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O Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Evannius Wiermann, é fonte corrente na mídia quando o assunto está relacionado com o universo da oncologia. Recentemente ele foi procurado pelo jornal Correio Braziliense para falar sobre a medicina personalizada - uma realidade mundial no tratamento de câncer.
A medicina personalizada tem o objetivo de conhecer melhor a doença. Assim é possível conseguir identificar o melhor tratamento. Um exemplo da terapia-alvo é a imunoterapia: quando drogas estimulam o sistema imunológico em vez de atuar diretamente no tumor. As substâncias fazem com que o organismo reconheça as células tumorais como estranhas, combatendo-as.
O Dr. Evanius Wiermann e outros oncologistas falaram sobre o assunto. Eles apontam resultados positivos e ressaltam as dificuldades encontradas para adotar a prática da terapia-alvo.
Confira a matéria na íntegra:
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A edição de setembro da revista Vivendo com Saúde foi inteiramente dedicada ao câncer de mama, os tipos de tratamento e seus efeitos colaterais. Em várias matérias, o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Dr. Evannius Wiermann, fala sobre os estágios e fatores de risco da doença.
Dr. Evannius explica os efeitos colaterais de alguns métodos de cura, como a radioterapia, a quimioterapia e a hormonioterapia. Além disso, ele destaca a importância das atividades físicas e da alimentação saudável para as portadoras de câncer de mama.
“Estudos recentes mostram que o ganho de peso, o consumo excessivo de alimentos gordurosos e a pouca prática de atividades físicas podem aumentar o risco de recidiva da doença. Portanto, é importante dar atenção a esses pontos”, aconselhou o presidente da SBOC.
Confira a íntegra da matéria neste link:http://www.interclip.com.br/
Este artigo foi publicado no jornal O Tempo no dia 11 de setembro.
O texto foi assinado pela Drª Lúcia Maria de Paula Freitas, advogada e gerente jurídica da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).
O câncer é uma doença devastadora e de contínuo crescimento no nosso país. Os dados são alarmantes. Serão registrados 580 mil novos casos no biênio 2014/2015, número maior que o previsto para 2013, conforme projeção do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Além de toda a dificuldade relacionada ao diagnóstico e tratamento da doença, uma série de dificuldades de acesso e recursos afeta os pacientes oncológicos. Para amenizar esse sofrimento, a jurisdição brasileira assegura benefícios a esses pacientes. No entanto, muitos desconhecem seus direitos. Buscar ajuda da justiça e conhecer algumas leis é essencial para dar mais dignidade aos pacientes com câncer.
A Constituição Federal de 1988 assegura, em seu artigo 196, que “A saúde é direito de todos e dever do Estado”. Os tratamentos devem ser realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo totalmente custeado pelos governos federal, estadual e municipal. Indiscutivelmente, a criação destas leis é um grande passo para dar maior qualidade de vida aos pacientes oncológicos e demonstram a preocupação do país com questões que podem atenuar impactos financeiros e sociais nestes enfermos.
Em 2013, houve importantes mudanças para garantir o acesso de pacientes ao tratamento. Entre elas as leis 9.797e 12.802, que garantem a reconstrução imediata para pacientes com câncer de mama e a garantia do fornecimento de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde.
De acordo com a Lei 8.112 de 11/12/1990, artigo 186, o servidor público, que esteja em tratamento da neoplasia, terá direito a receber proventos integrais, mesmo que não tenha o tempo completo de serviço para fins de aposentadoria. Outro direito conquistado foi a isenção do Imposto de Renda aplicada nos proventos de aposentadoria, ou reforma e pensão recebidos pelos portadores de doenças graves.
Se o trabalhador é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ele tem o direito aos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) recolhidos, uma parte pelo empregador e outra, por contribuição descontada de seu salário.
Caso o paciente adquira um imóvel financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação (S.F.H.) ou outro financiamento, paga-se juntamente com as prestações mensais um valor de seguro destinado a quitar o imóvel em caso de sinistros.
Para facilitar o entendimento e auxiliar no processo de solicitação dos benefícios previstos em lei, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), criou a Cartilha dos Direitos do Paciente Oncológico. Sabemos que não resolveremos o problema destes enfermos apenas com decisões protocolares, sem melhorar a estrutura física dos serviços e sem descentralizar a rede. Felizmente estas ações mostram boa vontade do setor legislativo e abre espaço para os pacientes exigirem seus direitos.
