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Residentes em Oncologia

No 1º Congresso Todos Juntos contra o Câncer, sociedades médicas pontuam as necessidades de mudanças em políticas públicas para aprimorar acesso do paciente com a doença no Brasil

Evanius Wiermann, Presidente da SBOC participou de Mesa “Garantindo o acesso à novas terapias. O processo desde a avaliação, até a incorporação (Avaliação de Tecnologias em Saúde – ATS e Registro)". Participaram da Mesa ainda, Claudiosvan Martins Alves de Souza (Gerência de ATI de Medicamentos Sintéticos da ANVISA), Karla Coelho (Gerência de Assistência à Saude da ANS), Pedro Bernardo (Diretor de Acesso da Interfarma), Monica Conchon (Oncohematologista do Hospital Sirio-Libanês, Comitê Médico-científico da Abrale), Ricardo Antonio Garcia (Pesquisador e Diretor do Centro Latino Americano de Pesquisa de Biológicos).

Para os organizadores deste Painel, “a evolução do tratamento do câncer depende diretamente da realização e da validação das pesquisas clinicas. Infelizmente o Brasil encontra-se entre os países mais morosos no processo de aprovação de protocolos de pesquisas, apesar dos avanços conquistados nos últimos anos. Além da lentidão, há diversos entraves burocráticos que retardam aprovação e resultado das pesquisas. Esse cenário tem feito com que as indústrias farmacêuticas – grandes interessadas nas pesquisas para liberação de medicamentos abandonem este investimento. Há perdas não apenas econômica neste processo, mas principalmente para os pacientes. Somados a isso, falta também agilidade no registro de novas drogas. O Governo deu um grande passo com a regulamentação da Lei 12.401 de 29 de abril de 2011, que trata da inclusão de medicamentos e da incorporação de novos produtos e tecnologias no SUS. Por ela, haverá aprimoramento da atualização periódicas de tecnologias e produtos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde num prazo de 180 dias para a conclusão dos processos, com possibilidade de prorrogação por mais 90 dias. Ainda assim, é necessário fazer ajustes, especialmente no que tange à agilidade e constância. Entra em mérito também, a transparência das decisões com as conclusões dos processos. Neste painel, abordamos tudo que envolve o acesso a um novo tratamento (tecnologia da saúde), desde sua avaliação para comprovar que é seguro, eficaz e economicamente viável, em comparação à outras alternativas de tratamento (chamado de Avaliação de Tecnologia em Saúde) e as bases legais para a concessão de registro sanitário para medicamentos novos pela ANVISA, até a tomada de decisão de incorporação (ou não) ao SUS pela Comissão Nacional de \incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC.

Durante o 1º Congresso Todos Juntos contra o Câncer, evento de discussão sobre as necessidades do tratamento da doença no País, fomentado pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), representantes de diversas entidades médicas pontuaram as necessidades de mudanças nas políticas públicas para que o acesso chegue efetivamente aos pacientes. No evento realizado em São Paulo, entre os dias 24 e 25, uma das conclusões é a mudança e aprimoramento da gestão pública para que o diagnóstico precoce seja uma das metas, assim como um plano de prevenção.

Para a presidente da Abrale, Merula Steagall, a política nacional de atenção à oncologia deve prever a prevenção, políticas públicas, fluxos para acesso e diagnóstico correto. “Hoje temos 280 centros que tratam oncologia no País, mas para atender a demanda atual seriam necessários 385 para que cada tratasse também os mil novos casos por ano”, comenta. Sobre o planejamento da gestão, é necessário ter dados para se ter uma ideia mais clara do tamanho do problema, como lidar e enfrentá-lo. “Temos que lembrar sempre que temos que ter 100% de esforço onde existir 1% de chance”, explica Merula.

Para Carlos Chiattone, diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), o que acontece hoje é a dificuldade de implantação de tratamentos. “A questão não é só o financiamento, pois falta dinheiro e gestão, sem contar o custo da saúde tem se elevado. A Lei dos 60 dias é o atestado de falência da saúde no Estado de São Paulo, é uma autoconfissão de algo que não funciona. Temos que focar no diagnóstico que não custa dinheiro, pelo contrário, economiza. De uma maneira geral isso é um assunto que temos que tornar o câncer um problema de saúde pública, muito mais complexo”, ressalta o médico que também é professor de medicina da Santa Casa de São Paulo.

