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Residentes em Oncologia

Pela primeira vez, o Brasil sediará um dos principais eventos educacionais da European Society of Medical Oncology (ESMO): o ESMO Summit. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica organizará a atividade como parte do acordo de reciprocidade SBOC-ESMO estabelecido em 2016. A previsão é de que ocorra em março de 2019, na cidade de São Paulo. São três dias de apresentações de líderes de opinião internacionais e locais, abrangendo os avanços mais significativos no tratamento de pacientes com diversos tipos de câncer.

A Dra. Cinthya Sternberg, diretora executiva da SBOC, acertou a realização do evento no Brasil já no ano passado, durante o Congresso da ESMO em Madri. Em fevereiro, ela foi para a Cidade do Cabo, na África do Sul, onde foi realizado uma edição do Summit África, para a reunião de kick-off do ESMO Summit Latin America 2019 co-organizado pela SBOC. Participaram do encontro Keith McGregor, CEO da ESMO, Rolf Stahel, ex-presidente da ESMO e coordenador do Summit pela ESMO, Jill Madden, chefe do Departamento de Associação da ESMO, Fortunato Ciardiello, ex-presidente 2018/2019 e diretor do Departamento de Associação da ESMO, Andrés Cervantes, diretor do Comitê Educacional, e Josep Tabernero, atual presidente da sociedade europeia.

O objetivo do evento, de acordo com a Dra. Cinthya, é que experts internacionais e locais apresentem suas visões a respeito dos novos padrões de tratamento divulgados no Congresso da ESMO, que neste ano será em Munique, Alemanha, e também discussões sobre controvérsias no manejo de casos específicos. “É muito interessante a maneira como o Summit é construído: seu tamanho permite uma interação produtiva, real com colegas e com os speakers, que ficam ali durante o tempo todo”, explica a diretora.

O Summit 2019 no Brasil será a edição latino-americana do evento. “A decisão de realizar a atividade aqui decorre do grande público qualificado e interessado que o país tem e também do fato de sermos a maior sociedade de oncologia da América Latina”, conta a Dra. Cinthya. As vagas limitadas serão limitadas a associados da ESMO e da SBOC.

Reciprocidade

Assinado em 2016, o acordo SBOC-ESMO prevê benefícios como acesso online e assinatura impressa da revista Annals of Oncology com desconto, vagas para preceptorship, simplificação do processo de candidatura para se tornar membro da sociedade europeia e realização de eventos internacionais no Brasil. A SBOC é a primeira sociedade latino-americana a assinar um acordo como este com a ESMO.

“Os diretores da ESMO estão muito animados com os resultados até aqui. A ESMO tem a visão de tornar-se uma entidade internacional de oncologia e, por isso, eles querem estar presentes em outros continentes; valorizam muito essa troca.” Foi mencionado, na reunião de kick-off, um crescimento de membros ativos brasileiros desde dezembro de 2016 bastante significativo em comparação com os períodos anteriores, especialmente entre os jovens oncologistas. Também houve aumento relevante na submissão de abstracts por pesquisadores do Brasil ao Congresso da ESMO.

Outro ponto alto da reunião é que os diretores da ESMO ficaram muito impressionados com os números do XX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica e da I Semana Brasileira da Oncologia, ocorridos no Rio de Janeiro em outubro. “No totem da ESMO, não havia nenhuma promoção ou atrativo específico, mas todo o material informativo foi sendo retirado espontaneamente pelos congressistas interessados e se esgotou antes do término do evento”, relata a diretora executiva. “É muito gratificante saber que esse acordo de reciprocidade, além da sua importância institucional, está sendo validado na prática pelos nossos membros”, finaliza.

Liderança, raciocínio estratégico, capacidade administrativa, conhecimento clínico, assistencial, científico e empatia. Esse é o perfil comum das enfermeiras que coordenam estudos clínicos ouvidas pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Uma delas, Carolina Salema, do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), trabalhou durante cinco anos no ambulatório de quimioterapia até participar de uma seleção interna para integrar a pesquisa clínica, onde já está há cinco anos também. Já Denise Regina Hilger, do Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia do Hospital de Caridade de Ijuí (RS), e Cecilia Ferreira da Silva, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), entraram na área logo depois de formadas. Todas se dizem complemente apaixonadas pelo que fazem.

O volume de trabalho é enorme. No Icesp, 300 estudos em andamento. No Inca, 120 e outros 30 para serem iniciados. Na pequena Ijuí, que se tornou uma gigante em pesquisa clínica, 150 protocolos abertos. As funções delas variam, conforme a estrutura e as características de cada serviço. Carolina, por exemplo, enfatiza o contato imediato com o paciente para que a identificação precoce de cada sinal de toxicidade permita o manejo mais adequado e evite piora do quadro clínico. Ela também ressalta a oportunidade de desenvolver o raciocínio clínico em equipe ao longo do estudo como um dos atributos da função.

