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Motivado pelo tema da Organização Mundial da Saúde (OMS) para celebrar o Dia Mundial da Saúde (Aprimoramento da segurança alimentar, da fazenda ao prato), o INCA lançou o documento técnico Posicionamento público a respeito do uso de agrotóxicos e promoveu debate com estudiosos do assunto.
O documento ressalta os riscos dos agrotóxicos à saúde, em especial por sua relação com o desenvolvimento de câncer. Dentre os efeitos associados à exposição crônica a ingredientes ativos de agrotóxicos podem ser citados, além do câncer, infertilidade, impotência, abortos, malformações fetais, neurotoxicidade, desregulação hormonal e efeitos sobre o sistema imunológico.
A presença de resíduos de agrotóxicos não ocorre apenas em alimentos in natura, mas também em muitos produtos alimentícios processados, como biscoitos, salgadinhos, pães, cereais matinais, lasanhas, pizzas e outros que têm como ingredientes trigo, milho e soja, por exemplo. Ainda podem estar presentes nas carnes e leites de animais que se alimentam de ração com traços de agrotóxicos.
"A preocupação com os agrotóxicos não pode significar a redução do consumo de frutas, legumes e verduras, que são alimentos fundamentais em uma alimentação saudável e de grande importância na prevenção do câncer," afirma Fabio Gomes, nutricionista do INCA.
Em março, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), da OMS, publicou a Monografia da Iarc volume 112, na qual, após a avaliação da carcinogenicidade de cinco ingredientes ativos de agrotóxicos por uma equipe de pesquisadores de 11 países, incluindo o Brasil, classificou o herbicida glifosato e os inseticidas malationa e diazinona como prováveis agentes carcinogênicos para humanos (Grupo 2A) e os inseticidas tetraclorvinfós e parationa como possíveis agentes carcinogênicos para humanos (Grupo 2B). Destaca-se que a malationa, a diazinona e o glifosato são amplamente usados no Brasil.
A mesa do debate foi composta por Gomes (mediador), Nívia da Silva representante da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos Pela Vida, Marcia Mello Sarpa, da Unidade Técnica de Exposição Ocupacional e Ambiental do INCA, e Alcimar Espirito Santo, produtor de orgânicos. Alcimar garante que os agricultores que utilizam agrotóxico, não comem o que plantam. " Eles dizem que não comem porque tem veneno".
Apesar de as indústrias de agrotóxicos precisarem apresentar registros de toxidade para a agência regulatória para que seu produto ser autorizado para comércio, Márcia apresenta uma falha nesse método de fiscalização: “A indústria faz um teste de toxidade sobre o sistema reprodutivo, por exemplo, com uma única molécula e os testes são feitos em animais de laboratório. Porém o trabalhador no ambiente rural é exposto a diversas moléculas", disse.
Suely Couto, da Área de Alimentação, Nutrição e Câncer do INCA, reforça que a realização do debate e a produção desse documento é importante pois leva a informação a todos. “Eu vejo esse documento como parte de uma missão cumprida. Porque a outra parte cabe aos órgãos públicos. São eles que tomam medidas que possam facilitar o acesso da população a alimentos saudáveis, produzidos sem agrotóxicos", completa.
A publicação Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em Oncologia, que tem o objetivo de apoiar a assistência em câncer, já está disponível no site da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias do SUS (Conitec). Protocolos Clínicos são condutas e procedimentos desenvolvidos com suporte em evidências atualizadas e consistentes, que objetivam promover uma melhor prática da medicina. Esses protocolos auxiliam o médico em decisões sobre a melhor e mais apropriada conduta em situações clínicas específicas, permitindo resolução mais rápida e eficiente das enfermidades, gerando melhor qualidade de vida aos pacientes.
Protocolos Clínicos completa um ciclo de dois triênios, desde 2009, no âmbito dos Projetos de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). Também é resultado das parcerias do INCA, do Ministério da Saúde, de núcleos universitários e sociedade civil.
Em oncologia, recomenda-se a adoção de diretrizes terapêuticas, que apontam o que é válido técnicocientificamente para orientar condutas e protocolos institucionais. Em função da grande variedade de situações tumorais e clínicas em que se podem encontrar os pacientes com um determinado tipo de câncer e a disponibilidade de múltiplas escolhas terapêuticas para uma mesma situação tumoral, na maioria dos casos, torna-se impróprio, se não indevido, estabelecer protocolos em oncologia, reiterando a importância das diretrizes terapêuticas.
A assistência oncológica no SUS, por esses motivos, inclui um conjunto de ações que extrapola a assistência farmacêutica – seu financiamento inclui-se no bloco da Assistência à Saúde de Média e Alta Complexidade (MAC), com ressarcimento mediante produção de procedimentos específicos (cirúrgicos, radioterápicos, quimioterápicos e iodoterápicos).
