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O câncer de pênis é uma forma incomum de neoplasia. No Brasil, corresponde a 2% de todos os cânceres masculinos, de acordo com o Ministério da Saúde, sendo mais prevalente em indivíduos com 50 anos ou mais. Apesar de sua baixa frequência, a identificação precoce é fundamental para impedir a evolução do tumor e prevenir a necessidade de amputação do pênis.
Durante entrevista concedida à CNN Brasil, o membro do Comitê de Tumores Geniturinários da SBOC, Dr. Augusto Mota destacou que existem vários fatores conhecidos associados ao câncer de pênis: "Um deles é a fimose, um estreitamento da pele que cobre a glande (cabeça do pênis). A fimose dificulta a higiene adequada dessa região, aumentando o risco de câncer de pênis em até 60%".
Além disso, doenças sexualmente transmissíveis, como HIV e HPV, também são fatores de risco para esse tipo de câncer. “Estima-se que entre 45% e 80% dos cânceres de pênis tenham relação com o HPV”, acrescenta o especialista.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020, o câncer foi responsável pelo falecimento de 10 milhões de indivíduos. No Brasil, projeções do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam para o surgimento de 700 mil novos casos anuais ao longo do triênio 2023-2025.
Em entrevista ao Estadão, a Dra. Anelisa Coutinho, presidente da SBOC, enfatizou que as drogas inovadoras apresentam uma eficácia superior e contribuem para a redução da toxicidade associada ao tratamento do câncer: “Com isso, tem-se menos efeitos colaterais, como enjoo, o que melhora muito a qualidade de vida”. Essa abordagem proporciona aos pacientes uma jornada em direção à cura de maneira menos dolorosa, representando um avanço significativo na qualidade e tolerabilidade dos procedimentos terapêuticos.
Segundo a presidente da SBOC, o atendimento individualizado contempla desde os exames diagnósticos que consideram o histórico familiar e o perfil do paciente até o suporte das equipes multidisciplinares com psicólogos, nutricionistas e especialistas em atividade física.
Com enorme tristeza, a SBOC recebe a notícia sobre o falecimento do oncologista clínico Dr. Celso Abdon Lopes de Mello, nessa quarta-feira, 14 de fevereiro, aos 48 anos de idade.
Membro titular da SBOC desde 2017, Dr. Celso era vice-presidente da Sociedade Brasileira de Sarcomas, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Mogi das Cruzes e líder do Centro de Referência em Sarcomas e Tumores Ósseos do A.C.Camargo Cancer Center, instituição onde há mais de duas décadas contribuía fortemente nas áreas de assistência, ensino e pesquisa.
Para a Presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho, a morte tão precoce do Dr. Celso de Mello representa uma grande perda para a oncologia brasileira. “Celso era um profissional admirável. Muito dedicado, sempre envolvido com educação e pesquisa, participativo nos grupos e presente nos eventos da oncologia. Um colega muito gentil, atencioso e querido por todos”, comenta.
Dr. Celso participou do último Congresso SBOC, coordenando o módulo de Sarcomas e sendo um dos debatedores do módulo de câncer de cólon.
O velório será realizado nesta quinta-feira, 15 de fevereiro, das 13h às 15h, no Foyer do Auditório Senador José Ermírio de Moraes, na Unidade Antônio Prudente do A.C.Camargo Cancer Center – acesso pela Rua Tamandaré, 764. Após o período de velório, o corpo seguirá para Delfinópolis (MG), sua cidade natal, onde será realizada a continuidade do velório e a cerimônia de sepultamento.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) promove, até 28 de fevereiro, a Consulta Pública (CP) Nº 125, recebendo contribuições para as recomendações preliminares relacionadas às propostas de atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
A tecnologia avaliada em oncologia é:
Osimertinibe
Consulta Pública 125 (UAT 116) – ANS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) promove, até 28 de fevereiro, a Consulta Pública (CP) Nº 125 , recebendo contribuições para as recomendações preliminares relacionadas às propostas de atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
A tecnologia avaliada em oncologia é:
Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT)
Períodos de festa, como o Carnaval, tendem a ser mais propícios para o consumo de drogas lícitas e ilícitas entre os jovens. Nos últimos anos, os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) se tornaram mais comum nessa população, o que motivou a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) a fazer um alerta sobre os impactos negativos causados por tais produtos.
De acordo com pesquisa apresentada pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), mais de dois milhões de brasileiros afirmaram ter usado os DEFs com o objetivo de deixar o cigarro tradicional, e outros seis milhões de pessoas fumantes disseram já ter experimentado o cigarro eletrônico em algum momento.
Desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação e a comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil, o que torna o produto ilegal no país. De acordo com o estudo Risco de iniciação ao tabagismo com o uso de cigarros eletrônicos: revisão sistemática e meta-análise, conduzido pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e publicado em 2022, o uso de cigarros eletrônicos aumenta em mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro tradicional.