Denise, coordenadora-gerente do Hospital de Caridade de Ijuí, lembra que a área requer aperfeiçoamento contínuo e trabalho em equipe multidisciplinar, com vínculo de vários profissionais de saúde envolvidos diretamente nos estudos clínicos, os próprios pacientes, agentes de órgãos regulatórios, monitores de pesquisa clínica, profissionais associados às indústrias farmacêuticas, pessoal do transporte de material biológico, entre outros serviços contratados. Uma grande cadeia. “Precisamos trabalhar unidos para tudo funcionar”, afirma. “Internamente, temos reunião uma vez por semana para discutir melhorias, revisar a agenda dos pacientes e comentar o que há de novo.”

Cecilia tem uma atribuição específica no Inca: é gerente de qualidade de processos dentro da pesquisa clínica desde 2016. A área foi criada quatro anos antes para detalhar ainda mais o controle sobre cada etapa dos estudos. “O trabalho de coordenação é bastante intenso: volume grande de atividades e a engrenagem tem que funcionar.”

Construindo argumentos

O papel de inclusivo da pesquisa clínica é destacado por todas elas. Dar oportunidade para que os pacientes sejam tratados com drogas inovadoras, muitas com grande potencial de benefício, é um alento no cuidado oncológico. Ainda mais diante de tantas dificuldades de acesso aos tratamentos como se vê no Brasil. “O mais significativo na pesquisa é poder oferecer para os pacientes a mesma medicação de ponta que está sendo dada nos Estados Unidos, Japão, Alemanha. Se não fosse pela pesquisa, esses pacientes nunca teriam acesso”, diz Denise. “É gratificante também trabalhar com uma medicação antes de ser aprovada e depois vê-la disponível no mercado; saber que você fez parte disso”, conta.

Por outro lado, a lentidão na incorporação das drogas ao sistema público de saúde angustia quem conhece os benefícios tão de perto. “Este é um ponto nevrálgico. É muito doído saber que existe aquele medicamento mas muitos pacientes que precisam não têm acesso”, frisa Carolina. “Minha forma de lidar é saber que, onde estou, farei o meu melhor. Vou ajudar a construir um bom argumento, com os dados do estudo, para apresentar aos gestores.”

A burocracia é outro entrave. Apesar de avanços recentes na tramitação dos processos regulatórios, como frisa Cecilia, o tempo de aprovação dos protocolos ainda é lento em comparação a outros países e truncado entre as diversas instâncias. “Em todo o mundo, o processo é acelerado, competitivo. Quando o estudo atinge o número esperado de pacientes em outros centros, o recrutamento de novos pacientes é encerrado”, explica Denise. “O estudo fica parado aguardando as diversas aprovações. Os pacientes pré-selecionados pioram e não podem mais participar. Acontece com alguma frequência”, relata Carolina. Em Ijuí, houve casos em que a demora foi tanta que a equipe teve três dias para recrutar pacientes em um determinado protocolo.

A responsabilidade no registro dos dados do estudo é outro aspecto salientado pelas três entrevistadas. “Cuidamos para que as datas não saiam da janela, não haja viés no registro das informações. Tudo tem que ser muito fidedigno, preciso e ético. Afinal, os resultados podem mudar o padrão de um tratamento”, define Carolina. “A cada novo protocolo, você precisa se atualizar, estudar”, lembra Denise. “A pesquisa clínica tem processos extremamente qualificados; é um desafio contínuo”, resume Cecilia.

Mais sobre elas

Cecilia é de Goiânia, onde fez graduação e se interessou pela especialidade durante um projeto de iniciação científica sobre controle de infecção hospitalar. A então estudante de enfermagem teve contato com o Hospital Araújo Jorge, referência estadual no atendimento de pacientes com câncer, e adentrou no mundo da oncologia. Foi para o Rio fazer residência, seguida de um curso de especialização em pesquisa clínica durante seis meses. Sua dedicação como aluna a fez ser convidada para integrar a estrutura. Hoje, nove anos passados, é servidora pública no Inca e pretende continuar lá. “Carioquei”, brinca.

Denise fez faculdade de enfermagem em Porto Alegre, onde trabalhou com pesquisa clínica por dois anos antes de ir para Ijuí. O que a atraiu para a pequena cidade foi a fama do centro de pesquisa – o Hospital de Caridade de Ijuí participava de cada vez mais estudos clínicos – e questões pessoais. Sua cidade natal é Três Passos, a 120 quilômetros dali. O adoecimento do pai a fez querer ficar mais perto da família. Ela chegou em 2009, três anos depois do primeiro protocolo ser aberto. E lá se vai quase uma década. “Nosso centro acabou se expandindo e é conhecido por todos, não só no Brasil mas mundo afora”, orgulha-se.

