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Até o dia 2 de maio estão abertas as consultas públicas da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) sobre a incorporação ao Sistema Único de Saúde do trastuzumabe e pertuzumabe para câncer de mama HER2-positivo metastático em primeira linha de tratamento. A recomendação do órgão técnico do governo foi favorável à incorporação do trastuzumabe mediante negociação de preço com a empresa fabricante do medicamento, mas desfavorável, preliminarmente, à incorporação do pertuzumabe associado ao trastuzumabe e docetaxel, considerado o tratamento padrão pelos oncologistas.

O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Dr. Gustavo Fernandes, e o membro da SBOC, Dr. André Sasse, defenderam a incorporação dos dois medicamentos na Conitec, em Brasília (DF), no Dia da Mulher, 8 de março. “Ficamos felizes com a recomendação favorável da Conitec ao trastuzumabe, tratamento que vem sendo negado à população brasileira há 20 anos”, afirma o Dr. Gustavo Fernandes. “A incorporação corrigirá um erro histórico”, completa.

Quanto ao pertuzumabe, o presidente da SBOC conclama os oncologistas a se mobilizarem por meio de suas instituições e participarem da consulta pública. “Mesmo a manifestação preliminar da Conitec sendo contrária, já houve casos de o órgão rever a sua posição após a repercussão e os argumentos da comunidade científica e da população”, incentiva, por sua vez, o Dr. André Sasse.

“Também é importante a participação favorável na consulta pública do trastuzumabe para que a decisão final seja realmente pela incorporação”, destaca o Dr. Gustavo Fernandes.

Custo-efetividade

O parecer técnico da SBOC apresentado à Conitec, cujas informações estão disponíveis nas consultas públicas, englobou revisão sistemática da literatura, avaliação de custo-efetividade e análise de impacto orçamentário. “Este tipo de apresentação feita por uma sociedade médica traz mais transparência e credibilidade ao processo”, ressalta o Dr. André Sasse, ao lembrar que a abordagem foi inédita por envolver também a discussão dos preços praticados no mercado e eventuais descontos possíveis de serem negociados com a indústria farmacêutica.

De acordo com dados de estudos publicados no Journal of Clinical Oncology e no Journal of Global Oncology, em 2015 e 2016, respectivamente, a incorporação ao SUS do trastuzumabe e do pertuzumabe salvaria 768 vidas de mulheres com câncer de mama metastático HER2-positivo no Brasil.

Do total de 2 mil pacientes diagnosticadas com este subtipo da doença em 2016, apenas 808 estarão vivas, após dois anos, se forem tratadas somente com quimioterapia. Caso recebessem a combinação de quimioterapia e trastuzumabe, o número de sobreviventes subiria para 1.408. Com a associação de quimioterapia, trastuzumabe e pertuzumabe, 1.576 pacientes sobreviveriam.

Estão abertas as inscrições para o 1º Simpósio de Câncer Ginecológico em Passo Fundo (RS). O evento será no dia 28 de abril e tem o apoio da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). O objetivo é reunir oncologistas, cirurgiões, ginecologistas, radioterapeutas, radiologistas e patologistas para debater as novidades no diagnóstico e tratamento do câncer de ovário, colo uterino e de endométrio. Outro assunto em questão será o manejo do climatério induzido pelo tratamento e seus efeitos colaterais crônicos.

O câncer ginecológico foi a causa da morte de 13 mil mulheres no Brasil em 2014, sendo mil delas somente no Rio Grande do Sul. A alta incidência levou o Centro de Tratamento do Câncer (CTCAN) a promover este primeiro evento. Uma das palestrantes será a Dra. Audrey Tsunoma, pesquisadora do Hospital Erasto Gartner, em Curitiba (PR), cirurgiã oncológica com dedicação ao câncer ginecológico e à cirurgia robótica e laparoscópica.

Outro convidado é o Dr. João Soares Nunes, oncologista com atuação em câncer ginecológico e câncer de mama, atualmente no Hospital Erasto Gartner e ex-chefe do serviço de câncer ginecológico do Hospital de Câncer de Barretos, em São Paulo. Os demais palestrantes também são especialistas de larga experiência em suas áreas de atuação.

1º Simpósio de Câncer Ginecológico

28 de abril de 2017

Local: Auditório da Unimed, Passo Fundo (RS)

Inscrições: www.ctcan.com.br

Mais informações: (54) 3311-3361

O diretor geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Hoff, tomou posse como membro da Academia Nacional de Medicina (ANM), em março. Ao ocupar a cadeira 58, torna-se o quarto oncologista clínico entre os atuais 100 acadêmicos vitalícios. O primeiro foi Gilberto Schwartsman, seguido por Daniel Tabak e José Carlos Valle.