De acordo com Carla Macedo, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), o tema é pouco discutido no Brasil, há pouca pesquisa clínica sobre o assunto, a doença é comumente esquecida nos debates e o tratamento não é visto como prioritário pelos órgãos governamentais. “A taxa de cura do câncer infantojuvenil em países da Europa e nos EUA está entre 80 e 90%, já no Brasil a taxa de mortalidade chega a 50% por faltar terapia de suporte, difícil acesso e a precariedade de materiais. A única maneira que temos de melhorar esse quadro alarmante é com diagnóstico precoce, acesso, exames de diagnósticos adequados para cada tipo de câncer, equipe multidisciplinar treinada em pediatria, acesso a medicação e novas drogas, terapia de suporte e aumento de pesquisas clínicas”.

Sobre a área de transplante de medula óssea (TMO), procedimento responsável pelo tratamento e cura de diversos cânceres de sangue como linfoma, leucemia, mieloma múltiplo e outros, os problemas que os profissionais da área enfrentam é que o TMO vem depois da quimioterapia e muitas vezes é a última chance para o paciente. “Temos uma média de 31 meses entre diagnóstico e a realização do transplante para doador não parentado. Para aquele quem tem doador na família demora 13 meses, sendo que nos dois casos esse período não deveria passar de seis meses. Precisamos aumentar a capacidade de transplantar com qualidade, pulverizar os serviços, aumentar as equipes, o ressarcimento e reconhecer a importância da especialização em todos os níveis”, explica a presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO).

No Brasil, o médico atende pessoas com acessos distintos. “Não temos programa de rastreamento de saúde”, conta Evanius Wiermann, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Outro fator apontado por Wiermann é a cooperação de tecnologia. “É péssimo saber que existe o melhor e não poder dar ao paciente, como as novas drogas que são incorporadas no mercado internacional e no Brasil não. No caso do mieloma múltiplo, tipo de câncer de sangue, não podemos fazer pesquisa porque a lenalidomida, não aprovada no Brasil, não é considerada padrão e a pesquisa não é aberta e faz com que haja um círculo vicioso, onde todo mundo perde”, explica.

Na foto, o presidente da SBOC observa o moderador e jornalista Ricardo Boechat.

Colégio Brasileiro de Radiologia lança Oncologia e a 2ª edição de Fundamentos da Radiologia e Diagnóstico por Imagem no seu 43º Congresso

Sessões de autógrafos de ambos os livros acontecem dia 10/10,
no Rio de Janeiro

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta um aumento de 57% na incidência mundial do câncer para os próximos 20 anos. O número de mortes deve passar dos atuais 8,2 milhões anuais para 13 milhões. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima cerca de 580 mil casos novos da doença só em 2014, sendo os mais comuns de pele (182 mil), próstata (69 mil), mama (57 mil), seguidos pelos de cólon e reto, pulmão e estômago.

Frente a esta realidade e pela importância da boa formação e atualização constante do radiologista – profissional fundamental numa equipe multidisciplinar que atua na prevenção e no tratamento do câncer – e do especialista em oncologia,  o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem lança Oncologia (Editora Elsevier), sétimo livro da Série CBR. A sessão de autógrafos de Oncologia será no dia 10/10, às 15h40, no 43º Congresso do Colégio Brasileiro de Radiologia – CBR 14, no Riocentro, Rio de Janeiro.

Com colaboradores de vasta experiência na área, advindos de respeitadas instituições de ensino e de saúde nacionais e internacionais, Oncologia tem como editores o Dr. Marcos Duarte Guimarães, coordenador do Setor de Imagem Torácica dos Departamentos de Imagem do Hospital Heliópolis e do AC Camargo Cancer Center, e o Dr. Rubens Chojniak, diretor do Departamento de Imagem do AC Camargo Cancer Center e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Nove de Julho. Já os editores da Série CBR são Dra. Isabela Silva Muller, Dr. Giuseppe D'Ippolito e Dr. Antônio José da Rocha.

