luta que se trava em muitas frentes e com a participação de todos. Use a hashtag #EuApoioEssaLuta e marque um companheiro(a) com o qual você pode contar nessa batalha. Faça parte dessa luta, espalhe essa causa.

Desde sua fundação, em 1981, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) tem o compromisso de transmitir informação de qualidade para a população sobre todas as áreas de atuação oncológica. Nos últimos anos, com o crescimento das subespecialidades, a SBOC sentiu a necessidade de reunir alguns dos principais especialistas de cada área em comitês para ampliar ainda mais a disseminação de conhecimento qualificado e participar ativamente do aprimoramento acadêmico e profissional dos oncologistas clínicos.

Segundo a presidente da SBOC, Dra. Clarissa Mathias, a ideia é democratizar a gestão ao trazer profissionais de excelência em cada subespecialidade para dentro da Sociedade. “Os membros dos comitês, formados por 70 médicos, criarão projetos e ações pensando principalmente na área educacional da Sociedade, através da Escola Brasileira de Oncologia, mas também serão porta-vozes da entidade e participarão da avaliação de documentos importantes, como dos dossiês que visam ampliar o tratamento do câncer no Brasil”.

Os comitês têm o objetivo de melhorar o desenvolvimento educacional dos oncologistas clínicos e pensar em soluções para problemas de saúde pública em benefício da sociedade civil. Esse é mais um canal da SBOC para se aproximar dos seus membros e da população brasileira. “Outro aspecto muito importante é ser capaz de esclarecer dúvidas de qualquer natureza sobre a oncologia, contando com o apoio de profissionais brasileiros de excelência”, finaliza Dra. Clarissa.

Os comitês são: Defesa Profissional; Tumores Torácicos; Tumores Gastrointestinais; Tumores Mamários; Tumores Geniturinários; Tumores Ginecológicos; Tumores de Pele e Sarcomas; Tumores de Cabeça e Pescoço; Tumores do Sistema Nervoso Central; Oncogenética; Pesquisa Clínica; Cuidados Paliativos e Suporte; Qualidade; Suporte Acadêmico; Relações Internacionais; Políticas Públicas; Oncogenômica.

 

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A Brazilian Journal of Oncology (BJO) é um periódico trimestral sobre oncologia e áreas correlatas, publicado em conjunto pelas Sociedades Brasileiras de Oncologia Clínica (SBOC), de Cirurgia Oncológica (SBCO) e de Radioterapia (SBRT).

Lançada em 2017, como publicação open access, ou seja, sem custo para submissão nem para o acesso dos leitores, a BJO tem como objetivo divulgar o conhecimento no país; valorizar os resultados da pesquisa nacional; incentivar a participação dos profissionais dessas especialidades em estudos; formar massa crítica em torno dos desafios e das possibilidades da oncologia no Brasil e no mundo; promover reflexões e discussões baseadas em evidências científicas sobre o acesso e a qualidade do atendimento aos pacientes, bem como a respeito das políticas públicas de prevenção e tratamento do câncer em nosso país.

As entidades responsáveis e o corpo editorial trabalham no intuito de que a revista seja um novo e importante fórum para o intercâmbio de informações entre profissionais envolvidos na pesquisa do câncer e na assistência ao paciente oncológico. Dessa forma, o aspecto multidisciplinar é preponderante.

E esse importante periódico iniciou o ano com algumas novidades. Uma delas é que a BJO passa a contar com um novo Editor Executivo, Dr. Jorge Sabbaga. O oncologista, membro da SBOC, é graduado pela Unicamp, com mestrado e doutorado pela USP e Pós-Doutorado pela Tufts-New England Medical Center (TNEMC), Estados Unidos. Sempre teve papel importante na formação de oncologistas, mestres e doutores e na geração de pesquisas nacionais. Publicou cerca de 100 artigos completos em periódicos nacionais e internacionais. Atua no ICESP e no Hospital Sírio Libanês. Para Dr. Sabbaga, é crescente o número de produções científicas brasileiras em forma de trabalhos publicados ou apresentados em congressos internacionais, mas há uma carência de boas revistas nacionais. “A ciência brasileira está crescendo em qualidade e em quantidade. E o principal objetivo da BJO é justamente ser um veículo capaz de divulgar os avanços científicos nacionais, com qualidade e credibilidade internacionais”, afirma o especialista.