A cerimônia foi prestigiada por autoridades como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o secretário de Estado da Saúde, David Uip; o presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso; e o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Gustavo Fernandes.

“A Academia Nacional de Medicina é o órgão máximo que o médico pode alcançar; a maior aspiração para o seu currículo”, define o Dr. Valle, acadêmico há 11 anos e ex-presidente da SBOC (1989-1991). Fundada em 1829 como Academia Imperial de Medicina, é a mais antiga instituição cultural e científica do Brasil. Sua missão é contribuir para o estudo, a discussão e o desenvolvimento das práticas da medicina, cirurgia, saúde pública e ciências afins e também serve como órgão de consulta do governo brasileiro sobre questões de saúde e de educação médica. O Dr. Valle comenta que o processo para integrar a ANM é longo e difícil. “Muitos tentam e poucos conseguem.” Até hoje, somente 665 médicos foram ou são acadêmicos.

sboc hoff fernandes

Em seu discurso de posse, após citar desafios como a falta de médicos em locais mais afastados dos grandes centros, a abertura de escolas médicas sem garantia de ensino de qualidade, os custos de incorporação de tecnologias e a judicialização da saúde, Hoff colocou que a Academia tem uma posição ímpar para colaborar em todas essas discussões: “Esta instituição bicentenária reúne expoentes de todas as correntes ideológicas da medicina brasileira. As deliberações deste colegiado ressoam com força nos gabinetes da República por sua seriedade, tradição e competência. Trata-se do fórum ideal para discussões profundas sobre a medicina que queremos hoje e no futuro”.

Segundo o professor Gilberto Schwartsman, primeiro oncologista clínico a ingressar na Academia Nacional de Medicina, a história da ANM confunde-se com a do Brasil. Fundada ainda no Império, é a mais antiga instituição cultural do país. E a distribuição dos membros da Academia deve refletir também a importância das várias especialidades. “O câncer é a segunda causa de morte na maioria dos países e, nos próximos anos, deve tornar-se a primeira. É natural que a oncologia ganhe maior representatividade e a presença do Dr. Hoff me parece óbvia e muito nos orgulha”, diz Schwartsman.

Mais informações sobre Paulo Hoff como acadêmico aqui

Acesse aqui o vídeo da posse de Paulo Hoff.

O estudo sobre a fosfoetanolamina, propagada erroneamente no Brasil como “pílula de cura do câncer”, foi suspenso na semana passada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) diante dos resultados iniciais, que não indicaram o benefício clínico esperado aos pacientes. “O que é preciso deixar claro, neste momento, é que esse produto não tem uma eficácia que justifique o seu uso em substituição aos tratamentos que já tenham sua ação reconhecida. As pessoas não devem parar seus tratamentos para substituir pela fosfoetanolamina sintética”, disse o Dr. Paulo Hoff, diretor geral do Icesp, ao site da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Dos 72 pacientes tratados no estudo, compreendendo 10 grupos de tumores (cabeça e pescoço, pulmão, mama, intestino, colo uterino, próstata, melanoma, pâncreas, estômago e fígado), 59 já foram reavaliados. Somente um deles, do grupo de melanoma, apresentou resposta.

Na segunda fase da pesquisa clínica, o plano era incluir 20 participantes em cada um dos grupos. O objetivo primário seria a observação de pelo menos dois pacientes em cada grupo com resposta objetiva, ou seja, diminuição do tumor. De acordo com o Icesp, como os resultados ficaram aquém do esperado, a inclusão de novos pacientes está suspensa e o protocolo será reavaliado antes de qualquer continuidade. Conforme informação da assessoria de imprensa, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo era o único centro a desenvolver a pesquisa.

A polêmica e a importância da pesquisa

A pesquisa teve início em julho de 2016, a pedido do governo do Estado de São Paulo, após grande polêmica em torno da fosfoetanolamina. A substância vinha sendo sintetizada e distribuída a pacientes com neoplasias malignas há anos pelo químico Gilberto Orivaldo Chierice, ligado ao Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo. Duas patentes da substância registradas por ele datam de 2008. A substância vem sendo utilizada pela população há mais de 20 anos, fora de protocolos de pesquisa, sem qualquer controle sobre seus efeitos.