Além de servir como uma porta de entrada para o consumo de tabaco, o coordenador do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC e oncologista clínico, Dr. William Nassib William Junior, alerta sobre a presença de nicotina nos dispositivos, considerada uma substância altamente viciante: “Além de não ser um método seguro para quem quer parar de fumar, os cigarros eletrônicos também causam dependência e outros problemas de saúde”, comenta.
Segundo o especialista, diversas pesquisas demonstram que o uso de tais dispositivos está associado ao risco aumentado para doenças pulmonares e cardiovasculares, exacerbação de asma, tosse, dispneia e inflamações pulmonares perigosas.
Dr. William esclarece que até o momento não existe ligação comprovada entre o uso de cigarros eletrônicos e o desenvolvimento de câncer porque o hábito ainda é recente, portanto, não houve tempo suficiente para os estudos detectarem esta relação. No entanto, o fato de não haver essa comprovação não significa que ela não exista. O especialista explica que no caso do cigarro tradicional foram necessárias décadas de estudos e a morte de milhares de pessoas por câncer antes que esta associação fosse estabelecida.
Ele ainda destaca que diversas substâncias presentes nos dispositivos são conhecidas por serem cancerígenas. “Embora a quantidade dessas substâncias seja aparentemente menor em comparação com os cigarros tradicionais, isso não significa que os cigarros eletrônicos sejam seguros”, enfatiza o oncologista.
No Dia Mundial de Combate ao Câncer, 4 de fevereiro, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) figurou entre os principais veículos de comunicação do Brasil, fazendo um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce para o enfrentamento da doença. De acordo com dados do Censo SBOC da Oncologia Clínica, realizado em parceria com o Instituto Datafolha, 31% dos especialistas entrevistados consideram o diagnóstico tardio como um dos principais problemas para o controle do câncer no Brasil.
Em entrevista à Agência Brasil, a presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho, destacou que o Censo possibilitou à entidade compreender os desafios enfrentados pelos profissionais da área e ressaltou que, com base nessas informações, a Sociedade tem trabalhado para estabelecer parcerias que auxiliem o governo e outros tomadores de decisão em diversas iniciativas voltadas ao acesso e a novas terapias. Além disso, em eventos e canais de comunicação com a sociedade, a SBOC tem promovido ações de conscientização e prevenção do câncer.
A matéria foi repercutida por outros veículos como Portal UOL, IstoÉ e Exame.
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) firmou uma nova parceria para oferecer treinamento virtual sobre oncologia clínica aos agentes comunitários de saúde (ACS). O conteúdo será disponibilizado pelo aplicativo Con.te, uma plataforma voltada a esses profissionais mantida por Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Grupo Laços.
O app tem como propósito capacitar os agentes em temas oncológicos que vão desde a promoção e prevenção de saúde até o cuidado paliativo, passando por detecção precoce e sinais e sintomas de alerta. Nesse contexto, a SBOC apoiará a produção de conteúdos técnicos e fará a curadoria das informações repassadas aos agentes.
Segundo a diretora da Escola Brasileira de Oncologia (EBO), Dra. Clarissa Baldotto, essa é uma ação muito importante para fortalecer o cuidado oncológico no Sistema Único de Saúde (SUS) e disseminar informações oncológicas com rigor científico.
“Esperamos, com essa nova parceria, fazer com que cada vez mais agentes comunitários de saúde conheçam possíveis sinais do câncer e saibam como orientar os pacientes ao detectá-los. O diagnóstico e o tratamento precoces de um tumor são muito relevantes para definir as chances de sucesso do cuidado. A capacitação desses profissionais, portanto, tem potencial de impactar positivamente em toda a cadeia da oncologia”, explica Dra. Clarissa.
No aplicativo, os agentes terão informações sobre os mitos do câncer, os efeitos adversos dos tratamentos, os cuidados básicos com alimentação, os efeitos gastrointestinais das medicações, o monitoramento de sinais e sintomas e tópicos como cansaço, queda de cabelo, saúde bucal, náuseas e vômitos, ente outros.
Além da capacitação oferecida, os agentes terão acesso a uma plataforma virtual com um chat para interação, no qual será possível tirar dúvidas e interagir com materiais que poderão ser úteis para a sua atuação e para pacientes e familiares.
Os agentes comunitários de saúde foram implementados oficialmente pelo Ministério da Saúde em 1991, após algumas iniciativas isoladas no final da década anterior. Hoje, funcionam como interlocutores em temas de saúde entre o governo e a comunidade, empoderando pacientes e promovendo o autocuidado, sempre com linguagem acessível e munidos de apoio científico.
O Grupo Laços Saúde, parceiro do Conasems na iniciativa, nasceu como um serviço de atenção domiciliar personalizado e hoje atua com um modelo de atendimento híbrido, com equipes de enfermagens, atendimento multidisciplinar e uso da tecnologia para compartilhar informação. Uma de suas marcas é a Lacon – Oncologia em Casa, focada especialmente no cuidado do câncer.