Carolina é de São Paulo mesmo, graduada e licenciada pela USP e pós-graduada em Oncologia pelo AC Camargo Cancer Center. Ela está se envolvendo cada vez mais com a área educacional, treinamentos e divulgação de informação de qualidade, inclusive sobre pesquisa clínica, em um projeto pessoal. “Aos poucos a enfermagem está perdendo a conotação de anjo, de caridade. Somos profissionais que estudamos muito para fazer o que fazemos e aprender sempre mais. Temos que ter essa postura”, finaliza.

Conheça as iniciativas da oncologista Rachel Cossetti diante dos desafios do tratamento de pacientes com câncer no Maranhão

Ao concluir sua formação como oncologista clínica em São Paulo, no Hospital Sírio-Libanês, e como especialista em câncer de mama na BC Cancer Agency, Vancouver, Canadá, a Dra. Rachel Cossetti voltou para iniciar a carreira em seu Estado natal, o Maranhão, e deparou-se com uma triste realidade: o elevado número de mortes causadas pelo câncer de colo do útero. Essa neoplasia é a mais incidente nas mulheres maranhenses, assim como em toda a Região Norte do país. O Maranhão está no noroeste da Região Nordeste, fazendo divisa com Pará, Tocantins e Piauí. Lá devem ocorrer 1.090 novos casos de câncer de colo de útero em 2018, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), contra 720 de mama. O número é ainda mais impressionante quando se compara com Estados muito mais populosos como São Paulo e Rio de Janeiro, que terão respectivamente 1.940 e 1.340 novos casos de câncer de colo uterino e 16.340 e 8.050 de câncer de mama.

Além da alta incidência, o choque da Dra. Rachel é por saber que a doença é altamente prevenível e também curável quando diagnosticada em estágios iniciais. Mas, mesmo o rastreamento fazendo parte dos programas do Sistema Único de Saúde (SUS), a medida não era efetiva no Estado. “As mulheres mais vulneráveis, com piores condições socioeconômicas e culturais, são as que têm menos acesso aos exames preventivos”, pontua a oncologista, que é membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). A vacinação contra o HPV, medida fundamental para prevenir o câncer de colo de útero, foi incorporada ao Programa Nacional de Imunizações em 2014, mesmo ano em que a Dra. Rachel voltou formada ao Maranhão. Contudo, as taxas de cobertura, como em todo o país, são bem inferiores à meta de 80%.

Diante desse cenário difícil, a Dra. Rachel Cossetti criou em 2016 a campanha Março Lilás para conscientizar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer de colo uterino. Além disso, com financiamento do Consulado Japonês, a Fundação Antonio Dino adquiriu uma unidade móvel equipada para realizar exames preventivos. A iniciativa também é idealizada pela Dra. Rachel. Segundo a oncologista, embora itinerante, o objetivo é que o rastreamento seja permanente em todas as comunidades carentes da capital São Luís. Com o envolvimento da equipe do Hospital do Câncer Aldenora Bello, será garantida a entrega dos exames às mulheres, a orientação de continuidade da prevenção periódica ou necessidade de investigação adicional, com seguimento e tratamento quando necessário.

A ação é denominada Consultório Amigo da Vida e foi lançada em 1º de março, com 100 atendimentos iniciais. Outras três comunidades já estão sendo contempladas com a chegada da carreta ao longo deste mês. “Assumimos o compromisso de fazer o rastreamento adequado para garantir o acesso. Desde quando passei a vivenciar como médica a situação das pacientes, carrego essa bandeira”, conta a Dra. Rachel. Mais de um terço das pacientes oncológicas atendidas no Aldenora Bello têm câncer de colo de útero, a grande maioria em estágio avançado. “Acredito que podemos transformar essa realidade com a iniciativa de prevenção e diagnóstico precoce.”

Consultorio Amigo da Vida

Antigas e novas batalhas

A Dra. Rachel Cossetti pertence a uma família que sempre procurou melhorias para os pacientes com câncer. Seu avô era médico e fundou o Hospital Aldenora Bello, a primeira instituição a oferecer tratamento oncológico no Maranhão e a única por várias décadas, até recentemente. Logo depois da morte dele, ocorrida há mais de 40 anos, sua avó Enide Jorge Dino criou a Fundação Antonio Dino com o nome do marido para manter o hospital filantrópico, que hoje realiza 50 mil atendimentos mensais, e casas de apoio. “Mais de 80% dos pacientes são do SUS, cuja verba de custeio é absurdamente defasada. Para viabilizar o funcionamento do hospital, dependemos de doações de pessoas físicas, jurídicas e parcerias institucionais”, conta a oncologista.