Segundo nota do órgão da USP, o professor Chierice, já aposentado, estudava a fosfoetanolamina de forma independente e doava a droga a pacientes “em ato oriundo de decisão pessoal”. Em 2014, o Instituto editou a Portaria IQSC 1389 proibindo a fabricação, em suas dependências, de medicamentos sem as devidas licenças e registros expedidos por órgãos competentes. Desde então, pessoas com câncer que faziam uso da substância e familiares passaram a protestar nas redes sociais e na mídia contra a interrupção do fornecimento da fosfoetanolamina, além de acionar o Estado para obtê-la. Há mais de 20 mil ações na Justiça exigindo que a fosfoetanolamina seja liberada.

A comoção levou o Congresso Nacional a aprovar a Lei 13.269/2016, sancionada pela ex-presidente Dilma em abril do ano passado, autorizando o uso da substância fosfoetanolamina sintética por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna. Logo em seguida, a Associação Médica Brasileira (AMB), com apoio da SBOC, entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade para suspender a lei. Em maio, o Supremo Tribunal Federal deferiu a ação da AMB e proibiu a produção da fosfoetanolamina por falta de evidências científicas que comprovem os resultados prometidos.

As expectativas voltaram-se, então, para a pesquisa clínica iniciada pelo Icesp dois meses depois e suspensa uma semana atrás. “A substância continua sendo um tratamento puramente experimental até agora, sem nenhuma evidência forte que dê suporte ao seu uso rotineiro como tratamento do câncer”, afirmou o Dr. Paulo Hoff, depois da decisão de suspender o estudo.

Fortaleza sediou, nos dias 31 de março e 1º de abril, o VIII Breast Cancer Weekend. Esta foi a primeira edição organizada em conjunto pelas Sociedades Brasileiras de Oncologia Clínica (SBOC) e de Mastologia (SBM). Os especialistas da região puderam assistir palestras e interagir com convidados internacionais e nacionais.

Dos Estados Unidos vieram quatro médicos. O Dr. Andrew Seidman, oncologista clínico do Memorial Sloan Kettering Cancer Center (MSKCC), de Nova York, e professor de medicina no Joan and Sanford I. Weill Medical College of Cornell University foi um dos destaques. Outro oncologista clínico do grupo era o Dr. Otto Metzger Filho, do Dana-Farber Cancer Institute, em Boston.

O cirurgião plástico Peter Cordeiro, do MSKCC, e Terry Mamounas, diretor médico do UF Health Cancer Center, de Orlando, também compartilharam suas experiências com o público brasileiro. O evento contou, ainda, com o Dr. Romualdo Barroso, oncologista clínico que atualmente realiza um Postdoctoral Fellowship em Oncologia Mamária no Dana-Farber Cancer Institute.

“A ideia foi aproximar os associados da SBOC da região dos maiores avanços na área e das discussões com líderes globais de opinião”, diz o Dr. Markus Gifoni, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. “Vimos salas cheias e discussões muito interessantes que confirmam a importância de haver eventos de qualidade com convidados de primeiro nível”, avalia.

De acordo com o Dr. Gifoni, o Breast Cancer Weekend era um evento já relevante no calendário regional e a participação de oncologistas clínicos sempre tinha sido marcante. “Dividir a organização com a SBM foi um passo natural e deu à iniciativa um caráter ainda mais interativo”, explica. “Pela sua relevância, a SBOC deve ter sempre um protagonismo em iniciativas de difusão do conhecimento em oncologia, com ênfase na multidisciplinaridade”.

Realidade brasileira

VIII Breast Cancer Weekend 353Fez parte do evento uma discussão sobre desafios do acesso ao diagnóstico e tratamento oncológico no Brasil, considerando a desigualdade entre as regiões do país. Segundo o Dr. Gifoni, em eventos dessa natureza, é possível contribuir para o amadurecimento da questão e para que os problemas sejam superados. “Tão importante quanto a difusão das informações e da evolução do conhecimento é que confrontemos essas inovações com a realidade que enfrentamos, de forma responsável”, enfatiza.

Um exemplo da dificuldade de acesso para as brasileiras é a mastectomia redutora de risco. O Dr. Renato Torresan, mastologista de Campinas (SP) e um dos palestrantes do Breast Cancer Weekend, conta que o Sistema Único de Saúde ainda não disponibiliza a pesquisa de mutações genéticas, como a do BRCA. O acesso, neste caso, se restringe às pacientes incluídas em protocolos de pesquisa.

Segundo ele, nos grandes centros, a mastectomia é oferecida pelo SUS, mas com base em uma avaliação de risco a partir de algoritmos que tentam predizer a chance de existir a mutação do BRCA. “Cada vez mais, observamos que estes caminhos têm sido seguidos em várias regiões do país, tornando a abordagem de cirurgia em pacientes de alto risco para câncer de mama uma realidade no Brasil”, conclui.