Evanius Garcia Wiermann, oncologista e presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Este texto foi publicado no dia 12/09/2014 pelo jornal Hoje em Dia. Estatísticas anuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que os homens vivem, em média, seis anos a menos que as mulheres, isso ocorre devido a falta de cuidados com a saúde e o desinteresse em consultas regulares. Os dados são ainda mais preocupantes. Em 2014, o Brasil deve registrar 576.580 mil novos casos de câncer. Do total, a previsão é que 52% da ocorrência da doença seja registrada entre homens, de acordo com levantamentos realizados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Muitas doenças poderiam ser evitadas se os homens procurassem os centros de saúde com frequência, mas grande parte deles resiste em buscar ações preventivas. Uma das principais barreiras vem da cultura machista de rotular o homem como um ser inatingível em que o simples fato de procurar ajuda médica seja sinal de fraqueza. Consequentemente, os serviços de saúde seriam dirigidos para os mais frágeis como as crianças, mulheres e idosos. O Ministério da Saúde vem criando políticas e ações para tentar quebrar estes paradigmas e aumentar a procura dos serviços de saúde pelos homens brasileiros. Ter cuidado consigo é extremamente importante. É esta lógica que nós oncologistas estamos tentando trazer para o sistema. Dados da Organização mundial da Saúde mostram que os homens morrem mais cedo que as mulheres, vivendo aproximadamente até os 70 anos de idade. Dos 20 anos aos 40, as causas da mortalidade são acidentes, violência e homicídios; após os 40 anos, entre os principais fatores estão os acidentes vasculares cerebrais, infartos e o câncer de próstata. Estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anualmente mostram que 62.3% das mulheres fazem consultas de rotina, em contrapartida, 46,7% dos homens visitam os consultórios. As estatísticas também apontam que as mulheres buscam mais serviços para realização de exames de rotina e prevenção (40,3% mulheres e 28,4% homens), enquanto os homens procuram serviços de saúde principalmente por motivo de doença já manifesta (36,3% homens e 33,4% mulheres). Ainda temos muito que progredir para incentivar o sexo masculino a buscar a prevenção. A criação de campanhas de conscientização em prol desta causa é indispensável. O fato é que a dor ainda é o principal motivo que os leva a procurar um médico, mas se os homens adotassem o hábito de irem a consultas de rotina, e procurassem especialistas frequentemente, antes mesmo dos sinais da dor, os números poderiam ser mais favoráveis.
O câncer de intestino ocupa o quarto lugar de maior incidência no Brasil e deverá acometer mais de 27 mil pessoas este ano, segundo dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Para diminuir esses índices, o Centro Clínico da PUC do Rio Grande do Sul criou a cápsula endoscópica. Trata-se de uma cápsula com 2,5 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro, batizada de M2A, que depois de engolida inicia uma viagem pelo aparelho digestório.
Ao longo do percurso, que dura até 10 horas, bate mais de 50 mil fotos do estômago e dos intestinos, delgado e grosso, que são transmitidas para um gravador colocado na cintura do paciente. Portanto, a cápsula nem precisa ser recuperada no fim da jornada. As imagens dos órgãos, projetadas na tela de um computador, são nítidas e ricas em detalhes, é como se elas transportassem o médico para o interior das entranhas do paciente.
Além disso, a última versão do aparelho possui um sistema (tipo GPS) que facilita a localização exata do ponto de sangramento ou da lesão encontrada. "Esse procedimento tem enorme aplicação nos pacientes com anemia de difícil diagnóstico, tumores intestinais benignos ou malignos, diarréias crônicas, doença inflamatória intestinal e rastreamento e prevenção de câncer de cólon e pólipos intestinais", explica Carlos Kupski, chefe do serviço de gastroenterologia do Hospital São Lucas da PUCRS.
Fonte: Viva Saúde
Pessoas com nível elevado de açúcar no sangue, consideradas pré-diabéticas, correm mais risco de desenvolver câncer de mama, estômago, fígado e endométrio do que pessoas sem essa condição de saúde, segundo um estudo chinês divulgado no periódico "Diabetologia" no dia nove de setembro.