No período em que dirigiu o hospital, de 2014 a 2016, a Dra. Rachel também encampou outros desafios. Um deles é construir a UTI pediátrica, que deve ser inaugurada ainda este ano. A unidade de terapia intensiva passou a ser uma exigência do Ministério da Saúde para todos os serviços de atendimento de oncologia pediátrica. A obra está sendo viabilizada com recursos arrecadados pela campanha McDia Feliz, do Instituto Ronald McDonald, emenda parlamentar elaborada pelo deputado estadual Eduardo Braide e pela atuação de um grupo de mulheres da sociedade maranhense, lideradas pela empresária Rafaela Albuquerque. Quando estiver em funcionamento, a nova batalha será arcar com os altos custos de manutenção.

Havia também um problema de falta de espaço para instalar a UTI pediátrica. Para resolvê-lo, suprindo parte da demanda gerada pelo fechamento de alguns leitos de internação, os gestores do hospital decidiram ampliar e humanizar o setor de quimioterapia ambulatorial para as crianças. Nasceu o projeto Q Alegria, que contará, ainda, com cadeiras interativas para entreter os pequenos pacientes durante a aplicação dos medicamentos. Parte dos recursos veio da campanha Natal do Bem, parceria com um shopping da cidade. Cada cliente que doasse R$ 10 ganhava um livro de colorir da Cartoon Network. Mais uma vez, a comunidade abraçou a causa e a meta foi cumprida.

A radioterapia é outra luta. O Aldenora Bello tem somente uma bomba de cobalto de 40 anos e um acelerador linear de mais de uma década. Desde 2012, aguardavam recursos do Ministério da Saúde para ampliar o serviço. O Plano de Expansão da Radioterapia do governo federal, porém, não avançou. A gestão do hospital resolveu, então, buscar novos caminhos, com apoio de empresas, emenda parlamentar apresentada pelo então deputado federal João Castelo e parceria com o governo estadual. O processo está adiantado para a aquisição de três equipamentos e a construção dos respectivos bunkers. A Dra. Rachel é otimista. “Queremos que a verba chegue o quanto antes para acabar com a fila de espera e nos tornar modelo para outros Estados que têm esse mesmo grave problema.”

Em 2016, a Dra. Rachel Cossetti decidiu continuar se dedicando apenas como oncologista no Aldenora Bello. Além dessa atividade, aos 33 anos, ela atua em um hospital privado de São Luís, é professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, onde se graduou médica, é mãe da Manuela, de sete meses, e faz mestrado profissional em Saúde da Família com o projeto sobre a implantação do rastreamento móvel de câncer de colo uterino na cidade. “Desejo que este seja o primeiro passo de algo muito maior, que sirva de exemplo para os profissionais de outros lugares também sofridos”, finaliza.

Q Alegria3

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A regional da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica no Rio de Janeiro (SBOC-RJ) realizou o primeiro encontro científico do ano na noite de 20 de março, no auditório do Hospital Samaritano, em Botafogo. O tema foi manejo de eventos adversos da imunoterapia, tendo como chairman o Dr. Mário Alberto Costa e moderadoras a Dra. Andréia Melo e a Dra. Eloá Brabo. O presidente da SBOC-RJ e coordenador científico do evento, Dr. Luiz Henrique Araujo, enfatizou o ótimo público e a programação multidisciplinar.

A Dra. Andréia Melo (Oncologia/Inca) apresentou a palestra sobre toxicidade dermatológica, discutida pelo Dr. Ayres Cavalcanti da Cunha (Dermatologia/Inca). A segunda apresentação foi da Dra. Eloá Brabo (Oncologia/UFRJ) sobre endocrinopatia, seguida da discussão da Dra. Fernanda Vaisman (Endocrinologia/Inca). Artrite imunorrelacionada foi apresentada pelo Dr. Henrique Monnerat (R3 Oncologia/Inca), com discussão feita pelo Dr. Luiz Roimicher (Reumatologia/UFRJ).

“Esse encontro científico veio para mostrar a força que a SBOC tem no RJ e o interesse dos cariocas de trabalhar e participar dos eventos da Sociedade. Um bom casamento e um bom início de ano para nós”, avalia o Dr. Luiz Henrique Araujo.

O segundo vídeo da série lançada pela Escola Brasileira de Oncologia Clínica, braço educacional da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), tem como tema o tratamento adjuvante do melanoma. O Dr. Rafael Schmerling, membro da SBOC e oncologista clínico do Hospital Beneficência Portuguesa em São Paulo, e o Dr. Rodrigo Munhoz, vice-presidente da SBOC para Ensino da Oncologia, traçam um panorama das grandes mudanças ocorridas nesse cenário no último ano.

