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Até 31 de julho de 2023, os Conselhos Federal e Regionais de Medicina (CFM/CRMs) concederão gratuidade para a obtenção do Registro de Qualificação de Especialidade Médica (RQE), documento que comprova a capacitação dos médicos em uma especialidade. A campanha começou em 1º de fevereiro e é válida nos Conselhos de todos os estados brasileiros.
Têm direito ao benefício todos que tenham o certificado de conclusão da Residência Médica expedido por uma instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e conferido pelo Ministério da Saúde (MEC); ou Título de Especialista, físico ou eletrônico, emitido pela Associação Médica Brasileira (AMB).
O requerimento deve ser feito por meio do site do CRM de inscrição do interessado. No Portal de Serviços para pessoas físicas, basta clicar no campo relacionado ao registro de especialidades e anexar os documentos solicitados, sem emissão de boleto para pagamento. Em caso de aprovação, o médico deverá ligar ao Conselho para agendar atendimento presencial para concluir o processo.
O RQE é um complemento ao CRM e, segundo o Código de Ética do CFM, o documento é obrigatório para que um médico se divulgue como especialista em uma determinada área. Também é uma forma de o Conselho garantir que os profissionais estão oferecendo apenas o atendimento para o qual foram treinados, com controle mais efetivo de quem são os especialistas no país.
Para mais informações, acesse o site do CFM.
Acompanhamento multidisciplinar ajuda a proporcionar conforto e qualidade de vida aos pacientes
O câncer é caracterizado pelo crescimento exagerado e desordenado de células. Geralmente, é uma doença que compromete a qualidade de vida do indivíduo. Nesse caso, os cuidados paliativos podem ser indicados, pois oferecem uma série de benefícios para o paciente durante o período de enfrentamento da doença.
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No caso de câncer de pulmão avançado, por exemplo, o oncologista torácico Carlos Gil Ferreira, explica que um tratamento sistêmico (quimioterapia, imunoterapia e terapia direcionada), radioterapia e cirurgia podem ser usados paliativamente para retardar a propagação da doença e controlar sintomas como dor ou falta de ar.
"Se houver um acúmulo de líquido nos pulmões, por exemplo, vários procedimentos podem drenar o líquido e ajudar a evitar que ele se acumule novamente", afirma o médico, presidente do Instituto Oncoclínicas e da Sociedade Brasileira de Oncologia (SBOC).
Diagnosticada com câncer de pulmão, a jornalista morreu na manhã desta quinta-feira, no Rio de Janeiro. Especialista comenta
Em 2019, Glória Maria, que morreu na manhã desta quinta-feira 2, no hospital CopaStar, da Rede D'Or, no Rio de Janeiro, foi diagnosticada com câncer de pulmão. Na época, ela se submeteu a uma imunoterapia com sucesso, até que em novembro do mesmo ano, sofreu uma metástase no cérebro, que originou uma lesão expansiva cerebral, mostrada em uma ressonância magnética e totalmente retirada por meio de cirurgia. Mas os novos tratamentos não avançaram e a metástase retornou. “Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã”, informou a TV Globo em comunicado.
A principal característica do câncer do pulmão é o desenvolvimento de metástases – quando o câncer se espalha e evolui no organismo –, já que os pulmões são órgãos ricamente vascularizados tanto pela circulação sanguínea como pela linfática, o que favorece essa “viagem” das células cancerígenas para outras partes do corpo. E o cérebro é um local extremamente comum para a metástase de câncer de pulmão. “É um órgão chamado de ‘santuário' porque muitos medicamentos não chegam até o cérebro. Essas metástases têm que ser tratadas com radioterapia”, diz Clarissa Mathias, oncologista do grupo Oncoclínicas e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).
No próximo sábado, 4 de fevereiro, diversas instituições ao redor do mundo chamam a atenção para o Dia Mundial do Câncer – data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) para conscientizar a população sobre esse conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células. Apesar dos inúmeros avanços da medicina, estudos preveem¹ que, até 2030, os diversos tipos de cânceres ultrapassarão os problemas cardiovasculares, chegando ao posto de principal causa de morte por doença em todo o mundo.
