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Na edição de 2018 do Getting Ready, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e a Roche premiaram os seis residentes em Oncologia Clínica mais bem colocados no desafio científico ocorrido durante o evento. O Dr. Guilherme Nader Marta e a Dra. Renata Rodrigues C Bonadio, ambos R3 do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ganharam a inscrição para o ASCO 2019, congresso da American Society of Clinical Oncology em Chicago, oferecida pela Roche.
Outros três residentes do Icesp, os doutores Guilherme Harada, Gustavo Matos e Luis Felipe Vantine, além do Dr. André Octavio Nicolau Sanches, do Hospital do Câncer de Barretos, foram premiados pela SBOC com a inscrição para o XXI Congresso Brasileiro de Oncologia, a ser realizado em 2019. A Roche oferecerá passagem e hospedagem*.
O Getting Ready é um encontro voltado aos residentes de todo o Brasil em Oncologia Clínica e em Hematologia e Hemoterapia que estão concluindo sua formação. Já está em sua quarta edição anual. Além de apresentações técnicas em cada uma das áreas, os participantes assistem a palestras sobre escolhas do início da carreira, mercado de trabalho, qualidade de vida, políticas de saúde, entre outros temas não-científicos. O evento ocorreu de 17 a 19 de maio, em São Paulo (SP).
* Os nomes dos premiados foram corrigidos em 23/07/18. A premiação foi atualizada em 24/09/18.
Está no site da III Gincana Nacional da Oncologia o vídeo do Dr. Fernando Santini sobre o caso clínico de câncer de pulmão, o sexto da edição de 2018. O oncologista atua no Hospital Sírio-Libanês e no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Ele comenta, no vídeo, as características do caso apresentado e as respostas às cinco questões publicadas.
Acesse aqui mais informações sobre a gincana
O tratamento adjuvante de pacientes com câncer de mama HER2 positivo, que constitui cerca de 20% dos casos de câncer de mama, é baseado atualmente no uso de quimioterapia em esquemas variados e do anticorpo monoclonal trastuzumabe por um prazo de 12 meses. O trastuzumabe trouxe uma melhora significativa da chance de cura para as pacientes com este tipo de câncer de mama, sendo considerado um dos maiores avanços da oncologia clínica nas últimas décadas. Metanálise do grupo Cochrane em 2012 calculou que o tratamento com trastuzumabe adjuvante reduziu em 40% o número de recidivas e em 34% o número de mortes nesta população. O custo do tratamento, entretanto, é muito alto, constituindo-se em um problema significativo no financiamento da saúde, tanto no sistema público como na saúde suplementar.
O estudo Persephone, apresentado no Congresso da American Society of Clinical Oncology (ASCO 2018), em 3 de junho último, traz importantes novidades a respeito. Patrocinado pelo governo inglês por meio do National Institute for Health Research e apresentado pela Professora Helena Earl, da Universidade de Cambridge, o estudo partiu da premissa de que o tempo de 6 meses não seria inferior a 12 meses de tratamento com trastuzumabe. O ensaio clínico, realizado em 152 centros do Reino Unido entre 2007 e 2015, randomizou de maneira aleatória 4089 pacientes para receberem 6 ou 12 meses de tratamento, com quimioterapia administrada de maneira concomitante ou sequencial. O tratamento conseguiu ser completado em 86% das pacientes. Com um seguimento mediano de 5,4 anos, 13% das pacientes haviam recidivado ou morrido. A sobrevida livre de doença foi igual em ambos os grupos, ao redor de 89% aos 4 anos de seguimento, com sobrevida global em ambos os grupos ao redor de 94%. A toxicidade cardíaca foi de 8% no grupo tratado por 12 meses e 4% no grupo tratado por 6 meses. De acordo com as premissas estatísticas do estudo, os autores demonstraram que o tempo de 6 meses com trastuzumabe não é inferior a 12 meses de tratamento, com redução importante dos custos e da toxicidade cardíaca.