Inovação

O evento também apresentou um resumo de Saint Gallen, tradicional conferência médica sobre a doença, que ocorreu duas semanas atrás. Uma das questões debatidas foi o papel da genética na prevenção e no tratamento do câncer de mama em estágio inicial. O Dr. Otto Metzger Filho, do Dana-Farber Cancer Institute, abordou os possíveis benefícios da adição de platina ao tratamento neoadjuvante de pacientes portadoras de mutações BRCA. “Dados pré-clínicos indicam um potencial de prevenção de recidiva em pacientes com mutação BRCA por meio de agentes inibidores de remodelação óssea”, enfatiza, ao citar estudo publicado na Nature Medicine.VIII Breast Cancer Weekend 527

Perguntado sobre o potencial dos testes moleculares para pacientes jovens, com menos de 35 anos, no contexto adjuvante, o Dr. Otto responde que eles proporcionam uma leitura precisa da biologia tumoral em tumores luminais – por exemplo, o hormônio positivo – e que a interpretação e o uso dos resultados devem levar em conta variáveis clínico-patológicas, incluindo idade. “Apesar de dados limitados sobre o uso de testes moleculares em pacientes jovens, eles podem classificar tumores com muito baixo risco para os quais a quimioterapia não traria benefício”, pontua.

O Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), em parceria com o Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), lançou o 1º Prêmio Ronaldo Ribeiro de Pesquisa Clínica GBOT/LACOG, voltado a residentes de oncologia clínica e jovens oncologistas. Os interessados podem inscrever projetos de pesquisa clínica de sua autoria, direcionados a oncologia torácica, até 11 de julho. A iniciativa tem o apoio da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Os autores dos três melhores projetos serão premiados. O primeiro lugar ganhará a inscrição e a logística necessária para participação na 19th World Conference of Lung Cancer, de 23 a 26 de setembro de 2018, em Toronto, Canadá. O segundo colocado receberá a inscrição e a logística necessária para participação no Pós Mundial de Pulmão 2018 / Simpósio GBOT 2018. Por sua vez, o terceiro terá acesso virtual ao Board Review Einstein. Os três contarão com auxílio no desenvolvimento e disponibilidade da estrutura do LACOG para execução do projeto.

A Comissão Científica é formada pelos oncologistas Ana Gelatti, Clarissa Baldotto, Giuliano Borges e Luiz Araujo. A classificação final será divulgada durante o Congresso da SBOC, em outubro, no Rio de Janeiro (RJ).

Um dos objetivos do Prêmio é estimular o pensamento científico, o contato com todas as etapas de um projeto de pesquisa clínica, assim como o conhecimento dos desafios enfrentados para o desenvolvimento de novas tecnologias no progresso da área oncológica.

Mais informações e inscrições:

www.gbot.med.br/edital-premio-gbot

Os residentes Carolina Ribeiro Victor, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), e Vinícius Lorandi, do Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre (RS), são os vencedores do Programa de Imersão Internacional em Pesquisa Clínica para Residentes em Oncologia Clínica, lançado este ano pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Ambos estão no terceiro ano da residência.

Os bolsistas irão aprimorar seus conhecimentos científicos no congresso anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO 2017), em Chicago (EUA), no mês de junho. Durante o evento, a SBOC promoverá atividades de imersão para os residentes com líderes na área.

Após o congresso, os selecionados terão a oportunidade de realizar um Observership no Developmental Therapeutics Program da Northwestern University Feinberg School of Medicine, centro de referência no tratamento e no desenvolvimento de estudos clínicos em oncologia.

Expectativas

Carolina Ribeiro Victor, de 29 anos, está animada com o evento e as oportunidades de contato e aprendizado em uma instituição de renome internacional. “Pretendo trazer para o Brasil o que eu identificar como diferente do que fazemos aqui e que possa ser implantado a título de avanço”, diz. “É muito importante a SBOC oferecer esta oportunidade aos residentes”, destaca.

O outro vencedor concorda. “Se não fosse esta iniciativa da SBOC, dificilmente conseguiria participar do ASCO 2017 como residente, pois as vagas são limitadas mesmo para os pagantes”, explica Vinícius Lorandi, de 32 anos. “Sempre tive muita curiosidade sobre este evento, que é gigantesco e reúne os ícones da oncologia mundial”, conta. Quanto ao Observership, ele afirma que o programa pode incentivar um envolvimento maior com a pesquisa clínica. “Quem sabe eu possa colocar em prática algum projeto pessoal ou até mesmo desenvolver parcerias para que possam futuramente render novos trabalhos”, cogita o residente.