No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a previsão é de 704 mil novos casos por ano no triênio 2023-2025², sendo os tipos mais incidentes os cânceres de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelo câncer de mama (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
Diante desse cenário, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) aproveita a data para alertar a população e os tomadores de decisão sobre as medidas de prevenção, rastreio e tratamento do câncer cientificamente eficazes. “Se identificado em estágios iniciais, vários tipos de câncer podem apresentar boas chances de cura”, lembra o presidente da SBOC, Dr. Carlos Gil Ferreira.
Desde sua criação, a SBOC tem atuado em diferentes frentes como incentivo à formação e à pesquisa na área oncológica, educação continuada de médicos e outros profissionais que atuam contra o câncer, políticas de saúde, defesa profissional, relações nacionais e internacionais.
A entidade produz e atualiza anualmente Diretrizes com recomendações terapêuticas inteiramente baseadas em evidências clínicas e direcionadas aos médicos oncologistas, assim como materiais informativos sobre prevenção do câncer para a população em geral.
“Embora as causas do câncer sejam multifatoriais, sabemos que existem diversas medidas eficazes de redução do risco, como proteger-se do sol em excesso, controlar a obesidade, praticar atividade física, vacinar-se contra o HPV, evitar o tabagismo e o consumo exagerado de álcool e alimentos ultraprocessados”, enfatiza o presidente da SBOC. “Ao estimularmos essas práticas preventivas, contribuímos para diminuir o surgimento de novos casos de câncer e, consequentemente, o número de mortes”, acrescenta.
O especialista defende também mais agilidade nos atendimentos oncológicos no sistema público de saúde. A Lei 13.896/19, por exemplo, assegura aos pacientes com suspeita de câncer o direito à realização de exames no prazo máximo de 30 dias no Sistema Único de Saúde (SUS), e um adendo à essa lei estipula o início do tratamento em no máximo 60 dias a partir do diagnóstico. Porém, ainda não vemos essas medidas sendo realizadas na prática em todo o país. “Há muitos entraves que impedem a rapidez no atendimento ao câncer – uma doença que não pode esperar”, comenta Dr. Carlos Gil.
Um estudo divulgado no The British Medical Journal, de 2020, revelou que, a cada quatro semanas de atraso no tratamento do câncer, o risco de morte aumenta em até 13%. “Com uma nova gestão do Ministério da Saúde, nossa esperança é a de que o governo federal trabalhe com um olhar especial para a área da oncologia, garantindo a incorporação e a aplicação de novas terapias para enfrentamento da doença em todo o território nacional”, afirma o oncologista clínico.
Referências
¹Câncer. World Health Organization. Acesso em 31/01/2023 - https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/cancer
² INCA estima 704 mil casos de câncer por ano no Brasil até 2025. Inca. Acesso em 31/01/2023 - https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/noticias/2022/inca-estima-704-mil-casos-de-cancer-por-ano-no-brasil-ate-2025#:~:text=S%C3%A3o%20esperados%20704%20mil%20casos,cerca%20de%2070%25%20da%20incid%C3%AAncia.
Causa da morte de Gloria Maria foi divulgada nesta quinta-feira; tratamento deixou de fazer efeito nos últimos dias.
A consagrada jornalista brasileira Gloria Maria, que participou dos programas Fantástico e Globo Repórter, da TV Globo, além de ter sido repórter da emissora, morreu nesta quinta-feira, aos 73 anos, no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. Gloria foi diagnosticada com câncer de pulmão há quatro anos, que teve um tratamento bem sucedido, porém enfrentava metástases recentes do tumor no cérebro.
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Porém, no mesmo ano, após sofrer um desmaio, Glória descobriu uma metástase do câncer no cérebro. O quadro grave ocorre quando as células cancerígenas progridem, entram na corrente sanguínea, e atingem outros órgãos além do original da doença, explica o diretor médico de Oncologia e Hematologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo William Nassib William Junior, coordenador do comitê de tumores torácicos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).
