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Equipe Grano

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Neste Abril Lilás, Mês de Prevenção do Câncer de Testículo, Dr. Diogo Assed Bastos, diretor da SBOC e coordenador do Comitê de Tumores Geniturinários da entidade, chama atenção sobre os sintomas, o diagnóstico e o tratamento desses tumores, que têm alta taxa de cura e atingem sobretudo os homens de 15 a 35 anos.

No Dia Mundial da Luta contra o Câncer, 8 de abril, em artigo publicado na coluna da Veja no formato digital, o Dr. Carlos Gil, Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), destaca os avanços promissores da ciência para o diagnóstico e tratamento do câncer, mesmo diante do número alarmante projetado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - aumento de 77% nos casos de câncer em países em desenvolvimento até 2050, com o Brasil incluído nessa estatística.

Diante deste cenário, Dr. Carlos Gil diz que a análise genômica é palavra de ordem quando falamos de evolução no tratamento do câncer: “O desenvolvimento dos estudos envolvendo o genoma humano, código genético presente nas células e de forma única em cada indivíduo, se tornou indispensável em diversas áreas da medicina, entre elas a oncologia, que vem se beneficiando tanto na precisão diagnóstica quanto na eficácia do tratamento”.

Confira a publicação na íntegra.

2ª edição do Guia de Vacinação para Pacientes Oncológicos, desenvolvido pela SBOC em parceria com a SBIm, apresenta em detalhes os cuidados especiais que devem ser tomados para imunizar as pessoas que vivem com câncer contra diversas outras doenças. O material foi lançado em live em 20 de março, com a presença das autoras: as oncologistas clínicas Dra. Maria Ignez Braghiroli e Dra. Mariana Scaranti e as pediatras Dra. Isabella Ballalai e Dra. Tânia Petraglia.

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e a European Society for Medical Oncology (ESMO) realizaram, pela segunda vez no Brasil, o ESMO Summit Latin America.

Nos dias 22 e 23 de março de 2024, mais de 400 participantes, oriundos de 22 países diferentes, estivem na cidade de São Paulo para debater alguns dos temas mais atuais da oncologia e as principais diferenças e semelhanças nos panoramas do cuidado ao câncer na América Latina e na Europa, entre outros temas.

Confira a cobertura completa do encontro:

1º dia de ESMO Summit Latin America discute perspectivas do tratamento de tumores na região
Apresentada no ESMO Summit Latin America 2024, pesquisa revela desigualdades de gênero na oncologia
Com mais de 400 participantes, ESMO Summit Latin America 2024 chega ao fim
Vídeo: Melhores momentos do ESMO Summit Latin America 2024
Galeria de fotos: relembre encontros especiais do ESMO Summit Latin America 2024

Atualizações científicas sobre tumores, discussões sobre pesquisa e educação, comparação de realidades e guidelines latino-americanos e europeus, protagonismo feminino na oncologia... foram diversos os temas debatidos nos dois dias de ESMO Summit Latin America 2024. O evento aconteceu em 22 e 23 de março, em São Paulo (SP), realizado em conjunto pela European Society for Medical Oncology (ESMO) e a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Relembre alguns dos momentos especiais do encontro:

O anúncio do diagnóstico de câncer de Kate Middleton, de 42 anos, a princesa de Gales, trouxe à tona um alerta para um fenômeno que tem preocupado especialistas no Brasil e no mundo nas últimas décadas: o aumento dos casos de câncer em adultos jovens. Um estudo realizado pela ACS (American Cancer Society) revelou que o número de casos de câncer colorretal diagnosticados em pessoas com menos de 55 anos quase dobrou nos Estados Unidos ao longo dos últimos dez anos.

Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo, Dra. Maria Ignez Braghiroli, membro do Comitê de Tumores Gastrointestinais Alto da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), destaca que essa tendência de aumento de casos entre adultos jovens tem sido observada em escala global. “E, em se tratando de tumores do trato digestivo, o câncer de cólon é mesmo o protagonista”, comenta. “Diversas instituições hoje recomendam que o rastreamento seja iniciado aos 45 anos para a população global, exceto em casos específicos de predisposição pessoal ou familiar nos quais deve ser feito ainda mais cedo”, ressaltou a oncologista.

Veja a reportagem da Folha de S. Paulo

Fantástico: Presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho, comenta sobre como lidar com o diagnóstico de câncer

A presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Anelisa Coutinho, concedeu entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, exibido nesse domingo (24). A oncologista clínica falou sobre a importância do acolhimento médico no momento de revelar ao paciente um diagnóstico oncológico.

“Precisamos desmistificar isso [diagnóstico do câncer]. É uma das doenças mais frequentes hoje – atrás apenas das doenças cardiovasculares. O câncer não é mais uma sentença de morte”, comenta Dra. Anelisa.

A reportagem repercute a notícia recente sobre o diagnóstico de câncer da princesa britânica Kate Middleton e traz relatos da empresária e influencer Fabiana Justus e da atriz Heloisa Périssé, que também já passaram por cuidados oncológicos.

Assista a reportagem na íntegra.

As mulheres são maioria nas equipes e departamentos de oncologia no Brasil. No entanto, elas estão menos em cargos de chefia do que os homens. É o que mostra a pesquisa Liderança Feminina na Oncologia, realizada em parceria pela SBOC e pelo Datafolha. A disparidade salarial entre homens e mulheres também foi notada por 44% dos médicos que responderam à pesquisa, principalmente na oncologia como um todo. Isso impacta diretamente na satisfação com a progressão de carreira, que é mais alta entre os médicos homens.