 

Resumos dos trabalhos científicos da Semana da Oncologia

A outra novidade é que já estão disponíveis, como suplementos da BJO, os resumos dos trabalhos científicos da II Semana Brasileira da Oncologia, o maior congresso em Oncologia do Hemisfério Sul, que aconteceu em outubro de 2019.

As publicações podem ser acessadas livremente pelo site www.brazilianjournalofoncology.com.br. Para facilitar a localização, estão classificadas como anais da II Semana Brasileira da Oncologia, divididos pelas três sociedades médicas: SBOC, SBCO e SBRT.

No caso da Oncologia Clínica, dos 786 trabalhos submetidos, 151 foram selecionados como pôsteres. “São trabalhos feitos por brasileiros, muitos deles inovadores e com nível para estarem nos mais renomados congressos internacionais”, avalia Dr. Sabbaga.

 

Um círculo virtuoso

A BJO vem sendo aprimorada como uma revista de padrão internacional, com acesso prático para os leitores e atendendo os requisitos estabelecidos pelos indexadores científicos. Em 2018 passou a contar com uma nova plataforma de submissão, toda em inglês, e teve o processo de avaliação dos artigos simplificado. Investimentos em quesitos técnicos que facilitam a participação dos autores, revisores e do corpo editorial e contribuem para a obtenção da indexação da revista a bases de dados internacionais. “Desde o lançamento da Brazilian Journal of Oncology, há quase três anos, trabalhamos para construir uma revista à altura da oncologia brasileira, de forma que seja também um veículo agregador e impulsionador da nossa pesquisa”, diz Dra. Clarissa Mathias, Presidente da SBOC.

De acordo com Dr. Sabbaga, a BJO representa uma oportunidade única para que os autores brasileiros tenham seus artigos aceitos em uma publicação open access de grande potencial. “A BJO é acessada por praticamente todos os oncologistas do Brasil, então o trabalho é amplamente divulgado nacionalmente”. O Editor Executivo do periódico explica ainda que a ideia é criar uma espécie de círculo virtuoso. “À medida em que a gente aumenta a rigidez e qualidade editorial, aumenta a seriedade da BJO, cada publicação aceita vai ganhando mais credibilidade, assim como a revista, e os artigos vão sendo progressivamente mais citados na literatura internacional. E o resultado final é um periódico fortalecido, reconhecido internacionalmente”.

Em carta aberta, a SBOC se posiciona em relação à Consulta Pública Nº 85, que trouxe uma recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) contrária à incorporação de novos medicamentos para o tratamento de melanoma metastático, e ratifica a necessidade da incorporação dessas novas tecnologias consideradas revolucionárias para os pacientes com a doença.

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A nova presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Clarissa Mathias, tomou posse em 26 de outubro, durante o XXI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica.

No vídeo ela comenta a ascensão da SBOC, principalmente nos últimos quatro anos, e fala sobre a responsabilidade de continuar essa evolução com novos projetos, entre outros planos previstos para a sua gestão.

 

O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Sergio Simon, dá as boas-vindas aos participantes do XXI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica.

Neste vídeo, ele ressalta que o aspecto multidisciplinar do evento, que cobre todas as áreas da oncologia, desde o diagnóstico até o tratamento e cuidados paliativos.

O encontro começou ontem (23) no Rio de Janeiro e vai até sábado (26).

Os pacientes com câncer em fase avançada necessitam de cuidados integrais não apenas para aumento de sobrevida, mas sobretudo para uma melhora significativa na qualidade de vida. A integração, de forma precoce, entre tratamento oncológico e cuidados paliativos é fundamental para que se possa atingir com êxito o seguimento desses pacientes.

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Em todas as suas ações, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) tem apresentado políticas de transparência que visam divulgar amplamente a idoneidade da mesma perante a todos os stakeholders da saúde. Devido à essa crescente preocupação, o Presidente da SBOC, Dr Sergio D Simon, sugeriu à AMB uma ampla discussão sobre governança ética entre as Sociedades de Especialidade.