— O câncer em geral nasce em algum órgão, o que chamamos de sítio primário. Quando ele está apenas ali, ele está em estágio inicial. Mas sem tratamento, ele cresce e começa a se espalhar. No caso do de pulmão, isso começa pelos gânglios que estão próximos, o que chamamos de uma metástase regional. Em seguida, se espalha para um outro órgão, que chamamos de metástase a distância. Nesse caso ele sai do sítio inicial e vai parar em outro lugar, e os que o câncer de pulmão mais gosta são o outro pulmão, o osso, o fígado, a glândula suprarrenal e o cérebro. Mas pode acontecer com qualquer outro órgão — afirma o médico.
A partir da formação da nova Diretoria da SBOC, os Comitês Temáticos e de Especialidades - grupos formados por associados para responder a diferentes demandas relacionadas à prática oncológica – foram reformulados. As principais novidades estão na criação de cinco comitês diferentes: Comitê de Políticas Públicas (antes atrelado ao de Defesa Profissional), Comitê de SUS e Práticas Independentes, Comitê de Sarcomas (antes atrelado ao de Tumores de Pele), Comitê de Jovens Oncologistas e Comitê de Diversidade.
Ao todo, são 22 Comitês, somando 105 associados de dez estados brasileiros. Eles irão prestar suporte à Diretoria da SBOC na criação de projetos e ações da área educacional, na elaboração de materiais, campanhas e iniciativas relacionados ao seu tema de atuação, como porta-vozes junto à imprensa, assim como representando a entidade em reuniões com órgãos governamentais ou com outras Sociedades médicas.
“Os Comitês são de suma importância para que a SBOC consiga cumprir suas missões estratégicas em prol dos oncologistas e seus pacientes”, avalia a diretora-executiva da entidade, Dra. Marisa Madi. “Para 2023, demos um passo adiante, expandido a atuação dos comitês para novas áreas, como SUS, jovens oncologistas e diversidade. Com isso, conseguiremos expandir e integrar cada vez mais a pluralidade presente na prática clínica oncológica no Brasil”, acrescenta.
Comitês SBOC 2023
Confira a lista completa dos Comitês para este ano. Para conhecer os membros de cada um deles, clique aqui.
Pesquisadores identificaram que elas encolhem para se adaptar; medicamentos poderão ser desenvolvidos para atingir as proteínas que regulam o tamanho dessas estruturas
Segunda maior causa de mortes no mundo, os casos de câncer devem aumentar nos próximos anos e ultrapassar as doenças cardiovasculares até 2030, assumindo a liderança, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora os tratamentos tenham avançado, o combate ao diagnóstico, especialmente em casos mais agressivos, ainda é difícil devido a fatores como a diversidade genética dos tumores, o local onde se encontram e a forma como evoluem.
Agora, um novo estudo, publicado na revista científica Science Advances, descobriu que as células cancerígenas podem mudar de tamanho para resistir a terapias e sobrepor barreiras para sua sobrevivência. O mecanismo abre portas para uma nova visão no entendimento dos tumores, avalia o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e do Instituto Oncoclínicas, Carlos Gil.
— O estudo é de fato uma grande novidade no entendimento da biologia do câncer, ou seja, como essas células se comportam. Nós buscamos sempre entender esses mecanismos de proliferação das células malignas, como elas se dividem de forma diferente das normais e se disseminam, para que possamos desenvolver novos tratamentos eficazes em controlar isso. Entender que existe essa mudança no tamanho é importante e pode significar o desenvolvimento de novas armas no futuro — diz o oncologista.
Leia a reportagem na íntegra no site do jornal O Globo.
No calendário da saúde, Janeiro Verde é o mês escolhido para chamar a atenção da população para um dos tipos de câncer mais incidentes entre mulheres (atrás apenas do de mama e de reto¹) e que pode ser evitado: o câncer de colo do útero. Para 2023, dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que surgirão aproximadamente 17 mil novos casos e seis mil óbitos pela doença².
Também conhecido como câncer cervical, esse tipo de neoplasia tem como principal causa no país a infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV), em especial os do tipo HPV-16 e HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos casos. “Por isso, a vacinação é fundamental”, afirma a diretora da SBOC, Dra. Angélica Nogueira.