Os especialistas também comentam qual a conduta com base nas aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as expectativas para curto e médio prazo.

Confira aqui.

O acesso está disponível aos membros da SBOC. É necessário preencher login (seu e-mail cadastrado na SBOC) e senha.

Câncer de mama

O primeiro vídeo da EBO é sobre tratamento neoadjuvante no câncer de mama triplo-negativo. A Dra. Laura Testa, oncologista clínica de São Paulo e membro da SBOC, comenta qual o esquema de terapia ideal, o papel da carboplatina nesse cenário, a conduta adequada em caso de doença residual e o futuro do tratamento neoadjuvante. A especialista respondeu perguntas feitas pelo Dr. Volney Lima, oncologista clínico de Belo Horizonte e tesoureiro da SBOC.

A EBO

A Escola Brasileira de Oncologia foi lançada pela SBOC para solidificar os programas, ações e eventos educacionais da instituição. A missão da EBO é ampliar e fortalecer o conhecimento técnico e científico de todos os profissionais de saúde envolvidos com a prática da Oncologia Clínica.

De acordo com o presidente da SBOC, Dr. Sergio D. Simon, a ideia é proporcionar mais dinamismo e sinergia em educação continuada de modo a favorecer a prática clínica e toda a comunidade de profissionais de Oncologia. “A evolução do conhecimento científico em oncologia é cada vez mais rápida e impactante. Dessa forma, nos preparamos para oferecer aos nossos membros material pertinente de alto nível”, resume.

A primeira atividade da EBO são esses vídeos educacionais curtos em que especialistas convidados pela SBOC comentam determinados temas sensíveis à prática clínica. O conteúdo abrangerá diversos tipos de câncer e as novidades apresentadas em estudos clínicos de relevância para a conduta do médico.

A série inicial terá um total de 10 vídeos publicados de forma alternada até o Congresso da ASCO, quando novos estudos clínicos devem ser apresentados. Foi feita uma seleção abrangente de temas comentados por especialistas reconhecidos no meio. O objetivo é que o conteúdo seja útil para responder dúvidas dos oncologistas clínicos em seu dia a dia.

De psicóloga a presidente de ONG, de oncologista a professora universitária, de pesquisadora a gestora de sociedade médica. Neste mês da mulher, a SBOC conta um pouco da história de três delas que decidiram mudar o rumo de suas carreiras para atuar na oncologia de outra forma.

Luciana Holtz, diretora-presidente do Instituto Oncoguia, é psicóloga especializada em oncologia e bioética. Desde a faculdade, concluída em 1997, interessou-se pela jornada do paciente com câncer. Começou a atender em diversos serviços, centros de quimioterapia, hospitais e consultório particular, em São Paulo. Era frequente receber pacientes desestruturados após a leitura na internet de informações equivocadas. O incômodo e a inquietação cresciam e ela resolveu fazer algo. Criou, em 2003, o site Oncoguia, despretensioso, porém com informações de qualidade. A plataforma foi crescendo, mas ela permanecia focada em seus atendimentos. Até que, em 2007, foi indicada por um médico oncologista para liderar no Brasil a iniciativa global de conscientização sobre o câncer de mama da ONG americana Susan G. Komen for the cure. Foram cinco anos nesse papel. “Mergulhei no mundo das ONGs e isso foi transformador na minha vida”, conta. Pelo volume de trabalho e complexidade dos desafios e responsabilidades, aos poucos foi deixando de atuar como psicóloga. Em 2009, fundou o Oncoguia como instituto, ao lado de três parceiros, para oferecer orientação, atuar em educação em saúde, defender os direitos dos pacientes com câncer e influenciar políticas públicas. “Esses anos todos me propiciaram muitos aprendizados e, naquele momento, já me sentia mais preparada para encarar o desafio de dirigir uma ONG”, lembra. Valeu a pena. O trabalho do Instituto consolidou-se e é respeitado no meio. Viciada em trabalho, Luciana teve como recente desafio, aos 42 anos, reservar mais tempo para a vida pessoal. Seus gêmeos Bruno e Frederico têm pouco mais de um aninho. Como gestora, aproveita o lado “mãe e psicóloga” para acolher a todos, mas se policia para respeitar os limites profissionais e institucionais. “Temos os nossos desafios internos no Oncoguia e também contato com histórias muito doloridas, mas o foco é sempre a maneira certa de ajudar dentro do que nos propusemos desde o início”, avalia.