Os 34 capítulos têm mais de 1.700 imagens para auxiliar na compreensão do conteúdo e são uma poderosa ferramenta de orientação no dia a dia do profissional para solicitação de exames de imagem mais adequados aos casos clínicos. Aborda a necessidade do controle do câncer a partir das metas de prevenção, detecção precoce, tratamento e cuidado paliativo, por isso discute como os avanços tecnológicos em diagnóstico por imagem criam um ambiente favorável para a realização de exames de prevenção. Reúne, ainda, os princípios gerais utilizados na avaliação do impacto dos testes de detecção precoce do câncer, e o papel atual dos métodos de imagem nessa investigação.

A obra é dividida a partir da distribuição anatômica dos tumores: do Sistema Nervoso Central passa por Cabeça, Pescoço, Tórax, Mama, Abdômen e Pélvis. Os tumores que predominam na infância e as situações e os procedimentos peculiares da Radiologia Oncológica também são trabalhados no livro, que, além dos procedimentos, leva em consideração o que o oncologista espera de um laudo radiológico.

Pela sua relevância clínica, abrangência e atualização, a obra já nasce como referência, uma fonte de consulta permanente para radiologistas gerais, especialistas em oncologia e radiologia oncológica, assim como bibliografia para provas de título na área.

Fundamentos

 

6 - Capa Fundamentos de Radiologia

No mesmo evento, também no dia 10/10, às 10h15, será lançado pela Elsevier a 2ª edição do livro Fundamentos de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, do Dr. Adilson Prando, chefe do Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital Vera Cruz e diretor do Centro Radiológico, ambos em Campinas (SP); e do Dr. Fernando Moreira, chefe dos Serviços de Diagnóstico por Imagem dos hospitais Nove de Julho e Paulistano.

 

Com chancela do Colégio Brasileiro de Radiologia e participação de especialistas reconhecidos na área, a obra é fonte de consulta para médicos residentes e recém-formados, e também para o profissional em sua prática diária. Organizada no formato de perguntas, respostas e comentários, foi concebida a partir das dúvidas mais frequentemente levantadas em treinamentos e é referência de estudo para a obtenção do título de especialista e no melhor atendimento ao paciente. Cerca de  70% todo conteúdo foi atualizado, com inclusão denovas imagens e questões em diversos capítulos.

 

Lançamentos CBR-Elsevier no CBR 14

Local: Estande do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, no 43º Congresso do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR 14) Riocentro: Av. Salvador Allende 6555, Barra da Tijuca - Rio de Janeiro (RJ)

Sessão de autógrafos Oncologia (Série CBR)
Dia/hora: 10 de outubro, de 15h40 às 16h20
|Editora: Elsevier
|Páginas: 1.048           |Formato: 21x27,6 cm        |Preço: 599
Cadastre-se e leia um trecho do livro: http://bit.ly/1kjCZ8F

Sessão de autógrafos Fundamentos de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Dia/hora: 10 de outubro, de 10h15 às 10h40                                                                    |Editora: Elsevier
|Páginas:   872         |Formato:    21 x 27,6     |Preço: R$ 449

Cadastre-se e leia um trecho do livro: http://bit.ly/1wO3hnT

 

Assessoria de Imprensa Elsevier Health Solutions Brasil
Canto do Trabalho Comunicação (21) 3852-7922 
Jaciara Rodrigues – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. : (21) 9-8121-2474
Andrea Drummond -  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. : (24) 9-8824-1512

Os ministérios do Trabalho e Emprego, Saúde e Previdência Social publicaram a Portaria Interministerial nº 9, de 7 de outubro de 2014, divulgando a Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos (Linach), como referência para formulação de políticas públicas.
Os agentes cancerígenos de que trata a Linach, que será atualizada semestralmente, são classificados de acordo com os seguintes grupos:
 
I - Grupo 1 - carcinogênicos para humanos;
II - Grupo 2A - provavelmente carcinogênicos para humanos; e
III - Grupo 2B - possivelmente carcinogênicos para humanos.
 
Acesse na íntegra a lista dos agentes cancerígenos publicados no Diário Oficial da União no dia 8 de outubro.
 
 
Fonte: INCA

Por meio de uma campanha global da IASP (International Association for the Study of Pain)EFIC (European Federation of Chapters of the IASP) e da OMS (World Health Organization), desde 2004, o alívio da dor tem sido considerado um direito humano.

Infelizmente, em países em desenvolvimento ainda é grande o número de pacientes que sofrem de dor. Existem várias razões para este problema, entre eles a falta de profissionais de saúde com formação adequada, a opiofobia e a indisponibilidade demedicamentos no sistema de saúde.