Desde 2014, o Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal a tetravalente contra o HPV, atualmente disponível gratuitamente para meninas e meninos de 9-14 anos, e para adultos imunossuprimidos até 45anos. A vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus.
“Muito se fala na criação de uma vacina contra o câncer. O fato é que já existe uma vacina que evita vários tipos de câncer. É a vacina contra o HPV. Isso porque estudos comprovam que o vírus está diretamente ligado não só ao câncer cervical, mas também a cânceres de ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe”, comenta Dra. Angélica Nogueira, que também é coordenadora do Comitê de Tumores Ginecológicos da SBOC.
Prevenção, sintomas e tratamento
Com princípio silencioso, o câncer de colo do útero demora para se desenvolver e se dá por meio de alterações das células uterinas, apresentando primeiro uma pré-lesão (neoplasia intraepitelial cervical). “Conforme a doença avança, alguns de seus principais sintomas são sangramentos, corrimento e dores na relação sexual”, comenta. “Se detectado no início, o câncer cervical apresenta grandes chances de cura”, acrescenta a oncologista clínica.
Para prevenir a doença, além da vacinação completa contra o HPV, é recomendável (mesmo em pessoas vacinadas) a realização de exames de rastreamento. “O exame do Papanicolau é o exame principal e deve ser realizado a partir dos 25 anos e, após duas negativas, a frequência deve ser de no mínimo uma vez a cada três anos. Já em mulheres que tiveram o HPV positivo em algum momento da vida, a recomendação para o exame é anual”, explica.
Queda na vacinação
Mesmo com tamanha relevância na prevenção do câncer de colo do útero e outros tipos, nos últimos anos, a vacinação contra o HPV vem sofrendo uma queda em níveis preocupantes. De acordo com dados recolhidos pelo Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA)4 no DataSUS, do Ministério da Saúde, houve queda de 72% da aplicação em meninas e 52% em meninos, nos períodos de 2015 a 2021 e 2018 a 2021, respectivamente.
“No início da campanha de vacinação, que ocorreu há quase 10 anos, o cenário era mais positivo. Em parceria com secretarias de educação, a primeira etapa do calendário vacinal foi aplicada em escolas públicas e privadas, e a campanha foi fortemente divulgada em todos os tipos de mídia. Na época, a adesão à vacinação foi de quase 92%”, comenta a oncologista.
A queda da imunização contra o HPV cresceu gradualmente nos últimos anos, não só em decorrência da pandemia, mas por retirada da vacinação das escolas, além de falta de conhecimento da população sobre sua necessidade.
“Levar a vacina até a criança e ao jovem, nas escolas, é fundamental para o aumento da adesão. É preciso retomar a cultura de vacinação que era tão enraizada no brasileiro. Somente com aumento de vacinados é que vamos conseguir quebrar a cadeia de transmissão do vírus e, consequentemente, evitar o surgimento do câncer”, afirma a médica.
Para mais informações sobre o Câncer de Colo de Útero acesse o infográfico da SBOC.
Em 2023, o Brazilian Journal of Oncology (BJO) ganha um novo editor-chefe. Quem assume a revista é o Prof. Dr. Auro del Giglio, Professor Titular de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e vencedor da última edição do Prêmio Ronaldo Ribeiro de Carreira em Oncologia Clínica, promovido pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).
Ele substitui Dr. Jorge Sabbaga, que ingressou no periódico em janeiro de 2020 com o objetivo de consolidar a revista em novos indexadores. Para isso, foi preciso tornar mais ágil o processo de avaliação e correção dos artigos submetidos. O crescimento nos últimos dois anos foi intenso, com conquistas como a indexação no Directory of Open Access Journals (DOAJ), além dos sistemas Sumários.org e Google Acadêmico.
“Tínhamos a missão de tornar a BJO respeitada pela comunidade oncológica brasileira e internacional em função da qualidade científica dos seus artigos. Hoje, a revista recebe e publica materiais de todo o país. Ter exercido esse cargo por pouco mais de dois anos foi desafiador e prazeroso; e tive a oportunidade de interagir com pessoas excepcionais que me ajudaram nessa tarefa”, relata Dr. Sabbaga.