Para a oncologista clínica Maria de Fátima Dias Gauí o caminho para ajudar um número maior de pessoas também extrapolava o atendimento clínico. Sua vocação, além da medicina em si, é formar gente. Foi mãe aos 23 anos. Com 30, iniciou um serviço de Oncologia Clínica no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “O desafio de criar a estrutura e a cultura de Oncologia foi enorme, mais do que o de ser mulher em um cargo de gestão”, conta. “Tudo era difícil. Mulher, nova, recém-saída da residência. Me sentia um pouco acanhada nas reuniões. Com o tempo, fui sendo respeitada.” Depois de três anos, passou num concurso da Fundação Ary Frauzino e foi para o Instituto Nacional de Câncer (Inca), onde ficou 17 anos, como oncologista, pesquisadora, preceptora e chefe da Divisão de Oncologia Clínica de 1995 a 1996. Paralelamente, atuou em sua clínica particular durante mais de duas décadas. Em 2014, decidiu abraçar a docência e tornou-se a primeira professora de Oncologia da UFRJ. “Atuei no Inca, que é uma instituição pública, formei muitos residentes, mas o número de alunos é muito maior na universidade.” Havia deixado o Inca poucos anos antes, vendeu sua clínica e continua em uma outra clínica privada somente duas vezes por semana. Como professora assistente, tem em torno de 200 alunos, somando os da graduação, da iniciação científica e do mestrado. A doutora conta que sempre quis voltar para a universidade pública. “Tinha esse desejo de um dia poder retribuir a formação que recebi e deixar um legado.” Contudo, precisou adiar esse plano. “Você precisa estar disponível do ponto de vista financeiro para ser professora. Não depender do salário, que é irrisório. Quando as pessoas se formam, não podem optar pela carreira acadêmica, porque a baixa remuneração não permite que o indivíduo abra mão de uma posição na iniciativa privada”, opina. “Além disso, professor tem que escrever, se envolver com pesquisa, ter tempo extra fora da sala de aula”, ressalta. A Dra. Gauí também foi pioneira no associativismo médico, a primeira presidente mulher da SBOC-RJ, regional da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, e no tênis. Jogava desde quando não era nada comum ver uma mulher com raquete na mão. “Eu era a única no ranking masculino do clube”, brinca. No próximo mês, com 57 anos, será avó da primeira neta.

A Dra. Cinthya Sternberg também assumiu o desafio de mudar de área dentro da oncologia. Formou-se em Genética pela UFRJ, tendo feito iniciação científica desde o primeiro semestre da faculdade. “Sempre fui apaixonada por pesquisa.” Emendou – literalmente – graduação, mestrado, doutorado e dois pós-doutorados, estes últimos realizados em Israel, tornando-se especialista em mecanismos de morte celular e sinalização. Teve facilidade para emigrar por ser judia e ter dupla cidadania. “Isso facilitava o acesso a bolsas de prestígio que não estavam disponíveis para estrangeiros”. Durante esse período no exterior, ampliou seus conhecimentos em oncologia e passou a pesquisar especificamente o câncer. “Foi a primeira grande inflexão.” Após um período de seis anos fora do Brasil, voltou como pesquisadora visitante do Inca e logo assumiu a chefia da pesquisa translacional por sete anos. Até aí, o meio acadêmico era seu berço e morada profissional. Em 2014, porém, entraves no recrutamento de pacientes, causados por uma série decisões políticas e burocráticas, dificultaram a condução dos estudos. “Acabei recebendo um convite para sair do Inca e gerenciar a interação médico-científica numa CRO [clinical research organization] americana no Brasil. Tive uma rápida passagem por essa empresa, mas que me ajudou muito em relação a processos de gestão, planejamento, estratégia e compliance. São conhecimentos e habilidades muito mais facilmente desenvolvidos quando se está em uma empresa grande, madura, multinacional, na comparação com o ambiente acadêmico”, avalia. Logo depois, veio o convite para ser diretora executiva da SBOC, um cargo que estava sendo criado para profissionalizar a Sociedade. “Eles procuravam alguém com background de onco, de ciência, mas que tivesse um drive de gerenciamento e liderança para ‘sinergizar’ com as outras pessoas da diretoria. Fiquei com uma formação híbrida que fez com que diretores diferentes aventassem meu nome para ocupar essa posição”, conta. Ela está há dois anos e meio no cargo e sua atuação com “uma equipe competente em suas respectivas áreas” fez com que várias mudanças e novidades já fossem colocadas em prática. “Ainda continuo atuando em pesquisa, com carga horária reduzida, mas o que me energiza é a mesma sensação desde sempre: fazer algo novo e que toque os meus pares, as pessoas ao meu redor.” As atribuições como gestora da SBOC a colocam frequentemente em situações onde a maioria dos seus interlocutores ainda é formada por homens. “Já fui chamada de ‘boneca’ em uma reunião claramente para ser inferiorizada. Principalmente em situações em que você precisa dar uma opinião contrária a de alguém, é frequente ainda que a aquela pessoa exalte a diferença de gênero e tente te colocar numa posição vulnerável por ser mulher. Mas a gente aprende a se posicionar. Faz parte da curva de aprendizado”, conclui.