A dor relacionada ao câncer tem características específicas e nesse sentido a SBOC, com o apoio da Mundipharma, reuniu oncologistas com especialização no tratamento da dor e/ou cuidados paliativos, dentre eles: Dr. Evanius Wiermann, Presidente Nacional da SBOC, Curitiba; Dr. Ricardo Caponero, Clinonco, São Paulo; Dra. Maria del Pilar Estevez Diz, ICESP, São Paulo; Dr. Roberto Bettega, ANCP, Curitiba; Dra. Andreza Souto, OncoVida, Brasília; Dr. Paulo Sergio Lages, Centro Goiano de Oncologia, Goiânia e Dra. Carolina Zau Araújo, Santa Casa de Misericórdia de Maceió, Maceió. Além disso, contou com a participação do Dr. Barry Cole, Psiquiatra especialista no Manejo da Dor, Associação Psiquiátrica de Nevada – EUA. Com isso constriu-se um algorítimo de recomendações da SBOC para a abordagem da dor oncológica.

Nesse sentido a Mundipharma e a SBOC tem por objetivo incentivar programas de educação médica continuada com o intuito de uma melhoria da abordagem de dor aos pacientes oncológicos.

Consulte: http://www.sboc.org.br/wp-content/uploads/2014/10/Treatment-Algorithm-Cancer-Pain-P%C3%B3s-Revis%C3%A3o.pdf

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União a Consulta Pública nº 15, relativa ao texto preliminar das Diretrizes Brasileiras para a Detecção Precoce do Câncer de Mama. O documento ficará aberto para contribuições até o dia 7 de novembro. Aqueles que desejarem participar deverão enviar suas sugestões pelo endereço eletrônico. É necessário listar as referências das evidências científicas que embasam o texto.

O documento está disponível no endereço eletrônico: www.saude.gov.br/sas. Finda a consulta pública, o Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (Daet/SAS/MS) encaminhará ao comitê gestor de elaboração do documento a avaliação das proposições recebidas e a elaboração da versão final consolidada das Diretrizes Brasileiras para a Detecção Precoce do Câncer de Mama, que poderão orientar pesquisadores, gestores e usuários do SUS sobre a detecção precoce, que segue como principal desafio para a redução do número de mortes pelo câncer de mama no mundo.

Fonte: Portal da Saúde

O Outubro Rosa, uma campanha nacional sobre a conscientização do câncer de mama, tem gerado
diversas pautas interessantes na mídia.

No início do mês a advogada e gerente jurídica da SBOC, Drª Lúcia Maria de Freitas concedeu uma entrevista à emissora Rádio América, em Belo Horizonte. Na ocasião ela explicou aos ouvintes quais são os direitos do paciente com câncer e revelou como mulheres podem reivindicar aquilo que está previsto em lei.

Ouça na íntegra a entrevista.

Contribuir com o desenvolvimento da pesquisa clínica e com o aumento da competitividade do Brasil neste setor é o objetivo do prêmio promovido pela Associação Brasileira das Organizações Representativas de Pesquisas Clínicas (ABRACRO).

As inscrições da segunda edição do Prêmio ABRACRO Excelente Profissional de Pesquisa prosseguem até 30 de novembro. Os trabalhos podem ser apresentados por profissionais do setor de pesquisa clínica e abordar um dos três temas: “O paciente como protagonista da pesquisa clínica”, “O impacto da pesquisa clínica na saúde pública do Brasil” e “A pesquisa clínica na era digital”.

Os autores dos melhores trabalhos receberão R$ 5 mil (1º colocado), R$ 3 mil (2º) e R$ 2 mil (3º).

A primeira edição do prêmio foi vencida por um grupo de técnicos de empresa farmacêutica que aplicou ferramentas de qualidade total para adequar o preparo dos dossiês de estudos clínicos e reduzir em até 33% o tempo de submissão e avaliação nos órgãos regulatórios federais. Ao aprimorar seus processos internos de melhoria contínua, a farmacêutica aumentou para cerca de 60% o índice de aprovação dos seus estudos clínicos em primeira análise.