Termina na sexta-feira, 7 de abril, o prazo para que os associados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) estejam em dia com as contribuições associativas (anuidades) de forma a garantir seu direito de votar nas eleições.

Pela primeira vez, a votação será eletrônica. Os associados titulares adimplentes receberão seu login e senha individual, via e-mail e SMS, no dia 17 de abril. O pleito ocorrerá de 15 de maio a 4 de junho para a escolha da nova diretoria, comissão de ética e conselho fiscal no biênio 2017/2019.

Os associados que estiverem inadimplentes e quiserem regularizar sua situação deverão entrar em contato com Luciene Moreira, pelo telefone (31) 3241 2920 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., das 9h às 17h.

Inovação e representatividade

Será possível votar a partir de qualquer dispositivo com acesso a internet: desktop, notebook, tablet ou smartphone. Segundo o presidente da SBOC, Dr. Gustavo Fernandes, o objetivo principal da inovação é aumentar a participação dos associados. “Quanto maior o número de votos, mais representativa e democrática é a Sociedade”, afirma.

Para viabilizar o processo eleitoral pela internet, foram contratadas duas empresas. A Scytl é a responsável por toda a votação, desde o envio de logins e senhas aos associados até a apuração dos votos. Especializada neste tipo de pleito, trabalha com criptografia avançada e certificação digital conforme os padrões do ICP-Brasil, sistema nacional que assegura a autenticidade de documentos eletrônicos

A outra é a The Perfect Link, líder em auditoria de eleições eletrônicas pela internet. Seus auditores acompanham todos os procedimentos, conferem a infraestrutura de telecomunicação envolvida, os métodos e o software de eleição para “criar um ambiente confortável de segurança e consenso”.

O resultado da eleição será divulgado no dia 7 de junho e os novos diretores tomarão posse em 27 de outubro, durante o XX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica.

Saiba mais sobre o processo eleitoral aqui

Os 30 primeiros associados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) que enviarem e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com nome completo, especialidade, local de trabalho e número de passaporte terão inscrição gratuita para a 7ª Conferência Interamericana de Oncologia. Com o tema “Situação atual e futuro das terapias anti-câncer", o evento ocorrerá nos dias 5 e 6 de outubro de 2017, em Buenos Aires, Argentina. A inscrição inclui todas as conferências, simpósios, lunch boxes e coffee breaks.

Segundo os organizadores, a programação contemplará os novos avanços translacionais no tratamento do câncer e trará atualizações de terapias convencionais para os tipos de tumores mais comuns. “A maior ênfase será sobre aspectos clínicos do tratamento do câncer no século 21 com a discussão de avanços científicos significativos subjacentes às novas abordagens ainda em desenvolvimento pré-clínico”, diz a apresentação do evento.

Os líderes da conferência são os especialistas Alex A. Adjei e Román Perez Soler, dos Estados Unidos, e Josep Tabernero, da ​​Espanha.

Mais informações sobre o evento:

www.oncologyconferences.com.ar

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) decidiu prorrogar até 9 de abril o prazo de inscrição dos residentes para a Gincana Virtual de Oncologia. A edição 2017 acontecerá de 17 de abril a 30 de setembro, em três blocos de quatro casos cada um. Haverá dois tipos de premiação: por bloco e geral.

Os participantes com melhor desempenho na soma de todos os casos serão considerados os vencedores da gincana e terão a seguinte premiação: 1º lugar – pacote ASCO 2018 completo (passagem, hospedagem e inscrição); 2º lugar – pacote ASCO 2018 parcial (hospedagem e inscrição); 3º lugar – inscrição Congresso ASCO 2018.

Já os vencedores de cada bloco ganharão os seguintes prêmios: 1º lugar – pacote Congresso SBOC 2017 completo (passagem, hospedagem e inscrição); 2º lugar – inscrição Congresso SBOC 2017 e anuidade SBOC 2018; 3º lugar – inscrição Congresso SBOC 2017.

A iniciativa proporciona um treinamento virtual no diagnóstico e no tratamento multidisciplinar do paciente oncológico. De acordo com os organizadores, os objetivos da gincana são incentivar uma maior participação e engajamento dos jovens profissionais na SBOC e contribuir para a formação deles, compromissos assumidos pela atual gestão da Sociedade. A comissão científica é formada pelos oncologistas Clarissa Mathias, João Nunes e Clarissa Baldotto.

Para se inscrever e saber mais, acesse: http://meduniverse.com.br/GincanasOncologicas

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