O maior número de mulheres nas equipes e departamentos reflete a oncologia no Brasil, segundo Dra. Anelisa Coutinho, presidente da SBOC. Apesar disso, existe uma grande diferença na ocupação dos cargos de chefia. “Há ainda um preconceito por parte da sociedade e muitas vezes daqueles que chefiam, que acham que a mulher não deve ocupar esses cargos”, completa.

A pesquisa foi desenvolvida a partir de um questionário da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO), aplicado internacionalmente, e se enquadra em um projeto maior desenvolvido pela SBOC com apoio das indústrias farmacêuticas Daiichi Sankyo e MSD. Ao longo deste ano acontecerá uma série de debates para discutir o tema e, em novembro, durante o XXV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica será lançado um material inédito sobre o assunto.

Confira o texto na íntegra no site da Folha de S. Paulo

A imunização de pacientes oncológicos contra o vírus da Influenza pode reduzir em até 58% o risco de mortalidade por esse tipo de infecção. Por isso, é fundamental que todos os pacientes com câncer, a partir dos 6 meses de idade, recebam esse imunizante. As complicações por gripe Influenza é apenas um dos exemplos destacados no “Guia de Vacinação no Paciente Oncológico”, produzido pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Segundo explica a oncologista clínica Dra. Mariana Scaranti, membro da SBOC e uma das autoras do Guia, pacientes oncológicos podem apresentar o comprometimento do sistema imunológico, o que requer cuidados especiais em relação a imunizações. “Precisamos olhar para este paciente como um todo e a prevenção de doenças infectocontagiosas, através da vacinação, é fundamental para promoção da saúde em sua integralidade”, afirma.

Sobre o calendário vacinal das pessoas com câncer, também em destaque no Guia, a especialista conta que as recomendações são individualizadas porque dependem de variáveis como idade, histórico de imunizações, entre outros fatores. “É muito importante que todo paciente oncológico consulte seu médico para entender quais vacinas são recomendadas ou contraindicadas”, diz. “Nossa diretriz vai auxiliar o médico oncologista nessa tomada de decisão”, acrescenta a oncologista.

Vacinas contraindicadas

Pacientes com câncer, em tratamento imunossupressor e com doença maligna não controlada não devem receber vacinas desenvolvidas por bactérias ou vírus vivos atenuados, como por exemplo a vacina da dengue ou do sarampo. Além disso, qualquer antecedente de alergia grave a algum componente da vacina pode contraindicar a administração de um imunizante.

Idealmente, essas vacinas devem ser administradas pelo menos 30 dias antes do início do tratamento imunossupressor. Caso não tenham sido aplicadas nesse período, a recomendação é adiá-las por, no mínimo, três meses após o término da quimioterapia, desde que o câncer esteja em remissão e o paciente não esteja enfrentando um estado grave de imunocomprometimento.

Vacina Covid-19

Todas as vacinas para Covid-19 disponíveis hoje são inativas e não há contraindicações para vacinação de imunocomprometidos. As vacinas de vetor viral são constituídas por vírus não replicantes e classificados como funcionalmente inativas. Além das três doses iniciais, reforços são previstos. Segundo o Ministério da Saúde, a partir de 2024, a vacinação será anual e voltada aos grupos prioritários, incluindo pessoas com câncer e/ou em tratamento imunossupressor.

Precauções Gerais

Recomenda-se adiar a vacinação em casos de doença febril, de moderada a grave, para evitar confusão entre uma eventual piora no estado de saúde e um potencial evento adverso pós-vacinal. Para indivíduos com distúrbios de coagulação ou em uso de anticoagulantes, é essencial aplicar vacinas intramusculares com cuidados adicionais para prevenir sangramentos e hematomas. Dependendo da doença de base e sua gravidade, a via subcutânea ou a administração de fatores de coagulação ou concentrados de plaquetas, antes da aplicação, podem ser indicadas.

É fundamental ressaltar ainda que reações alérgicas tardias, ocorrendo entre 48 e 96 horas após a vacinação, não representam risco de morte e não contraindicam o uso das vacinas. Contudo, eventos adversos graves pós-vacinação devem ser investigados, e se for demonstrada uma relação causal com a vacina, podem contraindicar doses subsequentes.

Lançamento do Guia

O lançamento do Guia de Vacinação no Paciente Oncológico acontecerá nesta quarta-feira, 20 de março, às 19h, em live transmitida no Instagram de ambas as sociedades (@sboc_oncologia e @sbim_nacional), com a presença das autoras do documento.

O Guia estará prontamente disponível para consulta e download no site oficial da SBOC, servindo como um norte aos profissionais que buscam mais informações sobre cuidados especiais que devem ser tomados para imunizar pacientes com câncer contra outras doenças.

“Consideramos que disponibilizar essas orientações online é essencial para fortalecer os cuidados e promover uma melhor qualidade de vida para aqueles que enfrentam desafios únicos durante o tratamento oncológico”, finaliza a Dra. Maria Ignez Braghiroli, diretora da SBOC e coordenadora da segunda edição do “Guia de Vacinação no Paciente Oncológico”.

Além da Dra. Mariana Scaranti e da Dra. Maria Ignez, o Guia também conta com a autoria das médicas pediatras Dra. Isabella Ballalai e Dra. Tânia Petraglia.