Confira o protocolo aqui: http://conitec.gov.br/images/
Dezoito especialistas do maior hospital de câncer do mundo, o MD Anderson Cancer Center, sediado no Texas, Estados Unidos, estiveram no Brasil durante 2° Encontro Internacional do Instituto COI (Clínicas Oncológicas Integradas).
Entre os inúmeros temas abordados nos dias 15 e 16 de abril (RJ), dois tiveram destaque: a medicina personalizada e a importância de uma equipe multidisciplinar no tratamento do câncer.
Hoje, os Estados Unidos gastam no cuidado em saúde cerca de U$9 mil anuais por pessoa, enquanto o Brasil investe menos de U$1 mil. Para o oncologista e presidente do Grupo COI, Nelson Teich, como temos que fazer mais com menos recurso financeiro, “a única solução é o investimento em educação e infraestrutura e fica cada vez mais claro que esta é uma responsabilidade que a iniciativa privada tem que assumir”.
Anualmente, o MD Anderson Cancer Center recebe cerca de 35 mil novos pacientes e, para atender tamanha demanda, conta com 20 mil pessoas.
No atendimento realizado pela Clínica Multidisciplinar do MD Anderson, o primeiro contato do paciente é com um enfermeiro, que preenche um documento a ser usado por toda equipe. Esta equipe se reúne periodicamente para debater seu caso e o paciente recebe uma carta personalizada explicando cada tratamento possível, com todos os detalhes, incluindo prós e contras de cada um deles. Após o paciente decidir junto com a equipe médica, é entregue a ele um Mapa do Tratamento, explicando detalhadamente o que acontecerá dali em diante. Estudos mostram que, com esta abordagem, os desfechos dos pacientes são consideravelmente melhores. No Brasil, ainda há poucas instituições com este formato de cuidado.
Além de equipes integradas e multidisciplinares, os discursos durante o encontro focaram na importância de identificar alterações genéticas para que cada paciente receba o tratamento mais adequado, com medicamentos personalizados. Sabe-se, por exemplo, que 59% dos pacientes com câncer têm alguma alteração molecular. Hoje, o MD Anderson consegue sequenciar de 10 a 30% de todos os seus pacientes. O objetivo é que, em alguns anos, 100% deles sejam sequenciados.
Nos Estados Unidos, o governo previu um investimento de U$215 milhões, somente em 2016, para a medicina personalizada (não só para o câncer, mas para diversas doenças). No Brasil, o COI é uma das instituições que desenvolve projetos voltados para este cenário.
Outros assuntos importantes na oncologia foram abordados como a opção de não intervenção após diagnóstico do câncer de próstata; o aumento do número de pacientes com câncer de mama que optam pela retirada da mama livre de câncer; os efeitos cardíacos após o tratamento de câncer de mama; o rastreamento do câncer de pulmão — ou não — de pessoas sem sintomas (mas no grupo de risco); as melhores práticas do tratamento do câncer colorretal no MD Anderson etc.
Fonte: http://saudebusiness.com/noticias/md-anderson-cancer-center-defende-medicina-personalizada/
Acompanhando o “boom” dos smartphones, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) acaba de lançar a versão responsiva do seu Portal e o aplicativo (App) SBOC.
Com a nova tecnologia, o site se torna compatível com todos os tamanhos de tela, como as de celular, tablets, navegadores do sistema operacional Mac, computadores com monitor de dez polegadas e de qualquer eletrônico em que a resolução seja menor.
Além disso, foi desenvolvido o aplicativo SBOC para sistemas Android e IOS. O app permite que os usuários da biblioteca virtual possam ter acesso a revistas e textos completos do acervo pelo smartphone. Para baixar o aplicativo, é só acessar as lojas Apple Store e Google Play. Não fique de fora dessa. Aproveite!
O evento é promovido pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) Octavio Frias de Oliveira. Uma equipe multidisciplinar de Cuidados Paliativos do Instituto organizou a jornada para compartilhar conhecimento e prática na área. O encontro está programado para os dias 26 e 27 de junho em São Paulo.
A equipe de Cuidados Paliativos do Icesp é composta por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos que atuam de forma transdisciplinar no atendimento a pacientes em leitos de internação e em ambulatório. O serviço abrange 62 leitos de internação, dos quais 50 estão em regime de hospice ou Núcleo Avançado de Cuidados Especiais (Nace). Os 12 leitos restantes são de enfermaria. A equipe faz cerca de 300 atendimentos ambulatoriais por mês.
A Jornada de Cuidados Paliativos do Icesp está em sua sétima edição e se diferencia de outros eventos por mesclar aulas expositivas com atividades práticas que estimulam a participação e a troca de conhecimentos entre equipe e participantes. As vagas para as oficinas e as palestras são limitadas a 20 vagas por oficina e 50 por palestra preenchidas por ordem de inscrição. Cada inscrito pode participar de apenas uma oficina por período.