A vacinação contra a febre amarela foi um dos temas discutidos hoje pelo Conselho Científico da Associação Médica Brasileira (AMB). O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Dr. David Uip, pediu o apoio das sociedades de especialidade na divulgação de informações baseadas em evidências científicas como forma de combater as fake news e o movimento antivacinas nas redes sociais. A nota técnica da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) sobre a vacina contra a febre amarela em pacientes oncológicos foi citada pelo médico no encontro como iniciativa bem-sucedida.

Neste vídeo de 4 minutos, o Dr. Rodrigo Munhoz, vice-presidente da SBOC para Ensino da Oncologia, comenta as recomendações gerais contidas na nota técnica. O oncologista também explica como o posicionamento foi elaborado. Participa do vídeo, ainda, o Dr. Hélio Bacha, representante da Sociedade Brasileira de Infectologia, esclarecendo sobre as características do epizootia e a importância da prevenção.

Assista: https://youtu.be/k9prl1CwXJY

A Dra. Lucilda Cerqueira de Lima, de Florianópolis (SC), é a única mulher até hoje a ter presidido a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), enquanto os presidentes homens são 15. Foram dois mandatos consecutivos de 1997 a 2001. Logo que concluiu a residência, em 1985, tornou-se membro da instituição. Sua primeira participação na diretoria foi como secretária geral em 1991 e depois foi vice-presidente para Ensino. “Quando decidi fazer oncologia, poucos escolhiam o mesmo caminho; a especialidade estava começando e ainda não era bem vista”, revela. Ela conta que não se sentiu intimidada; pelo contrário, tem prazer em desbravar.

“Sou de uma geração de médicas que queriam estar no que havia de novo”, conta. “Queríamos provar que éramos capazes de fazer tudo o que os homens faziam e vencer esse preconceito”, pontua. Muitas de suas colegas de turma na graduação e na residência, inclusive, optaram por não ter filhos como forma de priorizar a carreira. “Hoje vejo que isso mudou; as médicas que desejam ser mães e não abrem mão da carreira buscam equilibrar as atividades para tornar as duas coisas possíveis”, diz. Ela mesma tem uma filha professora de literatura francesa e tradutora. “Mesmo me acompanhando para lá e para cá quando criança, optou por outra profissão, mas é muito realizada e isso é o mais importante.” Perguntada se sofreu preconceito por ser mulher e ocupar cargos de gestão, ela responde: “Sempre fiz o que queria e nunca dei atenção a isso”.

Na época em que presidiu a SBOC, a agenda era bem carregada. Como oncologista e pesquisadora, dedicava-se com intensidade ao Centro de Pesquisas Oncológicas de Santa Catarina (Cepon). Como líder da Sociedade, montou um escritório na capital catarinense, onde despachava todos os dias. “Tínhamos uma boa estrutura e fazíamos muito pelos oncologistas”, orgulha-se. Os destaques de novos estudos e artigos científicos, por exemplo, eram enviados aos associados pelo “fax news”. “É interessante lembrar disso diante de uma realidade atual tão online.” A revista científica também demandava muita energia e teve um crescimento notável. As viagens de representação da SBOC em eventos e fóruns nacionais eram frequentes. “Minha filha sentia bastante, mas são escolhas que a gente faz”, reflete.

Conquistas

Ao lembrar daquela época, frisa o empenho dos vice-presidentes e de toda a diretoria para trazer mais oncologistas para a Sociedade. “Os presidentes das regionais também foram super atuantes nas minhas duas gestões. Tínhamos reuniões a cada três meses, quando eles apresentavam as peculiaridades e necessidades locais. Assim, sempre houve retorno e uma união nacional.”

A ex-presidente destaca, ainda, o protagonismo da SBOC na organização das políticas de oncologia. “Debatíamos com intensidade e frequência as necessidades da especialidade. As reuniões com o Inca eram mensais e com o Ministério da Saúde a cada dois ou três meses”, descreve. “Muitas das portarias que regem as políticas do SUS são daquele período, inclusive a elaboração das APACs [Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade] para custeio dos tratamentos de quimioterapia, depois infelizmente pouco reavaliadas por desinteresse do Ministério”, ressalta.

