Nos dias 27 e 28 de junho, o Instituto Oncoguia realizará o 7º Fórum Nacional de Políticas de Saúde em Oncologia. Com inscrições gratuitas e vagas limitadas, o evento ocorrerá no auditório do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Representantes da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) participarão de duas mesas de discussão. Na terça-feira (27), o Dr. Sergio Simon, presidente eleito para 2017-2019, é um dos debatedores do tema “Conhecendo as demandas das principais sociedades médicas e definindo prioridades”. A proposta é esclarecer os posicionamentos específicos da SBOC e das Sociedades Brasileiras de Cirurgia Oncológica, Radioterapia e Oncologia Pediátrica quanto às necessidades de aprimoramento das políticas de atenção oncológica. Um documento oficial formalizando essas demandas deve ser entregue ao Ministério da Saúde após o evento.
A outra participação da SBOC será na quarta-feira (28). O Dr. Rodrigo Munhoz, oncologista clínico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), do Hospital Sírio-Libanês e vice-presidente eleito da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica para Ensino 2017-2019 estará na mesa “A Oncologia e o rol de procedimentos de cobertura obrigatória pelos planos de saúde suplementar". O objetivo é repensar o modelo de incorporação de procedimentos na saúde suplementar. De acordo com os organizadores do fórum, algumas tecnologias dependem única e exclusivamente do registro na Anvisa para serem oferecidas aos pacientes, como é o caso dos antineoplásicos endovenosos. Outras, como métodos cirúrgicos e radioterápicos e medicamentos antineoplásicos de uso oral em domicílio, devem constar expressamente do rol de procedimentos, cuja atualização ocorre somente a cada dois anos. A reivindicação é que esses processos sejam readequados para garantir a cobertura necessária aos usuários.
O Dr. Paulo Hoff, diretor do Icesp e do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, fará uma palestra na abertura do evento sobre oportunidades e desafios para atenção oncológica no Brasil. O fórum discutirá, ainda, temas como desafios para garantia de diagnóstico rápido e de qualidade; desigualdade e falta de equidade na assistência oncológica comparando diversos serviços; avaliação e incorporação de tecnologias ao SUS; acesso universal aos avanços da medicina personalizada; tratamento adequado da dor, atendimento multidisciplinar e cuidados paliativos; e direitos dos pacientes com câncer.
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