A SBOC considera esse um estudo importante e especialmente significativo para nosso país, pela possibilidade de diminuir significativamente os gastos de saúde de forma segura para as pacientes. Entretanto, nem todas as pacientes são iguais e é muito importante individualizar a conduta. Por exemplo, as pacientes com baixo risco de recorrência (tumores menores que 2 cm e com axila negativa) são atualmente tratadas com esquema reduzido de quimioterapia e com 12 meses de trastuzumabe e essa conduta, a nosso ver, deve ser mantida. Além disso, as pacientes de alto risco (tumor localmente avançado, axila com mais de 4 linfonodos) também, a nosso ver, devem continuar recebendo tratamento com trastuzumabe por 12 meses. Essas decisões devem ser tomadas de forma individualizada, levando-se em conta, inclusive, as preferências pessoais das pacientes. Para todas as outras pacientes, entretanto, consideramos que o tratamento com quimioterapia de 6 meses de trastuzumabe não é inferior a 12 meses. Os recursos financeiros economizados com esse novo esquema podem ser transferidos para ampliar o acesso a outros tratamentos de câncer, em especial nos serviços públicos. Isso representa uma excelente oportunidade de atender pacientes que, hoje, não contam com nenhum tratamento eficaz oferecido pelo SUS.
Ressaltamos que a totalidade dos dados do estudo não foi apresentada e que aguardamos a publicação completa dos dados para um posicionamento final da SBOC.
A SBOC considera louvável o esforço do governo britânico em financiar pesquisa clínica de alta qualidade, visando esclarecer dúvidas importantes para a economia do país. A SBOC e a comunidade médica esperam que esse exemplo seja seguido pelas autoridades responsáveis pelas políticas públicas de saúde no Brasil. No que diz respeito à oncologia clínica, reiteramos nossa disponibilidade em ajudar a construir e viabilizar tecnicamente tais iniciativas.
Dr. Sergio D. Simon
Presidente da SBOC
Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo
Dr. José Bines
Clinica São Vicente, Rio de Janeiro
Dr. Gilberto Amorim
Oncologia D’Or, Rio de Janeiro
Dr. Rafael Kaliks
Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo
Dr. Max Mano
Hospital Sírio-Libanês, São Paulo
Dr. Carlos Henrique E. Barrios
Hospital Mãe de Deus, Porto Alegre
Referência:
http://abstracts.asco.org/214/AbstView_214_217191.html
O tratamento adjuvante de pacientes com câncer de mama HER2 positivo, que constitui cerca de 20% dos casos de câncer de mama, é baseado atualmente no uso de quimioterapia em esquemas variados e do anticorpo monoclonal trastuzumabe por um prazo de 12 meses...
19 de junho de 2018, terça-feira, 18h
Prazo final para fazer a inscrição pelo site da Fundação Vunesp
O link para inscrição não estará mais disponível a partir dessa data e horário.
22 de junho de 2018, sexta-feira
Prazo final para emissão e pagamento do boleto bancário
Para acessar a segunda via do boleto, entre no site da Fundação Vunesp, procure Área do Candidato, preencha seu CPF e a senha definida no ato da sua inscrição, e escolha a opção Segunda via do boleto.
Se o boleto não for quitado até 22 de junho de 2018, não poderá ser reemitido e a inscrição será cancelada automaticamente.
26 de junho de 2018
Prazo final para envio da documentação à Fundação Vunesp (data de postagem), conforme Edital de Retificação
Em caso de problemas na inscrição ou com o boleto, você pode ligar diretamente para:
Cristiane de Moraes Quirino Jardim
Fundação Vunesp
11 3670 5387
A sexta edição da revista Oncologia&Oncologistas acaba de sair! Uma das reportagens mostra a história de um centro de pesquisa clínica criado no interior do Rio Grande do Sul e que se tornou o maior em número de estudos acontecendo no país. Outra matéria destaca os avanços da cirurgia robótica como mudança de paradigma na oncologia. O perfil desta vez é do Dr. Rodrigo Dienstmann, brasileiro que desenvolveu carreira meteórica de pesquisador na Espanha e nos Estados Unidos. Além da trajetória dele, compartilhamos dicas sobre fellowships na Europa.
O acesso à revista é restrito aos associados, em atendimento às normas da Anvisa. Mas, para matar a sua curiosidade, você pode ler aqui a nossa matéria de capa sobre o novo Título de Especialista em Oncologia Clínica.
O oncologista clínico Daniel Marques representou a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) em uma mesa-redonda da Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados, em maio. O médico chamou a atenção para a necessidade de capacitação dos profissionais da atenção básica, educação da população para a saúde e acesso a exames para aumentar o diagnóstico precoce de câncer no Brasil. “Hoje, especialmente no Sistema Único de Saúde, a maior parte dos pacientes inicia o tratamento com a doença já em estágio avançado, o que diminui as chances de um melhor prognóstico”, ressaltou.
Outra questão apresentada pelo Dr. Daniel Marques é a importância de se definir critérios claros para a incorporação de medicamentos oncológicos tanto no sistema público como na saúde suplementar. “A Comissão de Legislação Participativa pode ser estratégica no sentido de aprofundar a reflexão sobre o tema, ouvindo os diversos setores envolvidos para, juntos, encontrarmos soluções viáveis”, afirmou o oncologista.