O regulamento do Prêmio ABRACRO Excelente Profissional de Pesquisa 2014 pode ser obtido no endereço: http://abracro.org.br/informacoes-utilidades/noticias/premio-abracro/166-premio-abracro-excelente-profissional-de-pesquisa-2014

SOBRE A ABRACRO
A ABRACRO é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 2006, que reúne as Organizações Representativas de Pesquisa Clínica (CROs), entidades independentes e especializadas que participam ativamente da maioria dos estudos clínicos realizados no Brasil. A ABRACRO representa as CROs estabelecidas no Brasil e algumas internacionais, contribui para o aperfeiçoamento dos processos regulatórios de pesquisa clínica no País e estimula o desenvolvimento de atividades científicas e educacionais ligadas ao setor. A associação visa ainda garantir nas pesquisas clínicas o exercício da ética e a obediência aos direitos dos sujeitos de pesquisa, forma como são chamados os pacientes voluntários dos estudos, seguindo as normas regulatórias brasileiras e internacionais. Para conhecer mais sobre a ABRACRO, acesse o site www.abracro.org.br.

A Anvisa vai instaurar um procedimento investigativo sobre as denúncias veiculadas na imprensa de que promotores de eventos e fabricantes de cigarro estariam realizando atividade promocional de produtos derivados do tabaco. A apuração será executada em conjunto com as vigilâncias sanitária estaduais e municipais.

A propaganda ou qualquer outra estratégia de promoção comercial de cigarros é proibida no Brasil pela lei 9.294/96. Mais recentemente está prática sofreu novas restrições sobre a exposição no ponto de vendas com a edição do Decreto 8.262/14, publicado em 2 de junho deste ano e com previsão de entrada em vigor no prazo de 180 dias. Este decreto restringe o conceito de local de venda e delimita os recursos visuais e de divulgação que podem ser utilizados nos mostruários.

Pelo decreto, produtos de tabaco somente podem ser expostos em local específico e delimitado no interior do estabelecimento comecial. Ainda assim, o mostruário ou expositor poderá conter apenas as embalagens dos produtos, sem qualquer outro apelo visual que não seja a própria caixa do cigarro.

Do ponto de vista da saúde pública, a utilização de estratégias de marketing deste tipo são uma ameaça, pois buscam atrair o público jovem para a iniciação e estímulo do consumo de fumígenos.

A responsabilidade administrativa pela infração poderá recair sobre a empresa fabricante de fumígenos e os organizadores dos eventos onde aconteceu a divulgação.

De acordo com a Lei 9.294/96, os infratores poderão ser punidos com advertência, suspensão de propaganda, veiculação de retificação, apreensão do produto, multa de R$ 5 mil a R$ 100 mil, entre outras, conforme a natureza da infração apurada durante o processo administrativo.

Fonte: Anvisa

Os homens são maioria, 61% no total, e entre os tipos de tumores mais comuns nesta faixa etária estão os dos órgãos genitais (próstata, pênis e testículos), órgãos digestivos (estômago, esôfago, intestino, cólon e reto) e aparelho respiratório.

Já entre as mulheres – 39% no total –, o câncer nos órgãos digestivos vem na frente, seguido de tumores na mama e nos órgãos genitais. O levantamento ainda mostra que os pacientes com mais de 60 anos respondem por 54% das cirurgias.

“A parcela da população brasileira que mais cresce é a de idosos e o câncer já ocupa o segundo lugar como causa de morte entre essa faixa etária. É de extrema importância, portanto, estarmos preparados para oferecer um acompanhamento geriátrico completo, que, aliado as novas técnicas cirúrgicas e as drogas modernas, proporcione mais possibilidades de tratamento e, principalmente, qualidade de vida aos pacientes maduros”, destaca o oncologista Paulo Hoff, diretor geral do Icesp.

Muitas pessoas ainda acreditam que o principal fator para o surgimento do câncer é o genético, mas apenas 10% dos tumores têm esta correlação. Por isso é fundamental que homens e mulheres acima dos 50 anos realizem, anualmente, check-up para detectar o câncer no início, como o exame físico da próstata (toque retal), a mamografia e o papanicolau, por exemplo.

Além disso, existem outros cuidados importantes que valem ser seguidos por toda a população. Manter uma dieta equilibrada, evitando o consumo excessivo de carnes vermelhas e bebidas alcoólicas, não fumar e praticar exercícios físicos – pelo menos 30 minutos diários – são atitudes que ajudam no combate a doença.

Fonte: Portal iG Saúde