Além de prestar agradecimento à Diretoria da SBOC e à equipe da BJO, o antigo editor também revela admiração por seu sucessor. “O Prof. Dr. Auro del Giglio tem renome internacional e a BJO não poderia estar em melhores mãos. Ainda há muito o que fazer e ninguém melhor do que ele para isso. Desejo a ele e todos que seguem na BJO a mesma satisfação e prazer que tive.”
Segundo Dr. Auro, a BJO é essencial para o crescimento da oncologia brasileira. “Temos a necessidade de um espaço para a publicação de situações científicas peculiares ao nosso meio. Como editor-chefe, espero contribuir para que a revista continue melhorando e almejo novos níveis de indexação, seguindo os passos da gestão do Dr. Jorge Sabbaga”, comenta.
Além de atuar na FMABC, o novo editor-chefe é graduado e doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Entre 2010 e 2014, foi presidente-eleito do Board of Governors do American College of Physician.
No ramo editorial, tem experiência como membro do conselho de dois periódicos indexados: a Revista da Associação Paulista de Medicina e a Revista da Associação Médica Brasileira. É membro do Cochrane Haematological Malignancies Group e do Journal of Pragmatic and Observational Research.
Além desta mudança, o Dr. Daniel de Iracema Gomes Cubero, Professor Assistente e coordenador do Programa de Residência em Oncologia Clínica da Disciplina de Oncologia e Hematologia da Faculdade de Medicina do ABC, assumiu o cargo de editor associado para oncologia clínica na BJO, substituindo o Dr. Gustavo Fernandes, ex-presidente da SBOC, que esteve na posição entre 2018 e 2022.
Lançada em 2017, como publicação open access, ou seja, sem custo para submissão nem para o acesso dos leitores, a BJO tem como objetivo divulgar o conhecimento oncológico no país; valorizar os resultados da pesquisa nacional; incentivar a participação dos especialistas em estudos; formar massa crítica em torno dos desafios e das possibilidades da oncologia no Brasil e no mundo; promover reflexões e discussões baseadas em evidências científicas sobre o acesso e a qualidade do atendimento aos pacientes, bem como a respeito das políticas públicas de prevenção e tratamento do câncer.
Em 2023, Dra. Renata Colombo Bonadio será a editora do SBOC Review – seleção de artigos sobre oncologia recém-publicados nos melhores periódicos científicos e comentados por especialistas. Quinzenalmente, o material é divulgado nos canais de comunicação da SBOC com exclusividade para os associados.
Dra. Renata é vinculada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), onde graduou-se, fez residência e foi preceptora do programa residência médica de oncologia clínica. No Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) é médica oncologista e pesquisadora. Também atua na Oncologia D’Or e no Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.
Para a nova editora, a oncologia é uma especialidade em constante renovação, com padrões alterados anualmente. “Quem atua no cuidado do paciente com câncer necessita de contínua atualização. Além das novas terapias, é necessário conhecer o manejo de suas toxicidades e aprimorar outras noções. Assim, o SBOC Review é uma estratégia que permite contribuir para a atualização dos oncologistas brasileiros em relação às principais novidades”, comenta.
Na posição, Dra. Renata pretende dar continuidade ao importante trabalho de disseminação de conhecimento que tem sido feito. “Manteremos uma seleção criteriosa de estudos relevantes apresentados ou publicados em 2023, sendo oferecida uma discussão de cada trabalho por associados da SBOC. A avaliação da metodologia de um estudo e a análise crítica de seus resultados são pontos essenciais no processo de formação do conhecimento e no estabelecimento adequado de condutas para a prática clínica.”
Como formação complementar, Dra. Renata tem qualificações como ter sido Teaching Assistant no curso Principles and Practice of Clinical Research da Universidade de Harvard (EUA), ter realizado o curso Oncogenética em Foco em uma iniciativa da SBOC em parceria com a Universidade de Chicago (EUA) e ter estagiado no MD Anderson Cancer Center (EUA), entre outras.
Ela será a segunda mulher a assumir a posição de editora do SBOC Review, iniciativa que a Sociedade mantém desde 2017. Dra. Renata substituirá Dr. Guilherme Harada, responsável pela função ao longo de 2022.