Oportunidades para profissionais da oncologia

Equipe Grano

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Nesta última sexta-feira (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) optou por manter a proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil. Dessa forma, permanece vedada a comercialização, fabricação, importação, transporte, armazenamento e propaganda desses produtos. Os cinco diretores votaram pela continuidade da restrição, que está em vigor desde 2009.

Em entrevista para o Jornal Hoje, da TV Globo, o Dr. Igor Morbeck, oncologista clínico associado à Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), destacou que o cigarro eletrônico contém mais de 2 mil substâncias, várias das quais são conhecidas por serem tóxicas e cancerígenas. “O tabagismo leva décadas para causar problemas pulmonares significativos, enquanto o vape pode requerer apenas anos. Muitas vezes, resulta em alterações pulmonares importantes, como uma espécie de pneumonia causada pelo uso do vape. Na verdade, isso decorre não apenas do tipo de nicotina, mas também de substâncias muito tóxicas, incluindo metais pesados”, explicou o médico.

 

Confira a reportagem no site do Globo Play

A pesquisadora brasileira Dra. Elisabete Weiderpass, primeira mulher a ocupar o cargo de diretora-geral da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) – órgão vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS) – comenta ações da entidade e epidemiologia do câncer nos países de renda baixa e média.

 

A pesquisadora brasileira Dra. Elisabete Weiderpass, primeira mulher a ocupar o cargo de diretora-geral da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (IARC) – órgão vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS) – comenta ações da entidade e epidemiologia do câncer nos países de renda baixa e média.

 

Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, o Podcast SBOC traz uma entrevista com a representantes da entidade no Norte do país, Dra. Kalysta de Oliveira Borges, que nos conta curiosidades sobre o tratamento oncológico com indígenas na região de Santarém (PA) e muito mais. Ouça já!

Um novo exame de sangue que utiliza inteligência artificial está revolucionando o tratamento do câncer ao possibilitar a detecção precoce de mais de nove tipos de tumores em estágios iniciais. Resultados de um estudo com quase 10 mil pacientes mostraram que o OncoSeek - nome da tecnologia - tem uma sensibilidade de 51,7% para todos os tipos de câncer, com uma precisão de 84,3% na detecção dessas neoplasias. Essa ferramenta promissora está oferecendo novas perspectivas terapêuticas, aumentando significativamente as chances de sucesso no diagnóstico do câncer.

Em entrevista à CNN, o Dr. Pedro Henrique Araújo, coordenador do Comitê de Tecnologia e Inovação da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), destacou a importância desse tipo de tecnologia para a detecção precoce de tumores em estágios iniciais da doença, o que aumenta as taxas de cura e auxilia na condução de tratamentos mais específicos, menos agressivos e, ocasionalmente, com menor impacto financeiro. “Um exame de sangue que realize a detecção precoce pode otimizar esse rastreamento, permitindo selecionar melhor os pacientes que seriam submetidos aos exames de rastreamento e a exames mais invasivos”, explica o especialista.


Confira a reportagem completa no site da CNN Brasil

O coordenador do Comitês de Políticas Públicas e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Gestão 2015-2017), Dr. Gustavo Fernandes, representou a entidade nessa quarta-feira, 17 de abril, no IV Fórum de Oncologia da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (Abificc), em Brasília (DF).

Durante o evento que teve como tema central a “Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer”, o oncologista clínico ressaltou que a linha de cuidado e a navegação do paciente são aspectos fundamentais para garantir as melhores oportunidades terapêuticas no momento adequado. Em seu entendimento, essa é a pauta prioritária dentro das possibilidades de avanço em políticas públicas na área.

Por outro lado, o especialista lembrou que não adianta o médico ter acesso aos recursos necessários no ambiente de trabalho, se os pacientes seguem chegando ao serviço em condições inapropriadas, com diagnóstico tardio.

“A SBOC tem tentado mudar o foco. Sempre fomos chamados para discussões de terapias medicamentosas. Entendemos que essa é uma parte do tratamento, com impacto relevante, mas que não é a principal, considerando a organização em que nos encontramos no Brasil”, comentou Dr. Fernandes.

Ele apontou, ainda, que a dificuldade no acesso a novos medicamentos é parte da realidade dos pacientes em tratamento oncológico tanto no Sistema Único de Saúde (SUS), quanto no sistema privado. Isso se deve, em sua análise, a fatores como o subfinanciamento da saúde, o sobrepreço dos remédios e as atuais metodologias de aprovação e de análise de custo-efetividade.

“Se não fizermos diagnósticos mais precoces, com agilidade na investigação de sintomas persistentes, não vamos mudar o prognóstico de câncer no Brasil. A incorporação de drogas e tecnologias é importante, mas precisa ser atrelada a uma estrutura melhor, para que a gente trate casos que precisam ser tratados”, completou o ex-presidente da SBOC.

O fórum aconteceu entre os dias 16 e 17, com a presença de autoridades como o Dr. Fernando Maia, coordenador geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, e o Dr. Nelson Teich, membro do Comitê de Políticas Públicas da SBOC e ex-ministro da Saúde, entre outras. A Abificc é uma associação civil, sem fins lucrativos, que atua na coordenação de ações político-administrativas de instituições que atuam no cuidado do câncer.

O vencedor do Prêmio SBOC de Ciências de 2023, concedido ao autor do melhor trabalho submetido ao Congresso SBOC, Marcos Tadeu dos Santos comenta os achados da sua pesquisa "Latin american multicenter validation study: evaluating the diagnostic performance of an optimized microrna and dna-based classifier for indeterminate thyroid nodules".

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) promove, até 29 de abril, a Consulta Pública (CP) Nº 11.

A tecnologia avaliada é:

Ibrutinibe

Indicação: Tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica recidivada ou refratária, que são inelegíveis ao tratamento com análogos de purinas

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) promove, até 29 de abril, a Consulta Pública (CP) Nº 15.

A tecnologia avaliada é:

Rituximabe em monoterapia

Indicação: Pacientes com linfoma folicular assintomático, independentemente do estágio inicial

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) promove, até 29 de abril, a Consulta Pública (CP) Nº 16.

A tecnologia avaliada é:

Lenalidomida em combinação com rituximabe

Indicação: Pacientes com linfoma folicular previamente tratados