Tais evidências foram colhidas após análise de 16 pesquisas sobre diabetes --quatro da Ásia, 11 dos Estados Unidos e da Europa, e uma da África-- que envolveram a participação de quase 900 mil pessoas. A partir delas, pesquisadores da Sun Yat-sen University Cancer Center, em Guangzhou, verificaram o risco da glicemia alta com vários tipos de câncer.
O diabetes é uma doença que se caracteriza pela deficiência na produção ou ação da insulina, que provoca o aumento do nível de açúcar no sangue. Embora o pré-diabético tenha excesso de açúcar no sangue, ele não tem a doença.
Segundo o estudo, o risco de desenvolver câncer mostrou-se 15% maior entre pré-diabéticos. Entre as pessoas pré-diabéticas com sobrepeso ou obesidade, o risco saltou para 22%.
Ainda segundo o estudo, os pré-diabéticos mostraram-se duas vezes mais propensos a desenvolver câncer de fígado, 60% mais propensos a desenvolver câncer endometrial e 50% mais propensos a desenvolver câncer de estômago ou cólon, que pessoas com glicemia considerada adequada. O alto nível de açúcar no sangue também foi ligado a um risco 20% maior de desenvolver câncer de mama, de acordo com o estudo.
A resistência à insulina é uma das causas que pode explicar o risco, já que o quadro pode resultar na secreção de proteínas semelhantes as da insulina, que podem promover o crescimento de células cancerosas, segundo o estudo.
A pesquisa leva em conta também características genéticas que fazem algumas pessoas serem mais propensas a desenvolver tanto o pré-diabetes como um câncer.
Manter uma dieta saudável e fazer exercícios regularmente ajudam a reduzir o risco de progressão para o diabetes e mesmo o controle da doença.
Para os diabéticos, são indicados tratamentos que incluem o aumento da atividade física e mudança da dieta, aliados à administração da insulina e de medicamentos orais para reduzir os níveis de açúcar no sangue.
Fonte: Portal Uol
A organização do 19º Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica continua trabalhando muito para a realização do evento no ano que vem. Após a divulgação da temática Oncologia sem fronteiras feita em agosto, a novidade deste mês é a criação da logomarca do Congresso.
Envolta de simbologias relacionadas com a oncologia, a peça gráfica está repleta de círculos de diferentes cores, faz referência ao tecido celular saudável e pode ser vista como representação da medula óssea. “O círculo central laranja e as cores mais escuras ao redor simbolizam a alteração celular e a reprodução anormal do tecido”, descreve a CCM Worldwide - empresa que desenvolveu a peça.
Não é preciso divagar muito para enxergar a faixa branca simbolizando a intervenção clínica cirúrgica. O design da peça traz outra possibilidade de interpretação: “O conjunto círculo laranja mais a faixa branca remete ao local de realização do evento – Foz do Iguaçu. Por isso, a queda d’água.”
A gestão pública é uma das principais metas de mudança no tratamento do câncer de linfoma e leucemia no Brasil. Pelo menos é o que consideram os representantes de entidades médicas que participaram do “I Congresso Todos Juntos contra o Câncer”. A iniciativa foi da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e ocorreu entre os dias 24 e 25 de setembro, em São Paulo.
No Brasil, o médico atende pessoas com acessos distintos, como manifestou o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Evanius Wiermann, durante entrevista. “Não temos programa de rastreamento de saúde”, admite.
Outro fator apontado pelo presidente da SBOC é a falta de cooperação tecnológica. “É péssimo saber que existe o melhor, mas não poder usar no paciente. Isso acontece com as novas drogas: são incorporadas no mercado internacional, menos no Brasil. No caso do câncer sanguíneo mieloma múltiplo, não podemos fazer pesquisa no Brasil. A lenalidomida está entre as substâncias cuja utilização não é aprovada no país. Por não ser considerada uma substância padrão, a pesquisa não é aberta. Essa regulamentação faz com que haja um círculo vicioso em que todo mundo perde”, explica.