Confira a programação completa e se inscreva pelo site https://eventioz.com.br/e/inscricoes-somente-para-as-palestras.
Nos dias 23 a 26 de junho acontece o IX Simpósio Internacional de Atualização em Temas de Hematologia – Board Review nas dependências do Hospital Israelita Albert Einstein. O encontro tem o apoio da Associação Brasileira de Nutrologia.
O Board Review é considerado um dos principais eventos na agenda dos hematologistas do Brasil. É uma oportunidade de atualização e de imersão em temas, como Transplante de Medula Óssea, Anemias, Trombose, Linfomas, dentre outros. O simpósio vai contar com a participação de especialistas nacionais e internacionais.
Durante os quatro dias, também serão realizados o IX Simpósio de Transplante de Medula Óssea e o I Simpósio Multidisciplinar em Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea.
Interessados podem conferir a programação completa e se inscrever pelo link http://www.einstein.br/Ensino/eventos/Paginas/simposio-hematologia-board-review.aspx?utm_source=email&utm_medium=email&utm_campaign=board-hemato-sociedade-abran
Você sabia que o acervo da biblioteca virtual da SBOC é um dos mais completos do país? Não perca! Acesse o portal e/ou o aplicativo da Sociedade e veja as novidades da área de oncologia.
A Biblioteca Virtual é uma importante fonte de consultas à literatura ligada à oncologia clínica e à base de dados de centros de estudos e de pesquisas internacionais. Com a ferramenta, os médicos e demais profissionais da oncologia clínica contam com mais de 20 revistas internacionais, como o Journal of Clinical Oncologic, Cancer Reaserch e Cancer Tratament Review. Há também bancos de dados, como o DyNamed, que fornece informações e especificações sobre medicamentos: dosagem, efeito, uso, eficácia e precauções, e o Cochrane, que reúne artigos científicos.
Para facilitar ainda mais o acesso à Biblioteca Virtual, a SBOC desenvolveu o aplicativo SBOC para sistemas Android e IOS. O app permite que os usuários possam ter acesso a revistas e textos completos do acervo usando o smartphone. Para baixar o aplicativo, é só acessar as lojas Apple Store e Google Play.
Se você não é associado, não fique de fora dessa. Associa-se!
Mais informações: (31)3241-2920.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou neste mês a inclusão de 16 novos medicamentos para tratar o câncer na Lista-Modelo de Medicamentos Essenciais para Adultos (EML) e Crianças (eMLC). Agora a organização considera como prioritários para o tratamento oncológico um total 46 fármacos, que devem ser oferecidos no sistema público de todos os países. Os novos remédios foram sugeridos à organização por um estudo feito por 90 médicos espalhados pelo mundo.
Um dos colíderes da força-tarefa do estudo, Gilberto Lopes, do Centro Paulista de Oncologia do Grupo Oncoclínicas do Brasil, ressaltou que esta foi a maior inclusão de medicamentos desde a criação da lista, em 1977. “Ficamos muito contentes que a OMS aprovou 16 das 22 drogas que sugerimos. Elas têm impacto significativo na sobrevida e, muitas vezes, na qualidade de vida dos pacientes”, informou Lopes. “Ela inclui alguns medicamentos que já são genéricos, mas também de alguns de alto custo, como o trastuzumab, o imatinib e o rituximab, que são usados para tratamento de câncer de mama, mieloide crônica e linfoma, respectivamente”.
O oncologista lembrou que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece vários dos medicamentos recém incluídos na lista, mas alguns são restritos a tratamentos específicos. Ele citou, como exemplo, o trastuzumab que.está aprovado no SUS somente para o tratamento adjuvante, que é posterior à cirurgia, para prevenir que a doença volte.
“A lista da OMS agora também inclui a droga para o tratamento de pacientes com a doença mais avançada, metastática, para que elas vivam melhor e por mais tempo. Essa é uma das novidades da lista deste ano, incluímos não só os remédios, mas também as indicações para as quais eles são considerados essenciais”, declarou.
Lopes comemorou também o fato de a OMS ter sinalizado que a atualização da lista-modelo passará a ser anual ou bienal. “A última revisão ocorreu há mais de uma década, mas conseguimos chegar a um acordo de que essas revisões devem ser periódicas e não só quando há pressão muito grande de pacientes e médicos. Assim, poderemos tentar incluir na próxima revisão alguns medicamentos que consideramos muito importantes, mas que não estão na lista”, disse.
Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/2015/05/oms-anuncia-inclusao-de-16-remedios-para-cancer-no-sistemas-publicicos-de-saude