O presidente da Comissão, deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), fez uma breve exposição sobre a CLP: “Não se trata apenas de uma Comissão, mas de um fórum permanente por meio do qual a sociedade civil organizada poderá intervir diretamente no sistema de produção das normas e das leis apresentando sugestões para elaboração de novas normas ou para aperfeiçoamento das sugestões já existentes”. O deputado frisou a respeito da participação da população, incentivando as entidades a apresentarem propostas e sugestões.
Doenças raras
A SBOC também foi representada pelo Dr. Daniel Marques no X Fórum Nacional de Políticas de Saúde no Brasil – Doenças Raras, ainda em maio, que reuniu parlamentares, médicos especialistas, iniciativa privada, pacientes e acadêmicos para debater como a questão pode efetivamente fazer parte da agenda pública e dos programas governamentais.
O evento, realizado pelo Ação Responsável e pelo Senado Federal, teve como mote principal levantar sugestões de políticas públicas e disseminar informações do trabalho que vem sendo desenvolvido por diversos setores de saúde, para que seja fomentada a criação de projetos e de iniciativas de vanguarda nos âmbitos privado e público.
As dificuldades de acesso ao diagnóstico, ao tratamento e os malefícios da judicialização foram, mais uma vez, destacados.
Estudo publicado na Brazilian Journal of Oncology foi repercutido pelo UOL e outros veículos de imprensa. Conduzido por Gustavo Fernandes, Rafael Correa e Cinthya Sternberg, integrantes da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, o trabalho analisou a correlação entre o uso indiscriminado e prolongado de hormônios e anabolizantes e o desenvolvimento de hepatocarcinomas.
O levantamento, feito a partir da análise de estudos clínicos, revisões de literatura e relatos de caso, traz indícios de que o desenvolvimento do subtipo da doença é mais comum em decorrência de abuso de anabolizantes por um tempo considerável (entre dois e sete anos), mas é amplificado pela questão da idade precoce.
Leia mais: http://bit.ly/2JLiHq5
Link direto para o artigo: http://bit.ly/2HDHFTh
Acesso à BJO: www.brazilianjournalofoncology.com.br
A International Association for the Study of Lung Cancer Foundation (IASLCF) abriu inscrições até 31 de julho para bolsas de dois fellowships. O primeiro deles, denominado Lori Monroe, consiste em duas bolsas de 200.000 dólares por dois anos para pesquisa translacional em câncer de pulmão. O programa deverá facilitar a colaboração, o compartilhamento de informações e a interação entre pesquisadores básicos e clínicos com o objetivo de 1) acelerar e traduzir os resultados da investigação científica em prática clínica para reduzir o impacto do câncer de pulmão; ou 2) explorar modelos inovadores de prestação de cuidados de câncer de pulmão; ou 3) explorar as etiologias do câncer de pulmão na população de não-fumantes.
O outro é o John Fisher's Legacy Fellowship. A bolsa foi criada por Lauren Fisher, membro do conselho da IASLCF, em memória de seu falecido marido, com foco em detecção precoce e rastreamento dessa neoplasia. O programa tem um ano de duração e financiamento de 50.000 dólares. Seu objetivo é encorajar que a detecção e rastreio precoces do câncer de pulmão se tornem um padrão de atendimento com exames médicos anuais.
A IASLC Foundation concede apoio a bolsas de pesquisa em todo o mundo para a próxima geração de médicos e cientistas de câncer de pulmão. Para informações sobre as oportunidades, entre em contato com a coordenadora da Fundação, Emily Petoskey, em Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Mais informações também estão disponíveis em https://www.iaslc.org/fellowship/announcements.
Reportagem da revista Isto É destacou muitas das pacientes com câncer de mama necessitarão de menos medicamentos do que era recomendado até agora, a partir de trabalhos divulgados no ASCO 2018. O presidente da SBOC, Dr. Sergio Simon, comenta o estudo com mulheres portadoras do subtipo HER-2 positivo, caracterizado pela presença de uma alteração genética do tumor que estimula as células doentes a produzir em excesso a proteína HER-2. O resultado demonstrou que a evolução e sobrevida entre os grupos que receberam trastuzumabe por 6 ou 12 meses é praticamente a mesma. “Além de poupar a mulher de efeitos colaterais causados pelo remédio, a informação resultará em uma economia enorme no tratamento”, diz o oncologista.
Leia a reportagem completa: https://istoe.com.br/vitorias-contra-o-cancer-de-mama/