Diante da relevância do tema, a AMB realizou hoje o I Workshop “O papel das Sociedades médicas para a efetivação da cultura de Compliance” do qual a SBOC orgulhosamente participou da organização e da mesa de discussão. Sociedades médicas, produtores e fornecedores de produtos para a saúde, operadoras de plano de saúde, organizações de defesa dos pacientes e entidades promotoras da cultura de compliance discutiram sobre a promoção de boas práticas de governança corporativa na saúde.

Além de oferecer as diversas perspectivas, o evento provocou uma grande discussão da experiência das sociedades com possíveis conflitos de interesse ético e como proteger a visão e a missão do médico.

“Os desafios impostos às sociedades médicas são cada dia mais claros. Um documento oficial que possa garantir a transparência e a ética das sociedades e de seus membros protege não só a idoneidade das entidades, mas também toda a sociedade civil. Percebemos que a SBOC tem sido pioneira nessa discussão e em breve iremos divulgar amplamente o Código de Ética e Conduta da SBOC, de nossos executivos e membros.” diz o Dr Sergio Simon, em sua apresentação. Após detalhada discussão, a AMB e as Sociedades conjuntamente irão gerar um código de ética e conduta comum, e que seja amplamente divulgado entre seus respectivos membros. Os códigos de ética das sociedades serão utilizados para unificar um documento oficial das filiadas da AMB. A SBOC está trabalhando fortemente e muito em breve irá compartilhar seu Código de Ética e Conduta a todos os seus associados.

O Programa de Capacitação em Pesquisa Clínica da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) selecionou quatro jovens oncologistas para conhecerem, in loco, uma instituição que superou as adversidades e se tornou referência nacional na área: o Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia do Hospital de Caridade de Ijuí (RS) – ONCOSITE, que atualmente é responsável pelo maior número de estudos em andamento no país.

Dr. Gabriel Clemente de Brito Pereira, de Macapá (AP) e Dr. Vitor Fiorin de Vasconcellos, de Vitória (ES), estarão em Ijuí de 26 a 28 de agosto. E de 4 a 6 de novembro será a vez da Dra. Leila Coutinho Taguchi, de Recife (PE) e da Dra. Renata Reis Fiqueiredo, de Brasília (DF).

Natural de João Pessoa (PB), Dr. Gabriel se formou em Medicina em 2011, pela Uiversidade Federal da Paraíba (UFPB) e, há dois anos, concluiu a residência em oncologia clínica no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Atualmente, é oncologista clínico na Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade) do Hospital de Clinicas Dr. Alberto Lima, diretor técnico de uma clínica local, em Macapá, chamada Oncoclínica Amapá, e professor de medicina na UNIFAP (Universidade Federal do Amapá). Ele conta que se inscreveu no programa para retomar o contato com a pesquisa clínica. "Na época em que fiz residência no ICESP, tive contato com essa área e cheguei a vivenciar a entrada de pacientes em estudos multicêntricos internacionais, que ocorrem frequentemente no Instituto. Hoje em dia, tenho mais contato com pesquisa básica, principalmente em virtude do Mestrado que estou cursando. Quero retomar o contato direto com a pesquisa clínica", conta o oncologista. E a expectativa para a visita no Centro de Ijuí é grande, já que ele conhece a história de superação da instituição e a vê como modelo para mudar a realidade da pesquisa clínica onde vive. "O Centro de Pesquisa de Ijuí derruba um conceito existente no Brasil ao mostrar que é possível ter uma estrutura de pesquisa longe de grandes centros. Atuo em uma cidade pequena do Brasil, onde a saúde é muito carente e a atenção aos pacientes ainda possui muitas deficiências. Sem dúvida, sairei desse programa mais capacitado e entusiasmado para tentar aplicar todo o conhecimento na cidade onde trabalho", revela Dr. Gabriel.

