Ainda estão abertas às contribuições dos associados as diretrizes da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) sobre adenocarcinoma colorretal, adenocarcinoma de pâncreas, bexiga, melanoma, próstata e rim. Os oncologistas podem enviar sugestões de acréscimo, exclusão ou ajuste. Para participar, basta logar-se no site da SBOC. Todos os comentários serão analisados e considerados para incorporação nos documentos.
O Dr. André Sasse, que coordena a iniciativa ao lado da Dra. Rachel Riechelmann, conta que, desde maio até agora, foram recebidas pela SBOC algumas contribuições pontuais bastante pertinentes, mas que o número de mensagens é pequeno. “A participação dos associados por enquanto está aquém do que consideramos ideal para este processo de construção coletiva do conhecimento”, afirma o oncologista.
Mais cinco diretrizes estão em fase de diagramação e entrarão nos próximos dias para avaliação dos oncologistas brasileiros: cabeça e pescoço, estômago, mama, ovário e pulmão.
Outras sete diretrizes estão sendo elaboradas para apresentação das versões preliminares em agosto: tumores neuroendócrinos, hepatocarcinoma, sarcomas de partes moles, gliomas malignos, câncer de pênis, de testículo e de canal anal. A ideia é que por um mês também fiquem abertas à colaboração dos associados.
De acordo com o Dr. André Sasse, a SBOC pretende lançar no XX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica (25 a 28 de outubro, no Rio de Janeiro) o texto definitivo dessas 18 diretrizes.
“Ao elaborar as novas diretrizes estamos cumprindo uma obrigação estatutária da SBOC. E, ao convocar os associados para participar, queremos que as diretrizes sejam resultado da discussão da SBOC como um todo, não somente de sua diretoria”, afirma o Dr. Gustavo Fernandes, presidente da SBOC.
Adaptadas à realidade brasileira
As diretrizes são guias de orientação de conduta oficiais da SBOC cujo objetivo é dar segurança aos especialistas no manejo dos pacientes. As sugestões de conduta são classificadas de acordo com as forças de recomendação e evidência na literatura. Além de estar em português, diferenciam-se por refletir a realidade brasileira, considerando a relevância clínica e o impacto econômico.
As versões preliminares foram elaboradoras por oncologistas experientes de diversas regiões do país, com produção acadêmica e científica significativa e líderes de opinião em suas áreas. As recomendações terapêuticas devem ser aplicáveis tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na saúde suplementar.