Com 57 anos, a Dra. Lucilda acaba de concluir um longo ciclo como diretora técnica do Cepon, que é a maior instituição de referência em oncologia em Santa Catarina. Agora coordena, no mesmo centro, o serviço de adolescentes e jovens adultos, criado recentemente e idealizado por ela. O atendimento a pacientes com sarcoma sempre foi seu maior interesse na área clínica.

Estão abertas até o dia 23 de março as inscrições para a III Gincana Nacional da Oncologia para Residentes, organizada pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Podem participar residentes de todos os anos do programa (R1, R2 e R3) e de qualquer lugar do Brasil. As interações são todas online e não há custo de participação. A atividade começará no dia 2 de abril, com a publicação do primeiro caso. O término está previsto para o início de setembro. Os vencedores do ranqueamento geral serão premiados da seguinte forma: 1º lugar – pacote ASCO 2019 completo (passagem, hospedagem e inscrição); 2º lugar – pacote ASCO 2019 parcial (hospedagem e inscrição); 3º lugar – inscrição ASCO 2019. O ASCO Annual Meeting 2019 ocorrerá em Chicago, EUA, de 31 de maio a 4 de junho.

Há prêmios também para os vencedores de cada um dos blocos. Ao todo, são três blocos de quatro casos cada um, totalizando 12 casos até o final. A premiação será: 1º lugar – pacote para o X Congresso Franco-Brasileiro (passagem, hospedagem e inscrição); 2º lugar – inscrição para o X Congresso Franco-Brasileiro e isenção da anuidade SBOC 2019; 3º lugar – inscrição para o X Congresso Franco-Brasileiro. O X Congresso Franco-Brasileiro ocorrerá de 20 a 22 de setembro de 2018 no Rio de Janeiro (RJ).

Os casos são elaborados por oncologistas clínicos convidados pela SBOC e renomados em suas áreas de concentração. Um novo caso será publicado sempre às segundas-feiras, às 20h, semana sim, semana não. Quando o caso é divulgado, já está acompanhado da primeira questão. Ao longo da semana, de terça a sexta-feira, outras quatro questões são apresentadas aos participantes, num total de cinco questões por caso.

As questões são de múltipla escolha. Além de acertar a alternativa correta, os participantes devem respondê-las no menor tempo possível após a publicação. O acerto e o menor tempo de resposta conferem maior pontuação, conforme está descrito no regulamento .

A Comissão Científica da III Gincana Nacional da Oncologia para Residentes é formada pelos doutores Clarissa Mathias (BA), Clarissa Baldotto (RJ) e Rodrigo Munhoz (SP).

Site da gincana:

http://bit.ly/2obCx1Y

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) está lançando a Escola Brasileira de Oncologia (EBO) para solidificar os programas, ações e eventos educacionais da instituição. A missão da EBO é ampliar e fortalecer o conhecimento técnico e científico de todos os profissionais de saúde envolvidos com a prática da Oncologia Clínica.

De acordo com o presidente da SBOC, Dr. Sergio D. Simon, a ideia é proporcionar mais dinamismo e sinergia em educação continuada de modo a favorecer a prática clínica e toda a comunidade de profissionais de Oncologia. “A evolução do conhecimento científico em oncologia é cada vez mais rápida e impactante. Dessa forma, nos preparamos para oferecer aos nossos membros material pertinente de alto nível”, resume.

A primeira atividade da EBO são vídeos educacionais curtos em que especialistas convidados pela SBOC comentam determinados temas sensíveis à prática clínica. O conteúdo abrangerá diversos tipos de câncer e as novidades apresentadas em estudos clínicos de relevância para a conduta do médico.

O primeiro deles tem como tema o tratamento neoadjuvante no câncer de mama triplo-negativo. A Dra. Laura Testa, oncologista clínica de São Paulo e membro da SBOC, comenta qual o esquema de terapia ideal, o papel da carboplatina nesse cenário, a conduta adequada em caso de doença residual e o futuro do tratamento neoadjuvante. A especialista respondeu perguntas feitas pelo Dr. Volney Lima, oncologista clínico de Belo Horizonte e tesoureiro da SBOC.

Confira aqui.

O acesso está disponível aos membros da SBOC. É necessário preencher login (seu e-mail cadastrado na SBOC) e senha.

O Dr. Rodrigo Munhoz, vice-presidente da SBOC para Ensino da Oncologia, conta que a primeira série terá um total de 10 vídeos publicados de forma alternada até o Congresso da ASCO, quando novos estudos clínicos devem ser apresentados. “Procuramos fazer uma seleção abrangente de temas comentados por especialistas reconhecidos no meio”, ressalta. “Esperamos que o conteúdo seja útil para responder algumas dúvidas dos oncologistas clínicos em seu dia a dia”, finaliza.