Saiba o que os representantes de entidades médicas pontuaram sobre as necessidades de mudanças em políticas públicas para aprimorar o acesso do paciente com a doença ao tratamento no Brasil.
http://www.segs.com.br/saude/11025-gestao-publica-e-uma-das-principais-metas-de-mudanca-no-tratamento-do-cancer.html
Uma pesquisa inédita do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) mostrou que os idosos correspondem à metade dos atendimentos na unidade. A pesquisa foi feita para marcar o Dia Mundial do Idoso. De acordo com os dados apurados, os homens com mais de 60 anos representam 61% das pessoas em tratamento. Entre os tipos de tumores mais comuns estão os dos órgãos genitais (próstata, pênis e testículos), órgãos digestivos (estômago, esôfago, intestino, cólon e reto) e aparelho respiratório.
Entre as mulheres, que totalizam 39%, o câncer nos órgãos digestivos lideram a lista, seguido de tumores na mama e nos órgãos genitais. O levantamento mostra que os pacientes com mais de 60 anos respondem por 54% das cirurgias.
O oncologista e diretor-geral do Icesp, Paulo Hoff, explicou que a parcela da população brasileira que mais cresce é a de idosos e o câncer já ocupa o segundo lugar como causa de morte entre essa faixa etária. “É de extrema importância estarmos preparados para oferecer um acompanhamento geriátrico completo que, aliado as novas técnicas cirúrgicas e as drogas modernas, proporcione mais possibilidades de tratamento e qualidade de vida aos pacientes maduros”.
Segundo o oncologista ainda há a crença de o principal fator para o surgimento do câncer ser genético, mas apenas 10% dos tumores estão ligados a esse fator. “Por isso é fundamental que homens e mulheres, acima dos 50 anos façam, anualmente, check-up para detectar o câncer no início, como o exame físico da próstata (toque retal), a mamografia e o papanicolau, por exemplo”.
Além disso, o ideal é manter uma dieta equilibrada, evitando o consumo excessivo de carnes vermelhas e bebidas alcoólicas, não fumar e praticar exercícios físicos por pelo menos 30 minutos diários.
Estado ampliou cobertura para faixa etária de 40 a 44 anos, mas participação no total de exames caiu
Um ano após a expansão da faixa etária de acesso ao exame preventivo de câncer de mama – a mamografia de rastreamento – em Minas Gerais, a quantidade de procedimentos realizados na rede pública em mulheres de 40 a 44 anos não cresceu. Ao contrário do que se esperava com a ampliação da cobertura, o percentual de exames vem se reduzindo levemente em relação aos anos anteriores.
No lançamento da campanha Outubro Rosa de 2013, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) prometeu oferecer a mamografia a partir dos 40 anos – no Brasil, só têm direito ao procedimento rastreador mulheres entre 50 e 69 anos –, sem a necessidade de consulta médica prévia. Porém, muitas usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda encontram dificuldades para ter acesso ao benefício.
Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, somente 2% das 46.517 mamografias realizadas na rede pública da capital, entre janeiro e agosto deste ano, foram em mulheres com idade entre 40 e 44 anos. No Estado, o percentual de exames de 40 a 49 anos é de 33,6%, índice inferior aos 35% registrados em 2013 (veja abaixo).
Em outubro de 2013, a reportagem de O TEMPO acompanhou a doméstica Edvania Barbosa, 41, em quatro unidades de saúde da capital, mas em nenhuma delas ela conseguiu obter a guia para fazer o exame levando apenas seu documento, conforme prometia o Estado. À época, o governo alegou que as unidades estavam se adequando às modificações. Um ano depois, Edvania ainda enfrenta o mesmo problema.
Respostas. Coordenador do Programa Estadual de Controle do Câncer de Mama da SES, Sérgio Bicalho justifica que a definição da faixa etária para a mamografia de rastreamento é polêmica e que um período turbulento de definição sobre os custeios acabou gerando um “desestímulo” à realização do procedimento em mulheres mais jovens. Enquanto o Ministério da Saúde repassa verba para o exame preventivo (quando não há suspeita da doença) apenas após os 50 anos, Minas optou por oferecer para mulheres a partir dos 40, assumindo um custo que chega a R$ 11,2 milhões ao ano – cada mamografia no SUS custa R$ 45.
Fonte: Jornal O Tempo