O Dr. Vitor Fiorin de Vasconcellos, de Vitória (ES), já atua com pesquisa clínica e está à frente de um projeto para estruturar um centro de pesquisa em oncologia na cidade. O médico se formou em 2012, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e concluiu a residência em oncologia clínica no início deste ano, no ICESP, em São Paulo. Atuamente é doutorando pelo ICESP; atua como oncologista nos Grupos Meridional e Medquimheo e na Santa Casa de Misericordia de Vitória; e como pesquisador, no Centro de Diagnóstico e Pesquisa de Osteoporose do Espírito Santo (CEDOES). "Esse centro de pesquisa já tem mais de 25 anos, mas nunca teve estudos específicos na área de oncologia. E, agora, estamos em fase final de estruturação. Participar desse programa no Centro de Pesquisa de Ijuí será uma mudança de patamar na minha carreira. Será uma oportunidade de eu conhecer a fundo um centro já consolidado, mas que está situado longe dos polos principais do país, onde eu acho que o contexto de Vitória se insere também", diz. O jovem oncologista, que também participou de um curso sobre Princípios e Práticas de Pesquisa Clínica (PPCR) promovido pela reconhecida Universidade de Harvard dos EUA, explica porque tem investido a sua carreira nessa área: "Durante a graduação, tive a oportunidade de fazer um estágio no CEDOES, que me despertou para a área. Desde então, a pesquisa clínica é minha paixão. Quando saí de Vitória para São Paulo e também durante os estágios internacionais, mergulhei ainda mais nesse mundo. Por motivos pessoais, decidi voltar para o meu estado e hoje vejo nele um grande potencial. Esse projeto será a oportunidade de aplicar as experiências que já tive somadas a tudo que vou aprender em Ijuí, em benefício dos capixabas, melhorando a saúde do meu estado. Esse é o meu sonho", conclui Dr.Vitor.

A pernambucana, Dra. Leila Coutinho Taguchi, de Recife, é mestre pela Universidade Federal de Permambuco (UFPE), na qual também se formou em medicina em 2003, e fez residência em oncologia clínica no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, onde atua como oncologista. Também é oncologista na Clínica Onkos e no Hospital de Câncer de Pernambuco. Ela explica que já participou de alguns estudos clínicos, mas quer conhecer e se aprofundar mais no assunto, "Eu quero e preciso fortalecer a pesquisa na minha região, que é tão carente em estudos clínicos. E eu tenho certeza de que esse programa vai contribuir para isso", afirma. A médica entende que, além de compreender melhor como a pequisa se dá, ela poderá facilmente disseminar esse conhecimento, já que é preceptora de dois programas de residência em oncologia. "Eu acho que eu vou ter mais conhecimento tanto para atuar com pesquisa clínica quanto para auxiliar novos oncologistas. Não vejo a hora de chegar em Ijuí e conhecer as etapas de todo o processo, desde a seleção dos estudos clínicos, como são avaliados os pesquisadores e como conseguem acompanhar e organizar todos esses estudos”, conta Dra. Leila.

A jovem oncologista selecionada na região Centro-Oeste, Dra. Renata Reis Figueiredo, mora em Brasília (DF) há poucos meses. Ela é natural de Aracaju, mas se mudou para a capital brasileira para participar do Programa de Fellow do Hospital Sírio Libanês. Graduada desde 2011, tornou-se oncologista clínica há um ano. Nunca atuou com pesquisa clínica diretamente, mas chegou a acompanhar alguns estudos quando era residente. "A pesquisa clínica na área oncológica é essencial. Ela é responsável pela avaliação e definição de tratamentos inovadores e pelo acesso de muitos pacientes a técnicas ainda não disponíveis no Brasil em escala assistencial, o que muitas vezes é decisivo para garantir maior sobrevida e melhor qualidade de vida aos portadores da doença. Me inscrevi para o Programa porque acredito que, diante da relevância dessa área, surgirão novos horizontes em minha carreira", diz Dra. Renata.

Além dos quatro jovens oncologistas, o Programa de Capacitação em Pesquisa Clínica selecionou dois residentes em oncologia que realizaram a visita ao Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia do Hospital de Caridade de Ijuí (RS) – ONCOSITE entre os dias 17 e 19 de junho. Clique aqui para ler sobre a visita

Para saber mais sobre o Programa, clique aqui.